segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Shoujocast #13 no Ar: De tudo um pouco... Livros, Mangás e Novelas



Finalmente mais um episódio do Shoujo Café! Pauta bagunçada, como nos últimos episódios, falação solitária, também... Espero que minha voz não canse vocês. ^_^ Falei no programa:

1. Comento os resultados da pesquisa "Qual idade você tinha quando começou a ler mangá?" - Aliás, ainda dá para votar!

2. Comentei a lista das melhores adaptações de livros para o cinema do Daily Telegraph. O livro que sugeri é este aqui: A Arte da Adaptação - Como Transformar Fatos e Ficção em Filme de Linda Seger. E aqui, a Lina zoando True Blood. :)

3. Comentei a lista da revista CREA dos personagens mais apaixonantes dos mangás.

4. Falo do lançamento de Golgo 13 pela JBC e Otomen pela Panini.

5. Comento o musical A Bela e a Fera que assisti aqui em Brasília no dia 05 de setembro.

6. E como alguém me pediu, dou minha opinião sobre o último capítulo de Caminho das Índias. Sim, eu assisti. E aqui está o link para o post sobre a situação das viúvas na Índia que prometi. Para quem não sabe que novela é a tal Desejo Proibido que comentei, basta clicar: 1 e 2.

Como comentei no programa sobre as reviews de Ooku, Flower of Life e Black Bird. Basta clicar no nome para ler. Se quiser comentar, acrescentar, reclamar, etc., use os comentários ou escreva para shoujofan@gmail.com Você pode baixar o programa clicando aqui, ou ouvir no player aí embaixo.


Tinha prometido postar o link para o Monacast. Imperdoável! Enfim, está aqui. Para quem quiser começar, e por sorte ainda tneho vários programas para ouvir, eu sugiro o Mulheres de Nerd (1 - 2). Foi o primeiro programa que eu escutei. Imperdível.

21 pessoas comentaram:

O link pra baixar o Podcast ñ funciona. Alias, ñ tem link. Pode arrumar quando puder? ^^

Obrigada por avisar. Eu me esqueci de colocar. Agora está OK.

Oi!!
Gostei muito do Podcast mesmo que seja você sozinha é interessante para quem gosta desses assuntos. Fiquei surtando no meu twitter e comentando o podcast.
Queria muito ver o mangá de orgulho e preconceito, mesmo com os comentários sobre a adaptação. E adorei o ranking dos personagens preferidos.
E eu comprava uma edição de Luxo do mangá da Sakura. ^^

Obrigada por botar o link. Ouvir qualquer coisa online com a minha internet é missão impossível.

Ouvi o podcast. Só vi Caminho das Índias semana passada e foi de consenso geral aqui em casa que o final do filhinho-de-mamãe inconsequente e da Surya foram muito bestas. Fique indignada da ruiva ter jogado tudo pro alto pra ficar com alguem que vai fazê-la passar um aperto enorme. E a cena mais tosca que já vi numa novela: Maya ficando toda arrumada do nada. Ainda pensei que fosse algo do tipo " é assim que o Raj a ve" mas quando ela apareceu em casa vestida daquele jeito foi muito tosco. Efeito conto de fadas numa novela dessas é muito besta.

Se a JBC relançar Sakura, algo me diz que no máximo vai ser algo como uma 2ª edição igual a 1ª. Já não vemos melhorias de uma obra pra outra, imagina de uma edição pra outra.

A única história da Rumiko Takahashi que me agradou foi Inuyasha. Tentei acompanhar Ranma 1/2 no Cartoon e Achei muito chato. Não sei se o mangá fica só nessa de Ranma fugir de noivas, brigar com Akane e lutar com quem caiu naqueles laguinhos amaldiçoados, mas eu achei bem chatinho. Sem falar que tenho raiva da Rumiko pelo o que ela fez com o Sesshoumaru em Inuyasha em certa altura da estória. Provavelmente não devo ter sido a única a reclamar, porque ela contornou o problema depois, mas achei muita sacanagem do mesmo jeito.

Estou colhendo morangos silvestres de PHelicidade, com PH maiúculo mesmo, pela vinda de Otomen. Tô torcendo pra ter na bienal no sábado.

Vê se não demora pra fazer outro podcast, tá? ^^

Não acho que o traço do começo de hana yori dango atrapalhe em nada o lançamento pois o traço de Honey and clover tambem eh mtooo desleixado e está aqui.Pode ser mesmo o numero de volumes.

O que eu principalmente não gostei da novela Caminho das Índias foi que passou uma visão p/ o telespectador de que na Índia o povo vivesse só no luxo ou só na pobreza, mas principalmente na riqueza, nela há tanto pobre como no Brasil e pouquissimas pessoas podem viver naquele luxo todo, achei um exagero. É como um estrangeiro mostrar ao publico de seu país o Rio de Janeiro com suas praias lindas e a parte rica e bela da cidade. Aquele final da Suria foi muito sem graça e ela merecia um castigo bem pior do que aquilo ( pensei que a familia iria descobrir a farça e mandar ela embora).
O final do Zeca sem apanhar na cadeia(coisa que eu queria) foi besta, mas infelizmente é a realidade e não engoli muito sobre ele ter mudado, parecia até Malhação onde numa temporada são os vilões e do nada mudam de personalidade e viram bonzihos, na minha escola tem um monte dessa gente metida e nojentinha e não mudam e nunca mudarão ( talvez mudem quando ver do que o mundo é realmente feito e "apanharem" muito na vida quando papai e mamãe não bacarem mais eles).

Parabens pelo podcast mas uma coisa que atrapalhou no começo foi o volume das músicas, sua voz estava no mesmo tom delas e eu não entendia as vezes mas da metade p/ o final a musica parece ter abaixado.

Comentou? Eu vi que você repassou, muito obrigada! :D

Ah, eu acho que o mangá poderia sair, sim. E mais que isso, no caso de E o Vento Levou, está fazendo 70 anos do filme. Poderiam lançar o mangá.

Thaís, na Índia há muito mais pobres que no Brasil... Eles têm mais de 1 bilhão de habitantes. :)

Mas falando do traço. A autora de Hana Yori Dango era principiante quando o mangá começou. Ela tinha um traço duro e vai ganhando fluidez com o tempo. Caso semelhante ao de Ah, my Goddess, obviamente guardando as devidas proporções.

Já com Honey & Clover o traço é desleixado, porque essa é a mania de muitas autoras josei. Elas rabiscam de propósito, mas fica evidente que ela sabe desenhar.

Kamio Yoko aprendeu a desenhar com Hanadan. É possível, e isso é ótimo, apreciar o seu amadurecimento. Eu só não sei se o leitor médio se agradaria, sem ter recebido algo mais maduro (em termos de traço) antes. Daí, Cats Street seria bom.

Viviane, a cena do sári/maquiagem foi dura de engolir. Mas é aquilo, o olhar do Rodrigo Lombardi em poder. Ha! Ha! Só lembrei que tinha que comentar essa pérola depois que já tinha fechado tudo.

Mas pior foi deixá-lo se saber que tinah um filho no Brasil. Mais duas semanas de novela fariam diferença.

Falando de Caminhos.

É incrivel a quantia de coisas que ficaram sem se resolver.

Sem contar que oq foi anunciado como mote principal da novela : o amor proibido do indiano com a estrangeira, e da mulher de casta com o intocavel, foi todo ignorado.

No fim, quem tava certo eram os velhos conservadores, o casamento arranjado pelos pais é o que gerou o amor verdadeiro, os outros foram só coisa de jovens rebeldes.

Sobre a Suria, ela não precisava de outro castigo, afinal, ao olhos da familia ela continua se mostrand "incapaz" de gerar o tão almejado filho homem, e se um dos gemeos da brasileira for masculino, o status na casa vai ficar menor ainda.

E ninguem vai discutir o quanto isso é injusto, mesmo que seja p/ cobrar do marido dela, afinal a culpa é só da mãe.

E nem falo sobre o futuro da menina que obviamente não vai ser amada...

mas se deu certo uma vez, sempre ela sempre pode tentar o golpe de novo.

Mas por que autoras de josei tem a mania de ter um traço desleixado? Não seria melhor fazer um traço mais caprichado? Quase desisti de comprar H&C por causa de seu traço desleixado e eu que pensava que o traço era lindo como no anime.
Se um dia Hana Yori Dango vier ao brasil, que nunca seja pela jbc e seus horriveis meio-tankos que tenho certeza que se licenciassem esse manga iriam dar um jeito de dividir. É impressão minha ou ultimamente a jbc só lança novos titulos quando a panini lança??

Eu acabei esquecendo de comentar sobre os casais de Caminho das Índias, odiei o Bahuan não ficar com a Maya, aquela história de amor impossível era muito boa e se continuassem nisso acho que ia passar uma imagem melhor, de que o amor vence o preconceito. Assim como mostrou o amor de Opash pelo neto e que o levou de volta a sua casa, achei muito lindo.
Mas odiei Maya e Raj juntos, para mim eles não combinam e o Bahuan foi meio que jogado de lado e Raj que ocupou o lugar dele, não me conformo com isso.

Thaís, acho que eu nunca largaria uma boa história por causa do traço. E, bem, eu considero o traço de Honey & Clover bonito, ainda que descuidado. Obviamente, é uma tristeza ver autoras que desenhavam muito bem quando faziam shoujo, rabiscarem josei. Mas aí, de novo pontuo, está a diferença: não saber desenhar, estar aprendendo, não é o mesmo de ser descuidada com o traço de propósito.

Quanto lá o Bahuan, Márcio Garcia vira pó do lado de Rodrigo Lombardi, seja como galã, seja como ator. E, claro, mangá é obra aberta. Sempre que penso no caso de Caminho das índias, lembro de Eroika, onde os protagonistas foram eliminados e o coadjuvante promovido. e deu certo, o ator, de novo, era melhor. :D

Finalmente escutei o podcast hehe.

Vamos lá: Comecei a comprar mangás tarde por puro preconceito mas uma vez vencido fiquei viciadão, já tinah acho q 21 anos quando comecei a colecionar Tsubasa por causa de Sakura e Syaoran.

Sobre as adatações de livros para o cinema eu acho que é exatamente o que você falou, o necessário é manter o espírito da obra. Por isso odeio a adaptação para o cinema de "As brumas de Avalon" já que no livro não há vilão, há os desejos das pessoas que as leva a fazer coisas ruins, elas pensam em seu próprio bem e acabam fazendo coisas ruins q geram coisas ruins, no filme é tudo bem x mal. Isso é o mesmo com X-men, as HQs tratam de preconceito, os filmes são desculpas para colocar mulheres em trajes de couro (homens tbm pra falar a verdade) disparando superpoderes, só efeitos especiais.

3 - O que eu acho espantosso na lista foi ter visto o Takumi do Tranes como um dos primeiros personagens de Nana, como um personagem que agride sexualmente a esposa pode ser alguém apaixonante (não diria que é um estupro já que a Hachiko permite que ele faça isso [e ela não é uma criança q não saiba se defender, ela quer é dinheiro dele e permite que ele faça isso] mas é quase estupro o que ele faz com ela)? Mas levando em consideração que em 50% desses livrinhos de banca tem um mocinho que é um bandido que rapta a mocinha e a estupra até ela se assumir apaixonada eu não dúvido muito que boa parte da mulher possa gostar de homens assim.

4 - Pois é, eu perguntei no estande da JBC na Bienal do RJ e um funcionário me disse a mesma coisa, 3 edições por enquanto, espero que venda bem. Só para constar já foram lançadas 153 edições até o momento.

Sobre o traço de HYD, eu acredito que se fosse um mangá curto eles poderiam apostar mesmo com um traço feio aos olhos do leitor atual, mas o traço é esquisito para quem só conhece os shoujos atuais e 6 edições de prejuízo é bem difícil alguma editora suportar. Eu acredito que Marmalade Boy é uma tentativa de trazer algo mais próximo do traço clássico, ou talvez traço menos atual, de tentar abrir o gosto do público por algo diferente, Marmalade Boy se emplacar é capaz de trazer em sua esteira mais clássicos e pensando bem ele era omangá ideal para isso, curto, traço diferente e MUITO famoso. Quem nunca ouviu falar em Marmalade Boy?
Sobre futuros lançamentos eu acredito que acabando Sunadokei veremos coisas mais longas por aqui, talvez algumas coisas menos conhecidas, Nodame, Kinihiro no Korda, Skip Beat, já que Otomen veio como substituto de Ouran Kaichou wa Maid-sama é uma possibilidade para alternar com ele, Perfect Girl Evolution quem sabe?
BLs eu acho muitooo complicado, ou eles lançam algo bem pornográfico com a audiência Fujoshi e principalmente Gay em vista ou acho que é bem difícil aparecer algo.
Gravitation parece que traumatizou a JBC e Princess Princess foi a pior escolha para a Panini se aventurar em "flertar" com o shonen-ai, travestismo (é esse o nome? com ismo mesmo?) é um tabu aqui no Brasil é um tema muito marginal para fazer sucesso com um público que via de regra é adolescente e se fixa aos preconceitos aprendidos em casa e reforçado com os recalques da rua. Talvez algo bem curtinho e famoso seja a solução, um Junjou Romantica que é bem curtinho talvez.

5 - Concordo plenamente com você, trabalhando em uma biblioteca pública eu vejo como tudo o que você disse é verdade, o público é de ninguém então eu posso depredar. É incrível como nós perdemos livros uma vez que não processamos ninguém, elas acham que porque não é de uma pessoa específica podem fazer o que quiserem, como riscar os livros, arrancar páginas, furtar revistas. É revoltante, e os piores são os adolescentes e jovens adultos.

6 - Sobre a novela:
Não acompanhei, mais por falta de disposição do que qualquer outra coisa. A única coisa que acompanho religiosamente é Project Runway. Mas do pouco que vi achei ridículo o final da menina médica com o jovem esquizofrênico.
Particularmente eu acredito que o amor quebra barreiras, que o amor é servir e ser servido e em uma relação assim não há esse equilíbrio. Para a família do doente é uma maravilha passar o fardo adiante, para a sociedade é lindo pq é o políticamente correto pregado mas a verdade é mais embaixo.
Trabalhando em serviço ao público a gente lida com todo tipo de gente e com gente especial, eu não tenho formação para isso e sofri bastante com dois. Eles apareciam na biblioteca e ficavam literalmente me atormentando com os temas mais idiotas de pesquisa e o pior era ter que aguentar eles falando por horas a ponto da minha chefe ter que intervir, pq por educação, tato, falta de jeito, sei lá eu não consigo dizer para a pessoa que ela está incomodando e eles ficam parasitando e essas pessoas sugam demais da gente, é incrível como a gente se sente exausto depois de lídar com uma pessoa especial (bom, vc deve estar notando que eu estou meio traumatizado com o assunto) e o incrível é como o Bruno Gagliasso atuou bem pq eu lembrava dessas pessoas ao ver ele atuando, ele fala exatamente do mesmo jeito, educado, "fofo", mas parasita, são todos muito bonzinhos mas muito complicados de lídar repetindo tudo o tempo todo, é realmente estressante e o pior é que as famílias deixam eles de lado e eles têm que procurar outras pessoas para receber a atenção, daí a gente fica com pena, eles se apegam e acabam se vinculando a gente e passam a exigir muito de nós.
Não acredito que alguém vá sentir paixão para casar com uma pessoa assim, carinho, pena é uma coisa mas não é o suficiente para um casamento.
E também não gostei da postura que ela tratou dos sociopatas, ela estava usando a novela para lembrar pela enésima vez do caso da filha, ela é mãe e tem todo o direito de se sentir injustiçada que os assassinos da filah dela estejam fora da cadeia mas se eles cumpriram a parte da pena e agora têm direito à condicional é com o sistema, a "justiça" à filha dela já foi feita, eles foram presos e pagaram o tempo certo. Dizem que 5% da população é psicopata, mas não é justo culpar todos pelos crimes da sociedade como se fossem o mal do mundo, nem todos agem dessa forma. Não acho certo querer arrumar alguém para bode expiatório, se todo mundo é tão ruim quanto ela prega vai fazer o que? Matar todos eles? Criar um campo de concentração para psicopatas, ou seja lá como são chamadas essas pessoas...
De qualquer forma achei válida a discussão sobre as castas apesar de que isso é algo totalmente irrelevante para os brasileiros, apesar de ser bom que se saiba que isso exista e não há a desculpa de ser uma analogia com o Brasil pq não há isso de gente intocável no Brasil, seja o mais pobre que for.
E romance é romance, se a Maya formou um bom par com o Raj o público que sabe, o papel da novela foi discutir valores e isso ela fez.

Sobre a questão do jovem marginal de classe alta aquilo lá é a realidade, eles aprontam, aprontam, aprontam e no fim estão aí formando o país. As mães peruas fingem q não notam q os filhos são uns monstros e no fim ninguém faz naa pq eles são ricos e o nosso sistema penal sempre tem uma escapatória para quem pode pagar, só não escapam da justiça aqueles a quem a mídia pega para servir de bode expiatório, exemplos Suzane Von Richtoffen e os adolescentes que incendiaram o Índio. Nesses casos a mídia cai em cima para se aproveitar do prestígio dessas pessoas para gerar lucro ao invés de usa-los como exemplo para que a sociedade pare de inocentar quem é rico. É triste ver que só serviram para dar audiência e vender jornais e revistas ao invés de mudar o sistema judicial do nosso país, quantos ricaços não fazem pior e são inocentados pq a mídia não caiu matando em cima, por falta de cobertura da mídia?
Gostei do post sobre a situação das viúvas e acho ótimo ter um material desses para poder discutir com quem acha que tudo é lindo no oriente, todos são vegetarianos e felizes... A vida é triste por lá, descontrole da natalidade é um problema no mundo todo.

Desculpe os comentário longos, mas foi um podcast imenso (fui postar e tive q quebrar meu comentário eem 3 OMG como eu escrevei) xD.

Primeira vez que escutei o podcast e já adianto que escutarei sempre que sair um novo, pois adorei o que escutei nesse.

A única coisa que quero comentar é sobre o que foi dito sobre Gravitation.

Algo que eu observei é que algumas pessoas tinham medo de comprar Gravitation, por conta dos pais, tinha até uma amiga minha que tinha que esconder a coleção da mãe. Não sei se isso ocorreu muito, mas acredito que pode ter ocorrido uma desaprovação por parte de muitos pais.
E outra coisa que pode ter colaborado com o que ocorreu com Gravitation, seria o preço. Ao menos foi o que evitou que eu comprasse a coleção, pois ainda não trabalhava e tudo o mais.

Kadu, não punir ao estilo brasileiro, é uma coisa, pior foi passar a imagem de que, no fundo, o canalha era um "bom menino". Entende? E a bobajada de que caráter nasce pronto? Onde foi parar nesta hora.

E eu não usaria o termo "bode expiatório" para esses casos de maior destaque, isso porque o "meninos" aqui de Brasília nunca foram tratados como criminosos pobres são. Susanne Hichtofen, idem. Eles são VIPs.

Mas, sim, o Bruno Gagliasso foi 10. Ele é um dos melhores atores de sua geração. E, para sorte dele ou azar, junta beleza e talento. Isso pode, sim, ser um problema.

Achu que no meu ultimo post deu a se entender que eu leio mangas mais pelo traço do que pela história, o que não é verdade. Já larguei muitos mangas com traços lindos mas que em quesito de história era nota zero. Quanto a comprar H&C, quase não compro por que fiquei surpresa pelo anime ser mais caprichado e no mangá não, mas eu estou colecionando hoje pq percebi que a história vale a pena, independente do traço. Quando falei sobre o traço desleixado, é que se elas fizessem mais caprichado iria ser mais agradavel de se ler( não que seja horrivel ler josei, é muito bom, mas com capricho ia ser muito mais bonito e agradavel).

Quanto ao traço inicial de HYD, dei uma olhada e do jeito que falaram achava que seria mais desleixado, mas até que não é desleixado para uma principiante (se bem que eu não entendo muito disso). Achu uma boa sim trazer outro trabalho menor dela, o problema é alguma editora se interessar, porque HYD já devia estar aqui no BR há muito tempo, como já deveriam estar:
HanaKimi
Nodame
Rosa de Versalhes
Love Com,
Mas antes tarde do que nunca. Assim como só trouxeram Full Moon agora.

Credo, estou postando demais... deve acabar com a paciencia de algumas pessoas. xD

Mas o que eu disse (*concordando com o Kadu*) é que o traço de HYD é datado, especialmente na sua primeira metade. Desleixada a autora nunc afoi. Já muitas autoras de josei são desleixadas, mas chamam isso de estilo. ^_^

Sim Valéria, nenhum deles é anjinho e todos têm muito mais regalias do que um preso comum. O negócio é que só esses que a mídia cai matando em cima são presos.

No caso da novela nós temos um agravante, o Duda Nagle apesar de ser um ator sem brilho algum é lindo e chama a atenção. Nunca falou mais q 3 palavras em cena e não sai dos rankings de homem mais bonito do Brasil. A aparência dele ajudou e muito o "perdão da personagem". As vezes a novela não pune os vilões deliberadamente como forma de chocar o público (lembra da Fernanda Montenegro que fez Bia Falcão de celebridade que terminou a novela em Paris bebericando champagne com o Cauã Reymond?), poderia ter sido assim, mas ele de espancador passou a coitadinho.

E sobre HYD eu fico feliz que vc tenha entendido o meu ponto de vista, não é uma possibilidade nula de vir mas se saísse um novo dorama com muito sucesso ou uma nova versão animada ou então se a autora resolvesse acabar a obra eu acharia possível. Analisando bem é fácil ver o padrão de licenciamento das obras, é só um mangá emdestaque ganhar uma versão em anime ou dorama para ele sair por aqui, pelo menos Zettai Kareshi, Ouran e alguns outros foram bem assim. Aliás as editoras estão corretíssimas, elas têm mais que se aproveitar do sucesso das obras para lança-los em sua esteira, ninguém quer ver um mangá ser cancelado.

O problema, Kadu, é que ela sinalizou que iria punir e houve notícias dizendo que pais e mães deste tipo de marginal estavam reclamando com a Globo. E sabemos bem que este tipo de "família" tem dinheiro. Ela errou. Ficou corrido, foi ridículo e o que eu vi foi revolta, não a cômica do vilão exagerado ou a indignação como com o Marco Aurélio de Vale Tudo. Poderia ter sido feito diferente.

Quer reabilitá-lo? Pelo menos o aleijassem como tinham noticiado que ela faria... Mas, de novo, a pressão...

Oi Valéria!
Adorei esse episódio do podcast e vou deixar aqui o meu comentário atrasado mesmo.
Concordo plenamente e fico horrorizada de ver como brasileiro é porco e mal educado! Realmente é algo que não se ensina e aliás, se ensina o contrário! Eu já cansei de ver criança na rua comendo ou bebendo alguma coisa, e quando termina pergunta para mãe o que faz com o lixo e a mãe diz que jogue no chão! Já vi mais de uma vez gente chupando MEXERICA dentro do ônibus e jogando a casca e os bagaços pela janela! Gente comento pamonha, chupando picolé e jogando o palito no chão do ônibus, sendo que tem lixo lá dentro!!! É muita falta de respeito. E depois essas mesmas pessoas reclamam que os ônibus estão sujos e que as empresas deveriam mandar limpar!
Fora um zé povinho igual à vááááários vizinhos meus e simplesmente esquecem de colocar o lixo pra fora no dia certo e jogam ele em um terreno baldio que tem na esquina! É revoltante!
Concordo com vc que deveria ser ensinado na escola e realmente, aqui trabalho doméstico é visto como castigo. Até me lembro de um caso recente de uma mulher que trouxe os filhos da Europa e sua filha morreu espancada na mão da tia, depois perguntaram ao menino (irmão da menina que morreu) se ele tb era maltratado quando estava morando com a mãe e a tia, e ele disse que sim, que era obrigado a trabalhar em casa. O reporter perguntou o que ele tinha que fazer e ele disse que tinha que lavar a louça, varrer o chão e às vezes limpar o banheiro. Ohh, quanta maldade! O reporter ficou estupefato! Nossa, realmente era torturado esse moleque! ¬¬'
Ele até podia sofrer abusos, mas dizer que ajudar em casa era um deles, só aqui mesmo!

E eu vi que vc se preocupa e não gosta de fazer o podcast só. Se eu tivesse um mínimo de privacidade na minha casa, até iria sugerir fazermos um episódio juntas, mas fica difícil com gente passando por aqui e atrapalhando toda hora... fora essa minha conexão instável.
Mas saiba que não me importo de ouvir só vc, gosto muito do seu papo!

beijão! ^__^

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