terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Fechando os trabalhos em 2013


Antes que eu seja novamente solicitada, ou que 2013 termine, é necessário fazer um post que feche o ano aqui no Shoujo Café.  Primeira coisa, como tod@s que visitam este blog devem saber, minha vida deu uma grande virada este ano.  Me descobri grávida em fevereiro e minha filhinha nasceu em 18 de outubro.  Uma criança em casa mexe com a nossa rotina, nossos horários precisam ser revistos e as prioridades, também.  Comecei o ano planejando escrever um livro, viajar com meu marido (*inclusive para o Japão... bem, pelo menos consegui ir até Manaus*) e terminei com a pequena Júlia Alita em meus braços. ^_^

Por mais feliz que eu esteja, e eu estou, não vou negar que estou cansada e espero nunca ter a cara de pau de mentir para alguém - especialmente, mulheres - de que a maternidade é só encanto.  Não, não é.  E eu tenho tido sorte, desde a gravidez tranqüila, passando por uma recuperação de cesariana indesejada bem positiva, até uma experiência de amamentação sem dor, sangue e bicos dos seios rachados.  ainda assim, daqui para frente não terei mais feriados, nem poderei acordar a hora que eu quiser... Não que eu fizesse isso com grande freqüência, claro.


E qual o efeito disso para o blog?  Ainda que minha gravidez tenha sido muito tranqüila, ela acabou impactando na freqüência e qualidade das minhas publicações.  Até hoje não terminei de analisar os dados da pesquisa do ano passado, assisti filme no cinema, caso de Wolverine, e não resenhei.  Houve dias que não tivemos posts e deixei de falar de questões relevantes para os fãs de shoujo e josei que visitam o Shoujo Café.  O Shoujocast está parado.  Me perdi no ranking do Comic List.  Notícia ruim, é que a coisa não melhorou depois que Júlia saiu da barriga.  Tendo estabelecido estes pontos, agradeço por continuarem lendo o Shoujo Café, mesmo que ele não seja mais o mesmo.

Não esperem, também, muitas resenhas de filmes que estão no cinema.  Ainda não vi Em Chamas, nem tenho expectativa de assistir tão cedo.  Salvo, claro, se for atrás de cópia pirata, coisa que não tenho intenção de fazer.  É esperar pelo Blu-ray. Para não me deprimir muito, já que devo ficar dependendo do Cine Materna, parei de olhar o que está estreando desde que minha filha nasceu.  É uma forma de não me sentir deprimida.  Há quem não se importe de ir ao cinema, que prefere ver os filmes em casa em DVD/Blu-ray ou de qualquer maneira, mas eu gosto de ir e acho que é uma das maiores perdas desse período inicial da maternidade.  Não se larga uma criança para trás, quer dizer, eu não sou capaz de fazer isso.


Falando sobre 2013 para os shoujo e josei no Brasil, fora o grande e óbvio anúncio, Sailor Moon, tivemos um ano pobre de lançamentos e anúncios.  Na verdade, imagino que o mercado de mangás no Brasil não esteja no seu melhor momento, nem perto dele, e cortarem os lançamentos de shoujo, a vítima mais óbvia, não é surpresa.  Mas há de substituir os títulos que terminaram ou estão perto disso, como Black Bird e Maid-sama, resta saber como a Panini vai agir.  Eu não faço apostas, afinal, a editora tem Kimi ni Todoke na mão que periga se arrastar por mais uns dez volumes.  Da JBC, é melhor não esperar muito mais que CLAMP requentado ou Sailor Moon mesmo.  No geral, não imagino mudanças para 2014.

Também não foi um bom ano para aquisições internacionais.  A desvalorização do Real encareceu a compra de mangás, livros e seriados ingleses.  Como 2014 é ano eleitoral e há toda uma campanha para desqualificar a gestão do PT (*fora a burrice do Mantega, claro*), fora a conjuntura internacional que levou à desvalorização das moedas de todos os países do tipo do Brasil, não imagino que as coisas mudem muito.  De qualquer forma, entro 2014 devendo a resenha do último Ooku e de Norte & Sul com o Patrick Stewart, entre outras coisas... A quarta temporada de Downton Abbey, já assisti, mas falta o episódio de Natal.  E tenho texto começado da primeira temporada de Call the Midwife para terminar... Bem, a seu tempo, tudo vai sair.


Obrigada por acompanharem o Shoujo Café, pelo caminho que demonstram por mim e muitos já estenderam para a minha Júlia.  Saibam que vocês todos são especiais, cada um a sua maneira, por isso, seria injusto enumerar os amigos e amigas e esquecer alguém.  Espero equilibrar melhor as coisas no ano que vem e proporcionar a vocês posts melhores e mais regularidade.  Saibam que este blog continuará no ar enquanto eu tiver alegria em postar e, bem, eu continuo tendo.  Enfim, amanhã sigo par ao Rio com a filhinha e é possível que só tenhamos postagens no dia 2.  É isso!  E, sim, feliz ano do cavalo!  Feliz 2014!

Vote no Shoujo Café!


Não sei quem viu o selinho aí ao lado, mas o Shoujo Café está inscrito no Prêmio Top Blog.  Acho que faz uns três anos que eu inscrevo o site, mas, no ano passado, nem comentei nada.  No primeiro ano, se bem me lembro, ficamos entre os 100 mais votados da sua categoria, o que acaba sendo um grande presente para um site que tem um perfil bem restrito.  Enfim, se você curte o Shoujo Café e o trabalho que eu faço aqui no blog, gaste um minutinho e vote em nós. É só clicar no selo aí ao lado. ;-)  Obrigada! 

P.S.: Acabei de confirmar que o primeiro ano foi 2009!!!!! O tempo voa mesmo.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mangá sobre a vida nos tempos da II Guerra estréia na revista Be Love


O Comic Natalie noticiou que a mangá-ka Yuki Ozawa estreou um mangá na edição de fevereiro (*que sai em dezembro*) da revista Be Love.  A série se passa em Nagoya, em 1944, e mostra o drama de três irmãs.  Não há mais detalhes, mas a ilustração lembro O Túmulo dos Vaga-Lumes (Hotaru no haka/火垂るの墓)... Segundo o CN, a autora venceu o 16º Japan Media Arts Festival na categoria Mangá de Iniciante e é a primeira vez que publica em uma revista comercial.  O nome da série é Atokata no Machi  (あとかたの街).

Ranking da Oricon


Quarta-feira passada saiu o derradeiro ranking da Oricon do ano.  Nas últimas semanas, não tenho postado o ranking do Comic List, que possibilita ver mais ou menos o que de shoujo e josei está em evidência, mas é o ranking da Oricon o considerado mais preciso e a discordância entre os dois, quando existe, é pequena.  Enfim, com Shingeki no Kyojin ocupando sei lá quantas posições, sobra pouco espaço para os outros, mas, ainda assim, temos quatro títulos.  A única novidade é Akatsuki no Yona.  Kuragehime manteve posição, eu imaginava uma subida; já Chihayafuru se mantém no top 5.  Esta semana, se houver ranking, deve ficar ainda no top 10.

5. Chihayafuru #23
21. Kuragehime #13
26. Akatsuki no Yona  #13
27. P to JK  #3

Paródia de Sayuki em Drama-CD


Eu entendo a fascinação dos japoneses pelas novelas de rádio, porque eu gosto de ouvir dramatizações de livros, e é fácil conseguir baixar o material da BBC, por exemplo.  Se eu fosse proficiente em japonês, acho que compraria Dramas-CD, mas, enfim, talvez em um futuro distante... De qualquer forma, o Comic Natalie informa que a edição de fevereiro da Comic Zero-Sum trará um cupom para pedido do Drama-CD paródia de Sayuki (最湯記), de Kazuya Minekura, com participação de todas as personagens da série.  Imagino que o CN esteja se referindo a todas as séries gaiden de Sayuki, que são muitas.  Prazo de encomenda é 28 de fevereiro, o preço é 2800 ienes.


sábado, 28 de dezembro de 2013

Comentando A Patch of Blue (1965)


Anteontem, assisti a um filme chamado A Patch of Blue (1965), no  Brasil recebeu o título de Quando só o Coração vê.  Acho que não o conhecia, não me lembro realmente de ter ouvido falar dele, mas estava em uma lista de “filmes cabeça” do IMDB que alguém jogou lá no blog da Lola.  Bem, não se trata de um “filme cabeça”, no sentido de ser intelectualmente exigente, ainda que eu acredite que qualquer filme ofereça algo para análise, é um filme muito mais próximo do dramalhão do que de um filme árido ou chocante, como outros na mesma lista. A história e a execução são para fazer a gente chorar fácil, fácil, pois a “ceguinha” Elizabeth Hartman e sua vida mundo cão são de destroçar com qualquer um.  Fora isso, a película toca na questão do racismo e da intolerância, e contrapõe uma classe média negra educada ao lixo branco que, mesmo vivendo em condições degradantes, moral e economicamente, ainda se sente superior aos negros por conta da sua cor de pele. 

A Patch of Blue foi baseado em um romance, Be Ready with Bells and Drums, da australiana Elizabeth Kata, e conta a história de Gordon (Sidney Poitier), um funcionário público, que conhece a adolescente cega Selina (Elizabeth Hartman) ao passar pelo Central Park à caminho do almoço.  Decidido a ajudá-la, ele termina se apaixonando por ela.  A moça, que mora com a mãe prostituta, Rose-Ann (Shelley Winters), e o avô alcoólatra, Ole Pa (Wallace Ford), nunca foi à escola e é explorada, tendo que fazer todos os trabalhos de casa.  Para completar, Selina ficou cega aos cinco anos quando a mãe, pega pelo pai de menina com outro homem, atirou uma garrafa e acertou a criança.  O mundo da menina é restrito ao apartamento e pouco mais do que isso, como o rádio e o parque, e, não raro, ainda é espancada pela mãe.  Mesmo o avô, que efetivamente gosta dela, a destrata quando alcoolizado.



A garota, quando tem alguém para levá-la, fica horas a fio montando bijuterias para um vizinho, que paga para a mãe da menina pelo serviço.  Vendo a triste condição de Selina, Gordon sente pena dela.  Por conta disso, passa pelo local todos os dias e a leva para almoçar, além de começar a ensiná-la a se virar sozinha.  Ela ganha de rapaz um óculos escuros e mente para a mãe dizendo que os encontrou.  Só consegue ficar com eles, porque Rose-Ann esquece dos óculos, por conta disso, ao receber um precioso presente de Gordon - uma caixinha de música que pertenceu à avó do moço - ela a enterra aos pés de sua árvore favorita no parque, como forma de protegê-lo.  A moça, que até então só conhecera maus tratos, se apaixona por Gordon.  Já o rapaz, não conta para ela que é negro.  Ao longo da convivência, Gordon se vê pressionado pelo irmão, um jovem médico, a deixar de ver a moça, e entra em desespero com os detalhes sórdidos da vida de Selina.  Ele precisa fazer alguma coisa, ainda que, para isso, precise sublimar o amor que nutre por ela.

A Patch of Blue é um filme que chama para si, bem no auge da luta pelos direitos civis, a responsabilidade de denunciar o racismo.  A fotografia em preto & branco, em um momento no qual já estava consolidado o cinema em cores, tem como objetivo enfatizar o contraste entre Gordon e Selina e, talvez, mostrar como era sem cor a vida da moça.  No início do filme, a câmera demora a revelar que Selina, cobrada pela mãe por não ter preparado o jantar em tempo, é cega.  Acompanhamos somente parte do corpo da menina, e seu rosto demora a entrar no foco da câmera.  Quando descobrimos as limitações da moça e seu esforço para fazer tudo o que lhe exigem, a situação parece ainda mais abusiva.  



Meu marido até debochou dizendo que era muito “mundo cão” para ser levado a sério.  No entanto, quando vemos notícia como esta aqui (Mãe que teria vendido virgindade da filha por R$ 50 é procurada no Rio), a crueldade de Rose-Ann é absolutamente plausível.  Para se ter uma idéia, ela também vendeu a virgindade da filha, já adolescente, e, no final, é dado a entender que ela pretende prostituir a menina.  Sim, é um filme com uma vilã, a mãe monstro, que oprime, explora e castra a filha.  Além de Selina, a outra mulher em tela, Sadie (Elisabeth Fraser) é parceira de trabalho de Rose-Ann e não se cansa de ridicularizar e ofender a menina.  Bechdel Rule cumprida sem problemas, já que a conversa das duas é quase sempre sobre Selina, ou sobre trabalho.

Em nenhum momento o filme, não sei se no livro é diferente, explica alguma coisa sobre o passado de Rose-Ann.  Como se tornou prostituta?  Enquanto o marido estava na Guerra, ela tinha outras possibilidades de sustento?  E o pai alcoólatra, será que ele teve parte nisso?  Só sabemos que Rose-Ann é má e leva uma vida degradada.  Fora isso, ela tem ciúmes da juventude e beleza da filha, por isso mesmo, ela tenta rebaixar a moça, fazendo-a acreditar, inclusive, que não é bonita.  Uma das questões que perpassam as conversas de Sadie e Rose-Ann é a questão da velhice e de como isso pode ser fatal para mulheres que, como elas, vendem seu corpo.  



Rose-Ann também precisa de alguém para pisar, seja a filha cega e vulnerável, seja os negros, cuja inferioridade se expressa em sua cor de pele.  Tais comportamentos não são incomuns dentro do grupo chamado pejorativamente de “lixo branco”, afinal, se você está na pior, é preciso que exista alguém que você possa cosiderar inferior.  Só que, como Rose-Ann é detestável, e as únicas pessoas que lhe fizeram algum bem na vida foram negros, para Selina foi fácil escolher de que lado ficaria depois que a mãe a espanca ao vê-la com Gordon.  Em entrevista na época, Shelley Winters disse que buscava sempre amar alguma coisa em suas personagens, mas que, no caso de Rose-Ann era impossível.  Concordo.

Dada a época em que foi produzido, A Patch of Blue é bem comedido em mostrar expressões de afeto entre os protagonistas, ainda assim eles se tocam, andam juntos, se beijam.  Na verdade, Selina é que beija Gordon duas vezes.  As cenas nunca foram exibidas em cinemas do Sul dos EUA.  Há uma linda cena no filme, quando Selina revela que sabe que Gordon é negro e antes de fazê-lo, apalpa seu rosto e diz que ele é bonito.  Não sei se Selina usa "beautiful" por ter um domínio pobre da língua (*Gordon a ajuda, também nesse aspecto*), ou se quer dizer que ele tem uma beleza delicada.  O fato é que o rapaz diz que a maioria das pessoas não pensa assim.  O filme está bem antes do "black is beautiful" e, quando vemos certas notícias por aí, sabemos que beleza e branquitude continuam associados no imaginário social.  



Li em algum lugar que o livro é mais pessimista, especialmente no final.  Bem, Gordon consegue salvar Selina, mas eles não ficam juntos... Ele consegue uma escola que aceite a moça, mesmo ela já tendo 18 anos, ou quase, e estabelece um prazo de um ano para que decidam se ficam, ou não, juntos.  Selina, no início, imagina que Gordon a rejeite por causa do estupro, algo que, obviamente, não é verdade.   O filme, também, investe no discurso de que devemos ver o que está além da aparência externa, não somente no quesito romance, mas ao mostrar que um homem negro pode, sim, salvar uma moça branca de uma vida de miséria.  Por que lavar as mãos e se vingar da tal “dívida histórica” se você pode ajudar alguém?

Talvez, se Sidney Potier, para mim, um dos maiores galãs do cinema americano, fosse branco, o final da história fosse diferente.  Só que temos que levar em conta a grande diferença de idade entre os dois, algo que sei que não impede romance algum se o mais velho for o homem (*e, neste caso, de preferência branco*) e bem colocado na vida, claro, e o fato de Selina nada saber do mundo.  Eu consigo ver com bons olhos a proposta de Gordon e o fato dele enfatizar que Selina precisa conhecer pessoas, viver fora da gaiola, para decidir se quer ficar ao lado de um homem por toda a vida.  Dentro de uma lógica machista, a mulher vale mais quanto menos sabe do mundo, no caso do filme, ele passa a mensagem de que o amor verdadeiro, isto é, aquele que prioriza o bem estar do ser amado frente seus desejos, é capaz de esperar e que uma moça (*ou rapaz*) não deve se precipitar.  Quantas seriam mais felizes se pensassem duas ou três vezes antes de tomar uma decisão tão séria na vida.



É isso.  Não sabia, mas A Patch of Blue foi o maior sucesso comercial de Poitier.  Eu apostaria em Ao Mestre com Carinho sem pensar duas vezes, mas, na verdade, foi A Patch of Blue.  De resto, Poitier e Hartman formam um lindo casal e o fato de não ficarem juntos de imediato no final não diminuiu uma bela história de amor.  De quebra, A Patch of Blue oferece performances fabulosas de Sidney Poitier; da estreante e por uma década mais jovem indicada ao Oscar de Melhor Atriz, Elizabeth Hartman; e de Shelley Winters, que levou o Oscar de coadjuvante.  O filme teve 5 indicações ao Oscar em um ano difícil (A Noviça Rebelde, Doutor Jhivago, A Nau dos Insensatos, Agonia e Êxtase, etc.), além das já citadas, concorreu em Direção de Arte e Fotografia em Branco & Preto, que não existem mais, e Melhor Trilha Sonora.   Enfim, não digo que é um filme para todos, mas é um belo filme e tem um Sidney Poitier lindo de viver, como dizia a finada Hebe Camargo.

Primeiro episódio de Hana Yori Dango americano no ar


Para quem está curioso, o primeiro episódio do dorama americano de Hana Yori Dango está no ar (*clique aqui*). A série se chama Boys Before Friends e há legendas em português. É preciso assistir por streaming no site chamado Viki. Nunca utilizei o serviço deles e só passei os olhos no início do episódio, mas estava rodando OK. Se eu conseguir assistir antes de viajar, faço uma resenha.  Agradeço à Karla, do Coffee and Movies, pela dica.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Brinde de Madame Petit com a revista Betsuhana


Madame Petit (マダム・プティ), de Takao Shigeru, é um mangá que se passa na década de 1920 e tem um traço muito bonito.  A protagonista da história, Mariko, é uma moça de 16 anos casada com um homem 30 anos mais velho.  Ela está feliz e em viagem de Lua de Mel no famoso Expresso do Oriente.  Quando está na Turquia, seu marido é encontrado morto e a vida da moça sofre grandes mudanças... É o que eu sei da história, já que não há scanlations.  Parece que a série faz sucesso, também, seja pelo número de capas, seja porque tentei encomendar uma edição com um mini-artbook da série e a Fonomag me avisou que estava esgotado.  Nesta edição da Betsuhana, segundo o Comic Natalie, há uma ilustração especial de brinde, trata-se de uma reprodução da capa do volume #3 e da protagonista com o vestido da capa da revista.  Na próxima edição, o brinde é de Glass Mask (ガラスの仮面), trata-se de mais um mini-fanbook da série.


Novo mangá de Kaori Yuki


O Manga News anunciou que estréia no dia 28 de janeiro o novo mangá de Kaori Yuki, Kakei no Alice (架刑のアリス).  A autora, que teve algumas de suas obras publicadas no Brasil pela Panini, agora está produzindo para a revista ARIA.  Segundo o MN, a história gira em torno de uma jovem envolvida em um jogo mortal... Eu sei, não diz muita coisa, mas é o que temos. :P  

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Prequel da Terceira Temporada de Sherlock está on line


Ontem, eu tive o prazer de assistir a prequel da terceira temporada de Sherlock.  Trata-se de um episódio delicioso de 7 minutos no qual Lestrade é convencido por um sujeito obcecado por Holmes que o famoso detetive está vivo e voltando para Londres.  O cara mostra para o policial uma série de evidências, isto é, crimes resolvidos em várias partes do mundo nos últimos meses, começando no Extremo Oriente e terminando na Europa.  Lestrade se mostra cético, mas fica com a pulga atrás da orelha...


O episódio termina com Lestrade visitando Watson e entregando o vídeo que ele tinha feito com Sherlock para o aniversário do colega.  Watson tinha visto a versão editada, o que Lestrade levou (*para que Benedict Cumberbatch pudesse ter algum tempo em tela, obviamente*) estava em estado bruto e, claro, é muito engraçado.  Agora, é esperar pela nova temporada.  Ela pode até não ser espetacular, mas dificilmente será decepcionante.  O episódio está aí embaixo. Provavelmente, já circula com legendas em várias línguas.

Se você está no Rio, não perca essas exposições!


Fiquei sabendo faz poucos minutos que há duas exposições muito interessantes para os fãs da cultura pop japonesa acontecendo no Rio de Janeiro.  A primeira delas,  Japão: Reino dos Personagens tem o objetivo de examinar as circunstâncias culturais e históricas por trás da afeição do povo japonês pelos personagens, sai de cartaz no dia 12 de janeiro, e está no Museu Histórico Nacional, que fica perto da Praça XV (Praça Marechal Âncora, s/nº).  A matéria da Veja diz que passou por Brasília.  A lerda aqui não ficou sabendo.  O pior é que com Júlia para carregar, dificilmente vou conseguir visitá-la.  Todas as minhas possíveis companhias estão fora do meu alcance... [SIGH]  A segunda,  Tezuka — O rei do mangá, ficará em cartaz até 16 de março no Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, o Castelinho do Flamengo.  Para quem não sabe, o belo Castelinho do Flamengo abrigou vários eventos de anime e mangá e de quadrinhos, também.  Ambos os lugares são de acesso relativamente fácil de ônibus ou metrô, com uma pequena caminhada.  Acredito que valha a pena visitar.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Presente de Natal: dois mangás da Ribon vão virar anime



Abri o ANN, agora, pela manhã, e vi duas notinhas referentes aos animes baseados em mangás da revista Ribon.  O primeiro dos animes é baseado em Sugar Soldier (シュガー*ソルジャー), de Mayu Sakai.  A série tem como protagonista uma adolescente de 15 anos, Makoto Kisaragi, que passou a vida inteira à sombra da irmã mais velha, ao entrar no colegial, ela está decidida a se tornar popular, mas as coisas não dão muito certo.  No entanto, a menina termina se tornando amiga do garoto mais popular da escola e... A história é batida, mas o importante é como será desenvolvida, claro.  A série terá três episódios que irão ao ar no programa infantil Ohayo Star, da TV Tokyo nos dias 14, 21 e 28 de janeiro.


A outra série, que irá ao ar no mesmo programa, é Romantica Clock (ロマンチカ クロック), que é de Youko Maki, autora de Aishiteruze Baby★★ (愛してるぜベイベ★★), lançado no Brasil pela Panini.  O mangá tem como protagonistas um casal de gêmeos que não se parecem muito, além disso, a irmã do par, que é vista como caçula, tem inveja do irmão mais velho.  A série será exibida nos dias 4, 18 e 25 de fevereiro.  Só para lembrar, a Ribon é uma revista para o público de 9-13 anos e é uma das revistas shoujo mais tradicionais.  Na última década, ela caiu muito nas vendagens.  A sangria estancou, mas ela vende muito menos do que vendia nos anos 1980 e primeira metade dos 90.  Ainda assim, várias séries da Ribon são adaptadas para animação e conseguem se sair bem individualmente nas vendagens.  Este, aliás, é o caso de ambas as séries.

Trailer da Segunda Temporada de Silver Spoon e alguns comentários sobre a primeira


Ontem começou a circular o trailer da segunda temporada de Gin no Saji (銀の匙) ou, como é mais conhecido, Silver Spoon. A série animada é baseada no mangá da aclamada autora Hiromu Arakawa, do mega sucesso Full Metal Alchemist (Hagane no Renkinjutsushi/鋼の錬金術師).  Campeã de vendas no Japão, eu já desconfiava que o anime não ficaria nos 11 episódios.  Mas por que estou comentando sobre essa série?  Bem, depois de anos, estou assistindo uma série shounen, neste caso, Silver Spoon.

Acho que a série tem grandes méritos, mas o tema, o dia-a-dia de um estudante em uma escola técnica rural, não é palatável para muita gente.  Meu marido, por exemplo, que ficou traumatizado por conta da sua passagem pela Escola Técnica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, quer distância.  O anime tem seus exageros e clichês, e atire a primeira pedra quem acredita que há qualquer produto que consiga passar incólume por isso, mas é interessante e divertido.  A autora, ela mesma nascida e crescida em uma fazenda de laticínios em Hokkaido, entende do assunto.  E, assim como algum personagem de sua série deve fazer, rompeu com a tradição familiar e foi ser mangá-ka.



O protagonista da série, Yugo Hachiken, é um aluno top, que veio de uma escola ginasial de ponta, para uma escola rural sem grande prestígio.  Ninguém entende muito bem o motivo, ele não tem sonhos de futuro ou objetivos traçados como seus colegas de turma.  Ele simplesmente quer ficar longe de casa, em um internato, e não precisar conviver com o pai.  No ponto onde estou, não sabemos o motivo.  Calma! Não se trata de um drama pesado; é uma dramédia.  Yugo escolheu a escola, porque achou que seria mole passar e aproveitar o colegial para se preparar para a entrada em uma universidade de prestígio.  Realmente, os conteúdos tradicionais do currículo – Cálculo, Japonês, entre outros – são molezinha, mas quem disse que é só isso?  São as disciplinas técnicas e o duro trabalho braçal (*começando, às vezes, antes das 5 da manhã*) que mostram o quão enganado o moço está... Até os clubes são ou sobre temas rurais (*destaque para os tarados do clube que cultua vacas Holstein*) ou esportivos.  Nada de sopa mesmo, tem que ralar!

E temos o romance, também, claro.  Pode até virar aquela coisa shounen irritante, mas, até o momento, está “OK”.  Yugo se apaixona por uma menina, Aki Mikage, que é do clube eqüestre.  A moça, que é um amor, acaba sendo um atrativo para que o rapaz, que morre de medo de cavalos, entre para o clube.  Já de saída, temos sugerido a temática do amadurecimento do herói, de moleque fracote para um sujeito mais equilibrado e assertivo.  Acredito que a autora revisite um pouco da sua própria trajetória através de Aki, que vem de uma família que cria cavalos de trabalho, mas vê seus seguros sonhos de futuro ruírem... Mas é coisa para a segunda temporada.  A primeira série foi um pouco além do volume #4 e o #10 saiu faz alguns dias no Japão. Acho que Enfim, Gin no Saji é simpático.  Vou tentar ir ao fim da série e, quem sabe, engrenar a segunda temporada.



Ah, sim, uma coisa curiosa que aparece em Gin no Saji é a aparente desconexão de Yugo, um garoto da cidade, da origem do que come.  Ele come ovos e carne (*se engana quem imagina japoneses como “naturalmente” vegetarianos*) sem se preocupar com sua origem.  Na escola rural, ele percebe que para que ele coma, animais morrem. Ele sente náuseas, muito mais por questões de higiene, e quer parar de comer ovos (*afinal, saem da cloaca da galinha*) e carnes, porque tem pena dos bichinhos, mas parece que a escola não oferece alimentação vegetariana e a fome, depois de um dia de trabalho braçal, vence o moço.  Onde vocês lembram de ter visto  algo semelhante?  Em Sunadokei (砂時計) Lá a heroína fica em choque quando descobre que a comida enlatada um dia foi um bichinho fofo...  

Não sei se esse sentimento é comum entre os japoneses da cidade, mas o sociólogo Norbert Elias  discutiu em um de seus livros (*Se não me engano, o volume 1 do Processo Civilizador*) como o processo civilizador teve como uma das suas vertentes o dissociar o animal, que sangra, que sofre, daquilo que se come.  Que da tradição medieval européia de expôr sobre as mesas a caça completa, se vai passando para a apresentação da carne higienizada em pratos elaborados.  Não se tratava, claro, de preocupação com o animal, mas de demonstração de refinamento, de colocar em evidência um conceito de educação que estava se constituindo em discursos e práticas.  Enfim, até o momento, não há discussão sobre direitos dos animais, a única discussão introduzida foi a de produzir carne sem acréscimo de hormônios e outras coisas.  A discussão é travada entre um terceiro anista, defensor da criação de animais livres de químicos, e sua irmã, uma rara personagem feminina obesa, que diz que no mundo moderno e de produção em massa isso é uma utopia.  São questões mais que pertinentes, dado o perfil da série.


É isso.  Se puder, dê uma olhadinha em Silver Spoon.  É legalzinho.  Talvez, eu até pegue o mangá.  A autora tem outra série com temática rural, o meio auto-biográfico Hyakushou Kizoku (百姓貴族), que é um shoujo mangá.  Enquanto isso, aguardo informações sobre o novo anime de Sailor Moon (セーラームーン)...

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!


Desejo a todos os amigos e amigas que visitam o Shoujo Café um Natal de muita paz e que possam passar esta noite (*e toda a vida*) rodeados pelas pessoas amadas.

Natal nunca foi a minha data favorita, eu sempre preferi o Ano Novo.  Natal sempre me pareceu mais uma convenção, pois ninguém sabe quando e se Cristo nasceu. Meu primeiro pastor dizia que “Natal é quando Cristo nasce em nosso coração”, logo, Natal é todo dia, já que o sentimento de paz deve ser sempre renovado.  E não importa muito se você acredita, ou não, em Cristo, é a mensagem de "Paz na terra aos homens (*e mulheres*) de boa vontade" que deve prevalecer.  


Fora isso, a data foi tão explorada comercialmente que foi esvaziada de quase todo o seu sentimento religioso e sobrou a comilança e a gastança.  Sim, há coisas bonitas, mas o comercial se impõe.  Além disso, a pessoa que na minha família mais curtia a data se foi em 2012 e os natais nunca mais serão os mesmos para mim.  Tenho saudades de chegar da Igreja no Natal com meus pais, passar na casa da minha avó, e encontrar meu tio.  Ele colocando para tocar mil vezes o mesmo disco com músicas natalinas orquestradas.  A gente não aguentava mais, e ele, empolgadíssimo, colocava para repetir.  2011 e 2012 foram anos de morte, de dor, de saudade.  Não passou ainda, nem vai passar...

De qualquer forma, este ano, não tive tempo para comprar nada, nem postar com a devida regularidade aqui no blog estou postando, porque, bem, recebi um presente único, a minha filha.  Ela tem me sugado e não é tarefa fácil cuidar de um bebê.  No entanto, por ter sido tão querida e desejada, a carga se torna menos pesada e eu me sinto muito feliz.  Exatamente por causa dela, o sentimento de perda se diluiu.  Espero que quando ela estiver maior, no ano que vem, provavelmente, comemoremos a data com mais cor, brilho e um presépio.  Acho que ela vai gostar e eu, também.


É isso!  Que vocês possam ter o melhor Natal de todos e que a cada ano ele seja melhor ainda.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Revista Da Vinci elege os melhores mangá-kas do Japão


A revista literária Da Vinci publicou mais um desdobramento do seu já tradicional the Book of the Year.  Agora, a partir do voto de 4619 pessoas, entre leitores da revista, livreiros, jornalistas, e outros profissionais, foi feita a lista dos melhores mangá-kas, ou daqueles que são mais amados pelos votantes.  Como não poderia deixar de ser, são duas categorias, feminino e masculino.  O Manga News (*e o Comic Natalie deve ter postado, também*) publicou a lista:

FEMININA
1. Chica Umino (Honey and Clover, Sangatsu no Lion)
2. Hiromu Arakawa (Silver Spoon, Fullmetal Alchemist, Hero Tales,etc.)
3. Rumiko Takahashi (Ranma 1/2, Inu Yasha, Maison Ikkoku,etc.)
4. Yuki Suetsugu (Chihayafuru)
5. Akimi Yoshida (Kamakura Diary, Banana Fish)

Das cinco manga-kas, uma, Rumiko Takahashi (*e me corrijam se estiver errada*), só publicou shounen, e é uma dos maiores mangá-kas de sua geração. Hiromu Aikawa até publica um shoujo, mas seu sucesso se deve aos seus mangás shounen.  Chica Umino virou estrela com Honey & Clover, mas está publicando seinen.  Exclusivas mesmo dos mangás femininos até agora são Akimi Yoshida e Yuki Suetsugu, esta última deu a volta por cima e riu por último de quem achou que sua carreira iria acabar.

MASCULINA
1.  Eiichirô Oda (One Piece, Wanted)
2. Goshô Aoyama (Détective Conan, Yaiba)
3. Mitsuru Adachi (Touch, H2, Short Program,etc.)
4. Yoshihiro Togashi (Hunter x Hunter, Yuyu Haksuho, Level E)
5. Akira Toriyama (Dragon Ball, Dr Slump,etc.)

Só um comentário: Ufa! O autor de shingeki no Kyoujin não entrou. :)  Aliás, foi por isso, que não coloquei "melhores do ano"...

Yun Kouga volta a publicar Loveless


Segundo o Manga News, Yun Kouga voltará a publicar Loveless (ラブレス).  O volume #12 sai esta semana no Japão com um livreto bônus.  Quer dizer, a edição limitada terá, as duas capas estão no post.  A série, o maior sucesso da autora, começou a ser publicada em 2002, já teve anime, e ficou em hiato mais d euma vez.  Há quem queira Loveless no Brasil, mas um dos motivos que pesam contra a série é exatamente essa instabilidade da autora.  

domingo, 22 de dezembro de 2013

Jogo de Chihayafuru lançado no Japão


Foi lançado no Japão, junto com o volume #23 de Chihayafuru (ちはやふる), um deck com 100 cartas de karuta.  Se entendi bem, junto com o jogo vem um guia para iniciantes, ou seja, praticamente toda a humanidade. ^_^ 


Na página do Comic Natalie, além da propaganda em vídeo, que vocês vêem aí embaixo, há, também, belas fotos do jogo.  O preço do deck é 900 ienes.  é possível ver detalhes no site da revista Be Love, que é a que publica a série.  Acredito que seja comprável em sites como o CD Japan e outros.

Nyanko-sensei ganha mangá solo


Segundo o Comic Natalie (*com ajuda do ANN*), a LaLa Melody, edição on line da original, trará um mangá 4-koma protagonizado por Nyanko-sensei, personagem mais vendável da série  Yuki Midorikawa, Natsume Yuujin-Chou (夏目友人帳).  O nome da série é Nyanko-sensei ga Iku! (ニャンコ先生が行く!).  


Também na LaLa Melody estão sendo publicados fanarts de autoras importantes de shoujo mangá homenageando grandes clássicos.  Estão no ar o fanart de Glass Mask (ガラスの仮面) feito por Fumi Yoshinaga e o de Thomas no Shinzō (トーマの心臓) assinado por Reiko Shimizu.  Infelizmente, não sei o que está escrito, mas as ilustrações estão lindas.


Nova edição especial da Hana to Yume


Segundo o Comic Natalie, uma nova edição especial da Hana to Yume foi lançada, a Hana to Yume Bunkei Shoujo. Se entendi corretamente, a revista trará em formato mangá, romances e novelas famosas. Para comemorar a nova publicação, uma exposição com os originais será aberta no dia 10 de janeiro. Participaram da edição as mangá-kas Koyasu Hideaki, Bane Ringo, Sora Asuka, Igari Soyoko, Tsutsumi Kakeru, entre outras. O segundo número da revista sai em 10 de março. A página da revista é esta aqui.  Acredito que esta nova revista seja parte das comemorações dos 40 anos da HanaYume.


sábado, 21 de dezembro de 2013

Switch Girl!! chega ao fim na Margaret


Switch Girl! (スイッチガール!!) terminou na última edição da Margaret depois de sete anos de publicação.  O volume 324 sai em 24 de fevereiro e o último, o #25, em 25 de fevereiro.  Curiosamente, a série não foi capa da revista em seu encerramento.  A série que ganhou a capa é Neko to Watashi no Kinyoubi (猫と私の金曜日), de Arina Tanemura.  E a edição traz, também, um apêndice com ilustrações da série.  Se entendi direito o Comic Natalie, são as capas da Margaret que trouxeram o mangá.


Shueisha disponibiliza centenas de títulos on line



O Comic Natalie noticiou que a Shueisha abriu um portal no dia 20 de dezembro com uma grande quantidade de títulos disponíveis para leitura on line.  Não sei se será gratuito “para sempre”, mas, no momento, todos os mangás podem ser lidos sem qualquer custo.  O objetivo, se entendi bem o CN, é colocar on line 5700 mangás e o portal será atualizado, neste momento expandido, diariamente.  São três canais, um para o material da Shounen Jump, outro para o material seinen (Young Jump) e outro para o material shoujo/josei (Ribon/Margaret/Cocohana/You).  Recomendo a visita.


Terceiro gaiden da Rosa de Versailles em janeiro


Segundo a página da revista Margaret, em janeiro teremos o terceiro gaiden da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら).  Serão 35 páginas, 5 delas em cores, e o protagonista será o Conde Fersen.  Os gaiden anteriores foram sobre André e Girodel.  Pela lógica, teremos uma história protagonizada por Allain em seguida.  A revista sai em 4 de janeiro.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

JBC anuncia o mangá de Sailor V


Ontem, a JBC anunciou o mangá de Sailor V ou code Name wa Sailor V (コードネームはセーラーV).  Acredito que foi pelo Twitter, porque não achei informação na página da Henshin.  Sei que todo mundo já anunciou, mas, bem, o Shoujo Café está em marcha lenta e o motivo se chama Júlia. :)  Voltando ao assunto, não é surpresa que anunciem Sailor V, afinal, a série meio que tem sido lançada em pacote com Sailor Moon (美少女戦士セーラームーン) em outros países, como os EUA. A série funciona como uma prequel de Sailor Moon e é simpática.  A edição deve seguir o padrão de dois volumes dos relançamentos.


O vídeo Diário de Sailor Moon anunciou que Genshiken #6 terá duas capas, uma normal, outra para colecionadores.  Imagino que a segunda seja mais cara, só que, normalmente, edições de colecionador tem algo mais do que capa diferente.  Sei lá... estou colecionando Genshiken (げんしけん) e Thermae Romae (テルマエ・ロマエ) da editora.  O problema é que só encontrei aqui em Brasília - quer dizer, meu marido foi buscar para mim - o volume #1... Imagino que outros já tenham saído, aliás, acabei de confirmar na página da Saraiva... :(


Voltando à Sailor V, saíram as imagens da Figuarts Zero da Sailor Vênus.  E, bem, ficou linda. Tem até a possibilidade de colocá-la com a máscara da Sailor V (*foto do S.O.S. Sailor Moon*).  O uniforme, vocês sabem, ou saberão, é diferente no mangá da Sailor V e no de Sailor Moon.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ranking da Oricon


Quarta-feira saiu o ranking da Oricon.  Em semana de lançamento de Shingeki no Kyoujin é inevitável agora que várias colocações sejam ocupadas por volumes da série shounen, ou seja, é uma semana difícil e disputadíssima.  De qualquer forma, temos três josei entre os 30 mais vendidos.  Sim, nenhum shoujo, mas três josei.  Chihayafuru estreou em quarto lugar.  Não acho que consiga subir,  ou, talvez, até tome o lugar de Naruto #67, mas deve manter posição ou fique no top 10 na próxima semana.  Kuragehime estreou em vigésimo primeiro, deve subir algumas posições, lembrando que a disputa essa próxima semana ainda será atroz.  E, para minha surpresa, Torikae Baya, de Chiho Saito, ficou em trigésimo.  Pergunto-me se não já não é a obra de melhor vendagem da autora desde Utena.  E é um mangá bonito (*sim, scanlations ZERO*), estou colecionando em japonês, e ainda torço por um anime baseado em obra da autora.

4. Chihayafuru #23
21. Kuragehime #13
30. Torikae Baya #3

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Takara e Sanrio celebram os 40 anos de Hello Kitty


Hello Kitty talvez seja a gata mais popular do mundo.  Criada pela Sanrio, no Japão, em 1974, ela estampa toda sorte de produtos, até cerveja... Pois bem, para comemorar a data será lançada no Japão, segundo o ANN, a coleção  "Hello Kitty Loves Licca-chan".  O que significa isso?  Simplesmente a união de dois ícones da cultura pop nipônica.  As bonecas ficaram uma gracinha.


Licca-chan, para quem não sabe, é a "Barbie japonesa" e foi lançada em 1967.  A boneca é extremamente popular e foi baseada em ilustrações da grande mangá-ka Miyako Maki (*que muita gente reduz à "a esposa do Leiji Matsumoto"*), uma das pioneiras do shoujo mangá.  Apesar de todo o lucro da Takara, Maki nunca recebeu um tostão da empresa...