quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Miniaturas de grandes sucessos da Margaret e da Betsuma são prêmio nas comemorações dos 60 anos das revistas

 

A Margaret fez 60 anos em 2023, a Betsuma completa este ano.  E dentro das muitas comemorações, alguns clássicos das duas revistas serão os prêmios das maquinhinhas da coleção Mame Gacha da Bandai.

Os primeiros volumes dos mangás incluídos na campanha são Hana Yori Dango (花より男子), Hatsukare (ハツカレ), Tsubaki-chou Lonely Planet (椿町ロンリープラネット), Itazura na Kiss (イタズラなKiss), Renai Catalog (恋愛カタログ) e Love★Com (ラブ★コン).  

Pense que desses grandes sucessos, só Love★Com saiu no Brasil.  Agora, eu imagino que tenhamos uma segunda leva nessa coleção, me parece muito estranho não ver nada de Io Sakisaka nessa lista.

Muito bem, a página oficial da coleção adverte que os livrinhos são idênticos aos originais, mas que são tão pequenos que, provavelmente, não será possível lê-los.  Coloquei uma foto com o livrinho na mão de uma pessoa para que você tenha noção.  Eu queria todos.  

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Confirmado o anime de Honey Lemon Soda

Fazia várias semanas que o boato sobre esse anúncio corria pelo Twitter: em breve será anunciado o anime de Honey Lemon Soda (ハニーレモンソーダ), o maior sucesso da revista Ribon em muito, muito tempo.  A série de Mayu Murata passou dos 24 volumes e teve filme live action em 2021.  O anime seria uma certeza, se não tivéssemos passado vários anos com raros anúncios de animações baseadas em shoujo mangá.  Eis que estamos em um momento que parece muito mais feliz para as adaptações de séries de demografias femininas.  

Pois bem, já temos uma primeira imagem de divulgação, que eu espero não ser representativa do que será o anime.  O estúdio será o J.C. Staff.  Segundo o Manga Mogura, maiores informações sobre a série estarão na próxima edição da revista Ribon.  

O ponto de partida da série é o seguinte: O ginasial deixou Uka Ishimori com nada além de cicatrizes – a ponto de ela se esquecer de como rir, chorar ou até mesmo dizer “olá”. Mas um reencontro casual com um garoto de cabelos cor de limão a revigora, dando-lhe esperança de que talvez, apenas talvez, a vida possa ser muito mais doce se ela finalmente pedir ajuda.  Com 24 volumes, vi gente torcendo para que a animação consiga adaptar os cinco primeiros volumes, o que seria um bom cartão de visita para a série como um todo.  De qualquer forma, em termos de animação shoujo, trata-se do maior anuncio do ano até agora.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Comentando Razão & Sensibilidade da Hallmark: uma das mais competentes adaptações de Jane Austen que eu já asssiti.

Sábado, dia 24, foi ao ar o último dos filmes do Loveuary, mês de homenagem à Jane Austen do canal norte-americano Hallmark.  Foram quatro filmes no total Paging Mr. Darcy, Love & Austen, An American in Austen e, aquele que gerava real expectativa, a adaptação de Razão & Sensibilidade.  E, olha, foi muito bom!  Eu não esperava que fossem conseguir entregar uma versão decente de Razão & Sensibilidade em míseras 1h23 minutos.  Enxugaram, cortaram duas personagens, fizeram mudanças que eu até preferia que não estivessem lá, mas, ainda assim, deu certo.  Mas vamos ao resumo, caso você não conheça a história central do livro de 1811, já com as alterações dessa adaptação.

Em Razão & Sensibilidade somos apresentados às irmãs Dashwood, Elinor (Deborah Ayorinde), Marianne (Bethany Antonia) e Margaret  (Beth Angus), que junto com sua mãe (Susan Lawson-Reyn) e seu meio-irmão mais velho, John (Daniel Boyd), o herdeiro de toda a fortuna do pai  (Julian Firth).  O filme começa com a morte do patriarca fazendo com que o filho mais velho jure que seria justo com a madrasta  e as irmãs, e recomendando que Elinor cuidasse da mãe e das irmãs.

Seis meses depois, John e Fanny (Carlyss Peer), sua esposa, estão a caminho de Norland Park para tomar posse da propriedade. John está disposto a cumprir sua promessa, porém, sua esposa termina por convencê-lo a lhes dar muito menos, deixando-as em uma situação muito apertada. Fanny quer colocar as parentas para fora da propriedade e a urgência em mandá-las embora se torna ainda maior quando ela percebe o interesse de seu irmão Edward Ferrars (Dan Jeannotte), que está hospedado em Norland, por Elinor.

Reduzidas a uma renda muito pequena, elas se mudam para Barton Cottage, em Devonshire, propriedade de um primo da Sr.ª Dashwood, Sir John Middleton (Edward Bennett), que fora contatado por Elinor.  O cavalheiro é viúvo e reside com sua sogra, a Sr.ª Jennings (Martina Laird), cujo maior interesse é casar todas as pessoas que puder.  Em casa de Sir John, as Dashwood conhecem o Coronel Brandon (Akil Largie), um amigo da família, homem muito gentil e honrado, mas com uma história de vida bem sofrida.  O Coronel termina caindo de amores por Marianne, mas ela o vê como velho demais e pouco romântico.

Depois de sofrer um acidente e torcer o tornozelo, Marianne é resgatada por John Willoughby (Victor Hugo), sobrinho de uma vizinha dos Middleton.  Ele é um jovem encantador, herdará uma grande fortuna, e parece compartilhar dos interesses e ter uma alma tão apaixonada quanto Marianne.  Todos creem que os dois vão se casar e a moça não tem nenhum receio de exibir publicamente o seu amor por Willoughby, com o apoio da Sr.ª Dashwood.  Enquanto isso, Elinor sofre em silêncio por amar Edward, que termina por vir visitar a família, mas não se declara para a moça.

As coisa, claro, podem piorar, porque um dia, primas distantes da Sr.ª Jennings, Lucy (Victoria Ekanoye) e Anne Steele (Anna Crichlow) vem visitar Barton Park.  Percebendo o interesse de Elinor por Edward, Lucy  acaba tomando a moça por confidente e se apresenta como noiva secreta de do rapaz.  Elinor vira guardiã de um segredo que lhe dilacera a alma.  Já Marianne, acaba sendo recusada por Willoughby, que precisa casar bem apesar de amá-la.  Antes das duas conseguirem alcançar a felicidade, sim, porque Jane Austen não deixaria suas heroínas na mão, teremos muito sofrimento e alguns mal entendidos antes de um belo desfecho.


Maravilhosamente bem executado esse Razão e Sensibilidade do Hallmark. Dos quatro filmes, razão & Sensibilidade foi de longe o melhor e conseguiu fazer  milagre em 1h20 minutos. E teve dois beijos, o que para um filme do Hallmark e para uma adaptação de Jane Austen, é muita coisa.  Pensei que iriam atropelar a história, mas o roteiro de Tim Huddleston não deixou nenhuma ponta solta. Algumas escolhas podem não ter me agradado, e vou listar tudo, mas, no geral, foi um saldo muito positivo mesmo.  Nada que se compare ao trauma que foi o Persuasão da Netflix.

O grande destaque do elenco é Deborah Ayorinde.  Sua Elinor não é tão contida quanto as das adaptações de 1995 e 2008, ela colocou um tom passivo-agressivo e que lhe permite dar umas cortadas em personagens desagradáveis, além de ter um olhar muito expressivo.  Fora isso, ela ficou linda com o figurino que lhe deram.  Aqui, uma crítica, apesar de encher os olhos, de ser colorido (*seguindo os passos do último Emma*), as roupas das irmãs me pareceram luxuosas demais para a condição que as Dashwood deveriam ter.


Aqui, parece ser um problema das adaptações do Hallmark.  Não resenhei An American in Austen ainda (*não decidi se é ruim demais para ser bom, ou se é bom, mesmo sendo ruim*), mas as casas parecem ser sempre grandiosas.  Barton cottage parece muito espaçoso e grande para aquilo que deveria ser.  Afinal, as Dashwood foram reduzidas a ter dinheiro contado e somente dois criados.  No filme, só vemos um e ele usa libré.  As reclamações da mãe de Elinor, interpretada pela também excelente Susan Lawson-Reynolds, parecem irreais.  De qualquer forma, Elinor sendo curta e direta quando a mãe começa a ter delírios de grandeza e se lamuriar ficou muito bom.  

Bethany Antonia consegue passar a vivacidade de Marianne.  Nada é dito sobre a idade das irmãs.  Mas mesmo com um elenco  muito velho, ela parece jovem o suficiente para não parecer falsa com seus rasgos românticos.  Se Elinor é passivo-agressiva, Marianne é explosiva.  Em uma sequência de um jantar na casa da Srª Ferrars, mãe de Fanny e Edward, ela levanta intempestivamente da mesa e dá uma resposta bem atravessada para a velha.  Marianne faria isso e pagaria para ver.  É uma cena possível.  Aliás, essa sequência do jantar, feito sob medida para humilhar as irmãs Dashwood, está na adaptação de 2008, mas, curiosamente, foi cortado do DVD lançado no Brasil.  Coloquei a sequência no Youtube, mas foi bloqueada.  


Dado o tamanho do filme, não há tanto tempo de tela para Willoughby e Marianne, mas todas as cenas foram muito bem executadas.  Há inclusive a sequência na qual o moço dá um cavalo, que Elinor diz que elas não tem como sustentar, para Marianne. O que eu achei uma escolha ruim foi trocarem o presente de Marianne para Willoughby.  Ela lhe deu uma mecha de seu cabelo, algo muito íntimo, até escandaloso, por um lenço.  Agora, a cena do encontro de Willoughby e Marianne foi adaptada de forma bem engenhosa.  Margaret, que não foi cortada do filme e tem ótimas cenas, desce correndo a colina achando que o cavaleiro é o Coronel Brandon, mas é Willoughby, Marianne grita por ela e corre atrás só para levar um tombo.

Falando em Coronel Brandon, Akil Largie é um ator muito talentoso e o homem mais bonito do filme.  Um espetáculo mesmo, já o tal Victor Hugo, Willoughby, é bonito, mas falta alguma coisa nele.  Largie tem olhos expressivos, tristes, românticos, mas menos falas do que em outras adaptações.  Ainda assim, conseguiram desenhar muito bem o drama de Brandon, seu primeiro amor perdido e o fato de ter adotado a filha da mulher com quem não lhe permitiram que se casasse.  E, mesmo em um filme curto, o amor dele por Marianne fica muito evidente. Agora, mesmo sem precisar correr, porque poderiam ter somente alterado as cenas, foi estranho e pouco emocionante colocarem Marianne se recuperando tão rapidamente de sua tentativa de suicídio.  Poderiam colocar a melhora depois da chegada da mãe, não antes.


Uma ótima adição ao filme, só para ilustrar como fizeram muito em tão pouco tempo, foi colocarem Edward enfrentando a mãe.  Sabe o que sabemos pela personagem contando o que aconteceu?  Pois bem, Edward enfrenta a matriarca, é deserdado, vemos tudo isso.  E ele reafirma seu compromisso, porque o amor era para Elinor, com Lucy Steele, a atriz que a interpreta, usa o olhar e a expressão corporal o quanto estava decepcionada, afinal, ela queria o Edward Ferras herdeiro, não o rapaz sem um centavo.  A cena foi ótima mesmo.  E, no caso de Lucy, é mostrado como Robert flerta com ela em uma cena anterior.  Rápido, mas eficaz para o entendimento do que virá depois.

Falando em Edward-Lucy-Elinor e a Srª Ferrars, alguns problemas do roteiro.  Não fica claro que Edward queria ser pastor.  É dito que o Cel. Brandon lhe oferece uma casa, mas qual seria sua ocupação?  Quando Lucy revela seu noivado secreto para Elinor, dentro da dinâmica do filme, é para feri-la, a golpista vê a jovem como uma rival.  O que me pareceu ruim foi colocarem Elinor visivelmente impactada.  Cabia ali, até para honrar a personagem, que ela mostrasse com os olhos que estava sofrendo, mas não que ficasse tão emocionada.


Quanto à Sr.ª Ferrars, ela é descrita como madrasta de Edward e Robert (*um traste, mas, pela primeira vez, interpretado por um ator bonito*) e Fanny como meia-irmã dos dois.  Fica difícil entender a ordem de nascimento dos três e por qual motivo uma madrasta seria tão protetora dos enteados.  O filme é color blind  e, até este momento, a cor das personagens era irrelevante.  Serei franca, prefiro esquecer esse detalhe do roteiro e imaginar que a Sr.ª Ferrars é mãe mesmo, como no livro, porque as coisas voltam a fazer sentido e transformam o filme no melhor color blind que eu já vi.

Outras mudanças, algumas recorrentes, foram.  Cortaram a esposa de Sir John, no filme, ele é viúvo e vive  com a sogra somente.  Já fizeram isso antes.  Martina Laird e Edward Bennet estão maravilhosos como os barulhentos e mexeriqueiros, Sir John e Sr.ª Jennings.  Anna Crichlow ficou ótima como a irritante, grosseira e tagarela irmão de Lucy Steele.  As duas irmãs, aliás, foram transformadas de sobrinhas de Sr.ª Jennings em primas distantes.  



A outra filha de Jennings e seu genro foram cortados do filme.  O motivo foi economia de tempo, mas, também, uma tentativa desnecessária, de reabilitar parcialmente o irmão mais velho das Dashwood.  John Dashwood oferece Norland Park para as irmãs repousarem quando elas estão voltando de Londres para Barton Cottage.  É quando Marianne está com o coração partido por causa de Willoughby.  A ideia, e esta, sim, funcionou, era de mostrar que as irmãs compreenderam, que ali não era mais o seu lugar.

E, bem, tivemos dois beijos nesse filme.  Parece que a cota Hallmark é um só, mas o Cel. Brandon beijou Marianne, quando ela visita sua propriedade (Delaford) e Edward e Elinor fazem o mesmo.  A cena em que o moço finalmente se declara foi carregada de emoção e as irmãs e a mãe da moça assistindo e vibrando foi um detalhe a mais para enriquecer o momento.  Gostei bastante, apesar de achar o ator que faz Edward muito velho, neste caso visivelmente passado da idade da personagem que, como expliquei na resenha do filme de 1995, precisa ser e/ou parecer jovem.  


Fora isso, fiquei esperando o ator Dan Jeannotte aparecer barbeado, porque, enfim, aquela barba por fazer me deu nos nervos.  Ele chegando de viagem, OK, mas o tempo inteiro?  E, antes do fim, elogiei a atriz que faz a Sr.ª Ferras, mas Carlyss Peer está perfeita como Fanny.  Pérfida, avarenta e terrivelmente elegante.  Aliás, o figurino me pareceu muito bonito, talvez, até demais, porque colocou a maioria das pessoas ricamente vestida quase o tempo todo.  Se em Paging Mr. Darcy e no An American in Austen, muitas vezes as roupas parecessem desleixadas, ou mal cortadas, em Razão e Sensibilidade, tudo era de encher os olhos.  As texturas dos tecidos, as cores.  

Não sei realmente o quanto de rigor tivemos ali, mas como espetáculo, ficou lindo.  Da primeira cena, a morte do pai, para a segunda, temos um salto no tempo de seis meses.  A viúva continua de luto fechado, mas as moças, já aparecem em meio luto, seus vestido tem a cor preta.  Essa marcação é importante, porque, em outras adaptações, a coisa passa batida.  Já no final do filme, e a gente imagina uma passagem de um ano e meio pelo menos, é a Sr.ª Dashwood parece estar deixando o luto, usa cores escuras, mas não se veste mais totalmente de preto.  


Outro detalhe importante, os homens apareceram mais de sapatos e calças curtas, do que costuma aparecer em filmes de época das últimas décadas. Só lamento que não colocaram o Cel. Brandon com um uniforme vermelho como no filme de 1995.  Aquele homem ficaria lindo nele.  E não entendi o bebezinho no final, ou, pensando bem, poderia ser da filha adotiva do Cel Brandon.

É isso.  Vocês viram pelo tom do meu texto que eu realmente gostei do filme.  Ele foi respeitoso com o material original, inovou em alguns pontos, assumiu-se como uma adaptação, isto é, sacrificou sequências e personagens para o bom andamento do roteiro e tem um elenco muito bom.  Dar o protagonismo a um elenco negro, e os norte-americanos estão no mês da História Negra, justifica a escolha, mas somente mostra o quanto poderíamos ter mais obras assim sem recorrer à ideia capenga da história alternativa, como em Bridgerton.  Razão & Sensibilidade do Hallmark vem se juntar às melhores adaptações de Jane Austen que eu já assisti.  Recomendo muito.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

RIP Ramona Fradon: Uma Artista que resistiu fazendo quadrinhos durante a Era de Prata

Morreu ontem Ramona Fradon (1926-2024), artista de quadrinhos que ficou conhecida pelo seu trabalho na DC Comics.  Fradon começou sua carreira nos anos 1950, quando muitas das mulheres artistas norte-americanas estavam abandonando as comics (*por vontade, ou pressão*), e ficou conhecida principalmente pelo seu trabalho com a personagem Aquaman.  A artista foi co-criadora da personagem Metamorfo, além de trabalhar fazendo tiras da repórter Brenda Starr (*originalmente criada pela artista  Dale Messick, Fradon a substituiu*), assinou, também, a arte de edições do Homem Elástico, dos Super Amigos, entre outros.

Fradon participou do documentário "She Makes Comics", foi lá que a conheci.  A artista publicou seu último trabalho em 5 de janeiro deste ano, quando anunciou sua aposentadoria.  Antes disso, ela tinha se retirado do mercado de trabalho entre 1965 e 1972 para criar a sua filha.  Um dos últimos trabalhos de Fradon foi nos quadrinhos do Bob Esponja, dando consultoria para a criação da personagem Homem Sereia, que é inspirado no Aquaman feito por ela.  Ramona Fradon foi incluída no Hall da Fama do Will Eisner Awards em 2006.  A causa da morte de Fradon não foi anunciada, mas a artista já estava com 97 anos.

Artbook de Watashi no Shiawase na Kekkon sairá nos Estados Unidos

Ano passado, foi anunciado o artbook de Watashi no Shiawase na Kekkon (わたしの幸せな結婚) com ilustrações de Rito Kousaka, artista responsável pelo mangá, que tem um traço mais bonito que o da novel.  Enfim, a Square Enix vai lançar o artbook nos Estados Unidos, em 19 de novembro.  Por enquanto, a pré-venda é somente para Kindle, mas deve sair em papel.  Eu devo comprar, mas queria o livro físico neste caso.  São 128 páginas no total.  

Para quem quiser a edição japonesa, ela ainda está disponível e, na cotação de hoje, custa míseros R$60,34, só que, com o correio, é multiplicado por três para mais.  Assim, quando se é fã vale a pena, mas se o material estiver em uma língua na qual a gente é fluente, dá para aproveitar melhor.  Lembrando que teremos segunda temporada do anime na Netflix, só não temos data ainda.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Ranking do Oricon - Semana 12-18/02


Saiu o novo ranking da Oricon.  É a segunda vez que posto os mais vendidos esta semana, porque não postava nada desde o ano passado.  E há muitos shoujo e josei esta semana.  Dois no top 10, Unmei no Hito ni Deau Hanashi e Koiseyo Mayakashi Tenshi-domo, outro destaque é Tsukuritai Onna to Tabetai Onna, que terá segunda temporada em dorama estreando em breve.  Saijaku Tamer wa Gomi Hiroi no Tabi wo Hajimemashita, apostaria que é shoujo pela capa, mas não tenho certeza. No Manga News, a Comic Corona, onde sai o mangá, é uma revista shoujo.  E há outros mangás, normalmente, eu posto o top 10 e, a partir do 11º lugar, somente os mangás femininos.  O ranking tem 30 títulos publicados no site da Oricon.

1. Dungeon Meshi World Guide Bokensha Bible Complete Edition
2. Mairimashita! Iruma-kun #36
3. Unmei no Hito ni Deau Hanashi #5
4. Jujutsu Kaisen #25
5. Yofukashi no Uta #19
6. Noragami #27
7. Hajime no Ippo #140
8. Koiseyo Mayakashi Tenshi-domo #2
9. Tensei Kenja no Isekai Life ~Daini no Shokugyou o Ete, Sekai Saikyou ni Narimashita~ #23
10. Kanojo, Okarishimasu #35
12. Tsukuritai Onna to Tabetai Onna #5
15. Saijaku Tamer wa Gomi Hiroi no Tabi wo Hajimemashita。@COMIC #6 
16. Tonari no Stella #5
20. Usokon #14
24. Nagi no Oitoma #11
25. Yume no Shizuku, Kin no Torikago #19
29. Kurosaki-san no Ichizuna Ai ga Tomaranai #5

Hagio Moto indicada à Academia de Artes do Japão

O jornal Asahi noticiou que Hagio Moto está entre os doze novos membros da Academia de Artes do Japão.  O Ministro da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia emitirá o despacho no dia 1 de março. Dentre os membros temos escritores, dançarinos, teatrólogos, especialistas em caligrafia japonesa etc.  Hagio Moto é o único autor de mangá entre os novos membros.  Segundo o jornal, os membros são funcionários públicos nacionais em tempo parcial, com mandatos são vitalícios com direito a salário.  

Até 2021,  os novos membros eram indicados por artistas que pertenciam à própria academia.  Tal método despertava muitas críticas.  A mudança incluiu especialistas externos entre os votantes.  Um total de 57 pessoas foram indicadas este ano. O comitê selecionou 17 nomes, mas cinco rejeitaram o convite.  Enfim, Hagio Moto é uma das grandes ausências em nosso país, afinal, é um dos maiores mangá-kas da atualidade e já faz muito tempo isso, então, é uma negligência e discriminação  muito grande.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Saíram os vencedores do prêmio do Sindicato dos Figurinistas (CDGA) de Hollywood



Ontem, foram anunciados os prêmios do Sindicato dos Figurinistas de Hollywood, é a 26ª edição do Costume Designers Guild Awards.  Diferente do Oscar, que tem uma só categoria de figurino, juntando todo mundo no mesmo saco (época, fantasia, contemporâneo), o CDGA separa tudo e, normalmente, quem vence a premiação, tende a vencer o Oscar.  Só que, este ano, Barbie levou em fantasia e Pobres Criaturas, que é também fantasia, levou época.  Os dois estão indicados ao Oscar.  Como as premiações têm esnobado Barbie, que é um excelente filme e foi a maior bilheteria de 2023, eu imagino que Pobres Criaturas vai levar o Oscar de melhor figurino.  É esperar para ver.  Falando em TV, The Great venceu The Gilded Age.  Achei chocante. Segue os vencedores.  Peguei a lista do Variety.

Excelência em Cinema Contemporâneo: “Saltburn” – Sophie Canale

Excelência em Filme de Época: “Pobres Criaturas” – Holly Waddington


Excelência em filmes de ficção científica/fantasia: “Barbie” – Jacqueline Durran

Excelência em Televisão Contemporânea: “Beef: The Birds Don’t Sing, They Screech in Pain” – Helen Huang

Excelência em Televisão de Época: “The Great: Choose Your Weapon” – Sharon Long


Excelência em televisão de ficção científica/fantasia: “Ahsoka: Part Eight: The Jedi, the Witch, and the Warlord” – Shawna Trpcic
 
Excelência em show de variedades, reality show, televisão ao vivo: “A Black Lady Sketch Show: Peek-A-Boob, Your Titty’s Out” – Michelle Page Collins
 
Excelência em Design de curtas, comerciais e video clips: Madonna X Vanity Fair – “The Enlightenment” (curta-metragem) – B. Åkerlund

 
Excelência em ilustração de fantasias: “Rebel Moon – Parte Um: A Child of Fire” – Jason Pastrana

Ranking da Oricon: Muitas Semanas em Atraso

Como já aconteceu mais de uma vez antes, fiquei um tempão sem postar o ranking da Oricon.  Vou deixando, vou deixando e o tempo passa.  Enfim, para que a gente não seja surpreendido quando uma série é anunciada, é bom saber qual o desempenho dela no Japão, seja em rankings de vendagem, seja em premiações.  Enfim, o Oricon só mantém disponíveis os seis últimos rankings, então, só consegui o top 10 da última lista de 2023.  Tentarei não demorar muito.  

Marquei todos os mangás que são shoujo, josei, BL, eu normalmente posto os 10 primeiros e os volumes que aparecem entre a 11ª e a 30ª colocação.  Atenção para Oni no Hanayome, acredito que teremos algum anúncio desse mangá em breve.  Doctor Elise, quadrinho coreano que tem anime no ar, apareceu no último ranking.  Acredito que a forma de encadernação usada no Japão é diferente da coreana.

SEMANA 05-11/02
1. Mairimashita! Iruma-kun #36
2. MF Ghost #19
3. Makai no Shuyaku wa Wareware da! #17
4. Isekai Nonbiri Nouka #12
5. Black Clover #36
6. BORUTO #1 ―TWO BLUE VORTEX―
7. Jujutsu Kaisen 25
8. Nigatsu no Shousha -Zettai Goukaku no Kyoushitsu- #20
9. Tensei Shitara dai Nana Ouji dattanode, Kimamani Majutsu o Kiwamemasu #14
10. Shinjiteita Nakama-tachi ni Dungeon Okuchi de Korosarekaketa ga Gift "Mugen Gacha" de Level 9999 no Nakama-tachi wo Te ni Irete Moto Party Member to Sekai ni Fukushuu & "Zamaa!" Shimasu! #11
14. Yume no Shizuku, Kin no Torikago #19
22. Kon'ya, Uchi ni Oide ~Reitetsu Joushi no Risei ga Toketara~ #2
28. Tendou-ke Monogatari #14
30. Doctor Elise: The Royal Lady With the Lamp #11




SEMANA 29/01-04/02
1. Katainaka no Ossan, Kensei ni Naru ~Tada no Inaka no Kenjutsu Shihan Datta no ni, Taisei shita Deshi-tachi ga Ore wo Hottekurenai ken ~ #5
2. Jujutsu Kaisen #25
3. Haikyu!! Jump: Gomisuteba No Kessen
4. Kuubo Ibuki Great Game #12
5. Douse Suterareru no nara, Saigo ni Suki ni Sasete Itadakimasu #3 
6. Black Clover #36
7. Super no Ura de Yani Suu Futari #4
8. BORUTO #1 TWO BLUE VORTEX―
9. Kizumono no Hanayome ~Shiitagerareta Watashi ga, Kokoku no Kishin ni Misomerareta Riyu~ #2 
10. Oni no Hanayome #4
12. Akuyaku Reijou wa Ringoku no Outaishi ni Dekiai sareru #13
21. Suterare Danshaku Reijou wa Kurokishi-sama no Oki ni Iri #3
22. Oni Joushi Gokudera-san wa Abakaretai。 #4 Edição Limitada
23. Akujiki Reijou to Kyouketsu Koushaku ~Sono Mamono, Watashi ga Oishiku Itadakimasu!~ #7
24. Tenisaki wa Kusushi ga Sukunai Sekaideshita #4


SEMANA 22-28/01
1. Jujutsu Kaisen 25
2. Super no Ura de Yani Suu Futari #4
3. Katainaka no Ossan, Kensei ni Naru ~Tada no Inaka no Kenjutsu Shihan Datta no ni, Taisei shita Deshi-tachi ga Ore wo Hottekurenai ken~ #5
4. Isekai Meikyuu de Harem o #10
5. Oni no Hanayome #4
6. Kindaichi 37-sai no Jikenbo #15
7. Tensei Shitara Slime Datta Ken #25
8. Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou #13
9. Yamada-Kun no Zawameku Jikan
10. Dekin no Mogura #6
12. Oni no Hanayome #4 Edição Especial
13. Onee-chan no Midori-kun #5
25. Dakishimete, Tsuideni Kiss mo #12
27. Koori Zokusei Danshi to Cool na Douryo Joshi #9
28. Tamon-kun Ima Docchi!? #7
30. Minato Shouji Coin Laundry #5



SEMANA 15-21/01
1. Jujutsu Kaisen #25
2. Tensei Shitara Slime Datta Ken #25
3. Yomi no Tsugai #6
4. Hakumei to Mikochi #12
5. Komi-san wa Komyushou Desu。 #32
6. Mokushiroku no Yonkishi #15
7. Arslan Senki #20
8. Tensei Kizoku no Isekai Boukenroku - Jichou o Shiranai Kamigami no Shito #11
9. Karakai Jouzu no Takagi-san #20
10. Ryoko Kui Rakugaki Doodles Book: Day Dream Hour
14. Dareka Kono Joukyou wo Setsumei Shite Kudasai!! ~Keiyaku kara Hajimaru Wedding~ #9
16. Yowaki MAX Reijou na no ni, Ratsuwan Konyakusha-sama no Kake ni Notteshimatta #4
25. Kawaii Nante Kiitenai!! #8
26. Tamon-kun Ima Docchi!? #7



SEMANA 08-14/01
1.Tensei Shitara Slime Datta Ken #25
2. Jujutsu Kaisen #25
3.Arslan Senki #20
4. Yomi no Tsugai #6
5.Kaoru Hana wa Rin to Saku #11
6.Ao no Futsumashi #30
7.Veldra's Slime Observation Diary with Luxury Booklet Edition Part 2 Tensei Shitara Slime Datta Ken #25 Edição Especial
8.Karakai Jouzu no Takagi-san #20
9.Tensura Nikki Tensei Shitara Slime Datta Ken #7
10.Yomi no Tsugai #6 Edição Especial
14.Dareka Kono Joukyou wo Setsumei Shite Kudasai! ~Keiyaku kara Hajimaru Wedding~ #9
17.Kiraide Isasete ~Asanaga-sensei to Yanagi-sensei~
29. Who Made Me a Princess #8


SEMANA 01-07/01
1.Jujutsu Kaisen #25
2.Ao no Futsumashi #30
3.SAKAMOTO DAYS #15
4.Sousou no Frieren #12
5. Aoashi #34
6. Dan Da Dan #13
7. Jujutsu Kaisen #24
8. Blue Rock #27
9.Family Iko。 #1
10.Yu☆Gi☆Oh OCG STORIES #3
14.Koori no Jouheki #8


SEMANA 25-31/12
1.Ao Ashi #34
2.Sousou no Frieren #12
3.Family Iko。 #1
4.Blue Lock #27
5.The JOJOLands #2
6.Chiika Nanka Chiisakute Kawaii Yatsu #6
7.Kekkaishi no Ichirinka #3
8.Sakura Saku
#9
9.Futsutsuka na Akujo de wa Gozaimasu ga - Suuguu Chouso Torikae Den #6
10.Kujou no Taizai #10

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Revista TL Love Cheek completa cinco anos com uma edição especial

A revista Love Cheek é uma publicação TL da editora Brite Shuppan e está completando cinco anos.  TL é uma demografia (*tem dezenas de revistas, selos de livros, selos de mangás*) voltada para mulheres adultas e que tem histórias com conteúdo erótico e pornográfico.  Para comemorar, uma edição especial extra "extremamente erótica" foi lançada trazendo o primeiro capítulo de dezesseis trabalhos famosos da revista.  Alguns desses mangás tem scanlations, outros, não.  Para facilitar a procura de vocês, listei todos eles.  Basta procurar por aí, eu uso o site Bato.to.  Segue a lista: 

Tensei shita Akuyaku Reijou wa H shinai to Shinu Unmei - Tekikoku Ou to Rouraku Kekkon (転生した悪役令嬢はHしないと死ぬ運命), Ippai kudasai, Yagami-san! - Karada no Aishou Batsugun! Akogare Joushi ni Maiban Aisaretemasu (いっぱいください、八神さん), Dakedo Kurasedo "Suki" ga Ienai (抱けど暮らせど「好き」が言えない), Kakuretenaide Dete Oide - Shuuchaku-kei Motokare ni Trauma Chikubi wo Nerawaretemasu (隠れてないで出ておいで~執着系元カレにトラウマ乳首を狙われてます~), Tensei Majo wa Ryuuzoku no Mamono-sama ni Kakowaremasu (転生魔女は竜族の魔物様に囲われます), Ecchi na Osewa wa Irimasen - Nekokaburi Hisho wa Kojirase Ojou-sama wo Otoshitai (えっちなお世話はいりませんっ ~猫かぶり秘書は拗らせお嬢様をオトしたい~), Minami-senpai wa Mousou yori Ecchi de Zetsu (南先輩は妄想よりエッチで絶倫), Konyaku Hakisareta Akuyaku Reijou, Ikemen Shisanka ni Kyuukonsaremashita。(婚約破棄された悪役令嬢、イケメン資産家に求婚されました。), Honto wa Koisuru Seiryaku Kekkon (ホントは恋する政略結婚), Tsuma wa Okotowari - Yakuza no Wakagashira ni Dekiaisareru 1-kagetsu (極妻はお断り~ヤクザの若頭に溺愛される1ヶ月~), Chippai OL to Zetsurin Hotel-Ou no Dekiai Kaihatsu Ecchi (ちっぱいOLと絶倫ホテル王の溺愛開発エッチ), Fukuen nante Itashimasen! - Karada no Aishou Batsugun na Moto Kare to Yokkyuu Fuman na Takamasa-san no Revenge H!? (復縁なんていたしません!~カラダの相性抜群な元カレと欲求不満な高正さんのリベンジH!?~), Kaoru Watashi wo Midara ni Sakasete (香る私を淫らに咲かせて), Haru-chan wa Hontou ni Gaman ga Dekinai  (春ちゃんは本当に我慢ができない), Sagami-san ha Nisemono-Dai Kirai na Osananajimi ni Dakaremasu- (相上さんはニセモノ~大嫌いな幼なじみに抱かれます~) e Sonna Kao shite Sasotteru? Dekiai Shachou to Migawari Omiai Kekkon!? (【恋爱红晕】这种表情,在诱惑我吗? ~溺爱社长和替身相亲结婚! ?).  O Pro Shojo Spain fez uma postagem com imagens de todas as obras.