segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Comentando as Terceiras Jornadas em Histórias em Quadrinhos



Semana passada, entre 18 e 21 de agosto, estive em São Paulo, na USP, para as 3as Jornadas em Histórias em Quadrinhos.  Aliás, o congresso reuniu dezenas de pesquisadores das mais diferentes áreas, gente de dentro e de fora da academia, e se tornou o maior evento acadêmico sobre quadrinhos da América Latina.  Pensem no trabalhão da organização?  Simplesmente, foram mais de 200 comunicações ao longo dos quatro dias de evento.  Mais importante ainda, o número de ouvintes foi muito grande e o espaço utilizado pelas jornadas - o prédio principal da ECA (Escola de Comunicação e Artes) - ficou cheio até o final, a última conferência, a da Trina Robbins.  Deveria ter escrito um post, ou vários, mas acabei empurrando e empurrando, por absoluta falta de tempo e energia.  Pois bem, agora algumas palavras sobre o evento.

 Primeira coisa, eu esperava que fosse bom, mas foi muito, muito melhor do que eu poderia ter sonhado.  Pude assistir palestras com pessoas que eu nunca imaginava conhecer, como Trina Robbins e Paul Gravett.  Conheci melhor o trabalho de Ian Gordon, que fez uma palestra espetacular na quinta-feira (20).  E conversei com a Trina e quebrei galho de intérprete em alguns momentos. ^_^ Sabe o que é isso?  Meu exemplar de Pretty in Pink está autografado por ela!  Só não digo que morreria feliz, porque, bem, não quero morrer por esses dias.  Se acontecer, foi mera fatalidade.

Trina Robbins na Gibiteca Henfil.
Comentarei um pouquinho das conferências e o encontro com a Trina Robbins na Gibiteca Henfil, que ocorreu na quarta pela manhã como um evento à parte e organizado pela ASPAS (Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial).  Os meus comentários, claro, serão bem seletivos e direcionados ao que me interessa: questões de gênero, feminismo e, sim, mangá.  Se quiser continuar a leitura, tenha esses três pontos em mente.

Dos três palestrantes internacionais, quarta-feira a conferência foi de dois professores brasileiros, o Paul Gravett é o único com alguma obra publicada em nosso país, Mangá Como O Japão Reinventou os Quadrinhos, da Editora Conrad.  Só por ter produzido este livro, que tem o melhor capítulo sobre shoujo mangá escrito por não especialista que eu já li, vocês já tiram que o sujeito é fã de quadrinhos japoneses.  Aliás, uma das frases dele durante a palestra foi que para o Brasil se tornar um dia um Japão precisa de mais mulheres fazendo quadrinhos.  Otimista demais, eu sei, mas que tirada legal essa!

Paul Gravett e o intérprete.
Enfim, a palestra de Gravett foi sobre a necessidade de manter a mente aberta em relação aos quadrinhos, sem se fechar em modelos excludentes.  Ele também estabeleceu que a regra dos quadrinhos é mostrar e,  não, contar e/ou descrever. Acredito que foi o único ponto no qual ele insistiu para determinar se algo é quadrinho, ou não. Ele apresentou obras de diversas origens, recursos criativos usados por artistas de todo mundo em várias épocas.  Focou em mangá já para o final de sua fala, a mais longa dos três conferencistas, e declarou que ama Emma de Kaoru Mori.

Um dos trabalhos que tive vontade de ler apresentados por ele foi The Art of Charlie Chan Hock Chye  de Sonny Liew sobre a vida de um pioneiro dos quadrinhos em Singapura, Chan Hock Chye.  Ele também falou da inventora do quadrinhos autobiográfico, Charlotte Salomon, artista judia morta em  Auschwitz. 

Ele, também, apontou que o cinema tem encontrado om material para trabalhar nos quadrinhos alternativos, vários deles de autoria feminina. Citou Persépolis, de Marjane Satrapi, e comentou que Gemma Bovery, de Posy Simmonds, virou filme.  Essa graphic novel foi publicada em nosso país pela Conrad.  Não li ainda, fiquei curiosa, mas confesso que uma coisa que me afastou do material foi a referência à Madame de Bovary, não gosto desse livro, nunca consegui termina-lo.   

Rodolphe Töpffer, o inventor dos quadrinhos para Gravett.
Obviamente, para muita gente, material que Gravett chama de quadrinhos não seria visto como tal, mas eu entendi o ponto de vista dele e abraço integralmente a idéia de que devemos manter a mente aberta para as inovações, atos criativos e subversões.  De resto e não menos importante, ele defendeu que o criador das histórias em quadrinhos modernas foi o suíço Rodolphe Töpffer que chegou a desenhar um quadrinho de Fausto e mandou para Goethe, o autor, que respondeu com uma carta empolgadíssima, ou seja, eis o primeiro fã de quadrinhos.  Não consegui tirar foto com o Gravett, mas tirei fotos dele.  Trata-se de um inglês fofo e excêntrico, queria poder comprar mais livros dele, mas o dólar está proibitivo.

Na quarta pela manhã, houve o encontro de Trina Robbins com quadrinistas brasileiras na Gibiteca Henfil.  Primeira coisa a pontuar, eu não conhecia o Centro Cultural São Paulo, na verdade, cada visita a esta metrópole me faz ver o tanto que há para se conhecer e o pouco que eu conheço.  Segundo, havia uns moços ensaiando ou se apresentando no corredor largo que dava para a entrada da biblioteca, não sei bem.  Stiletto dance é um negócio de cair o queixo.  Mas vamos à Trina Robbins.

Os moços dançando Stiletto dance.
Nesta palestra mais restrita – e muita gente que se inscreveu não apareceu, abrindo espaço para gente que chegou na hora – Trina Robbins falou de sua carreira, seu amor aos quadrinhos, o movimento hippie e feminista e os obstáculos enfrentados pelas mulheres que trabalham com quadrinhos.  Simpática, acolhedora, ela falou com leveza das durezas que enfrentou na sua trajetória a partir dos quadrinhos underground.  Coisas como entrar em conflito com Robert Crumb e outros sujeitos assumidamente misógionos nos anos 1960 (*parece que Crumb melhorou um pouco, segundo ela mesma*). 

Enfim, para se ter uma idéia do quão engajada Robbins é, ela coloca que é “herstorian” em seu cartão.  Herstory é como as feministas norte americanas – e outras – chamam a tentativa de fazer uma história das mulheres e com um olhar feminista.  É isso que Trina faz ao resgatar e interpretar a obra das mulheres quadrinistas americanas esquecidas pela historiografia tradicional.  Ouvi-la foi um prazer.

Garota Siririca.
Depois, foi a vez das quadrinistas brasileiras mostrarem seus trabalhos e interagirem com a Trina Robbins.  Eu não sabia, mas a autora da Garota Siririca, Lovelove6, é aqui de Brasília.  Ela parecia bem novinha e se emocionou com a fala da Trina.  Ela teve seu trabalho desqualificado por um professor.  O que ela produzia, para ele, não era quadrinho.  O caso dela foi o mais pesado, mas ficou evidente que os obstáculos à inserção das mulheres no mercado de quadrinhos são muitos.  Pior ainda, quando pensamos que o Brasil tem um mercado muito, muito restrito.  Como minha mesa de comunicação era à tarde, acabei saindo antes do fim das apresentações.

A Trina Robbins enfatizou a importância da internet, que abre e cria espaços alternativos, dá voz para quem em um mercado convencional nunca  teria.  E, bem, se eu posso fazer uma crítica a algumas daquelas moças é que elas ainda parecem precisar de uma aprovação do público masculino convencional.  Queridas, vocês não precisam.  Façam seu caminho e deixem esses sujeitos pra lá, porque eles vão continuar lambendo as bolas uns dos outros e andando atrás do próprio rabo. 

Trina Robbins e as artistas brasileiras mais a Dani Marino e a Natania.
A palestra de quinta-feira foi com Ian Gordon, australiano, historiador especializado em Estados Unidos, e professor da Universidade Nacional de Singapura.  De todas as conferências, essa foi a mais acadêmica no sentido mais estrito do termo.  Ele leu o texto, passou com antecedência para o tradutor, o que ajudou no trabalho do rapaz, e estava vestido de forma conservadora, por assim dizer.  Obviamente, este último comentário não teve relevância na excelente palestra, só quis pontuar para contrastar com o estilo dos outros dois conferencistas.

O tema da palestra de Ian Gordon era quadrinhos e cinema.  Eu perdi uns dez minutos e quando cheguei ele estava prestes a falar do primeiro filme de Super Homem (Superman, 1978), o primeiro blockbuster baseado em quadrinhos.  Ele comentou o quanto o filme representou um fenômeno multimídia, pois já implicava em licenciamentos diversos atrelados ao filme.  Ele traçou um paralelo com Guerra nas Estrelas (1977), cujos produtos só vieram depois que o filme conseguiu êxito.  


Foto com Ian Gordon no último dia.
Uma das questões que ele reforçou é que nãos e fazem bons filmes de super-heróis sem muito dinheiro envolvido e que cada vez esses filmes se tornam mais caros e demandantes.  Ele comentou o quanto so files de super-heróis ou baseados em HQs se multiplicam.  Citou que o primeiro filme de Scarlett Johansson, North (1994) , foi baseado em uma graphic novel.  Elogiou Sin City, as disse que não mostraria nenhuma imagem de Frank Miller, por ele ser um fascista e também, um porco misógino.  Trina Robbins e o Paul Gravett vibraram.  

Em um dado momento, ele começou a falar de anime e mangá e suas respectivas adaptações para o cinema.  Segundo ele, e isso deve valer para as primeiras produções somente, o material foi direto para vídeo.  Citou as adaptações de Black Jack e a versão coreana de City Hunter.  Algo importante que ele levantou é que a penetração dos mangás e animes nos mercados asiáticos produziu uma fascinação pela cultura japonesa, daí o Jpop ter florescido na esteira desse fenômeno.  No entanto, o material coreano, mesmo derivado de produtos originais japoneses, passou a se tornar tão ou mais popular que os nipônicos, e o mercado japonês sendo inundado pelo Kpop recentemente, provocando um fenômeno que ele chamou de pan-asianismo.  Segundo ele, muitos de seus alunos em Singapura estudam coreano e a esposa dele é viciada em novelas coreanas.  Outo ponto que ele ressaltou foi a dificuldade de produtores norte americanos, que cresceram lendo quadrinhos de super-heróis, conseguirem traduzir os mangás para o cinema.  O exemplo citado foi o famigerado Dragon Ball.


Maus, recomendadíssimo.
Voltando aos filmes, ele fez algumas considerações que devem ter parecido indigestas para alguns.  Segundo ele, os filmes de supers são fenômenos transmídia, isto é operam em diferentes plataformas que se relacionam entre si. Nesse impulso, o que vale mais são os filmes e as ações de merchandising, os quadrinhos em si não teriam mais importância.  Ele chegou a afirmar que os quadrinhos de heróis estariam mortos e que isso seria muito bom, porque as pessoas estão descobrindo que outros tipos de quadrinhos.  Para ele, o futuro dos super-heróis estaria no cinema e na TV, em seriados como Smallville, mas, ainda assim, seriam coisas cansativas e repetitivas.

Para fechar, ele conseguiu lançar outras luzes sobre o fenômeno Maus, de Art Spiegelman, um produto tipicamente underground, autobiográfico, e que normalmente passava despercebido.  Ele citou inclusive que Crumb era mais famoso na França do que nos EUA e que a própria Trina teria publicado neste país com mais sucesso que nos EUA.  O que fez diferença no caso de Maus foi que, por algum motivo, ele fez dinheiro e, segundo Gordon, isso faz toda diferença nos EUA.  E não se trata de desqualificar Maus, neste caso, qualidade e lucro se encontraram.  


Allison Bechdel foi citada por todos os conferencistas.
Eu não tinha pensado nisso, quando li e comentei várias vezes que Maus conseguiu ser bem-sucedido em um terreno que era típico da produção feminina, só que elas eram invisíveis.  Hoje, gente como Marjane Satrapi e Alison Bechdel conseguem destaque e muita gente acredita que quem inventou esse tipo de quadrinho foi Spiegelman.  Aliás, segundo Gordon, Art Spiegelman detesta que seus quadrinhos sejam rotulados de graphic novel, ele defende que faz comics e, bem, que comics não é somente o mainstream. Ufa!  Curioso é que ele falou muito e conseguiu ainda deixar tempo para perguntas.  Um sujeito foi perguntar sobre filmes de heróis, citou Mad Max, e disse que Mel Gibson era americano.  Ian Gordon não gostou e comentou que quando australianos e neozelandeses acertam, eles são americanos, quando erram, as pessoas se lembram que eles não são... 

Por fim, na sexta-feira o congresso fechou com a Trina Robbins falando das cartunistas norte americanas.  Ela usou imagens de seu livro Pretty in Pink e eu já conhecia tudo aquilo.  A questão é, para a maioria das pessoas era novidade e o tradutor não conseguia repetir a maioria dos nomes das autoras.  A palestra estava cheia, coisa difícil levando-se em conta que era o último dia do evento.  Durante as perguntas, Robbins também fez questão de reforçar o papel da internet para a divulgação do trabalho das mulheres quadrinistas, que elas podem fazer mais do que quadrinhso de supers e que não vale muito a pena sonhar com eles, apesar de coisas legais aparecerem, às vezes, como Miss Marvel.

Foto com a Trina Robbins na primeira noite (18)
Foi uma palestra gostosa e complementou a fala mais restrita da quarta-feira.  O que eu espero é que as pessoas passem a atentar para a produção feminina, as práticas de exclusão – como consumidoras e produtoras de quadrinhos, e outros mecanismos que conduzem ao esquecimento.  Eu realmente acredito que as sementes estão lançadas, mas que o caminho é longo.  Olhei por alto todas as mesas e vi muito pouco de trabalhos sobre produção feminina, zero uso da categoria gênero nos títulos, e nada de feminismo.  Vale ressaltar, também, que proporcionalmente havia muito pouca coisa sobre mangá.

Minha mesa, por exemplo, reuniu quatro trabalhos sobre mulheres artistas ou personagens femininas.  O meu falando de mangá-kas e seu papel a indústria; o da Dani Marino sobre a publicação de Misty no Brasil, um quadrinho da Trina Robbins e que a edição brasileira teve mais números do que a norte americana; um trabalho sobre BDSM e Mulher Maravilha e outro sobre a Fênix/Jean Grey dos X-Men.  Esses dois últimos trabalhos de moças da graduação e que estão buscando um caminho.  Espero que amadureçam em bons TCCs ou algo mais.


Minha sessão de comunicações na quarta-feira.
A única outra mesa que eu assisti foi a da Natania, na terça-feira.  Aprendi um monte sobre Jacques Tardi e preciso ler mais coisas sobre ele.  Conheci, também, a Mara do Mais de Oito Mil.  Confesso que foi muito emocionante, afinal, sou leitora antiga do blog.  Ela me honrou com sua presença na minha sessão de comunicações.  Encontrei, também, as moças do Studio Pau Brasil (Studio PBR) que fizeram a capa do meu livro com o Prof. Amaro Braga.  Elas estão para lançar um projeto no Catarse, assim que sair, posto aqui no Shoujo Café.

Foi um post longuíssimo, eu sei.  A maioria das fotos vieram do Facebook da Natania.  Ela fotografa muito mais que eu e consegue colocar on line, as minhas fotos, as filmagens do meu marido, estão todas nas câmeras e no celular até agora...  Visitei duas exposições na Pinacoteca, a de mulheres artistas e a da Galeria Tate.  Ambas muito interessantes, mas a da Galeria Tate com dezenas de quadros e nenhum, nenhum único pintado por uma mulher.  Fui, também, pela primeira vez ao mercado municipal.  Passeio caro, mas comi umas frutas tão maravilhosas, como a feíssima atemóia, que eu não iria provar jamais.  E recomendo misturar tâmaras e morangos, o gosto é de chocolate, acreditem!  De resto, não pude encontrar a Lina e isso me entristeceu.  

P.S.: Ia esquecendo, na bolsinha do evento vieram três livros e um zine como presente.  Se formos somar o valor dos três exemplares, talvez chegasse perto da inscrição que paguei, uma das mais caras.  Foi algo inesperado e depois os professores Waldomiro Vergueiro, Nobu Chinen e Paulo Ramos, que estavam a frente da organização, explicaram que se tratava de uma homenagem a três mestres que faleceram em 2014.  Um deles, Moacy Cirne, outro, Elydio dos Santos Neto, o terceiro, vou confirmar, porque comprei tanto livro e posso me confundir.  Não quero matar ninguém.

ARIA no Fan Kanshasai comemora os 5 anos da revista


O Comic Natalie trouxe um post sobre o evento comemorativa dos 5 anos da revista ARIA.  Ele aconteceu ontem, 30 de agosto, na sede da Kodansha.  Estavam presentes algumas autoras da revista, com destaque para Kaori Yuki.  Em exposição, manuscritos originais da mangá-ka.


Segundo o CN, foi a chance para muitos fãs conversarem com as mangá-kas, conhecerem detalhes da produção do primeiro número da revista, suas primeiras séries, como Magnolia.  Uma parte da exposição foi dedicada aos dramas CDs e ao anime de Nº6.  


Em destaque, também, o protagonista de Hatsukoi Monster  (初恋モンスター) de Hiyoshimaru Akira.  As autoras também desenharam mensagens de agradecimento e comemorações.


A revista ARIA ganhou muito destaque nos últimos meses por publicar gaiden de Shingeki no Kyoujin que multiplicaram e mais de 400% as vendas da revista.  Só uma explicação Kanshasai (感謝祭) quer dizer "Ações de Graça", "Agradecimentos".  Neste caso, às fãs da revista.  Eu deixei de publicar muitas matérias do CN sobre o aniversário da revista.  Foram várias matérias mesmo, mas eu não tenho conseguido dar conta e peço desculpas.

domingo, 30 de agosto de 2015

Ranking da Oricon


Quarta-feira passada saiu o ranking da Oricon e antes que eu perca o ritmo mais uma vez, vamos lá.  Chihayafuru continua se mantendo no top 10 e temos mais quatro mangás entre os 30 mais vendidos.  Kimi ni Todoke conseguiu resistir entre os trinta e isso é muito bom.  Depois que sair do ranking principal, o volume #24 deve continuar entre os mais vendidos do Japão.  A série mantém o fôlego?  Realmente, não sei, mas as vendas não se mostram desanimadoras, o volume #24 passou de 700 mil cópias vendidas (*primeiro número, vendas na semana, segundo número, vendas acumuladas*), ainda que a fase de maior força tenha passado.  De resto, destaco que Yume no Shizuku, Kin no Torikago continua no ranking.  Chie Shinohara deve estar muito feliz com o desempenho dessa série.  Aliás, são três josei e dois shoujo no top 30.

10. Chihayafuru #28 – 91,751/288,690 – 2 semanas no ranking.
13. Kamisama Hajimemashita #22 – 67,863/67,863 – 1 semana no ranking.
23. Yume no Shizuku, Kin no Torikago #7 – 41,371/155,115 – 2 semanas no ranking.  
26. Tokyo Tarareba-jō #3 – 38,402/110,632 – 2 semanas no ranking.
29. Kimi ni Todoke #24 – 35,985/720,039 –  5 semanas no ranking.

Britânicos elegem suas 15 heroínas favoritas da literatura clássica


Jennifer Ehle, uma das melhores Elizabeth Bennet
Para marcar o lançamento em DVD do filme, baseado no livro de Thomas Hardy, 'Far from the Madding Crowd'  (Longe Deste Insensato Mundo) a Twentieth Century Fox Home Entertainment fezuma pesquisa no Reino Unido com 1000 adultos para saber quais as heroínas clássicas favoritas dos britânicos.  O resultado foi o seguinte:

1. Elizabeth Bennet – Orgulho e Preconceito (1813) Jane Austen
2. Miss Marple - Miss Marple - (1927) Agatha Christie
3. Jane Eyre - Jane Eyre (1847) Charlotte Bronte
4. Scarlett O'Hara – E o Vento Levou (1936) Margaret Mitchell
5. Jo March – Mulherzinhas (1880) Louisa May Alcott

Ruth Wilson, uma das minhas Jane Eyre favoritas.
6. Eponine - Les Miserables (1862)  Victor Hugo
7. Arwyn - Senhor dos Anéis (1954) J. R. R Tolkien
8. Tess of the d'Urbervilles - Tess de d'Urbervilles (1891) Thomas Hardy
9. Catherine Earnshaw - Wuthering Heights (1847) Emily Bronte
10. Galadriel - The Hobbit / Senhor dos Anéis (1937) J. R. R. Tolkien
11. Anna Karenina - Anna Karenina (1877) Leo Tolstoy
12. Daisy Buchanan - O Grande Gatsby (1925) F. Scott Fitzgerald
13. Bathsheba Everdene - Longe Deste Insensato Mundo (1874) Thomas Hardy
14. Becky Sharp - Vanity Fair (1848) William Makepeace Thackeray
15. Emma - Emma (1815) Jane Austen

O objetivo da pesquisa era testar, obviamente, a importância das adaptações para o cinema e TV na promoção do interesse por certas obras literárias.  Achei o resultado curioso.  Vamos lá, o top 5 é todo de mulheres criadas por mulheres.  Seriam elas mais críveis?  Eu acredito que sejam, sim. Todas cinco são mulheres fortes que, de uma forma, ou de outra, desafiaram convenções e/ou ousaram sonhar. Há mais duas personagens femininas criadas por mulheres, mas Jane Austen apareceu duas vezes com (*a barbada*) Elizabeth Bennet e Emma.  Um... Por que Emma?  Algo me diz que   Anne Elliot, de Persuasão, deve estar logo ali na 16ª ou 17ª colocação.

Vivien Leigh e Scarlett O'Hara tornaram-se uma só
O cinema e a TV tem impacto na lista?  Com certeza, mas não explicam todos os nomes. Eu imagino que as duas personagens de Senhor dos Anéis estejam no ranking por causa das adaptações para o cinema.  Podem considerar má vontade minha, mas só ouvi falar dessas obras quando elas foram para o cinema.  Tivemos recentemente Ana Karenina e O Grande Gatsby no cinema, a personagem de Tolstoi é muito lembrada, mas imagino que Daisy Buchanan foi empurrada pelo filme.

Achei curioso ver Miss Marple e lá em cima.  Uma velhinha arguta, grande detetive e, bem, muito longe das personagens apaixonantes e avassaladoras como Scarlett O’Hara.  Sim, acho que o filme a empurrou para o topo da lista, mas recomendo muito a leitura de E o Vento Levou.  Com todos os seus problemas – todos contextualizáveis, aliás – é um grande livro e a Scarlett do filme deixa um pouco a dever à personagem do livro, que não é boazinha, nunca foi, nunca será, mas é uma mulher que poderia ter existido e que lutou contra as convenções sociais de sua época com as armas que tinha.

Katharine Hepburn como Jo March
E  há Jo March, querida do meu coração, lembraram dela mesmo sendo americana como Scarlett.  Eu adoro As Filhas do Dr. March ou Mulherzinhas ou Adoráveis Mulheres, como queiram.  Li e reli tantas vezes esse livro, vi tantas adaptações – para anime, inclusive – e, bem, não há nenhuma que seja perfeita, tampouco alguma que seja realmente ruim.  E Jane Eyre em terceiro lugar. :) Gosto tanto de Jane Eyre quanto de Lizzie Bennet e, bem, estou satisfeita.

E Eponine?  Pode até ter sido o filme a empurrá-la, mas ela era a melhor personagem feminina do filme.  Enfim, segundo a pesquisa 6 em cada 10 britânicos gostaria de ver mais personagens femininas fortes nos livros.  Bem, acredito que  a maioria dos frequentadores do Shoujo Café, também.

Samantha Barks emociou como Eponine na última versão de Os Miseráveis
Para quem quiser ler a matéria em inglês, ela está no Western Daily Press.  Fiz resenhas de alguns filmes e seriados baseados nas obras citadas e há posts sobre alguns livros.  Se quiser ler, é só clicar: Anna Karenina (2012), Jane Eyre (1943)Jane Eyre (1970)Jane Eyre (1973)Jane Eyre (1996),   Jane Eyre (1997)Jane Eyre (2011), alguma coisa de Jane Eyre (1983),  Grande Gatsby (2013), Os Miseráveis (2012), de Orgulho & Preconceito falei muito e teve até Shoujocast (*que não está mais no ar*), mas deixo os links para a série Várias Faces de Orgulho & Preconceito: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6) , e, por fim, um post genérico sobre Little Women.  E, claro, descobri que além de não ter resenhado Jane Eyre (2006), não resenhei nenhuma versão de Emma (*Como????*).  Quem sabe, um dia, corrijo isso?

sábado, 29 de agosto de 2015

Trailer completo de Ore Monogatari!!

Todo mundo já postou, mas o Shoujo Café está andando devagar, devagarinho, faz tempo.  De repente, você não viu ainda o trailer de Ore Monogatari!! (俺物語!!), ou quer ver de novo.  De qualquer forma, achei que ficou muito legal.  O moço que está fazendo o Takeo está se esforçando visivelmente e deve conseguir ganhar o coração da audiência tanto quanto o moço que fez o Yamamoto Yusuke, que fez o Tamaki no dorama de Ouran Host Club (桜蘭高校ホスト部).  O que eu continuo defendendo é que a Yamato deveria ser uma atriz mais baixinha, isso ajudaria a fazer o ator que encarna o Takeo parecer mais alto.  De qualquer forma, julguem o trailer, acho que ele ficou uma gracinha mesmo.  Vi o trailer primeiro no Comic Natalie.  O filme estréia em 31 de outubro.

Akiko Higashimura estréia mais um mangá... Sim, você entendeu direito, mais um!


Eu não sei e onde Akiko Higashimura tira tanta energia e criatividade, esta semana mesmo noticiei a estréia de seu novo mangá seinen e, agora, o Animeland noticia que Bishoku Tantei (美食探偵), um one-shot que ela publicou na Cocohana em junho, vai virar série regular.  Eu tinha feito essa aposta e, bem, está aí. ^_^  A série entra na grade da Cocohana para substituir Kakukaku Shikajika (かくかくしかじか), que terminou este ano.  Sishoku Tantei, o Gourmet Detetive, estréia em 28 de setembro.

Vamos contar quantas série ela tem em publicação?  Himoxile (ヒモザイル), Kuragehime (海月姫), Tokyo Tarareba Musume (東京タラレバ娘), Kuragehime Gaiden ~Barakura~ Bara no Aru Kurashi  (海月姫外伝 BARAKURA~薔薇のある暮らし~) e, por fim, Bishoku Tantei.  Esqueci algum?

Parece que virou moda transformar mangá em musical... Sayonara Sorcier vai para os palcos


Parece que virou mania transformar mangás em musical, ou, pelo menos, esta é a impressão que tenho ao noticiar quase que uma adaptação por mês nos últimos tempos.  Enfim, Sayonara Sorcier (さよならソルシエ), da mangá-ka Hozumi, é uma série sobre Vincent Van Gogh e seu irmão caçula Theo.  Publicada na revista Flowers, ela ganhou maior atenção por ter ficado em primeiro lugar no guia  Kono Manga ga Sugoi! (このマンガがすごい! ) de 2014 na categoria mangá feminino.  

Enfim, segundo o Animeland a série terá versão muical prevista para estrear em Tokyo em março do próximo ano.  O diretor e roteirista será Daisuke Nishida e a música ficará sob a responsabilidade de Shûhei Kamimura.  O site oficial do musical é este aqui.  Mais notícias devem aparecer nas próximas semanas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Já temos o elenco do musical de Hana Yori Dango


Semana passada, no dia 20, para ser mais precisa, o Comic Natalie postou o elenco do musical de Hana Yori Dango (花より男子).  Eu estava em São Paulo, perdi a notícia, e fiquei sabendo por um site brasileiro, o Shoujo Lovers.  Enfim, fui atrás do link do Comic Natalie para deixar no arquivo.  

O resultado do concurso que contou com cerca de 3 mil concorrentes foi dado na 18ª edição da revista Margaret.  A jovem Ririka Katou fará o papel da protagonista, Tsukushi Makino.  A moça tem 17 anos e faz parte do grupo de teatro Gekidan Harvest.  O resto do elenco é composto por Yuya Matsushita como Tsukasa Dōmyouji, Ryuuji Kamiyama (*que fez Enjolras no musical Os Miseráveis*) como Akira Mimasaka, Mackenyu (*Arata do filme de Chihayafuru*) como Sōjirou Nishikado e Jin Shirasu como Rui Hanasawa.


Não sei se vocês concordam, mas Yuya Matsushita lembra muito o Jun Matsumoto, quer dizer, pelo menos na foto.  Espero que cenas desse musical apareçam por aí para a gente dar uma olhadinha. O musical estará em cartaz em Tokyo de 5 a 24 de janeiro de 2016 no Theater creation de Hibiya. Em fevereiro segue para Osaka, Nagoya e outras regiões do Japão. Os ingressos da apresentação de Tokyo e outros produtos (*devem ser muitos*) serão vendidos a partir de 31 de outubro.  A página do musical é esta aqui.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Pochamani se muda de revista


Segundo o Comic Natalie, Pochamani  (ぽちゃまに) de Kaname Hirama foi transferido da edição normal da Hana to Yume para a Betsuhana.  A série está lá a partir da edição de outubro que foi publicada ontem.  Pohamani tem como protagonista uma menina gordinha e, até onde li, feliz.  Já está no volume #5.

Mika Yamamori tem dois volumes lançados no Japão simultaneamente


Foram lançados simultaneamente no dia 25 de agosto o volume #1 do novo mangá de Mika Yamamori,  Tsubaki-chou Lonely Planet (椿町ロンリープラネット), e a edição extra de Hirunaka no Ryuusei  (ひるなかの流星). Interessante é ser extra e não um volume numerado.  


De qualquer forma, quem comprar os dois volumes pode concorrer a um calendário exclusivo da Shueisha.  Serão 1000 contemplados e para concorrer, o Comic Natalie diz que é preciso usar os selos que vieram com os volumes.  Enfim, é coisa para os japoneses.  Eu gosto muito do traço desta autora, das capas, tinha que tomar vergonha e começar a ler alguma coisa dela.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Otona no Shoujo Manga Techou - Parte 4: As Obras Favoritas de Bun Katsuta, Kazumi Yamashita e LunLun Yamamoto


Esta é a parte quatro dos meus posts sobre o livro Otona no Shoujo Manga Techou (*parte  12 e 3*).  Como pontuei antes, dá um trabalhão tentar transliterar os títulos de mangá e nomes de autoras.  Este quarto post foi bem mais complicado aliá, porque não consegui identificar imediatamente as autoras e algumas das obras que elas citam são realmente novidade para mim.  Enfim, neste post temos os títulos favoritos e que mais influenciaram algumas autoras que estrearam nos anos 1980 e 1990, portanto, cresceram lendo mangá no final dos anos 1960 e 1970, quando as mulheres já dominavam o shoujo mangá.  São as três últimas da lista: Bun Katsuta, Kazumi Yamashita e LunLun Yamamoto.



Bun Katsuta estreou em 2000 na revista Melody, passou pela Young You, que não existe mais, e publica na Cocohana.  Especializada em adaptar romances ocidentais para mangá.  Seu mangá atual se chama Mari Mari Mari (マリ マリ マリ) e está em publicação na revista Cocohana.  Os mangás favoritos da autora são:


Mari Mari Mari
1. Watashi wo Tsuki made Tsuretette (私を月まで連れてって! ) de Takemiya Keiko  Não conhecia este mangá, ele é do início dos anos 1980 e é uma série de ficção científica que mostra o relacionamento de um astronauta com uma moça com poderes mentais.  É conhecida, também, como Fly me to the Moon.



2. Shigatsu Kaidan (四月怪談) de Yumiko Ooshima.  Esta obra é uma coletânes de pequenas história.
3. Arabesque (アラベスク) de Ryouko Yamagishi.



Kazumi Yamashita nasceu e 1959, estreou em 1981 com Futari de Ocha wo (ふたりでお茶を).  Yamashita faz principalmente shoujo mangá, mas ganhou projeção com um mangá seinen, The Life of Genius Professor Yanagizawa (天才柳沢教授の生活 Tensai Yanagisawa Kyoju no Seikatsu), vencedor do prêmio geral do  Kodansha Manga Award em 2003.


Tensai Yanagisawa Kyoju no Seikatsu
1. Arabesque (アラベスク) de Ryouko Yamagishi.
2. Shinshi wa Amai no ga Osuki  (紳士は甘いのがお好き) de Sachiko Asuka.


Shinshi wa Amai no ga Osuki
3. Poe no Ichizoku (ポーの一族一) de Hagio Moto.

Outra série citada pela autora é Viva! Volleyball (ビバ!バレーボール) de Ide Chikae, a mãe da  mangá-ka Kayono, e autora do segundo shoujo mangá de esportes da história.  Este mangá começou em 1968.  


Marshmallow Times
LunLun Yamamoto, nascida em 1973, estreou em 1998.  Seu mangá atual se chama Hazunde! Papa Mokko (はずんで!パパモッコ).  Sua série infantil Marshmallow Times ou Marshmellow Tsuushin (マシュマロ通信) virou animação em 2004.

1. Blue Jean no Aitsu (ブルージン の あいつ) de Kikukawa Chikako



2. Koikina Yatsura (こいきな奴ら) de Yukari Ichijo



3. Versailles no Bara (ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda


Deimos no Hanayome
LunLun Yamamoto gosta de séries de terror e citou Deimos no Hanayome ou Akuma no Hanayome  (悪魔の花嫁) de Ikeda Itsuko e Ashibe Yuuho, série que demorou muito a ser concluída e teve alguns mangás lançados nos EUA, e Youki Hiden  (妖鬼妃伝) de Suzue Miuchi, um mangá de terror barra pesada que saiu na Nakayoshi no início dos anos 1980.  Suzue Miuchi não ficou publicando somente Glass Mask (ガラスの仮面), acreditem.  Aliás, ninguém citou a série mais conhecida da autora.  Curioso, não?

Não se enganem com a aparência bonitinha de Youki Hiden.
De resto, as duas séries mais citadas foram Poe no Ichizoku e Versailles no Bara.  Uma autora que apareceu com obras diferentes foi Yukari Ichijo.  Algo, aliás, que eu já esperava.  Parece, também, que apesar do sucesso de Ace wo Nerae (エースをねらえ!) , os mangás de vôlei marcaram muito as leitoras.

Mangá de Miki Aihara deve virar dorama


O Animeland noticiou que a revista que o mangá From 9 to 5 ou 5-ji kara 9-ji made (5時から9時まで) de Miki Aihara terá um Drama CD, que será brinde da edição limitada do volume #11, e uma outra adaptação ainda não revelada...  Pelo perfil da série, dificilmente será anime, daí, o site francês aposta em dorama (*há rumores de que a série estreará na Fuji TV no outono japonês*), mas pode ser filme para o cinema, também.  From 5 to 9, que é uma série que vende bem, deve ter um público mais velho, daí a aposta na novela com atores e atrizes de carne e osso.


Para quem não conhece a história – e há scanlations da série – um resumo: Sakuraba Junko está para completar 27 anos e é professora de inglês.  Ela não tem um namorado e está preocupada em se casar, mas não encontra o homem certo, por conta disso, já se conformou em passar o aniversário sozinha.  As coisas começam a mudar quando ela vai a um omiai – um encontro arranjado por terceiros com uma pessoa que você não conhece – e conhece um monge, que é descartado imediatamente.  Só que o moço aparece em roupas civis na escola de línguas onde a protagonista trabalha e contrata aulas particulares...


Miki Aihara é uma mangá-ka com uma sólida carreira e muitos fãs, seu mangá mais conhecido talvez seja Hot Gimmick, que chegou a ser anunciado pela Conrad e nunc apareceu.  Eu li todo Hot Gimmick (ホットギミック) e dei uma olhada em So Bad!  e Sensei no Okiniiri!  (先生のお気に入り!).  Enfim, gosto da arte dela, mas não gosto de suas histórias, e, por isso mesmo, acabei nunca tendo a coragem de olhar.  Aihara é especializada em produzir heroínas submissas, ou colocadas em situações muito constrangedoras (*caso de So Bad!*), que se sujeitam à toda a sorte de humilhações por parte dos parceiros, e situações picantes, com ou sem sexo.   Mesmo quando ela trabalha com harém reverso o objetivo parece ser multiplicar as possibilidades de situações sexuais de opressão e humilhação para a mocinha. Sinceramente?  Não curto isso, não acho romântico.  Talvez, em um dorama a coisa funcione diferente, talvez este último mangá seja melhor, mas eu não vou colocar minha mão no fogo, não.


Voltando ao drama CD, ele cobrirá os capítulos 31, 33 e 52 do mangá.  O elenco de dubladores foi publicado na revista Cheese! e está no post do Animeland.

Tokyo Alice chega ao final na revista Kiss


O Comic Natalie anunciou que Tokyo Alice (東京アリス), série de Chiya Toriko, chegou ao final na revista Kiss.  A série, que vende relativamente bem, tem como protagonista uma jovem de 26 anos chamada Arisugawa Fuu que trabalha em uma companhia de design e está muito mais interessada em consumir do eu em encontrar o amor, ou seja, uma personagem absolutamente crível e próxima da realidade de muitas japonesas da mesma geração.  Ao longo da série, claro, ela acaba encontrando o que não procurava.  O último volume da série, o #15, estará disponível em 11 de setembro.  Já a autora estréia sua nova série, Tsuki to Yubisaki no Aida  (月と指先の間), em 25 de setembro, que corresponde à edição de novembro da revista.  Até, agora, só sabemos que a protagonista é uma mulher trabalhadora.


A notícia estava no Comic Natalie.  A capa da edição foi desenhada por Tomoko Ninomiya e está muito bonita por sinal.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Robico estréia novo mangá na revista Dessert



Estreou na última edição da revista Dessert o novo mangá de Robico, autora de Tonari no Kaibutsu-kun  (となりの怪物くん).  O nome da nova série é Boku to Kimi no Taisetsu na Hanashi (僕と君の大切な話), a tradução seria mais ou menos "Uma importante conversa entre você e eu".  Segundo o ANN, trata-se de uma comédia que começa com a protagonista, uma garota chamada Aizawa, que está apaixonada pelo colega de turma, Azuma.  O problema é que ela não fala muito no colégio... Só que, um dia, ela o encontra na estação de trem e fala om ele, só que é sobre algo que ele nunca poderia imaginar.  Para se ter uma idéia, já há scanlations do primeiro capítulo.