sábado, 31 de julho de 2010

Indo para casa!



As férias acabaram e é hora de ir para casa. ^_^ Foi somente uma semana no Rio de Janeiro, muito rápido para fazer o que eu precisava, visitar quem eu queria, enfim... Se tudo correr bem, lá pelas seis da tarde estou em Brasília. Este será o último post antes do retorno. Espero amanhã já poder assistir o seriado de Pilares da Terra. Estou me roendo por causa disso...

Até mais!

VIZ vai lançar BOX de Vampire Knight em novembro



Segundo o ICV, a VIZ vai relançar os dez primeiros volumes de Vampire Knight em novembro. Trata-se de um box especial com direito a um caderno usado pelas personagens do mangá no colégio freqüentado por eles na série. O preço será de U$99.99. VK é hoje o shoujo de maior sucesso do mercado americano, o sucessor de Fruits Basket, então não é surpresa que a VIZ queira continuar alimentando o fenômeno. A Tokypop, afinal, lançou a moda. Outra coisa interessante é que a Tokypop fez o mesmo com Peach Girl, o motivo foi o fim do espelhamento. Eles lançaram toda a primeira parte de novo. Com o rompimento dos contratos com a Kodansha, essa edição deve ser rara e caríssima, claro.

Ranking do New York Times



Ontem o ANN publicou o ranking do New York Times desta semana. Pois bem, Full Metal Alchemist deslocou os três primeiros da semana passada. A grande novidade é ver Alice, o volume 1, de volta ao ranking. Lembrando que o volume 3 já foi lançado e freqüentou o ranking. O que está empurrando o sucesso desse mangá? Preciso dar uma olhadinha nele. Torço muito pela Tokyopop por tudo que ela fez pelo mangá, especialmente o shoujo mangá, nos EUA. Será que descobriram um título que possa lembrar o sucesso de Fruits Basket? Um... Só o tempo. As edições de Vagabond e Dragon Ball no ranking são “perfect edition” o “VizBig Edition”. Já vi desses volumes da Livraria Cultura e são muito bem editados. E só um comentário: Onde está One Piece? Eu realmente não consigo ver essa série fazendo sucesso nos EUA, não o sucesso que os japoneses e os licenciadores poderiam esperar. E que ninguém venha confundir meu comentário com "Ela está dizendo que a série é ruim". Se bem que, o que os trolls entendem os textos como bem desejam.

1. Fullmetal Alchemist #23
2. Naruto #48
3. Ouran Host Club #14
4. Vampire Knight #10
5. Alice in the Country of Hearts #1
6. Megatokyo #6
7. Vagabond #8
8. Naruto #47
9. Dragon Ball Z #8
10. Yu-Gi-Oh! R #5

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pesquisa fala de mães trabalhadoras japonesas



O site “What Thinks Japan?” trouxe uma pesquisa bem interessante feita no Japão com 1000 mães que trabalham fora via internet. São várias perguntas, mas decidi traduzir somente a primeira que trata dos motivos pelos quais as mulheres japonesas trabalham. Elas podiam marcar mais de uma opção e mais de 80% disse trabalhar para ajudar a sustentar a família. (*clique na imagem para ampliar*) Em outra pergunta, as mulheres reclamavam que os homens raramente utilizam os benefícios sociais que apóiam pais e mães trabalhadores. O dono do site comenta que no trabalho dele é assim. Então, há a possibilidade do pai se licenciar em caso de doença do filho ou filha, por exemplo, mas os pais esperam que as mães façam isso quando elas trabalham, ou que resolvam o problema sozinhas quando são donas de casa. Segundo a pesquisa, das mulheres com filhos menores de seis anos, 44,6% trabalham em tempo integral; 38,6% trabalham meio expediente ou de forma casual; 9,2% trabalham por contrato ou temporariamente; e 7,8% estão licenciadas para cuidar dos filhos.

Mais sobre Hagio Moto no Comic-Con



O Comic Natalie trouxe uma foto da Hagio Moto com o prêmio – o Comic-Con International Inkpot Award – na mão. O Matt Thorn também fez um belo post sobre a presença de Hagio Moto no San Diego Comic-Con com direito a foto da mangá-ka encontrando um de seus “ídolos”, Ray Bradbury. Segundo o Comic Natalie, três japoneses já receberam o mesmo prêmio, Osamu Tezuuka, em 1980; Rumiko Takahashi, em 1994; e Hayao Miyazaki, em 2009.

Mangás de Kyoko Okazaki ganham reedição no Japão



Kyoko Okazaki, mentora de Moyoco Anno e autora do perturbador Helter Skelter (ヘルタースケルター), terá obras selecionadas republicadas no Japão. A primeira delas é Pink (ピンク), sobre uma moça chamada Yumi que durante o dia é office lady e à noite trabalha como prostituta. O mangá é de 1989 e, se entendi bem o Comic Natalie, virou filme. Já no dia 26 de agosto chega às livrarias Georama Boy☆Panorama Girl (ジオラマボーイ☆パノラマガール). Não sei se a autora já se curou de um acidente grave. Ela foi atingida por um motorista embriagado e teve que passar por várias cirurgias desde então. A autora é conhecida por pegar muito pesado ao tratar de alguns temas, como drogas, prostituição, a ditadura da beleza, a indústria da moda e outros temas que se relacionam à modernidade.

Moyoco Anno fala para a revista TOKYO9



Segundo o Comic Natalie, a mangá-ka Moyoco Anno, uma das mais competentes de sua geração, deu uma entrevista para a edição atual da revista Numéro Tokyo (*parece, e desculpem a minha ignorância, que é uma dessas revistas tipo a Marie Claire ou a Vogue que tem edições em vários países*) sobre a exposição com o seu trabalho que começa no dia 14 de agosto. Parece que um dos focos da conversa é o mangá shoujo Sugar Sugar Rune (シュガシュガルーン). Parece que a mesme edição traz um painel falando de grandes mangá-kas e mangás da atualidade, como Nodame Cantabile (のだめカンタービレ ) e Beck. Falando em Sugar Sugar Rune, estou muito inclinada a acreditar que esse mangá será brevemente anunciado aqui no Brasil. Pode não ser o meu favorito da autora, mas é um mahou shoujo que fez muito sucesso e tem anime. Moyoco Anno, caso venha, será muito bem recebida por mim. É compra certa, independente do material.

Jolie cria oposto de James Bond em "Salt"



Eu estava esperando por este filme. Como amanhã estou de volta em casa, devo ir assistir na próxima semana. É bom ver mais uma heroína de ação no cinema, ainda mais em um papel que tinha sido oferecido aos "medalhões" homens do momento e recusado, dando certo, se bem que vai ser impossível superar a pequena Hit-Girl este ano. Mas o filme teve uma bruta sorte que foi o escândalo real da "captura" de espiões russos nos EUA. Verdade, ou não, já deu uma publicidade a mais para o filme, especialmente quando alguém poderia dizer que "A Guerra Fria já terminou". Espero qeu valha a pena mesmo. A matéria que segue é da Folha de São Paulo. Aqui, é possível ler uma entrevista de Angelina Jolie para o jornal O Globo.

Jolie cria oposto de James Bond em "Salt"

Papel foi inicialmente pensado para um homem; atriz dispensou dublês para viver agente acusada de traição

Filho de ex-espião militar, diretor Phillip Noyce fez pesquisa com ex-agentes e pensa em sequências para o filme

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES


Angelina Jolie não usa dublê e salta de verdade em cima de muitos caminhões em alta velocidade. Espiões também continuam existindo e podem ser seu vizinho. Ou podem ser Angelina Jolie. Mentira e verdade se embaralharam para o lançamento do filme "Salt", um thriller de espionagem "fundamentado em realidade", segundo o diretor Phillip Noyce, "para facilitar a viagem do público pela montanha-russa da história".

Angelina Jolie é Evelyn Salt, agente da CIA acusada de ser espiã russa. Para provar a inocência, ela foge e organiza uma série de atentados que levam o espectador a duvidar a todo momento de quem, afinal, é Salt. Mas, ao contrário de outros agentes famosos dos cinemas, a vida de Salt não tem glamour -nem martínis. Numa jogada do destino, ou num tremendo golpe publicitário ultrassecreto, o filme estreou apenas algumas semanas depois de estourar o escândalo da descoberta de 11 espiões russos que moravam como gente comum em plena Nova York.

"Se acharam 11 agentes russos, é porque existem outros 1.100. E os EUA devem fazer a mesma coisa com outros 11 mil espiões em outros países", disse Noyce em entrevista à Folha. "Acho que tivemos sorte [com a notícia], isso faz com que as pessoas tomem consciência de que há muito mais do que apenas um ou dois superespiões no mundo."

O diretor australiano, de 60 anos, fala com conhecimento de causa. Fascinado por espionagem, ele é filho de um ex-espião militar, dirigiu Harrison Ford como analista da CIA em dois filmes e se debruça em extensa pesquisa com ex-agentes para cada novo trabalho que realiza.

LOUCA POR ADRENALINA

Se fica difícil acreditar no "bunker" tecnológico da Casa Branca e na maleta do presidente americano que dispara ataques nucleares durante as cenas do filme, imagine então crer que Jolie, a celebridade mais perseguida do planeta, não usou dublê para as cenas de ação nem precisou de efeitos especiais.

"Angelina é louca por adrenalina, mas não só. Ela é uma artista no sentido tradicional, tem entretenimento no sangue", diz Noyce, que trabalhou com a atriz pela primeira vez no filme "O Colecionador de Ossos" (1999), quando Jolie era praticamente uma desconhecida. O papel de Salt foi originalmente escrito para um homem e chegou a ter como primeira opção Tom Cruise ("Missão Impossível"). Quando Jolie entrou no projeto, quis fugir do estereótipo de espiões cheios de charme.

"Angelina não queria copiar James Bond, o pequeno sexista", diz Noyce. "Mas, no futuro, se fizermos uma série [de filmes], com certeza haverá mais espaço para uma Angelina mais sexy." Para a atriz, Salt "não é divertida ou bonitinha", conforme disse para os fãs num evento em San Diego (EUA). "Ela vai ficando mais do mal, mais durona, mais sombria. É uma pessoa com problemas, atípica. Eu me identifico com ela."

CRÍTICA AÇÃO - Diretor monta roteiro interessante, mas exagera em explosões e efeitos especiais

ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA



Se a Guerra Fria serviu para alguma coisa, foi para dar ao cinema uma farta munição de histórias. O "medo vermelho" foi mostrado nas telas de diversas formas, de alegorias sobre paranoia nuclear ("Dr. Fantástico", de Stanley Kubrick) a terror B ("Vampiros de Almas", de Don Siegel), passando por delírios bélicos de um confronto militar entre EUA e União Soviética em "Amanhecer Violento", de John Milius. Depois de adormecido por anos, o tema da Guerra Fria volta com tudo em "Salt", um filme de ação estrelado por Angelina Jolie e dirigido pelo competente Phillip Noyce ("Perigo Real e Imediato").

Evelyn Salt (Jolie) é uma agente de CIA disfarçada de executiva de empresa. Nas primeiras cenas, ela está presa numa masmorra norte-coreana, sendo torturada por oficiais do Exército. De volta aos EUA, Salt é surpreendida quando um desertor russo se entrega à CIA e denuncia um gigantesco complô secreto tramado pela KGB, que inclui espiões russos escondidos em altos escalões do governo de Wa- shington e que planejam matar o presidente dos EUA.

Não dá para falar mais, sob risco de estragar a surpresa. Mas vale dizer que a trama de "Salt" é bem mais interessante que a da maioria dos filmes de ação. Infelizmente, Noyce optou por criar cenas de ação tão exageradas e bombásticas que o filme, que poderia ser um ótimo thriller de espionagem, se torna mais uma montanha-russa de efeitos especiais e explosões.

Salt pula de pontes, salta sobre caminhões em movimento, escapa de explosões e aniquila Exércitos inteiros de russos. Ridículo, mas divertido. E ver Angelina Jolie é sempre um colírio para os olhos. Enfim, "Salt" é um bom divertimento.

SALT
DIREÇÃO Phillip Noyce
PRODUÇÃO EUA, 2010
COM Angelina Jolie, Liev Schreiber
ONDE estreia nos cines Anália Franco UCI, Cine TAM e circuito
CLASSIFICAÇÃO não recomendado para menores de 14 anos
AVALIAÇÃO bom

Próximo à pintura, Miyazaki cria imagens deslumbrantes



Mais uma resenha da Folha de São Paulo sobre Ponyo. Nunca vi filmes de Miyazaki no cinema, quem sabe, ainda dá para ver Ponyo quando eu voltar para casa.

Próximo à pintura, Miyazaki cria imagens deslumbrantes

CRÍTICO DA FOLHA

Difícil imaginar um programa mais lúdico para as crianças neste fim de férias do que curtir uma sessão de "Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar", mais um arrebatador filme de animação do japonês Hayao Miyazaki. Assistir a "Ponyo" no cinema é uma dessas experiências inesquecíveis que podem marcar para sempre a vida de uma criança -e de adultos também, claro. Miyazaki faz filmes desde os anos 1960. É considerado um mestre da animação japonesa. Fez grande sucesso com "A Viagem de Chihiro" (Oscar de melhor longa de animação em 2003) e "Meu Vizinho Totoro".

O diretor tem um estilo marcado por cenários complexos, quase surrealistas, e histórias que falam, basicamente, da natureza. Outros temas são a cultura e o folclore japonês. Ainda assim, seus filmes têm apelo universal. No meio de tantos desenhos animados que se gabam de destreza técnica e alta tecnologia, a animação de Miyazaki parece uma relíquia de um passado distante. Seus desenhos têm uma textura quase de pintura e um ritmo bem mais lento e contemplativo do que a média dos filmes infantis por aí.

Dá para perceber, em cada imagem, todo o trabalho manual e o esforço de Miyazaki. O filme conta a história de Sosuke, um menino que mora com a mãe em uma casa próxima ao mar. Um dia ele encontra um peixinho preso numa jarra, que ele batiza de Ponyo. Sosuke liberta Ponyo, e este beija o menino numa ferida no dedo. A ferida é curada e Ponyo, magicamente, adquire a forma humana.

Sosuke e Ponyo tornam-se inseparáveis, mas descobrem que misturar dois mundos -o marinho e o humano- pode ter consequências trágicas para todos. Parte alegoria ecológica, parte história de uma grande amizade, "Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar" é um dos melhores filmes do ano. Uma overdose de imagens deslumbrantes. Corra para ver no cinema, porque a tela grande é a melhor moldura para apreciar a arte de Hayao Miyazaki. (ANDRÉ BARCINSKI)

PONYO - UMA AMIZADE QUE VEIO DO MAR
DIREÇÃO Hayao Miyazaki
PRODUÇÃO Japão, 2008
ONDE estreia nos cines Iguatemi Cinemark, Espaço Unibanco Pompeia, Jardim Sul UCI e circuito
CLASSIFICAÇÃO livre
AVALIAÇÃO ótimo

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fushigi Yuugi vai virar peça teatral



Segundo o Comic Natalie, Fushigi Yuugi (ふしぎ遊戯), o mangá original publicado no Brasil pela Conrad, vai virar peça de teatro e estará em cartaz em Nagano entre os dias 20 e 24 de outubro (*Por que essas temporadas são tão curtas?*). Mais informações, segundo entendi, aparecerão na revista Flowers. Deve ser preço de ingressos e elenco, além de outros detalhes. Fushigi Yuugi é, até hoje, a obra mais famosa de Yuu Watase, ainda que ela prefira Sakuragari (櫻狩り), seu primeiro BL. :) Eu gosto bastante da série, especialmente da primeira parte. Saudade de algumas personagens como Noriko, Hotohori e, claro, Nakago.

Black Jack encontra o Dr. House em commercial japonês



Black Jack (ブラックジャック), criado por Osamu Tezuka, e o Dr. House, interpretado pelo excelente Hugh Laurie, são dois dos médicos ficcionais mais famosos do mundo. Segundo o ANN, a aparição dos dois faz parte da campanha de lançamento da 4ª temporada em DVD da série House. É a primeira colaboração entre a Tezuka Animation e o seriado americano. O comercial estréia no dia 4 de agosto e deve cair no Youtube, os dubladores japoneses das personagens participarão da gravação. Estou postando, porque achei a matéria bem legal. ^_^

Jornal Mainichi fala de um problema japonês: os Hikikomori



A matéria é grande, então vou comentar somente algumas partes, quem quiser, pode ler o resto em inglês. Segundo o Mainichi, há aproximadamente 230 mil hikikomoris no Japão se são levados em conta somente aqueles que se trancam e saem eventualmente somente para comprar comida e outras necessidades em lojas de conveniência, se são incluídos aqueles que mantém algum hobby, o número sobe para espantosos 700 mil. São considerados hikikomori, pessoas que se mantém em casa por mais de seis meses sem estarem se dedicando ao cuidado com crianças ou atividades domésticas, mesmo se estar doentes. Mesmo que não sejam hikikomori, a matéria diz que mais de 1 milhão e meio de japoneses já se declararam inclinados a se trancarem em seus quartos, a maioria são jovens e isso é preocupante em um país com taxas de natalidade em declínio.

Dos que são contados como hikikomori, 44% começaram a se trancar por causa de problemas ligados a bisca por emprego; 46% estão na casa dos 30 anos. Os homens representam cerca de 70% dos hikikomori. Eles estão envelhecendo e seus pais ainda mais. Alguns esforços do governo, como a criação de grupos de ajuda e acampamentos vocacionais, ainda não surtiram efeitos. Cerca de 70% dos doentes (*porque para mim é uma doença*) se sentem culpados pelo peso que representam para suas famílias, e quase a mesma percentagem se mostra hesitante em procurar apoio médico. Espero que esse quadro mude, mas o problema já se tornou evidente em vários seriados japoneses, como Welcome to NHK.

Festa de Lançamento da Revista ARIA



O Comic Natalie publicou fotos do lançamento da Revista Aria, nova publicação shoujo da Kodansha. A revista está sendo vendida como "uma revolução" nos shoujo mangá. A festa foi na Libro Ikeburo, contou como a presença de várias mangá-kas e seus fãs. Houve brindes, sorteios e tudo mais para fazer a alegria do pessoal. Clique no link do Comic Natalie para ver mais fotos.

Ranking da Oricon



Saiu o ranking da Oricon e realmente ele não foi tão ruim como eu imaginava que seria. Suki-tte Ii na yo. não aparece entre os dez, teve uma grande queda de 1º para 14º, mas temos seis shoujo e dois josei entre os 30 e não houve grande renovação mesmo, é a mesma turma da semana passada. Eu incluí Terpsichora Dai-2-bu (テレプシコーラ/舞姫 第2部), de Ryouko Yamagishi, como josei e preciso explicar. A autora é uma das que revolucionaram o shoujo nos anos 70, criou o mangá de balé que é considerado o mais importante até hoje, Arabesque (アラベスク), é dela. Só que Terpsichora, assim como sua prequel, Maihime Terpsichora, sai na revista literária Da Vinci. Como eu enquadro essa série? É seinen? É josei? É o que, afinal? Fui ao ranking da Taiyosha para ver se ela aparecia lá em “Outros” (その他), é não estava. Enfim, coloquei como josei mesmo. Me desculpem essa liberdade, mas expliquei as minhas razões. De resto, Real Clothes marcou boa presença, porque imaginei que estaria fora do ranking. Foi uma ótima semana, afinal.

14. Suki-tte Ii na yo. #5
18. Terpsichora Dai-2-bu #4
20. Tonari no Kaibutsu-kun #5
23. Sakura-Hime Kaden #5
24. Ōji to Majo to Himegimi to #1
25. Real Clothes #10
26. Aozora Yell #5
27. Ore-sama Teacher #8

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Manga sobre política estréia na revista Chorus



Segundo o Comic Natalie, o mangá Nagatachou World Famous (永田町ワールドフェイマス), de Bambi Kitazawa, estréia na edição de setembro da revista Chorus. Se entendi bem, o mangá é baseado em um romance ou a autora só é responsável pela arte. Parece que a série trata de mulheres na política. Com as tensões do processo eleitoral japonês este ano, talvez o tema esteja em evidência. Já nesta edição há o que parce ser um booklet do famoso mangá Itsumo Pocket ni Chopin (いつもポケットにショパン), de Fusako Kuramochi. O nome é Sonatine・Chopin~Chopin ni Sasageru Love Story (ソナチネ・ショパン~ショパンに捧 げるラブストーリー~ ) e dentro dele há um one-shot de Ebine Yamaji , e um outro de Kiko Urino chamado Ongaku no Kamisama (音楽の神さま). Não sei se nesta edição ou na próxima haverá uma uma matéria sobre a revista Le Paradis com entrevista com a autora do mangá Onnanoko no Kimochi (女の子の気持ち) (*Aqui eu não tenho certeza mesmo*). Já na edição de outubro haverá um one-shot intitulado Manga no sensei (まんがの先生).

Lançado hoje o Artbook de Bokura ga Ita



Segundo o Comic Natalie, saiu hoje o Bokura ga Ita (僕等がいた), de Yuuki Obata. Segundo o site, o livro é tamanho B5 com 120 ilustrações com comentários da autora explicando como produz a sua arte, além de fotos que foram usadas como referência. É material indispensável para os fãs da autora.

Otoyomegatari licenciado nos EUA



Eu tinha perdido a notícia, mas, segundo o ANN, a Yen Press anunciou Otoyomegatari (乙嫁語り), a História da Noiva, de Kaoru Mori, no Comic-Con. Eu não vi no título e tinha deixado passar (*Obrigada @shojospain por comentar no Twitter*). É uma notícia muito auspiciosa, especialmente depois da cachorrada que a DC fez fechando o seu braço de mangás e cancelando vários títulos e deixando esgotar outros, como Emma (*review - microcast*), da mesma autora. Esse é material obrigatório aqui em casa. Trata-se de mais um mangá histórico da autora, com um traço ainda superior ao de Emma, e mostrando tribos nômades na Rota da Seda no século XIX, através da trajetória da noiva do título, uma moça que é enviada para um casamento arranjado com um noivo que ainda é um menino. Esse quadro aí embaixo é tipicamente shoujo em estilo, porque coloca a protagonista em evidência em um canto de página para que possamos apreciar sua vestimenta. Só que Kaoru Mori não faz shoujo, ela publica em revista seinen.

Fuwa Fuwa Police chega ao seu final



Fuwa Fuwa Police (ふわふわポリス), novo mangá de Nishi Keiko, durou muito pouco... Enfim, segundo o Comic Natalie, ele termina na edição #11 da revista Flowers. Eu imaginava algo maior. Será que vão fazer scanlations? Eu não entendi direito, mas acho que a notícia também falava de um filme... Mas como realmente não consegui ler, não sei se se refere ao mangá em questão. Falando nisso, a capa da Flowers com Kaze Hikaru (風光る) está linda! Pena que eu não consiga gostar desse mangá... acho que preciso fazer um novo esforço, afinal, ele é tão elogiado! ;_;

Personagens favoritos de Chiho Saito – Masaomi Wins!



Essa eu esqueci de postar na semana passada. Passando pelo excelente blog Buronze no Tenshi, que fala exclusivamente dos mangás de Chiho Saito, eu vi que a dona do site perguntou para a mangá-ka via Twitter quais eram suas personagens favoritas. Eis a lista: Masaomi, Itsuki, Kanon, D'Anthes e Pushkin. Segundo Saito, ela gosta de personagens que sofrem e lutam para superar a dor. Enfim, eu já desconfiava que ela adorava o Masaomi de Waltz, agora, está mais que confirmado. Aliás, ela usa a fotinho dele como avatar no Twitter. :D Eu também adoro o Masaomi, Chiho Saito, está no meu top 10 de personagens... Não escolho os sujeitos pela dor, mas ele deve estar pau a pau com o “treinador-demônio”(oni-couch) Jin Munakata de Ace Wo Nerae (エースをねらえ!) na minha lista... E, só por coindência, ambos morrem de leucemia. :P

Filme coreano de Kimi Wa Pet estréia no inverno japonês



Abri o Comic Natalie hoje e há várias notícias sobre shoujo e josei, a primeira do dia é essa: Kimi Wa Pet (きみはペット), de Ogawa Yayoi, virou filme na Coréia do Sul. Lançamento será no inverno coreano e, segundo o site, não existe previsão de lançamento nos cinemas japoneses. Já tinha falado dele, mas, ao que parece, o elenco foi modificado em relação a primeira notícia. O ator escalado para fazer o papel de Momo agora é o jovem Jang Gunsuk de 22 anos. Não comentaram quem vai ser a Sumire, algo que é fundamental, a meu ver para o sucesso do filme. Mas se ficar no mesmo nível de Antique Bakery deve ser ótimo de se assistir, só duvido que alguém consiga fazer um Momo tão fofinho quando o do Matsumoto Jun. Mas podem tirar as dúvidas quanto ao look do moço, porque há fotos dele nesse fórum. Vieram de uma matéria da Vogue. Aqui tem um videozinho com ele. Ele foi a personagem no dorama de 2003 contracenando com a atriz Koyuki. Kimi Wa Pet é um dos meus doramas favoritos e eu queria muito que o mangá fosse publicado aqui no Brasil, até antes que Nodame Cantabile (のだめカンタービレ). Aparecerão mais informações sobre o filme na página da revista Kiss.

Obra de Hagio Moto ganha grande exposição no Japão



Segundo o Comic Natalie, no dia 5 do mês que vem uma grande exposição celebrando os 40 anos de carreira de Hagio Moto será aberta no Japão. O nome do evento é Hagio Moto no Sekai Ten~Shoujo Mangakai no Megami ~ ( 萩尾望都の世界展~少女漫画界の女神~), algo como Exposição O Mundo de Hagio Moto ~A deusa do universo dos shoujo mangá~. Haverá manuscritos e imagens originais das principais obras da autora. Se entendi bem, haverá um lançamento de um perfume inspirado no mangá Poe no Ichizoku (ポーの一族), trata-se do segundo de uma série, o primeiro também estará à venda. Haverá também o sorteio de brindes, como posters autografados e o livro comemorando a carreira da autora, quem ganhar também recebe um cartão postal. Se entendi bem, serão 100 números de loteria e cada um deles ao preço de 3 mil ienes. Será que está certo isso?

Ranking da Tohan



Saiu o ranking da Tohan e, como eu esperava, os shoujo sumiram do top 10. Sobrou somente Suki-tte Ii na yo。o primeiro colocado da semana passada. Mas como os top 10 de shoujo (*e josei, também*) da Taiyosha não se renovaram acredito que entre os 30 a situação não seja tão ruim... Vamos esperar o ranking da Oricon. Mesmo no top 10 geral, a renovação foi somente de 50%. Soul Eater pegou o primeiro posto, mas Ahiru no Sora permaneceu firme em segundo. Vamos ver o que ocorre semana que vem. ^_^

1. Soul Eater #17
2. Ahiru no Sora #28
3. Air Gear #29
4. Giant Killing #16
5. Kidou Senshi Gundam: The Origin #21
6. Billy Bat #4
7. GTO Shonan 14Days #4
8. Shijou Saikyou no Deshi Kenichi #39
9. Suki-tte Ii na yo。 #5
10. Ah! Megami-sama #41

terça-feira, 27 de julho de 2010

Será que agora termina mesmo? Começa o arco final de Glass Mask!



Olha, tomara que não seja trote da Suzue Miuchi e, mais ainda, tomara que depois de mais de 30 anos ela termine o mangá de forma realmente decente. E como já falei aqui, vocês sabem que eu espero por duas coisas em Glass Mask/Garasu no Kamen/Glass no Kamen/Garakame (ガラスの仮面/ガラかめ): 1. Que Maya e Ayumi interpretem ambas a deusa escarlate; 2. Que o Masumi (*o Mr. Darcy dos shoujo mangá*) e a Maya fiquem juntos (*e vivos, por favor*). O que mais ela fizer, eu realmente relevo. Tsukikage-sensei também tinha que morrer, afinal, ela é a doente terminal de maior sobrevida nos mangás, já que o primeiro piripaque dela foi em 1977, acho... Enfim, vamos à notícia. É que fiquei meio excitada aqui com a possibilidade do fim ser o fim mesmo... ^_^


Se eu entendi bem o Comic Natalie, o lançamento do volume #45 será no dia 30 de setembro. Haverá uma grande campanha publicitária com posters com atrizes de verdade fazendo o papel de Mays, Ayumi e Tsukikage-sensei, um site especial dentro da página da Betsuhana (*já está on line... Ou será que vão colocar outro? Um...*) e um musical sobre o mangá voltará a entrar em cartaz. Parece que a autora se desculpou com as fãs pela sua última parada, mas ela ficou doente e teve que dar uma parada no trabalho, mas que agora Suzue Miuchi segue com a série até o final. Como não tem muita coisa a desenrolar, quem sabe temos mais um ano de Glass Mask só? Cruzemos os dedinhos.. Mas a autora não estabeleceu prazo nenhum. Eu estou com os meus cruzados! Se o mangá terminar mesmo, começo minha cmapanha para que ele saia no Brasil... Não que eu tenha grandes esperanças... Mas temrinando o mangá, eu compro a edição japonesa reencadernada. Só tenho alguns volumes em casa.
P.S.: Karen, obrigada pela ajuda com o japonês corrigindo os erros do emu post. ^_^

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ranking do New York Times



Talvez por causa do Comic-Con, o ANN terminou não publicando o ranking do New York Times desta semana. Bem, é só ir na página do jornal e pegar, já fiz isso antes. Pois bem, há dois shoujo no ranking esta semana e estão em muito boa posição, pois só perdem para Naruto. Vampire Knight, aliás, se recuperou bem da queda da semana passada. De resto, domínio dos shounen e um OEL, The Last Airbender.

1. Naruto #48
2. Ouran Host Club #14
3. Vampire Knight #10
4. Black Butler #2
5. Black Lagoon #9
6. The Last Airbender
7. Black Butler #1
8. Inuyasha #50
9. Soul Eater #3
10. One Piece #54

Ranking da Taiyosha



Saiu o ranking da Taiyosha e eu decidi traduzir rapidinho. Enfim, pouca coisa mudou em relação a semana passada, o que aconteceu mesmo foi uma dança das cadeiras. Em shoujo entraram Ouji to Majou to Himegimi to e Mouryou no Hako , este último eu nem sei se é shoujo mesmo, porque sai em uma revista chamada Comic Kwai, que o Comipedia não dá gênero (*pode ser mista*), além de ser derivado de light novel. Enfim, bem confuso. Acho que esta semana não teremos tantos shoujo entre os 30 mangás mais vendidos. Vamos ver.

Agora o furo da semana: alguém me explica como um mangá shoujo que já está no seu 5º volume aparece no ranking da Taiyosha de josei e como 1º volume? Pois é, esse é o caso de Tonari no Kaibutsu-kun. Aliás, se bem me lembro de outros rankings, ele já circulou entre shoujo e josei antes. E, falando nisso, ele aparece duas vezes, porque está em shoujo, também. De qualquer forma, o ranking de josei desta semana é quase idêntico ao da semana passada, com o retorno de alguma séries ao top 10, como Nodame Cantabile e Itaria Kazoku. Pelo jeito, não tivemos nenhum lançamento josei de peso nesta última semana.

SHOUJO
1. Suki-tte Ii na yo。 #5
2. Ouji to Majou to Himegimi to #1
3. Oresama Teacher #8
4. Orange Chocolate #4
5. Tonari no Kaibutsu-kun #5
6. Sakura Hime Kaden #5
7. High Score #9
8. Mouryou no Hako #5
9. Aozora Yell #5
10. Natsume Yuujinchou #10

JOSEI
1. Real Clothes #10
2. Seito Shokun! Kyoushihen #21
3. Her
4. Chihayafuru #9
5. Kechonpa
6. Tsuki no Yoru Hoshi no Asa 35 Ans #3
7. Nodame Cantabile #24
8. Itaria Kazoku: Fuurin Kazan
9. Tonari no Kaibutsu-kun #1
10. Shin Good Job #3

Me Perguntaram no Formspring 5: Há vida depois de Nodame Cantabile?



Ontem eu respondi uma pergunta (*anônima, como a maioria*) no Formspring que era a seguinte “agora que nodame contabile ira acabar, qual é o outro josei que esta fazendo mto sucesso?”. Acho que renderia um bom post nesta segunda-feira, especialmente, porque não estou com muita paciência para traduzir notícias do Comic Natalie. Estou de férias e nem sempre tenho internet razoável e preciso fazer outras coisas como visitar gente querida. Já basta que trabalhei (*e foi muito bom*) a semana passada toda no minicurso em Uberlândia. Vamos lá:

Tomando pelos rankings, o da Taiyosha e o da Oricon, e as notícias que aparecem no Comic Natalie, os josei em maior evidência no mercado japonês hoje são Chihayafuru (ちはやふる)e Ōoku (大奥). O segundo já foi licenciado nos EUA e na França e terá live action, também recebeu vários prêmios importantes e deve ganhar outros tantos. Só que é uma série difícil, que exige muito das leitoras e leitores. Já falei disso várias vezes. Scanlations não existem, exatamente porque eu acho que a série não tem furigana e ainda por cima é escrita em japonês propositalmente arcaico. Já Chihayafuru foi a redenção de Yuki Suetsugu, que tinha sido acusada de plágio. Há algumas scanlations da série e eu aposto que vai ganhar dorama logo, logo. Aposto mesmo!

Logo em seguida, eu citaria as séries de Akiko Higashimura, Kuragehime (海月姫), que terá anime estreando em breve, e Mama Wa Tenparist (ママはテンパリスト) que fala dos dramas da maternidade, tema que está na moda no Japão. Com o anime de Kuragehime devem aparecer scanlations, fora, claro, que a série já começou a ser licenciada fora do Japão. Deve ser uma tendência. Como Kuragehime fala de uma fujoshi (*fã de yaoi*) que, se entendi bem, quer ser mangá-ka, ela tem mais chances de difusão do que Mama Wa Tenparist. Mas como Higashimura está em evidência, tudo é possível.

Outra série que vende bem é Usagi Drop (うさぎドロップ) de Yumi Unita, que já comentei aqui. A série é sobre um jovem solteiro que adota a “tia” que era filha de seu avô e que ninguém queria assumir depois que o velho morre. O mangá já foi licenciado nos EUA, e terá live action em breve. É uma série muito simpática e que fala da questão da adoção, da educação de crianças pequenas e das dificuldades que um solteiro enfrenta nessa área. Outra série que está fazendo muito sucesso é Real Clothes (リアルクローズ), de Satoru Makimura, que fala de uma jovem que trabalha em uma loja de departamentos e cuida da seção de futons, ela é transferida para a área de roupas femininas e precisa aprender a se vestir e tudo mais. Teve dorama e está em evidência.

Outra série que sempre aparece bem cotada, mas nem tanto quanto as citadas acima, é Kiss & Never Cry (キス&ネバークライ), de Ogawa Yayoi, autora de Kimi wa Pet (きみはペット). É uma série que teve algumas scanlations, mas está aprada faz tempo. Fala de patinação no gelo e tem uma trama ótima, além de mostrar a evolução da arte da autora. E, por fim, acho que preciso citar Seito Shokun! Kyoushihen (生徒諸君! 教師編), de Yoko Shouji, que faz mais sucesso, talvez, que Usagi Drop e Kiss & Never Cry, só que depende diretamente da série original, pois trata-se de um gaiden de um mangá que foi publicado por dez anos a partir de 1977. A série que sai na Be Love conta a história de Nakki, a protagonista do original, agora que se tornou professora. A série josei teve dorama, e conta com um traço muito largado em relação ao que a autora fazia na época de mangá-ka shoujo. Como nem a série original, nem a atual, têm scanlations (*da primeira série há uns capítulos, acho*) só lendo japonês mesmo. Aliás, para ler josei, via de regra, é preciso ser fluente, pois furigana é quase zero.

Antes que alguém pergunte, Hataraki Man (働きマン) de Moyoco Anno é seinen, ainda que pudesse ser josei sem problema. Nana é shoujo, ainda que pudesse ser josei. Midnight Secretary (ミッドナイト•セクレタリ), que já terminou, sai na Petit Comics que tem protagonistas adultas, mas é revista shoujo. Hotaru no Hikari (ホタルノヒカリ), que tem segundo dorama no ar nesse momento, já terminou. O mesmo vale para Supuri (サプリ).

Comentando Spicy Pink de Wataru Yoshimizu



OK, gostei mais de Spicy Pink (スパイシーピンク) do que imaginava. Eu considero a Wataru Yoshimizu uma excelente mangá-ka, Marmalade Boy (ママレード・ボーイ) merece todo o espaço que recebeu, ainda que o mangá tenha seus probleminhas, algo normal, já que ela estava no início da sua carreira. Agora, em seu primeiro josei ela apresentou uma história com personagens maduras, uma trama que poderia dar em um filminho muito simpático (*no Japão, claro, pois como colocar um elenco com tantas mulheres quadrinistas de sucesso e amigas fora desse país?*), e ainda dá ótimos toques para quem quer saber sobre como funciona a profissão de mangá-ka no Japão. Eu devorei o primeiro volume, e não vou esperar pelo segundo para ler.

Antes que alguém diga que Bakuman (バクマン。) ensina sobre o mercado de mangá, eu vou dizer que conheço mas não leio, nem pretendo ler esta série, e que ela ensina sobre o funcionamento (*por tudo que já li sobre ela e que já me entupiram de comentários elogiosos*) da carreira de quem está na Shounen Jump, ou seja, talvez ser uma shoujo mangá-ka não seja bem daquele jeito. Espero que ninguém me peça para explicar de novo, se eu quiser saber sobre shoujo mangá, pego Spicy Pink ou, se quiser uma visão que englobe shoujo/josei/shounen/seinen tenho Flower of Life (フラワー・オブ・ライフ).

Em Spicy Pink, temos uma protagonista, Sakura Endou, que debutou aos 19 anos e produz one-shots regularmente para a edição especial da revista Drop. Deve ser referência à Ribon Original. Ela trabalha muito, tem uma editora exigente, mas dificuldade em cumprir os prazos. Aos 26 anos, ela não emplacou nenhuma série longa e nem tem grande pretensão de fazê-lo. Sua melhor amiga, Misono Kamijou, é o modelo de mangá-ka shoujo bem sucedida nessa área, mais famosa e com salário bem elevado. Essa amiga parece muito preocupada em se casar e com um homem rico, já que não deseja sustentar o marido. Ela diz que Sakura precisa de um namorado, já que ela só teve um e terminou cinco anos antes, nem que seja para representar melhor os relacionamentos em suas séries. Misono convida Sakura para um encontro arranjado e em grupo – um goukon – entre mulheres mangá-kas e médicos.

Sakura acaba falando mais do seu trabalho do que de qualquer coisa no tal goukon. E acaba “desgostando” de um sujeito que estava no encontro, um jovem médico herdeiro de uma rede de clínicas de cirurgia plástica. Eles se estranham, mas acabam iniciando um relacionamento, graças a uma série de coincidências. Mas ambos tem “um passado” que os persegue, os respectivos “ex”. Misono também parece ter encontrado o seu “príncipe”, mas descobre que ele não é bem o médico de sucesso rico que ela imaginava...

Enfim, a série começou a me sugerir que a série poderia ser uma reafirmação da “natureza” das mulheres, com sua necessidade de casar e procriar, com seu desejo “natural” de encontrar um provedor. E, pior, uma versão com adultos do típico drama colegial que povoa os shoujo mangá que terminam chegando no Ocidente ou sendo traduzidos pelos grupos de scanlators. Me enganei redondamente. Yoshimizu compôs uma história bem simples e direta sobre jovens adultos profissionais japoneses – homens e mulheres – pressionados pela tradição, mas dispostos a tomar seu destino em suas mãos. Gente com objetivos, ainda que possam agir de forma fútil, com conflitos éticos, enfim, gente de verdade, que você poderia encontrar andando por aí. A autora mostra que tudo é muito simples e, ao mesmo tempo, muito complicado no mundo dos adultos. Ela fala de profissão, de como a vida de casada pode dificultar a carreira de uma mulher, de violência doméstica, de traição, e, claro, de como é dura a vida de uma mangá-ka. É um mangazinho excelente. Dei uma passada de olhos no volume dois e acho que não deve decepcionar. Como escrevi lá no início, deveria ter virado filme.

A tradução/adaptação da dupla Karen Kazumi/Beatriz Moreira ficou muito boa. O texto fluiu muito bem, a Panini está melhorando nessa área, ou, pelo menos, é o que eu percebo dentro dos mangás que eu leio da editora. Nas notas, muito bem cuidadas no geral, acho que faltou uma coisa. Acredito que a personagem não se referia à técnica “Batista” de operação cardíaca, mas ao dorama/mangá médico que se chama Team Batista e que fez ou faz – nunca consegui grandes informações sobre essa série josei de mangá que ficou 7 semanas no ranking da Taiyosha – muito sucesso no Japão. É sobre os médicos de um hospital que conseguem grande aproveitamento nesse tipo de operação difícil e com altíssima taxa de mortalidade. Eu desconfio que seja referência ao dorama ou algo do gênero, porque ao longo do mangá, se fala em doramas que retratam profissões (*no caso a de mangá-ka*) e mangás médicos que podem fazer com que alguém consiga se passar por um profissional da área.

Spicy Pink tem somente dois volumes e vale todos os centavos. Acho que temos que ajudar a abrir o mercado de josei no Brasil e, até agora, a Panini lançou materiais de grande qualidade, Honey & Clover e Spicy Pink. Este último tem uma vantagem: um traço muito bonito e bem cuidado. Nem sempre as autoras josei se dispõem a desenhar o que sabem, parece que é moda rabiscar, mas Wataru Yoshimizu manteve o seu traço belíssimo, aliás, ela se aperfeiçoa cada vez mais. Fiquei muito satiseita com o que vi.
P.S.1:Segundo a Karen Kazumi, tradutora do mangá, a referência original é à cirurgia e, não, ao seriado que eu citei. Então, não houve confusão alguma, está certinho. ;) Obrigada, Karen, por passar aqui (*e no Orkut*) e dar essa explicação. Você é muito gentil.
P.S.2: Só para avisar a quem pense que o Kadu, do blog mangás da Panini - Fansite, copiou a resenha ou a idéia. Foi pura coincidência, ele postou a resenha antes. Eu descobri o texto dele quando fui procurar uma imagem para o post. Quem quiser ler a resenha dele, é só clicar aqui.

domingo, 25 de julho de 2010

Moto Hagio recebe o Inkpot Award por sua presença na Comi-Com



Os americanos parecem estar descobrindo o shoujo clássico, ou, pelo menos, a magnífica Hagio Moto – graças, acredito eu, sobretudo ao trabalho do Matt Thorn – e ela é convidada de honra no Comic-Con deste ano. Assim sendo, o ANN anunciou que ela recebeu o Inkpot Award que é concedido desde 1974 pelo evento aos profissionais que se destacaram em áreas relacionadas a cultura pop, como quadrinhos, ficção científica, animação, cinema, etc. É mais um prêmio para que ela coloque junto com os seus Shogakukan Manga Award, Seiun Award, Osamu Tezuka Cultural Prize, e Nihon SF Taisho Award. E ela merece muito, muito mais.

Para quem está perdido lendo a notícia, Hagio Moto, junto com gente como Riyoko Ikeda e Takemiya Keiko, revolucionaram o shoujo mangá nos anos 70. Ela junto com Takemiya Keiko são duas das principais autoras de ficção científica do Japão, além de terem inventado o que veio a se tornar o filão BL (yaoi) dos mangás femininos. São duas autoras fantásticas. Toda essa onda em torno de Hagio Moto nos EUA está ligada ao lançamento pela Fantagraphics de seu mangá coletânea de histórias curtas intitulado A Drunken Dream and Other Stories (*é encomenda que eu tenho que fazer*). Eu cruzo meus dedos para que de enfiada saia O Coração de Thomas que eu quero ter em papel em língua que eu consiga ler o texto, não somente as imagens como faço com o japonês.

Kuragehime na Itália



Segundo o Pro Shoujo Spain, de Kuragehime (海月姫), de Akiko Higashimura, foi licenciado pela Star Comic italiana e será lançado em breve. O preço será 4,2€ e a Itália sera o primeiro país do Ocidente a ter uma edição do mangá que ganhou o 34º Kodansha Award na categoria shoujo (*não existe categoria josei, vocês sabem, e as categorias gerais normalmente ficam com os mangás seinen*) e foi indicado com Taisho Award. Já não era sem tempo! Akiko Higashimura está em evidência no Japão e Kuragehime, o anime, estréia em outubro. Eu devo encomendar pelo menos o primeiro volume italiano. Ou torcer para que algum grupo seja valente o suficiente e comece a traduzir a série. Da última vez que chequei, não havia scanlations da série. Algo comum quando o assunto é josei. Kuragehime sai na revista Kiss, a mesma que publicava Nodame Contabile.

sábado, 24 de julho de 2010

Termina o gaiden de Nodame Cantabile



Segundo o site La Ventana de Saouri 2.0, o gaiden (*spin-off*), Nodame Cantabile Encore Opera Hen(のだめカンタービレ アンコール オペラ編) , terminará na próxima edição da revista Kiss que chega às lojas no próximo dia 25 de agosto. Assim, a série Nodame Cantabile fechará (*se bem que eu não acredito muito nisso*) com 25 volumes. O volume anterior, que já era quadrinização do gaiden, trouxe uma animação especial. É possível que venha mais uma por aí. Na página da Kiss é possível baixar o wallpaper que está no post, o link é este aqui. Basta clicar em “ダウンロードする”.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ranking da Oricon



Fazia realmente muito tempo que eu não via metade do ranking da Oricon ocupado por mangás femininos. São treze shoujo e dois josei. Sakurahime Kaden, de Arina Tanemura, conseguiu subir muitas posições se eu for tomar como referência a sua posição no ranking da shoujo da Taiyosha. Já os outros quatro do top 10 já estavam lá no ranking da Tohan. Real Clothes conseguiu um excelente desempenho, ainda mais levando-se em conta que o dorama já acabou faz algum tempo. Queria muito scanlations desse mangá. Já Seito Shokun! Kyoushihen sempre me surpreende, ou o gaiden é muito bom, ou a lembrança do mangá original é realmente muito forte entre as fãs japonesas. A surpresa negativa foi a grande queda de Vampire Knight, saiu do 3º lugar para o 23º. É um tombo e tanto! Mas é isso. Agradeço ao Kadu por ceder a tradução que ele fez para o JBox. O ANN ainda não fez a tradução e eu sei como dá trabalho traduzir. Ele me poupou o esforço. :)

1. Suki-te Ii na yo #5
4. Tonari no Kaibustu-kun #5
8. Aozora Yell #5
9. Kinkyori Renai #7
10. Sakura-hime Kaden #5
11. Cosplay Animal #14
12. Real Clothes #10
14. Natsume Yuujinchou #10
15. High Score #9
18. Seito Shokun! Kyoushihen #21
21. Oresama Teacher #8
22. L♥DK #4
23. Vampire Knight #12
24. Orange Chocolate #4
25. Ouji to Majou to Himegimi to #1

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ranking da Taiyosha



Ontem saiu o ranking da Taiyosha. Como geralmente acontece, há menos shoujo no top 10 geral do que no ranking da Oricon. Suki-tte Ii na yo。aparece em 4º lugar e Tonari no Kaibutsu-kun, em 7º. Em shoujo temos mudanças bem grandes com a queda dos grandes títulos, como Vampire Knight, e a sobrevivência de um só: Natsume Yuujinchou . Vamos ver se isso se confirma no ranking da Oricon. Sakura Hime Kaden , de Arina Tanemura, vem com uma capa bem ousada. Fiquei surpresa. Estou na dúvida se Cosplay☆Animal terminou, ou não. Enfim, houve uma mexida bem grande no ranking de Shoujo e Josei. Em Josei, sumiram os Harlequin. Kechonpa – que parece ser volume único – tem uma capa bem interessante, mas não achei resumo nem... Queria saber do que se trata. Real Clothes e Seito Shokun! estréiam bem e devem continuar no ranking por um bom tempo.

SHOUJO
1. Suki-tte Ii na yo。 #5
2. Tonari no Kaibutsu-kun #5
3. Kinkyori Renai #7
4. Aozora Yell #5
5. Sakura Hime Kaden #5
6. Cosplay☆Animal #14
7. Natsume Yuujinchou #10
8. High Score #9
9. Oresama Teacher #8
10. Orange Chocolate #4

JOSEI
1. Real Clothes #10
2. Seito Shokun! Kyoushihen #21
3. Her
4. Tsuki no Yoru Hoshi no Asa 35 Ans #3
5. Shin Good Job #3
6. Puzzle Game Treasure #3
7. Chihayafuru #9
8. Kechonpa
9. Soroe techou dai? #1 1
10. Ryouko-san no Iu Koto ni wa

Ranking da Tohan



Primeiro post desde domingo, desculpem, mas os dias têm sido meio corridos. Estou com o ranking da Taiyosha para traduzir, mas como o da Tohan é mais fácil, ele vem antes. Excelente semana para os shoujo que conseguiram 40% do top 10, com 1º, 2º, 8º e 9º lugares. E, [Shame on me], não li nenhum deles ainda. Até comentei minhas impressões sobre uma ilustração de Kinkyori Renai semana passada, mas foi somente isso. Aozora Yell é o novo mangá da autora de Kokou Debut e parece ser muito simpático. Já olhei por alto o ranking geral da Taiyosha e ele está, claro, diferente com perda para os shoujo. O do Oricon deve sair daqui a pouco. Espero postar os três hoje ainda. É isso.

1. Suki-tte Ii na yo。 #5
2. Tonari no Kaibutsu-kun #6
3. Moyashimon #9
4. Ahiru no Sora #28
5. Air Gear #29
6. Shijou Saikyou no Deshi Kenichi #39
7. Minamike #7
8. Aozora Yell #5
9. Kinkyori Renai #7
10. GTO Shonan 14Days #4

domingo, 18 de julho de 2010

Saindo de Férias!



Pessoal,

como geralmente acontece, já que a família mora toda no Rio, estou saindo de Brasília. Fico duas semanas fora. Não sei quais serão as condições de internet por lá, então, os posts do blog poderão escassear, ou, na pior das hipóteses, ele poderá ficar sem atualização mesmo. Levo meu celular que tem internet, então, no Twitter eventualmente aparecerei. Perguntas do Formspring também ficarão pendentes, tenho 17 por responder e não tive tempo ainda para elas. Entre 18 e 23 de julho estarei em Uberlândia no XVII Encontro Regional da ANPUH DE MG. Vou apresentar trabalho (*que por acaso ainda não está pronto*) e dar um minicurso junto com uma amiga, a Prof.ª Natania. Depois, vou para o Rio e volto somente no dia 31 de julho. O Shoujocast, que entrou no ar hoje, é o último de julho. Voltando, gravo mais com a Lina.

Então, é isso! Se ficar sem responder, se o blog ficar aprado, não se espantem, é culpa da tecnologia precária. :) Não sei se minha conexão 3G vai pegar em São João d eMeriti. Provavelmente, não vai MESMO. Terei que usar a do meu irmão e isso pode ser um problema.


Tchauzinho para todos! É o último post, agora vou arrumar a mala e deixar algumas coisas aqui em casa em ordem.

Shoujocast #25: A Música Está no ar



Eis o nosso primeiro Shoujocast musical! Ele está saindo mais cedo, porque vou sair de férias hoje e não sei quando e como vou conseguir acessar a internet. :) Bom, Lina Inverse (*do site Lina no Ie*) e eu, Valéria Fernandes, montamos uma seleção de nossas músicas favoritas, quer dizer, uma seleção pequena, junto com um resuminho da série de anime ou dorama na qual ela toca. Espero que tenha ficado legal. Se você não quiser ficar mais de duas semanas sem um Shoujocast, acesse os episódios antigos, e nós estamos aguardando os comentários ou e-mails para shoujocast@yahoo.com.br Para assinar o feed, clique neste link. Para baixar o programa, clique aqui. Para assinar o nosso feed (*já é o novo*), clique aqui. Se quiser ouvir no próprio site, use o player abaixo.



E eis que temos a nossa primeira PROMOÇÃO!!!! O Júnior Fonseca , da editora NewPOP, enviou dois exemplares (*mandou mais, só que um ficou comigo, outro com a Lina e um irá para uma gibiteca escolar*) do mangá Alice para que nós fizéssemos uma promoção. Se quiser participar do sorteio é só seguir as instruções:

Envie um e-mail para shoujocast@yahoo.com.br com o seu nome, idade, Cidade/Estado, Shoujo/Josei Mangá ou Anime Favorito, Tema que gostaria de ver no Shoujocast, Shoujocast favorito até agora. No primeiro programa de setembro, sai o resultado. Mas lembre-se: mande e-mail!

Ah, quem quiser adquirir um dos artesanatos que a Lina faz, é só visitar o Inverse Craft. Eu acho que vale a pena. ^_^

Fãs se mobilizam pelo relançamento de Candy Candy



O Lancaster me passou ontem o link de um fórum português onde está circulando um abaixo-assinado focado nos fãs de língua portuguesa e pedindo para que a desenhista de Candy Candy (*minha resenha no Shoujo House sobre a série*), Yumiko Igarashi, se desculpe com a roteirista, Kyoko Mizuki, para que as duas cheguem a um acordo sobre os lucros da série e ela possa ser relançada em formato anime e mangá. OK, eu já assinei, o texto está em inglês e em japonês, mas acho complicado essa história de “desculpas”. A questão deve envolver dinheiro grosso, muito mesmo, já que Candy Candy talvez seja o shoujo anime que mais foi exibido pelo mundo. Se perder, perde para Sailor Moon e somente. Claro, que se a série for “desbloqueada”, todo mundo ganha, seja no Brasil, em Portugal, na Itália ou na Espanha. Como não custa nada: ASSINEM! De repente, faz sim diferença. Eu queria poder ter uma edição de Candy Candy, nem que fosse em japonês puro ou em italiano. Não acredito que saia no Brasil, mas para mim, isso não é problema. Quero ver a série relicenciada pela sua importância histórica mesmo. Segue o texto que estava no fórum.
Este post é um apelo aos fãs de Candy Candy em Portugal e também do Brasil, pois sei que muitos brasileiros lêem este blog, para não deixarem a Candy Candy morrer.

Como explico em traços largos no meu site dedicado à Candy Candy, a autora dos desenhos, Yumiko Igarashi, comercializou indevidamente ilustrações e merchandising da Candy Candy desrespeitando os direitos de autor da autora do texto, Kyoko Mizuki, sem a compensar dos lucros. Esse acto resultou num longo processo em tribunal que foi decidido a favor de Kyoko Mizuki. Infelizmente como resultado ambas as editoras, a Kodansha para a manga e a Toei para a série anime, bloquearam a reedição da Candy por causa da má imagem gerada pelo processo. Com isso, os direitos internacionais de edição e distribuição também estão bloqueados e os fãs de Candy Candy, que foi um dos animes mais marcantes em Portugal no início dos anos 80, estão impedidos de usufruir novamente desta história, seja em manga traduzida, seja em edição da série em DVD.

Está a decorrer uma petição online com o objectivo de pedir a Igarashi Yumiko que faça um pedido de desculpas formal a Kyoko Mizuki e, por consequente, limpar a imagem de Candy Candy e permitir que a mesma volte a ser publicada, como muitas séries dos anos 70 e 80 têm vindo a ser e com sucesso.

A petição encontra-se aqui: Rebirth of "Candy Candy" Petition, é muito fácil e rápida de assinar e a assinatura pode ficar anónima se o desejarem. Por favor assinem pois, quem sabe, não poderá haver uma edição em português da manga!

sábado, 17 de julho de 2010

Ace Wo Nerae! - Momento Nostalgia


Já falei de Ace Wo Nerae! (エースをねらえ! ) de Sumika Yamamoto um monte de vezes e todo mundo sabe que é um dos meus top mangás/animes favoritos de todos os tempos. Os acordes da primeira abertura da série de TV - e foram várias animações de Ace Wo Nerae - tocam no comecinho do Shoujocast. Daí, vasculhando no Youtube para encontrar a abertura do dorama, protagonizado pela Aya Ueto que canta uma versão da abertura original, achei um monte de vídeos legais, inclusive uma montagem com as atrizes que fazem a Reika Ryuzaki (Ochoufujin) a a Ranko Midorikawa no dorama e um vídeo de um programa japonês (*que eu não sei qual é, claro*) comentando o anime.

(Os vídeos foram tirados do Youtube.)

Vendo esse vídeo, dá para sentir o quanto série de TV era exagerada em relação ao mangá! Estava mais para torneio shounen com golpes mirabolantes do que jogo de tênis. E eles nem pegaram uns momentos mais complicados para analisar. O mangá é bem mais comedido, e o anime muda muita coisa, mas é brilhante e nisso se deve muito ao genial (*e machista ao extremo*) Osamu Dezaki. Que lástima nunca ter passado no Brasil. A série foi exibida na Itália, na Espanha e na França. Até hoje não assisti a primeira série completa, porque ninguém concluiu a legendagem. 


Eu tentei pegar os capítulos avançados em italiano, mas mudaram os nomes das personagens, abertura, tudo... Não deu. Em Ace Wo Nerae! a voz do treinador demônio, o Munakata Jin (*vejam o vídeo*) faz uma diferença ENORME. ^_^ Já o primeiro movie, que sintetiza tudo, pode ser encontrado por aí. Ele é mais fiel ao mangá em algumas passagens importantes, como aquela em que o treinador, Jun Munakata, percebe o talento de Hiromi Oka.

Melhor seqüência é quando a Hiromi sai do time, porque foi chantageada pela Ochoufujin, já que a melhor jogadora percebeu que a novata vai superá-la. Ela parece ficar semanas sem jogar, é uma angústia imensa, ela chora, tenta fazer outras coisa,s observa de longe, conversa com a Ranko, volta a treinar sozinha, daí, quando ela volta e pede humildemente para voltar e o treinador pergunta com voz trovejante "Oka, quanto tempo você ficou sem treinar?" E eu esperando 1 mês ou mais e ela diz "Três dias, treinador." Como assim três dias?! Santa distorção temporal, Batman! E ele responde "Você vai ter que me compensar por todos esses dias sem treinar." Hehe E tome tortura. ^_^ 


Mas a minha personagem favorita da série era a Ranko, a irmã do treinador. Eu bem que pensei que iriam dizer que ela era a treinadora da série Prince of Tennis. Seria uma baita homenagem e poderia ser mesmo... mas não foi. ^_^ Eu não gosto do character design da Ranko no anime. No mangá ela tinha um físico de Amazona, era alta e forte, mas sempre mantendo uma linha elegante, já no anime virou uma parede de músculos por obra do Akio Sugino, o character designer. Nos animes, ela parece uma versão feminina dos caras de Hokuto no Ken. 

No caso da Reika Ryuzaki, até hoje ela costuma aparecer entre as personagens mais bonitas dos animes e mangás de todos os tempos. ^_^ As três homenagens diretas à série que eu conheço são Gunbuster (*Óbvio "Top Wo Nerae!"*), Princess Nine e Eensy Weensy Monster. ^_^

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ranking do New York Times



Esta semana o ranking do New York Times está bem interessante. Vampire Knight caiu bastante, mas quem assumiu a ponta foi Ouran Host Club. Legal, não é? E dois shoujo mangás debutam entre os dez mais: Nana e Stepping On Roses (Hadashi de Bara o Fume – 裸足でバラを踏め). Posos estar errada, mas acho que é a primeira vez que Nana aparece no top 10. Crescimento de popularidade? Eu não sei, mas é bom ver um shoujo que foca em um público mais velho (*lembrem que Nana não é josei, pois sai na Cookie), apareça entre os mais vendidos. Já Stepping On Roses é o segundo mangá de Rinko Ueda nos EUA, o primeiro, Tail of the Moon (Tsuki no Shippo – 月のしっぽ), nunca foi para o top 10, mas garantiu a popularidade da autora e a possibilidade de uma segunda obra dela pela VIZ. Eu gosto do traço de Rinko Ueda, ela sempre faz mangás com algum fundo histórico. Queria muito que Ryo (リョウ) fosse lançado nos EUA, porque aqui, não creio muito. No entanto, não acho que os dois duram mais do que esta semana entre os dez mais.

1. Ouran High School Host Club #14
2. Naruto #48
3. One Piece #54
4. The Last Airbender
5. Vampire Knight #10
6. Black Butler #2
7. Shaman King #29
8. Black Butler #1
9. NANA #21
10. Stepping On Roses #2

Revista Cheese abre canal no Youtube



Segundo o Pro Shoujo Spain, a revista Cheese da Shogakukan abriu um canal no Youtube para divulgar suas séries. Infelizmente, é tudo em japonês. A primeira série a aparecer no canal é Himitsu no Ai-chan (ヒミツのアイちゃん) da mangá-ka Kaori. Para dar uma olhadinha, é só clicar aqui.

Primeiro volume de Kirara no Hoshi de Ai Morinaga lançado no Japão



Kirara no Hoshi (キララの星) é o novo mangá de Ai Morinaga e é publicado na revista Betsufure. O volume foi lançado no dia 13 de julho. Segundo entendi do Comic Natalie, os compradores poderão concorrer a 20 imagens autografadas pela autora. De novo, é o obi (*o cinto que envolve o mangá*) que dá direito a participar da promoção. Não entendi direito, mas parece que o volume #1 terá duas capas diferentes... Enfim, Ai Morinaga é uma autora que deveria ser lançada aqui no Brasil. Ela, sim, é muito engraçada.

Riyoko Ikeda no Romics



Hagio Moto no Comicon... Chiho Saito no Animazement... E, agora, a Riyoko Ikeda estica sua estadia na Itália e vai ao Romics. E melhor nem falar na França... E nós aqui? NADA! Segundo o Riyoko Ikeda Fansite,Riyoko Ikeda estará no Romics, festival de quadrinhos e cultura pop em geral, além de fazer um sarau na cidade de Roma. OK, aqui no Brasil, nem esses mangá-kas que estão na moda são trazidos para os eventos... Nem mangá-ka de terceira grandeza trazem para o Brasil. E olha que nossos eventos já tem muitos anos de estrada.