sexta-feira, 31 de julho de 2009

Saiunkoku Monogatari mudando para a Asuka?



Fazia tempo que eu não passava pelo Shoujo Manga Outline, mas é sempre bom visitar e foi de lá que veio essa notinha. Saiunkoku Monogatari (彩雲国物語) terá capítulo especial este mês na revista Asuka. Ambas são da Kadokawa Shoten. Se gundo o site, há grande possibilidade da série se mudar para lá porque a revista Beans Ace está em crise. Esta revista é uma das poucas coletâneas a trazer mangás shoujo geralmente derivados de light novels.

Os Shoujo mais lucrativos do mercado americano



O ICV publicou a lista dos shoujo mais lucrativos do segundo trimestre de 2009 nos EUA. Gente conhecida no topo, mas Otomen já em quarto. Eu repito mais uma vez que é questão de tempo termos este mangá por aqui. Na lista há pelo menos dois mangás encerrados, Fruits Basket e Kitchen Princess. Enfim, junto com as listas de séries mais lucrativas nos diferentes gêneros, há também a notícia de que as vendas de graphic novels para adultos caiu em 8% neste último trimestre.

1. Fruits Basket
2. Vampire Knight
3. Gentleman's Alliance
4. Otomen
5. Ouran High School Host Club
6. Wild Ones
7. Kitchen Princess
8. Captive Hearts
9. Shugo Chara
10. Skip Beat

Manga Shoujo ganha trilha sonora



Sakamichi no Apollon (坂道のアポロン) de Kodama Yuki é um mangá pouco conhecido, ou, pelo menos, eu vi muito poucas imagens dele. Agora, o Comic Natalie traz a notícia de que o mangá, que segundo este site é sobre um grupo de garotos que decide montar uma banda vai ter sua trilha sonora lançada. O excepecional aqui é que a história se passa nos anos 60 e no interior do Japão. Obviamente, não há scanlations desse mangá da Flowers, e o pior é que minha curiosidade cresceu... O CD será de JAZZ ou em sua maioria de músicas neste estilo, se entendi bem. Chega às lojas em 11 de agosto. Como esse tipo de coisa - mangá e anime de música - está na moda, não me surpreenderia se viesse dorama ou anime por aí.

Tributo à Hana Kimi publicado no Japão



O Comic Natalie trouxe a notícia de que um tribute book de Hanakimi será publicado no Japão como parte das comemorações dos 35 anos da Hana to Yume. Morie Satoshi, Furumiya Kazuko, Miyuki Mitsubachi e outras mangá-kas escreveram para o livro comentando a importância de Hanakimi, além de informações especiais de montão sobre a série. enfim, Hanakimi é um daqueles mangás que já deveria ter chegado ao Brasil e cuja influência no Japão continua grande. Eu, particularmente, acredito que aind apoderá virar anime.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Love in 2D: o cotidiano de um otaku casado com um travesseiro



Esse artigo de Lisa Katayama para o New York Times sobre uma parcela do público otaku que prefere manter relações estáveis, por assim dizer, com personagens 2D está gerando discussões nos sites americanos. Lembram do sujeito que queria o direito de casar com uma personagem de Suzumiya Haruhi? Pois é, ele participa da matéria defendendo a mesma linha de argumento, casar com bonecas, ou como no caso do protagonista da matéria, Nisan, com um daimakura (*travesseiro em tamanho quase natural ou natural*) com a imagem de uma personagem 2D de 12 anos, é algo legítimo e saudável. Nisan, por exemplo, passeia com Nemutan, o travesseiro, conversa com ela, compra comida e faz as "suas vontades".

A autora faz algumas reflexões sobre o que conduz esses homens - porque eles são a maioria - a se alienarem das relações com o sexo oposto, mas não toca no fato do ideal fantasiado por eles ser quase sempre uma adolescente ou criança mesmo. Enfim, vale a leitura, mas não farei a tradução por falta de tempo. Que ninguém pense que se trata de uma matéria sobre o fã médio de anime, mangá ou games, trata-se de uma matéria sobre uma parcela dos fãs hardcore, nada mais que isso, embora seja algo preocupante. O Japan Probe fez uma série de críticas ao enfoque de Katayama. Desculpem, mas está tudo em inglês. E quem não conseguir abrir a matéria original pode baixar em pdf.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tokyo Heart - Tokyo Metro



O Japan Probe postou duas das propagandas feitas pelo metrô de Tokyo para atrair os turistas e informar de forma rápida. Quer andar por Tokyo? Vá de metrô. As duas propagandas que colocadas no Youtube são em em francês e em chinês. Queria muito ver a versão em inglês e saber se existe uma em português, por exemplo. As propagandas são bem simpáticas.

Ranking da Oricon



Saiu o ranking do Oricon e, desta vez, Otomen está entre os dez mais vendidos. Eu realmente não sei qual o ranking mais confiável, mas acredito que seja o da Tohan. Mas vamos lá, a semana não foi das melhores, são poucos os shoujo e somente um josei. Não por acaso, Pride e Gakuen Alice aparecem bem, mas não entre os primeiros. Só para confirmar, os dois volumes de Moyashimon entraram na lista e este mangá lidera. Já no top 10 há dois volumes de Suzumiya Haruhi... Essa eu não entendi mesmo. Enfim, se você quiser ver os trinta mangás mais vendidos, é só acessar o ANN.

10. Otomen #8
12. Pride #11
13. Gakuen Alice #19
19. Kyoku Yawaku #10
21. Aozora Yell #3
27. Good Morning Kiss #4

Raking da Tohan



Esqueci completamente que hoje era quarta-feira e quase deixo o ranking da Tohan passar. Enfim, Moyashimon assumiu a ponta, como eu supunha. Pride deu uma guinada surpreendente e, na sua terceira semana desde o lançamento, foi parar no top 10. Quero notícias do filme e, claro, adoraria que fizessem scanlations. E Gakuen Alice mostra que é popular e se mantém entre os dez. Otomen #8 me decepcionou e olha que o volume #7 também não tinha conseguido aparecer entre os dez da Oricon. Vamos ver depois da estréia do dorama o que acontece.

1. Moyashimon #8
2. Hayate no Gotoku #20
3. Cross Game #15
4. Fairy Tail #16
5. Giant Killing #11
6. Ah... Megami-sama! #39
7. Shijou Saikyou no Deshi Kenichi #34
8. Suzumiya Haruhi no Yuutsu #9
9. Pride #11
10. Gakuen Alice #19

Hetalia X K-ON! Coisas que só os fãs são capazes de fazer...



Já vi essas coisas com a dancinha de Haruhi, mas a bola da vez agora é K-ON! Meu marido não acredita que K-ON! gere tanto material - seja fan-stuff ou oficial - quanto K-ON!, já eu tenho cá minhas dúvidas, ainda mais porque a série deve ter mais episódios de anime anunciados, tem mangá e, claro, trabalha com o mundo da música. De resto, é aquilo que eu já falei, a série não tem nada demais. E acredito que seja uma das chaves de compreensão do sucesso. K-ON! não posa de genial, não esconde segredos, nada. Simples, kawaii e eficaz!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ranking do New York Times



O troca-troca entre Naruto e Fruits Basket começou. Não faie que ia rolar? O ranking desta semana não está tão legal quanto o passado, mas, ainda assim, a VIZ só abocanhou metade dele e o quadrinho desenhado por uma brasileira continua entre os dez :) A lista veio do ANN.

1. Fruits Basket #23
2. Naruto #45
3. Negima! Magister Negi Magi #23
4. Tsubasa, RESERVoir CHRoNiCLE #22
5. Fullmetal Alchemist #19
6. Naruto #43
7. The Dark-Hunters #1
8. Kitchen Princess #10
9. Inuyasha #38
10. Bleach #27

Figure da Mio pintada



Fiz um post recente sobre as figures de K-ON! mas a da Mio era o protótipo sem cores. O Japanator e o Akibablog trouxeram agora o protótipo pintado. Ficou muito bonita. No Akibablog, aliás, há outros modelos que eu não tinha visto ainda, já pintados e sem cores.

Revista Flowers celebra Hagio Moto



A Flowers, para mim, é, das revistas shoujo, aquela que reúne o creme-de-la-creme das mangá-kas shoujo. Chiho Saito, Tamura Yumi, Michiyo Akaishi e, claro, Hagio Moto. (*além de outras autoras, claro*) Enfim, se entendi bem o Comic Natalie, a edição atual da revista está comemorando os 40 anos de carreira de Hagio Moto. Passando pelo Pro Shoujo Spain, vi que a Deirdre traduziu o que eu não consegui e estou corigindo. Esta edição da Flowers traz 52 páginas com matérias especiais sobre a autora e o nome do booklet e "The Hagio Moto World". Além disso, haverá uma foto atual de Hagio Moto e muitas informaçõessbre seus mais novos trabalhos – Shiriizu Koko de Hanai ★ Doko Ka e Sphinx – ambos yomikiris, isto é, histórias curtas. :)

K-ON! no topo da parada da Oricon



Segundo o ANN (*que noticiou antes do Comic Natalie*), o mini-álbum "Hōkago Teatime," da série K-ON! tornou-se o primeiro CD cantado por personagens de anime a alcançar o topo da parada de singles da Oricon. Ou seja, alguém que não existe, a personagem de um anime, vendeu mais CDs do que gente que existe, só que por trás da personagem, há uma dubladora. Enfim, o CD vendeu cerca de 67 mil cópias na semana passada. Eu estou achando tudo muito divertido.

Cresce adaptação de livros para HQ



Era isso que eu queria ler... Não bem isso, ainda falta focar em literatura infanto-juvenil e sempre me lembro da coleção Veredas, dos Karas, dos livros de Pedro Bandeira. De qualquer forma, clássicos da literatura brasileira em quadrinhos é muito bom, também. Segue matéria da Folha de São Paulo.
Cresce adaptação de livros para HQ
Gênero ganha força com lançamento de versões de 7 clássicos e volta de Luiz Gê, consagrado nos anos 80

PEDRO CIRNE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Não é de hoje que editoras nacionais investem em adaptações de clássicos da literatura brasileira para quadrinhos, mas 2009 está sendo um ano de crescimento do gênero. Entre os lançamentos recentes estão "Jubiabá" (ed. Quadrinhos na Cia., 96 pág., R$ 33), em que Spacca recria Jorge Amado; "O Pagador de Promessas" (ed. Agir, 72 pág., R$ 44,90), peça de Dias Gomes ilustrada por Eloar Guazzelli; Luiz Gê e Ivan Jaf transportando "O Guarani" (ed. Ática, 96 pág, R$ 22,90), de José de Alencar, aos quadrinhos; e uma nova adaptação de "O Alienista" (ed. Ática, 72 pág., R$ 22,90), agora por Luiz Antonio Aguiar e Cesar Lobo.

Esses lançamentos e as promessas de novas adaptações mostram que editoras e quadrinistas têm se aprofundado no gênero. Para 2009, estão previstos "O Ateneu", de Bira Dantas (Escala); "O Cortiço", de Ivan Jaf e Rodrigo Rosa (Ática); e "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Edgar Vasques e Flavio Braga (Desiderata).

Uma novidade é o reaparecimento de Luiz Gê, grande quadrinista dos anos 80, que volta a fazer HQs para uma editora depois de quase uma década parado. O resultado é "O Guarani", que não deixa o lado romântico de lado, mas prima pelas sequências de aventura.

"É preciso ter estrutura editorial para fazer quadrinhos de página [publicados em livros ou revistas], que é diferente das tiras em quadrinhos [publicadas em jornais]", diz Gê, ao explicar por que se envolveu com projetos fora das HQs. "As editoras grandes abriram os olhos e estão publicando quadrinhos. É a primeira vez na minha vida que existem boas condições para fazer quadrinhos no Brasil."

Se "O Guarani" foi para Gê um retorno aos quadrinhos, "Jubiabá" foi para Spacca uma mudança de gênero -suas três últimas obras foram biografias de pessoas ligadas à história brasileira. O livro é uma adaptação de um dos primeiros romances escritos por Jorge Amado, em 1935.

"A história traz muitas situações que seriam abordadas em outras obras de Jorge Amado: circo, greve, pai de santo, Recôncavo Baiano, boxe como espetáculo público, jagunço...", comenta Spacca.

Já em "O Pagador de Promessas", Eloar Guazzelli adapta a peça de teatro de Dias Gomes. "É impossível adaptar uma peça de teatro sem fazer interferências. Posso cortar, mas não posso colocar nada extra", diz. "A diferença é a liberdade. Em um trabalho autoral, faço o que quero."

"O Alienista" parece ter caído no gosto dos quadrinistas nacionais. A versão de Luiz Antonio Aguiar e Cesar Lobo é a terceira em três anos -as outras duas foram dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, em 2007, e a de Lailson de Holanda Cavalcanti, no ano passado.

Futuro

Para Spacca, a onda de adaptações literárias pode servir para criar novos leitores de quadrinhos. "Espero que sejam uma brecha para impactar os leitores e mostrar que as histórias em quadrinhos são muito mais que isso."

Guazzelli vê um paralelo entre as adaptações da literatura para os quadrinhos de hoje com as para a televisão feitas décadas atrás. "A televisão começou assim e, se você olhar hoje para adaptações televisivas, verá que são verdadeiras obras-primas", afirma. "É um espaço que se está criando. Tenho certeza de que o nível do material está entre médio e bom."

"Cada um que aparece mostra um jeito independente de adaptar", pondera Luiz Gê. "Muito pode ser feito. O gênero está longe de se esgotar."

Chiho Saito The Best Selection



Ainda não comentei quase nada sobre as minhas férias, eu sei. Pensei em gravar um mini-podcast, acho que vou fazer isso, sim. Se o Kamugin quiser participar, vamos ter bastante coisa que falar. De qualquer forma, eu comprei três mangás na Liberdade. Duas raridades, edições de 1972 e 73 da revista Shoujo Friend (*estas comentarei depois*) e Chiho Saito – The Best Selection. Os dois primeiros vieram de sebo, o mangá novo veio da Fonomag.

Havia três edições da The Best Selection na loja, a de Chiho Saito, a de Shinju Mayu e a de Yuki Yoshihara, que quase comprei, porque ela é muito, muito, muito engraçada. O legal do The Best Selection é visualizar o quanto a arte da mangá-ka evoluiu ao longo dos anos, o que vale para Yoshihara e Saito, mas não sei se vale tanto para a Shinju Mayu que me parece muito fraquinha até hoje. Quase trouxe o da Yoshihara, mas estava com os meus recursos limitados. Fica, talvez, para uma próxima. O da Chiho Saito a princípio não me agradou.

A capa é linda, mas é aquela historinha de sheik que eu detesto. Mas deixa explicar, o que eu abomino é a fantasia halequinesca – e o mangazinho é romance Harlequin puro – com esses países árabes fantasiosos e seus sheiks bilhardários e viris. Pois bem, Aru Hi Knight ni Attanara (*a história do sheik*) e sua continuação, Saratte Watashi No Knight, tem em scanlations na net fácil. Aliás, são historinhas curtas que saíram na Masterpieces Collection em sua maioria. Aliás, nem sei quantos volumes desta coleção a Saito já publicou.

O que definiu a minha compra, no entanto, foi a última história do volume Ken to Madomoaseru, o primeiro trabalho de Chiho Saito. Eu já procurei feito louca este mangá e ele é mais curtinho do que eu imaginava. Nunca tinha visto nenhuma imagem dele, e, enfim, apesar de ser a estréia da Saito, o traço é muito bonito. Aliás, Chiho Saito e sua arte são um deleite para os olhos. Na Fonomag havia mais um one shot, alguns volumes de Bronze no Tenshi e um volume de Beautiful que se fosse o primeiro, eu compraria. Beautiful é um mangá de balé. Ao que parece, a série longa de Chiho Saito em publicação hoje é Ice Forest que é sobre patinação no gelo. Lindo! Lindo! Lindo!

Para terminar, segue a lista das histórias que constam no The Best Selection da Chiho Saito: オペラ座で待ってて (Opera-za de matte te) – Espere por mim na Ópera (1989) – mangá de balé, ある日、ナイトに会ったなら (Aru Hi Knight ni Attanara) – Um dia, encontrei um cavaleiro (1988), さらフてわたしのナイト (Saratte Watashi No Knight) – Me leve embora, meu querido cavaleiro! (1990), ジョーカー (Jokker) – Mentiroso (1985) – este não entendi muito bem, mas parece que a garota protagonista leva uma vida dupla, 春はめざめのキス (Haru wa Mezame no Kiss) – Algo como “O Beijo do Despertar da Primavera” (1985) – romance escolar, e 剣とマドモアゼル (Ken to Madomoaseru) – A Espada e a Mademoiselle (1982) – a história se passa no século XVII e a protagonista se veste de homem (*roupas de mosqueteiro*) para vingar o pai. A The Best Selection, seja de qualquer uma das autoras, é mais do que recomendada.

Personagens de desenhos estão crescendo



A segunda matéria da Época, desta vez falando das personagens que "cresceram". É curta, é simples, mas fala do anime das Meninas Super Poderosas e de Mônica Jovem. Escolhi a imagem desses dois para colocar aqui. Nada tenho contra o Ben 10, mas não vou colocar Luluzinha teen aqui no meu blog. Eu me recuso.

Personagens de desenhos estão crescendo

Tanto nos gibis, quanto na televisão, protagonistas que eram crianças agora chegam na adolescência
Nelito Fernandes

O criador da Mônica, Mauricio de Sousa, cultiva um ritual com o filho caçula, Marcelo, de 11 anos. O garoto é o primeiro a receber, das mãos do pai, as novas edições da Turma da Mônica, com outras novidades que estão nas bancas. O filho sempre pegava a Mônica primeiro, depois as outras. Há um ano, Mauricio levou um susto. “Cheguei com a Mônica e o Ninja Naruto. Ele balançou e ficou com cara de ‘qual revista eu pego?’”, diz Mauricio. O menino crescera. E a Mônica, pensou, precisava crescer também.

Nascia, ali, a Turma da Mônica jovem, expoente nacional de uma tendência que está pegando entre as produções voltadas ao público infantil: personagens consagrados agora em versão adolescente. Além da Mônica, que na versão original tinha 7 anos e agora tem 15, as bancas têm a Luluzinha teen, com a turma da Lulu crescida e um inacreditável Bolinha... magro! Não foi a única mudança radical. Na Turma da Mônica, Cascão agora toma banho. Os planos infalíveis de Cebolinha não são mais para pegar o coelho de Mônica. Na edição número 4 da série, ele aparece prestes a pegar... a Mônica! A capa, com os dois a ponto de dar um beijo na boca, foi a mais vendida da história dos personagens: 410 mil exemplares, ante os 200 mil das edições da “turma pequena”. E as crianças menores adoraram.

“A infância encolheu. As crianças querem ver personagens que fazem o que elas não podem ainda”, diz Mauricio. Aos 73 anos, ele acessa Orkut, Twitter e outras redes de relacionamento para “entender a nova geração”. “Tudo muda toda semana. Não podemos ter uma revista para esse público com uma linguagem já velha”, diz Mauricio, que tem seus 50 anos de carreira celebrados numa exposição no Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.

A internet, claro, está presente na vida dos novos personagens. Em vez do diário, Luluzinha tem um blog. E é apaixonada pelo Bolinha. O dono do clube onde menina não entrava quer namorar a versão em quadrinhos da roqueira Pitty. As alterações em Luluzinha foram uma iniciativa brasileira, autorizada pela Random House, editora inglesa que publica originalmente a série. Glorinha Khalil dá consultoria sobre as roupas que a menina usa e, a exemplo de Pitty, outras personalidades reais vão aparecer nas histórias. “Houve uma mudança no perfil do público. Séries como Crepúsculo e livros como Harry Potter confirmam a tendência”, diz Daniel Stycer, editor-chefe da Luluzinha teen, que vende cerca de 100 mil cópias mensais.

Na televisão, até personagens que levavam a idade no nome cresceram. Ben 10 tem 15 anos no desenho animado Ben 10 força alienígena. O 10 permaneceu apenas no nome da série. O garoto virou um rapaz e agora se chama apenas Ben. “Ele está levando as coisas mais a sério”, diz o produtor da série, Glen Murakami, que no mês passado esteve no Brasil. “Em breve o Ben vai ter uma namorada.” O Programa de Aceleração do Crescimento das personagens, porém, às vezes esbarra na reação do público. O anjinho da Mônica ganhou um nome em inglês, Cell Boy, que fazia trocadilho com céu, mas teve de mudar. O público odiou o nome novo e protestou na internet. Anjinho passou a se chamar apenas Anjo. Às vezes, a rejeição é maior. As Meninas superpoderosas ganharam uma versão chamada Meninas superpoderosas geração z. A primeira temporada da série, exibida no Japão, durou 52 episódios. Não agradou. O mangá sobreviveu a apenas dois volumes. Os produtores, porém, não desistiram e lançaram a nova versão, agora adaptada ao público ocidental. Mas onde essas mudanças vão parar? Será que, no futuro, teremos a Mônica na terceira idade? “Quem sabe? O pessoal agora está envelhecendo muito bem”, diz Mauricio, rindo.

Os super-heróis vão salvar o cinema



Saíram duas matérias interessantes na Época desta semana. Vou postar as duas aqui. A primeira é esta sobre os super-heróis e sua rentabilidade no cinema. Não sei se a matéira está aberta para não-assinantes, o link é este aqui. Há mais imagens, mas é um bagulho em flash. Eles colocaram imagem de Dragon Ball na matéria.

Os super-heróis vão salvar o cinema
Mariana Shirai, de San Diego

Você sabe quanto vale seu super-herói? Para Hollywood, ele pode render alguns bilhões de dólares. Franquias como X-Men, Homem-Aranha e Batman explodiram nas bilheterias da última década, trazendo um novo frescor ao cinema americano e conquistando fãs em todo o planeta. Prova disso está na 40 ª Comic Con International, que começou na quinta-feira 23, em San Diego. A feira, de quatro dias, reúne fãs de quadrinhos e sedia eventos oficiais de lançamento de prováveis sucessos de bilheteria. As estrelas deste ano são Lanterna Verde e Homem de Ferro 2 (confira abaixo os filmes que estreiam até 2012).

Para ter uma ideia de como os heróis ficaram mais fortes, a feira, que nasceu em 1970 como uma pequena convenção de editores e criadores de quadrinhos, atraiu neste ano um público estimado em 125 mil pessoas. A Comic Con se converteu no megamercado da cultura pop fantástica. Eventos relacionados aos gibis, como a entrega do Prêmio Eisner Awards, o “Oscar dos quadrinhos”, e palestras de autores de gibis célebres como Stan Lee, criador dos X- -Men, dividem espaço com estrelas do cinema e da televisão, produtores de games e todo tipo de fã. Eles desfilam em bandos pelo centro de convenções de San Diego, alterando a paisagem da cidade californiana de 1,3 milhão de habitantes, em geral pacata. São seres fantasiados de zumbis, Lolitas japonesas e super-heróis. Muitos vêm para ficar por dentro dos lançamentos de roupas e brinquedos colecionáveis. Outros se engalfinham para não perder painéis e as projeções de filmes que, mesmo não sendo inspirados pelos quadrinhos, têm cara de gibi.

A atmosfera é de parque temático. O elenco da saga Crepúsculo passou por aqui para divulgar Lua nova, segundo longa da série baseada nos romances de vampiro de Stephenie Meyer. A simples presença do galã Robert Pattison (o vampiro Edward) causou um tumulto de fãs adolescentes, que dormiram na fila para vê-lo. Apesar da insistência, nenhuma delas foi ferida no pescoço pelo ator. O diretor James Cameron mostrou 20 minutos de trechos em 3-D de seu próximo filme, a ficção científica Avatar, a estrear em dezembro. “Agora posso explicar onde eu estava”, disse sob aplausos o diretor, que não exibe um filme de peso desde Titanic, de 1997. “Estava fazendo isso aí!” Avatar é a fábula da tribo humanoide na’vi, do planeta Pandora, e seu encontro com os terráqueos. Os colantes azuis e as orelhas de duendes dos na’vis devem se tornar moda na próxima edição da feira. O diretor Tim Burton falou sobre Alice no País das Maravilhas, prometido para 2010, com Johnny Depp na pele do Chapeleiro Maluco. “Ao ver as adaptações de Alice, achei a menina muito fria”, disse o diretor. “Tentei lhe dar uma vida interna.” Na apresentação, Burton chamou Johnny Depp ao palco, causando gritos de entusiasmo na plateia.

Tanta popularidade não faz parte de todo o histórico do universo dos quadrinhos e seus derivados. Até o final dos anos 80, essa cultura era marginalizada. Michael E. Uslan, produtor da franquia Batman, levou dez anos para conseguir um estúdio para rodar o primeiro filme, de 1989. Todos recusavam, dizendo que era coisa para criança. O Homem-Morcego, da DC Comics, consolidou a crença no meio cinematográfico de que era possível ganhar dinheiro com super- -heróis. “Sempre existiram filmes baseados em gibis, mas eram produções alternativas, sem apelo de mercado”, diz o crítico Roberto Sadovski, frequentador do evento. O fracasso de crítica do quarto filme da série Batman & Robin, de 1997, poderia ter provocado o fim desse filão. Mas o sucesso da produção de X-Men alterou os rumos do negócio. Isso porque os cineastas se basearam em quadrinhos da Marvel, editora conhecida por acrescentar densidade psicológica a seus personagens. A história de mutantes que resistem em um mundo dominado por humanos tornou- -se o marco da nova era dos filmes de super-heróis. A partir daí, O Homem-Aranha, Hulk, O Quarteto Fantástico e outros se transferiram do papel para os filmes de ação numa sucessão de êxitos. E salvaram o cinema.

“O interesse pelo filão tem a ver com a falta de criatividade de Hollywood, e isso pode ser provado pela quantidade de remakes que saem todo ano”, diz André Conti, editor do recém-lançado selo de quadrinhos da Companhia das Letras. Além do mais, parece ser fácil adaptar uma história desse tipo. Um dos motivos é que o storyboard – desenho quadro a quadro usado por cineastas para visualizar as cenas de um filme antes de executá-las – já vem pronto. E, claro, a adaptação já traz para o cinema a legião de ávidos leitores dos gibis, que querem ver como ficam seus heróis em carne e osso – e em brinquedos. A Comic Con é o paraíso dessa tribo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mangaland fala de Honey Honey



O site Mangaland, de Marc Barnabé, publicou uma longa resenha sobre o mangá de Honey Honey no suteki-na bouken (ハニーハニーのすてきな冒険), cujo anime foi exibido aqui no Brasil nos anos 80 no SBT. Para quem não lembra, a protagonista se chamava Favos de Mel e sua gatinha (Lili) engoliu uma jóia valiosíssima de propriedade da Princesa Flora da Áustria. A Princesa promete se casar com quem recuperar a jóia e Favos de Mel é obrigada a fugir e rodar o mundo inteiro. No seu encalço também estava Fênix, um ladrão galante que acaba se apaixonando por ela.

A resenha merece ser lida com carinho. O mangá é um clássico do shoujo pré-revolução (*Isto é, antes de Riyoko Ikeda, Hagio Moto, Takemiya Keiko, entre outras*), e tem como autora a brilhante Hideko Mizuno. aliás, em Fire, ela fez a sua própria "revolução" sem romper com seu estilo Tezuka like. Infelizmente, o mangá de está esgotado, ou pelo menos estava quando consultei da última vez. Eu tenho uma resenha de Honey Honey no meu site Shoujo House, para quem se interessar.

Novo volume de Moyashimon em duas versões e arrasando no ranking da Taiyosha



Moyashimon (もやしもん) 8 está em segundo no top 10 da Taiyosha esta semana, mas como o volume teve duas versões, uma normal e uma especial, ela aparece duas vezes no ranking de seinen. O volume normal, mais barato e sem o brinde (*vejam a capinha do booklet*), está em segundo; já a edição especial, mais cara, aparece em oitavo lugar. As informações sobre as duas edições do volume oito, as capinhas e tudo mais foi publicado no Comic Natalie. Como não traduzo o ranking inteiro da Taiyosha, só olhei agora como está o ranking seinen. Nada mau para um mangá inusitado (*e inteligente, bem humorado, ágil, etc.*) sobre lindas bactérias. ^_^ Será que ele aparece em primeiro no ranking da Tohan?

Possível filme de Clover da CLAMP anunciado



O Missión Tokyo (*e outros sites*) publicaram que a Dark Horse anunciou no San Diego Comicon no sábado o seu interesse em realizar um filme de Clover, mangá da Clamp, junto com a Universal Studios. A editora comprou os direitos do mangá nos EUA faz um ano, depois que os direitos da Tokyopop expiraram. Mas não há nada certo. Aliás, a Dark Horse tem um projeto com a CLAMP para o mercado americano, o Mangettes, e já falamos dele aqui no nosso blog.

Notinhas rápidas: BL, Shoujo, Prêmio Eisner


Como fiquei fora, perdi uma série de notícias importantes, ou pelo menos interessantes. Dou destaque para quatro que apareceram no site espanhol Pro Shoujo Spain e no ANN.


A primeira é que a revista BL (yaoi) Comic B’s-Log foi suspensa temporariamente no Japão. O último número publicado este ano foi o 7 que saiu em junho. Com Togainu no Chi na capa. Na página oficial da revista é avisado que o próximo número seirá no outono (japonês), mas não dá datas ou nada mais preciso. A segunda do Pro Shoujo Spain é que a autora de josei chamada Kira e autora de Patisserie Mon, que sempre aparece nos rankings dos mais vendidos do gênero, vai publicar na Betsuma. Como a Dianika bem colocou, é comum vermos autoras shoujo veteranas passarem a publicar josei, mas o contrário é coisa rara, raríssima. Kira sempre publicou na revista You. Vamos ver como ela vai fazer esta transição, que, muito provavelmente, será curta, mas deve ajudar a turbinar ainda mais as vendas da Betsuma.


A última notícia do Pro Shoujo Spain é que a série de novelas (light novels) Bungaku Shoujo, de Mizuki Nomura, vai ganahr mangá na revista Asuka. A série já possui um mangá shounen na revista GanGan Joker da Square Enix e agora aprecerá na Asuka com o título Bungaku Shôjo ~to Oishii Hanashi {Recipe}~. A arte ficará a cargo de Akira Hiyoshima. Não pensem que este tipo de manobra é coisa rara, pois Evangelion é o melhor exemplo de mangás paralelos, um deles na própria Asuka, em várias revistas e está longe de ser o único. E, para terminar, o ANN noticiou que o mangá Dororo de Osamu Tezuka levou o prêmio Eisner de melhor material estrangeiro publicado nos EUA. Esta é uma categoria nova e Dororo foi o terceiro ganhador da mesma. Os dois anteriores foram, claro, dois mangás. Nenhum outro mangá ganhou em outra categoria este ano. E o brasileiro Gabriel Bá, indicado em três categorias, também não levou nenhuma, infelizmente.

Revistas japonesas para o iPhone



Segundo o Akiba Today, a empresa japonesa Yappa and Dentsu iniciou um serviço chamado Magastore para o iPhone e o iPod Touch. Os usuários poderão baixar por míseros 115 ienes suas revistas favoritas, inclusive revistas de mangá. Para assinar o serviço é preciso pagar 600 ienes iniciais. No momento, há 30 grandes revistas disponíveis, mas o plano é chegar as 50 revistas em breve. A empresa também tem interesse em expandir o serviço para fora do Japão. O Akiba Today vê o serviço com bons olhos, pois seria mais uma forma de compensar a diminuição das vendas das revistas impressas no Japão. Agora, ler revista em celular... Enfim, há coisas que eu não consigo me imaginar fazendo, mas tenho uma aluna que lê mangá no seu iPhone. Vamos esperar para ver.

Otomen dorama ganha destaque



O Comic Natalie trouxe informações sobre a edição 9 da Betsuhana e seus mangás mais importantes. Primeiro, capa e destaque máximo para o dorama de Otomen (オトメン). Dêem uma passada só na página oficial da revista e vejam que lindas imagens. Aliás, vi muitas edições da Betsuhana na Casa Sol quando estive na Liberdade. Não comprei nenhuma, já tinha uma bem recente em casa e tinha que dar preferência a outras coisas, mas a revista é muito bem cuidada e as capas eram ou Otomen ou Glass Mask (ガラスの仮面). E a ênfase da nota do Comic Natalie é exatamente o lançamento do 44º volume, que espero que seja um dos últimos. Uma das edições da Betsuhana que folheei tinha exatamente uma seqüência com Masumi e a rosa púrpura, Masumi angustiado pensando em Maya, Masumi chorando... Amo essa personagem, mas caramba! São mais de 30 anos nessa lengalenga! Mas voltando à notícia, o Comic Natalie fala que a autora, Suzue Miuchi, vai promover uma sessão de autógrafos. Uma loja distribuirá 150 tickets para primeiros que comprarem os volumes (*acho) e esses felizardos terão os seus volumes autografados pela autora.

Figures de K-ON! começam a aparecer



Tenho postado muito sobre K-ON! nos últimos tempos, porque efetivamente caí de amores pelo anime. Nada demais, mas simpático. Enfim, acredito que muito material ainda vai aparecer da série, inclusive novos episódios além do já anunciado para janeiro. Agora, posto imagens dos protótipos das figures e nendoroids de Yui e Mio. As outras meninas estão em projeto e vocês podem ver imagens aqui no site Moeyo.com ou no Akiba Blog. Vai ser difícil não gastar dinheiro com elas, mesmo não sendo fã de figures e similares.

Ranking da Taiyosha



Depois de duas semanas atrasando, desta vez a Taiyosha colocou o ranking na segunda-feira, o dia de costume. No top 10 geral, nenhum shoujo. Como escrevi ontem, isso não me surpreende, surpresa será não encontrar Otomen no top 10 da Tohan e da Oricon, ainda mais com o dorama estreando em 1 de agosto. Estranho, a meu ver, foi a queda vertiginosa de Sakurahime Kaiden, o mangá de arina tanemura saiu da segunda colocação para a sétima. E nem foi uma semana de estréias pesadas. Destaque para Mouryou no Hako , publicado na revista de terror Comic Kwai Não sei se é erro da Taiyosha incluir em shoujo, ao invés de seinen, ou se é de fato uma publicação mista – coisa rara – que divide seus títulos por selo quando saem encadernados. Fica a minha dúvida. Das estréias, fiquei curiosa em relação à Sweet Mission, mas, ao que aprece, não existe scanlations da série.

Em josei, monotonia. Pride mantém o primeiro lugar e acontece uma dança das cadeiras, inclusive com Sapuri subindo uma posição. Mama Wa Tenparist continua com seus três volumes no ranking e o premiado Chihayafuru retorna com dois volumes ao top 10. É isso. Ah! Ningyou Kyuutei Gakudan é o novo mangá de Kaori Yuki de Angel Sanctuary.

SHOUJO
1. Otomen #8
2. Gakuen Alice #19
3. Kiyoku Yawaku #10
4. Aozora Yell #3
5. Mouryou no Hako #3
6. Good Morning Kiss #4
7. Sakurahime Kaden #2
8. Sweet Mission #9
9. Hana to Akuma #5
10. Ningyou Kyuutei Gakudan #2

JOSEI
1. Pride #11
2. Kuragehime #2
3. Kiss & Never Cry #6
4. Mama wa Tenparist #2
5. Mama wa Tenparist #1
6. Tenparist☆Babies
7. Chihayafuru #5
8. ½ no Ringo #14
9. Sapuri #9
10. Chihayafuru #1

domingo, 26 de julho de 2009

Ranking da Taiyosha



E agora, para fechar o dia, o ranking da Taiyosha. Não havia nenhum shoujo no top 10 - o que não é surpresa, mas o ranking da Taiyosha vale pouco frente ao da Tohan - mas os dois primeiros colocados no ranking de shoujo são os mesmos que aparecem no top 10 da Tohan e da Oricon. Em quarto lugar, o mangá atual da autora de Peach Girl. A capa está muito bonita, aliás. Majo wa Nido Aegu, que aparece no ranking da Oricon, não está no ranking de shoujo da Taiyosha. Em josei, os dois primeiros colocados são os que aparecem no ranking da Oricon e Mama wa Tenparist continua no top 10 com três volumes. De resto, em josei são todos velhos conhecidos que sempre freqüentam o top 10.

SHOUJO
1. Gakuen Alice #19
2. Sakura-Hime Kaden #2
3. Good Morning Kiss #4
4. Papillon ~ Hana to Chou ~ #7
5. High Score #8
6. Hana to Akuma #5
7. Natsume Yuujinchou #8
8. Kare wa Tomodachi #5
9. Ningyou Kyuutei Gakudan #2
10. Bud Boy

JOSEI
1. Pride #11
2. Kiss & Never Cry #6
3. Kuragehime #2
4. Mama wa Tenparist #2
5. Mama wa Tenparist #1
6. ½ no Ringo #14
7. 30 Kon Miso-com #8
8. Tenparist☆Babies
9. Shin Hana no Asukagumi! #8
10. Sapuri #9

Mais um episódio de K-ON! anunciado



Segundo o site oficial de K-ON! A série terá mais um episódio que será incluído no sétimo disco em Blu-Ray e DVD da série. (*Quem não sabia???*) O ANN, site de onde tirei a notinha, avisa que o lançamento será em 20 de janeiro. Eu aposto que ainda vem muito, muito mais por aí. K-ON! é uma delícia. :)

Ranking da Tohan



Saiu na quarta-feira, mas vocês sabem que eu estava meio-off. Então, segue o ranking da Tohan com dois shoujo no top 10, Gakuen Alice e Sakura-Hime Kaden. Sakura-Hime é de Arina Tanemura (*autora de Full Moon Wo Sagashite*), sucesso de vendas garantidas no Japão. Nenhum dos mangás do ranking é publicado aqui no Brasil.

1. Hayate no Gotoku! #20
2. Cross Game #15
3. Fairy Tale #16
4. Shijō Saikyō no Deshi Kenichi #34
5. Angel Heart #30
6. Zettai Karen Children #17
7. Azumanga Daioh 2 - Nensei
8. Gakuen Alice #19
9. Katekyo Hitman Reborn! #25
10. Sakura-Hime Kaden #2

61º Drama Academy Awards



Um colega postou o link no Twitter e estou trazendo para cá o resultado do Drama (Dorama) Academy Awards. Parece – eu não sei muito sobre o prêmio – que Leitores da revista Weekly The Television magazine, Jornalistas e Juízes votam, só que somente os últimos devem decidir quem leva os prêmios. Os Leitores preferiram Smile, com Matsumoto Jun, mas a série não ficou entre as mais votadas nem pelo júri, nem pelos Jornalistas. Se não me engano, este prêmio é dado quatro vezes ao ano, seguindo as estações - Inverno, Primavera, Verão, Outono - e, depois, se premiam os melhores do ano. Enfim, eu acho... Seguem os resultados:

Melhor Dorama

Leitores
1. SMILE (TBS)
2. BOSS (FujiTV)
3. The Quiz Show Season 2. (NTV)

Jornalistas
1. Shiroi Haru (FujiTV)
2. BOSS (FujiTV)
3. Aishiteru (NTV)

Juízes
1. BOSS (FujiTV)
2. Aishiteru (NTV)
3. Shiroi Haru (FujiTV)

Melhor Ator

Leitores
1. Matsumoto Jun (SMILE)
2. Sakurai Sho (The Quiz Show Season 2.)
3. Abe Hiroshi (Shiroi Haru)

Jornalistas
1. Abe Hiroshi (Shiroi Haru)
2. Uchino Masaaki (Rinjo)
3. Sakurai Sho (The Quiz Show Season 2.)

Juízes
1. Abe Hiroshi (Shiroi Haru)
2. Uchino Masaaki (Rinjo)
3. Sakurai Sho (The Quiz Show Season 2.)

Melhor Atriz

Leitores
1. Amami Yuuki (BOSS)
2. Inamori Izumi (Aishiteru)
3. Horikita Maki (Atashinchi no Danshi)

Jornalistas
1. Inamori Izumi (Aishiteru)
2. Amami Yuuki (BOSS)
3. Takahata Atsuko (Fufudo 2.)

Juízes
1. Amami Yuuki (BOSS)
2. Inamori Izumi (Aishiteru)
3. Masami Nagasawa (Boku no Imouto)

Melhor Ator Coadjuvante

Leitores
1. Nakai Kiichi (SMILE)
2. Yokoyama Yuu (The Quiz Show Season 2.)
3. Takenouchi Yutaka (BOSS)

Jornalistas
1. Endo Kenichi (Shiroi Haru)
2. Takenouchi Yutaka (BOSS)
3. Oguri Shun (SMILE)

Juízes
1. Takenouchi Yutaka (BOSS)
2. Endo Kenichi (Shiroi Haru)
3.. Chihara Junior (Boku no Imouto)

Melhor Atriz Coadjuvante

Leitores
1. Aragaki Yui (SMILE)
2. Toda Erika (BOSS)
3. Nozomi Ohashi (Shiroi Haru)

Jornalistas
1. Nozomi Ohashi (Shiroi Haru)
2. Aragaki Yui (SMILE)
3. Itaya Yuka (Aishiteru)

Juízes
1. Nozomi Ohashi (Shiroi Haru)
2. Tanaka Misako (Aishiteru)
3.. Aragaki Yui (SMILE)

Melhor Canção

1. Ashita no Kioku by Arashi - The Quiz Show Season 2. (NTV)
2. Ariamaru Tomi by Shiina Ringo - SMILE (TBS)
3. Best of My Life by Superfly - BOSS (FujiTV)

Melhor Diretor

Narita Takeshi, Hoshino Kazunari, Ishii Yuusuke, Mitsuno Mitio - BOSS (FujiTV)

Melhor Roteiro

Ozaki Masaya - Shiroi Haru (FujiTV)

Chegando aos 200 seguidores



Depois que migrei para o novo modelo do blogger, o número de seguidores do Shoujo Café explodiu. Agora estamos quase nos 200 seguidores. E eu agradeço a todos e todas que costumam visitar o meu blog todos os dias ou eventualmente.

Ranking da Oricon



Sei que estou postando fora de ordem, mas acabei de chegar em casa e tenho tanta coisa para fazer que não posso perder tempo. O ranking da Oricon já está prontinho no ANN e eu só preciso separar o que é shoujo e josei do top 30. Pois bem, a semana está muito boa, ao contrário das últimas. Há dois josei entre os 30, Pride e Kiss & Never Cry. Aproveito para dizer que o 30º, Majo wa Nido Aegu, sai na Petit Comics. Oficialmente, é shoujo, mas pelo conteúdo e perfil da revista, eu costumo dizer que a Petit é uma revista josei. Entre os dez mais cendidos, temos mangá de Arina Tanemura e o já bem conhecido Gakuen Alice. nfim, são 11 entre 30, com bons mangás para o público mais velho aparecendo. Vamos ver na semana que vem.

7. Sakura-Hime Kaden #2
8. Gakuen Alice #19
11. Good Morning Kiss #4
12. Papillon - Hana to Chō #7
13. Pride #11
14. Ocha ni Gosu. #9
22. Kiss and Never Cry #6
23. Kare was Tomodachi #5
24. Natsume's Book of Friends #8
27. Hana to Akuma #5
30. Majo wa Nido Aegu #1

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Só no Domingo...


Pessoal, estou em São Paulo desde quarta-feira à noite. Só poderei voltar a postar no domingo, quando estiver em casa. Atualizar o blog exige que eu abra páginas, traduza, pesquise... Não tenho como fazer isso de hotel o lan house. Não deixem de visitar o blog ou se preocupem, é somente uma pausa, OK? Ah, e quem quiser contato, deixe um recado no Twitter ou no Orkut, tentarei responder quando conectar.

Obrigada pelo carinho! Aproveitem para ler os posts mais antigos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Moyashimon para Nintendo DS



Segundo o Comic Natalie, o jogo baseado na premiada série de mangá e anime Moyashimon será lançado agora no dia 23 de julho. Além disso, bactérias de ouro (será que entendei bem isso aqui?) em edição limitada serão lançadas para comemorar o lançamento do game que trará aventuras totalmente novas em relação ao mangá. Se entendi bem, o game vem com com um cupom que deve ser remetido entre 29 de julho e 24 de setembro para concorrer às 100 figurinhas de ouro, mas bactérias sem serem do metal precioso também serão sorteadas. Além disso, a edição especial do game também traz presentinhos, pelas imagens do Comic Natalie, tudo é muito tentador, especialmente para fãs da série como eu.

Panini licencia Ultra Maniac



A notícia é de ontem, mas vocês sabem que estou semi-off-line, então entendem o porquê do atraso. Pois bem, foi-se o tempo em que as editoras brasileiras só falavam das novas séries na semana anterior ao lançamento, por motivos até agora pouco compreendidos. A Panini, segundo o Anime-Pró, anunciou o licenciamento e preço (R$9,90) de Ultra Maniac, mangá de Wataru Yoshizumi, autora de Marmalade Boy. Não há previsão de lançamento. Na verdade, acredito que entre no lugar do próprio Marmalade Boy ou Ashiteruze Baby, só para 2010, portanto. Mas é somente suposição. De qualquer forma, é mais um mangá da Ribon e, mais importante que isso, um mahou shoujo, subgênero pouco explorado aqui no Brasil. Ultra Maniac, assim como Marmalade Boy, teve anime também.

Girls and Fandom



Passei pelo Deb's Manga Blog e ela está falando dos eventos relacionados à mangá do San Diego Comicon. Ela deu destaque a uma mesa redonda sobre mulheres e mangá e fez questão de frisar que "os fanboys" deveriam se acostumar com a presença feminina. Sempre que toco nesta questão por aqui, é de praxe aparecer um cidadão dizendo que "preconceito" não existe e é invenção das feministas e que a Marvel/DC/Whatever sempre tiveram leitoras. Claro, que,sim, e minoritárias. Se perguntar quantas ele conhece, quantas vão aos eventos de quadrinhos, freqüentam ccomic shops ou jogam RPG com ele, vai gaguejar, enrolar e, não raro, agredir. Assistam The Big Bang Theory.

Pois bem, para quem sabe inglês, leiam o artigo sobre a mesa redonda que a Deb linkou e as respostas dos homens. Inclusive enfatizando que as mulheres leitoras de mangá são "crianças", e todos nós sabemos que no Ocidente, é permitido e aceitável que crianças de ambos os sexos leiam quadrinhos; a ruptura é na adolescência. Leiam também a resposta de uma senhora de mais de 50, leitora de quadrinhos desde os cinco anos e que relata a discriminação sofrida n as Comic Shop. Vale a leitura, para quem quiser refletir sobre a importância dos mangás no Ocidente para que as mulheres e meninas voltassem a ser vistas como público de quadrinhos. E, mais do que isso, como autoras de quadrinhos, o que incomoda ainda mais certos fanboys, eles mesmos frustrados porque suas idéias brilhantes não são reconhecidas. Voltando para casa, talvez eu traduza.
Atualização 27/07/2009: A Erica no Okazu fez um longo post falando desse painel e marcando posição contra os tolinhos que acham que mulheres são fãs eventuais de quadrinhos. Tipo (*e este foi o exemplo citado*), elas lêem quadrinhos porque são de O Crepúsculo. Como ela mesma diz, mulheres são fãs de quadrinhos "de verdade", só não tiveram atenção do mercado americano por muito, muito tempo. Agora, eles correm atrás do prejuízo, ainda sem reconehcer os seus erros. Ela fala da Associação Friends of Lulu e da campanha "Women Make Comics".

Reeditando Textos Antigos: Amigo é coisa pra se guardar...



Ontem foi o Dia da Amizade (*para mim foi um dia de estresse na Secretaria de Educação do Rio, mas esbarrei com um dos meus melhores amigos por acaso. Acho que isso salvou o dia.*) e eu não postei nada sobre isso. Enfim, fui vasculhar o site do Anime-Pró e busquei o texto a minha coluna 47. Acho que deve ser lá de 2003 ou 2004... Eu realmente não sei. Texto muito antigo, mas acho que está valendo ainda. :)
Amigo é coisa pra se guardar...


Hoje, 20 de julho, é Dia da Amizade. A data que não foi ainda descoberta pelo mercado (imagina como pode se tornar lucrativa) só tem gerado, na sua maioria, troca de cartões, envio de e-mails e telefonemas para aquelas pessoas que nos são queridas. Eu particularmente gosto muito de fazer isso, embora não tenha condições de contemplar a todas as pessoas a quem eu chamo de amigas, nos mais diferentes graus. ^_^ Enfim, foi essa data e o e-mail de um leitor (Diego Moura), que sempre me escreve, embora eu demore muito a responder.

Lendo um dos e-mails dele antes de viajar (Estou no Rio de Janeiro agora), eu tive a idéia da coluna, que por coincidência vai ao ar exatamente no dia 20 de julho, á que o sentimento de amizade é algo muito presente em animes e mangas. Nas histórias japonesas que mais circulam os laços de solidariedade entre as pessoas são muito explorados e levados, às vezes, até as últimas conseqüências.

É possível dar mais atenção às intermináveis seqüências de lutas e aos torneios que se arrastam porque eles chamam a atenção, sendo o prato principal na concepção de muitos. Entretanto, para quem quiser ver, Yu Yu Hakushô, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, oferecem também bons exemplos de como amizades são construídas apesar das adversidades e que amizades verdadeiras podem mesmo nascer de uma péssima impressão inicial (Ikki tentou matar Seya e Cia, não foi?). Nada que não possa acontecer na vida real. Quem nunca virou de ponta a cabeça aquele ditado “a primeira impressão é a que fica”? Eu já, para bem ou para mal.
^_^

Verdade que os animes mais antigos podiam carregar bem mais no drama quando queriam. Acho que ninguém que tenha assistido Pirata do Espaço é capaz de esquecer da morte do velhinho (Sabu ou Baku) que se lamentava por não ter conseguido morrer como kamikaze mas depois conclui que valeria mais a pena dar a vida pelos amigos e, por isso, talvez tenha sobrevivido à Guerra. Ele joga seu aviãozinho na frente do Pirata do Espaço e impede que os gailarianos seqüestrem a nave com Joe, Rita e os outros dentro. Hoje, talvez, com essa onda de limpar as “situações de conflito moral” e “violência” dos desenhos animados, não tivéssemos visto tamanha prova de amizade e honra.

Hiei e Kurama são ótimos para ilustrar a questão, e apesar de alimentarem a imaginação dos autores e autoras de yaoi, ninguém que acompanhe a série pode dizer que a relação dos dois não é uma das mais belas amizades de anime que já aportaram aqui no Brasil. Outros exemplos, de ontem e de hoje poderiam ser citados. Afinal, o que os japoneses mais sabem mostrar em suas histórias é como a união faz a força, como os sacrifícios individuais podem reverter em benefício coletivo, e de que vale, sim, tentar transformar inimigos em amigos do peito. Aliás, tentar vender animes como programas que estimulam o trabalho de grupo e a amizade talvez desse menos dor de cabeça aos licenciadores do que enfatizar a venda de bugigangas, a violência e a ação.

Obviamente, já vi gente dizendo que amizade de verdade só mesmo em shounen anime e manga, já que no material feito para o público feminino, as personagens só estariam preocupadas em passar uma a perna na outra para agarrarem um namorado e a partir daí em dedicarem sua vida a manter o cara bem amarrado à seus pés... ou a protagonista aos pés do sujeito, sei lá (Lembram do clipe de abertura do filme “O Casamento do Meu Melhor Amigo”?).

Enfim, nada mais preconceituoso e injusto. E primeiro lugar, porque mostra o quão pouco de shoujo manga e anime, quem fez o comentário conhece. Em segundo lugar, porque repete uma mentira (que por ter sido repetida milhões de vezes em benefício masculino...) que é a de que as mulheres não conseguem serem amigas umas das outras, porque são falsas, invejosas e traidoras. Resumindo: como só tem significado do lado de um homem, é atrás deste homem que elas devem correr, porque é somente o que importa na vida. Nada de dar mole para uma competidora, certo? Tenho pena de quem acredita nisso, mais ainda se for mulher.

Sem entrar na discussão sobre a possibilidade, ou não, da amizade real entre mulheres (que não é assunto da coluna), é possível encontrá-la muito bem ilustrada dentro dos animes e mangás. Um dos melhores exemplos, sem dúvida, seria Karekano, manga ou anime. Para quem não lembra ou conhece essa história muito legal, faço um resumo: Miyzawa Yukino é uma garota perfeita, filha exemplar, aluna nota dez, sempre cordial, mas tudo isso é uma máscara que esconde um monstro de vaidade e competitividade, além, claro, de uma menina solitária e sem amigos. Miyazawa conhece Souchiro Arima, menino rico, lindo, excelente aluno, melhor do que a protagonista, talvez, o que faz com que ela morra de inveja, apesar de manter a face cordial. Só que Arima também usa máscara. Rapidamente, as máscaras caem, a competição se acirra, os dois se apaixonam e em um volume de manga ou 5 episódios de anime, o romance está instalado. Seria uma história de amor muito bem costuradinha se terminasse ali, mas o que mais me agrada em Karekano, para além do romance central é como as relações entre as personagens crescem e se consolidam.

Ora, se Miyazawa só tivesse o namorado, ela continuaria sem amigos, ou no máximo, com um só amigo. Só que a escola é muito maior que Arima, e nossas necessidades afetivas não podem ser satisfeitas por uma só pessoa (ou, pelo menos, não deveriam). Por isso mesmo, os amigos de Arima, após uma primeira rejeição, acabam se aproximando de Miyazawa, uma inimiga e competidora (Maho) acaba sendo transformada em amiga, e, aí, não temos mais duas pessoas se amando, mas um grupo sólido de amigos que se ajuda, apóia, estuda junto, vai para festas, divide experiências. É maravilhosa a seqüência na qual as três antigas colegas de escola de Arima, se tornam amigas de Miyazawa, passam a chamá-la pelo nome – e não Yukino-san – e tratá-la com grande intimidade. A alegria da menina, que sempre fora só é imensa, e a nossa também.

Eu, particularmente, que fui durante muito tempo uma pessoa extremamente tímida e travada para amizades, não deixei de me reconhecer na situação. E melhor de tudo é que o manga (que continua até hoje) não decepciona e mostra o quanto amigos são importante, que mulheres podem ser solidárias entre si, que quem namora não precisa esquecer que existem outras pessoas no mundo. E mais, que meninos e meninas podem sim ser amigos de verdade, sem que se estabeleça o que se vê muito em alguns seriados americanos (com atores) nos quais todo mundo acaba namorando todo mundo... ou quase isso... num interminável rodízio.

Outro bom exemplo de amizades bem construídas em shoujo manga/anime é Hana Yori Dango (algo como “Prefiro Garotos às Flores”). Nesta história, que rendeu 35 volumes de manga e 51 episódios de anime, temos uma protagonista também solitária, mas não sem amigos, pois o problema de Tsukushi Makino é que sua mãe a obrigou a freqüentar uma escola de elite – mesmo que eles sejam muito pobres – e ela teve que ficar longe de seus amigos e amigas de ginásio.

Não passei por uma situação assim, mas chegar nova em uma escola – ou cidade, como é meu caso agora – sem amigos ou amigas, quando se tinha tantos antes é uma barra. Se a escola é muito diferente da sua antiga, então, nem se fala... Só mesmo se você for aquele garoto ou garota bem descolada, ou for escolhid@ como amig@ por alguém muito popular a passagem vai ser tranqüila. Logo, a situação da protagonista, não é de todo absurda.

Makino não se encaixa no novo colégio, não consegue se dar bem em um mundo de aparências e ostentação, fora isso, ainda acaba desagradando o badboy-mor da escola, Doumiouji, que passa a persegui-la. Ora, depois de um bom jogo de gato e rato (onde o rato não se deixa apanhar), os dois se apaixonam, o que é dizer o óbvio, mas para além do romance principal cheio de vindas e idas, Makino faz amigos onde menos espera, consegue ver que riqueza e pobreza não são barreiras intransponíveis quando as pessoas se respeitam e admiram, que as aparências enganam (afinal, ela odiava mais do que todos Doumiouji e seus amigos) e que inimigos podem, sim, se tornar amigos se a gente for um pouco flexível e não esconder quem realmente somos.

Hana Yori Dango oferece bons momentos quando o assunto é amizade e o quanto vale se sacrificar pelas pessoas que tornam nossas vidas tão interessantes. Apesar do título que pode sugerir que a protagonista seja volúvel, não é nada disso, ela consegue é ficar amiga dos quatro rapazes mais cobiçados da escola, sendo que um deles (somente e sem grandes dúvidas da parte de ambos), se torna seu namorado.

Atualmente, uma das séries que desenvolve com mais delicadeza a amizade entre mulheres é Maria-sama Ga Miteru (agora com a sua continuação Haru/Primavera). E não pensem que eu estou insinuando qualquer coisa, já que a série é uma das campeãs em fanarts com conteúdo shoujo-ai e yuri (romances entre mulheres com menor ou maior conteúdo sexual) porque caiu no gosto tanto de homens quanto mulheres. Maria-sama ga Miteru (A Virgem Maria nos Observa) celebra a adolescência, o período que antecede as responsabilidades da vida adulta, e mostra o dia-a-dia de um punhado de meninas que freqüentam um tradicional colégio de freiras.

Com folhas de ginko – e não de sakura – sempre as acompanhando, vamos sendo apresentadas as personagens, os laços que as ligam (amizade, parentesco, admiração) e como as formalidades e hierarquias japonesas (tratar alguém por “–san” ou “–sama”, por exemplo) vão sendo vencidas e elas se tornam cada vez mais unidas. A presença masculina é rara e sua falta parece não ser sentida.

A série não dá muito espaço para competições ou discórdias ou mesmo, até o momento, romance, afinal, o ambiente é de paz e solidariedade muito mais sonhada do que real. Mesmo sabendo que amig@s se desentendem às vezes, eu adoraria viver amizades tão belas e tranqüilas como as de Maria-sama Ga Miteru, obviamente, desejaria que elas durassem pela vida toda, também, e não somente até o fim do colégio.

Para contrapor a isso tudo, temos um dos exemplos mais negativos de “amigas” de shoujo manga sendo publicado aqui no Brasil: a Sae de Peach Girl. Quem gostaria de ter essa figura por perto? Quem ousaria chamar essa cobra de amiga? Mas mesmo assim, a convivência com a Sae é um bom exercício para a Momo, afinal, ela tem pode aprender a ser previdente e, ao mesmo tempo, exercitar boas virtudes. Afinal, a sua atitude em relação à Sae pode muito bem ajudar a viborazinha a repensar os seus próprios atos... Só não posso comentar mais, porque posso soltar algum “spoiler”...

De qualquer forma, animes e mangas estão cheios de inimigos e competidores que conseguem mudar de lado graças à heróis e heroínas que se dispõem a tentar de novo, tendo atitudes firmes, honestas e cheias de bondade, sem necessariamente “dar a outra face” no sentido piegas que muita gente associa ao Cristianismo. Afinal, quem poderia esperar que Maho e Miyazawa se tornassem amigas tão próximas e ligadas? Geralmente, as produções ocidentais (nossas novelas inclusas) não são capazes de mostrar transformações tão humanamente possíveis, mas somente punições maniqueístas e ex-antagonistas que mais parecem que mudaram não de vida, mas de personalidade.

Voltando ao ponto principal: Desejo um feliz dia da amizade para todos os leitores e leitoras. Desejo que vocês nunca estejam sozinh@s na sua caminhada, porque não existe nada mais recompensador do que poder dividir os bons e os maus momentos com pessoas que nos amam e respeitam. Aproveite para fazer uma visita, uma ligação rápida, mandar um cartão, afinal, esse tipo de investimento costuma sempre gerar bons frutos. E que os animes e mangas possam servir de inspiração também nessas horas, pois eles geralmente celebram a amizade, a solidariedade, o respeito pelo próximo, e um posicionamento menos egoísta diante da vida.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Verão será shoujo



“L’Été sera Shojo” é o nome de uma promoção das editoras francesas Delcourt/Akata e Tonkam envolvendo conhecimentos sobre shoujo mangá publicados por estas editoras. O concurso terá 10 vencedores receberão um lote de 14 volumes de séries variadas como Nana, Hanakimi, Otomen, de livre escolha. Além disso, será colocada à venda neste mês de julho um artbook edição limitada com imagens inéditas na França de várias séries de mangá. Infelizmente, a promoção, que vai de 1º até 31 de julho é restrita aos residentes na França. A notícia estava no Pro Shoujo Spain. Começo a ter dúvidas se o país do shoujo mangá na Europa é a Itália ou a França.

Ranking do New York Times



O ranking do New York Times está bem interessante esta semana. Continua a briga no topo entre Fruits Basket #23 e Naruto #45, com vantagem para este último. Não acredito que mude alguma coisa na semana que vem. Primeiro, temos a presença do OEL desenhado por uma brasileira no top 10. E, como falei antes, não é de uma editora tradicional de mangás nos EUA. Alguém conhece a St. Martin's Griffin? Como alguém postou nos comentários, trata-se de um quadrinho derivado de série de livros. O que, de novo, me faz lamentar que ninguém tenha feito quadrinhos em cima da série Os Karas.

Temos um yaoi/BL (*que é shoujo, claro*) entre os dez. É a primeira vez, desde que o NY Times começou o ranking, que aparece um BL entre os dez. Ponto para a Tokyopop. Aposto que se o ranking fosse publicado há mais tempo, teríamos Loveless entre os vez algumas vezes. Os outros dois shoujo presentes são Captive Hearts #5, da autora de Vampire Knights, e o último volume de Kitchen Princess #10. Dito isso, desta vez temos não uma dominância da VIZ, mas um maior equilíbrio entre as editoras. Na verdade, 40% ainda VIZ, mas já foi 100% em algumas semanas.

1. Naruto #45
2. Fruits Basket #23
3. Negima! Magister Negi Magi #23
4. The Dark-Hunters #1
5. Tsubasa, RESERVoir CHRoNiCLE #22
6. Junjo Romantica #10
7. Kitchen Princess #10
8. Naruto #43
9. Bleach #27
10. Captive Hearts #5


P.S.: Até agora, o ranking da Taiyosha ainda não saiu e já é a segunda semana.

domingo, 19 de julho de 2009

Autora de Nodame Cantabile de volta ao trabalho



Quando consegui abrir os comentários do blog hoje, havia alguém perguntando se o capítulo 132 (*acho*) fechava o mangá. Pois bem, o mangá de Nodame Cantabile continua em andamento, mas perto do final, como a autora, Tomoko Ninomiya, já anunciou. Agora, abrindo o ANN, vi que ela já se recuperou da crise de apendicite. Eu conversava com uma japonesa por e-mail anos atrás e ela disse que no Japão era comum tratar a inflamação ao invés de retirar o apêndice. Não sei se é regra ou se as coisas mudaram desde então.

Enfim, um novo capítulo de Nodame estará na Kiss que chega às lojas em 25 de julho. Segundo o Asahi Shimbum
, o final do mangá iá coincidir com a época da estréia do filme, no fim do ano. Lembrando, também, que a season finale (*temporada final*) do anime foi adiada para janeiro de 2010. Tomara que Nodame feche com chave de ouro.

Estou em Férias


Pessoal, estou passando para avisar que estou de férias. E um dos problemas de estar fora de casa é a internt precária. Dito isso, não se espantem se eu ficar alguns dias sem atualizar o blog. É temporário.

Cheguei ao Rio no dia 17, depois de alguns contratempos. Devo ficar aqui até o dia 22, quando parto para São Paulo e de lá retorno para Brasília no dia 26, pois volto ao trabalho na segunda. É isso. Tentarei fazer algumas postagens pequenas, mas ão garanto muita coisa. Espero que nada de realmente extraordinário aconteça no mundo dos mangás, animes e etc enquanto eu estiver semi-off-line.