quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Trailer de Sakamichi no Apollon


Estréia em março o filme de Sakamichi no Apollon (坂道のアポロン).  Eu gosto muito, muito, muito do mangá e do anime (*com ressalvas*) e estou muito, muito ansiosa pelo resultado desse filme.   Tem que ter a cena do trem (*e com o Fujioka Dean*).  Tem que ter.  E a mãe do Kaoru.  E, enfim, fazer certo o que o anime fez errado.  Olhem o trailer aí:



Qual a personagem que melhor representa o Japão, segundo os japoneses


O Gooranking fez uma pesquisa para saber qual a personagem mais emblemática do Japão.  Estranhei que tenham sido tão poucos votantes, somente 500 e meio a meio em relação a homens e mulheres.  De qualquer forma, os resultados foram interessantes.  Acredito que no top 10, apareceram efetivamente personagens icônicos quando a gente pensa em cultura pop japonesa.  Talvez Anpam, nem tanto, mas OK.  Olhem só:

1. Doraemon - 186 votos
2. Picachu - 160 votos 
3. Mario - 145 votos
4. Anpam - 116 votos 
5. Hello Kitty - 112 votos
6. Goku - 109 votos
7. Totoro - 89 votos
8. Gundam - 84 votos 
9. Godzilla - 83 votos
10. Sailor Moon - 72 votos
10. Ultraman - 72 votos


No segundo pelotão, vejo algumas personagens mais específicas.  Por exemplo, Lica e Kitarou são muito famosos no Japão, assim como Maruko-chan e Lupin III, mas não sei se as pessoas fora do país olham para eles, e imagino que a idéia da pesquisa foi essa, e pensa Japão.  São quarenta personagens, mas fiquei só com o top 20 mesmo.

12. Lupin III - 69 votos
13. Atomu (Astro Boy) - 68 votos
14. Monkey D. Luffy (One Piece) - 66 votos
15. Detetive Conan - 64 votos
16. Hatsune Miku (Vocaloid) - 60 votos
17. Lica-chan (boneca) - 48 votos
18. Sazae-san - 47 votos
19. Maruko (Chibi Maruko-chan) - 46 votos
20. Kitarou (GeGeGe no Kitarou) - 41 votos

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Mangá discute se a masturbação feminina é um bom substituto para um romance


O Comic Natalie publicou um pequeno post sobre o lançamento de Tonari no Ringo (となりの林檎) um mangá que tem como protagonista uma office-lady viúva com 29 anos.  Segundo a descrição, a protagonista amava muito o marido e, depois de sua morte, passou a aliviar as tensões do dia-a-dia se masturbando.  Isso era o suficiente para ela até que um novo vizinho (*tonari quer dizer vizinho*) passa amorar ao lado de seu apartamento e ele é muito parecido com seu falecido marido... 

A autora.
Apesar de ser um mangá seinen, a autora é uma mulher, Sayaka Yamazaki, e seu traço é bem realista, na medida que os corpos são bem proporcionais, por assim dizer.  Jogando na internet vi muitas imagens de mangás dela, inclusive sugerindo que alguma cois apode ter sido transformada em live action.  Não sei se é um material erótico (*ela tem mangás eróticos, mas não pornográficos*) para agradar somente o público masculino, ou a autora realmente tem preocupações maiores.  De qualquer forma a temática da masturbação, especialmente associada às mulheres, é bem incomum.  Talvez, não seja no Japão, mas realmente nunca tropecei em nenhum mangá sobre isso.

Gaiden de Principal e nova continuação de Tokimeki Tonight na revista Cookie


O filme Principal Koi Suru Watashi wa Hiroin Desuka?  (プリンシパル 恋する私はヒロインですか?) estréia no Japão no dia 3 de março.  Baseado no mangá Principal (プリンシパル) de Ryo Ikuemi, a série foi publicada entre 2010 e 2013 na revista.  Nada mais natural que a Cookie promova o filme, então, temos um novo gaiden da série na última edição da revista.  Há matéria sobre o filme com detalhes e entrevistas na edição, também.



No mesmo número, segundo o Comic Natalie, estréia o novo gaiden de Tokimeki Tonight (ときめきトゥナイト)  de Ikeno Koi, com o título de Tokimeki Tonight ~Makabe Shun Fusai no Honeymoon~ (ときめきトゥナイト ~真壁夫妻のハネムーン~).  O que eu não entendi é essa dupla capa, uma com Principal e outra com Tokimeki Tonight, mas o Luís, que traduziu o bate-papo entre Riyoko Ikeda e Hagio Moto (*1-2*), me explicou que a capa de trás da revista é a de Tokimeki.  Dupla capa, portanto.

Estúdios da Universal no Japão proporciona experiência especial para os fãs de Sailor Moon


Os estúdios da Universal no  Japão, que fica em Osaka, irá promover um evento de Sailor Moon dentro do projeto que ficou conhecido como Universal Cool Japan 2018.  Enfim, entre os dias 16 de março e 24 de junho.   O Comic Natalie trouxe detalhes sobre o evento, como produtos e benefícios na compra de um passaporte especial (Sailor Moon · Special Express Pass).  




Ele possibilita uma série de vantagens, mas há ainda uns acréscimos, acho que para quem for de carro, que é uma camiseta.  A experiência 4-D deve ser interessante.  A foto ficou linda.  Aliás, há mais fotos no CN.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Novelando: Hoje reestreia Sinhá Moça


Não tenho Canal Viva, na verdade, não tenho TV por assinatura, nem Netflix, inclusive, mas estava aguardando ansiosamente pela reestreia de Sinhá Moça, uma das novelas que mais gostei de assistir quando criança.  A novela foi exibida entre  28 de abril a 15 de novembro de 1986, depois, foi distribuída para vários países com grande sucesso.  Assisti, também, o remake de 2006, mas ele nunca me cativou, talvez por manter os problemas da versão original, aquela ênfase na passividade dos negros diante da escravidão e sua dependência dos brancos bonzinhos, e não ter o encanto do original.  Sim, neste caso, pesa muito a nostalgia, muito mesmo... 

Para quem não conhece o básico da história, estamos no finalzinho do Império (1822-1889), ainda nos tempos da escravidão (1988) - que o Brasil foi o último a abolir nas Américas - e a mocinha Sinhá Moça (Lucélia Santos) está voltando para casa, em Araruna, no Vale do Paraíba, rincão da elite escravista conservadora da época.  Filha única do Barão de Araruna (Rubens de Falco), seu pai lamenta não ter um filho homem para herdar suas propriedades (*título de nobreza no Brasil imperial não era herdado*).  Ela encontra o advogado Rodolfo (Marcos Paulo) no trem, ela, aliás, viaja sozinha, um escândalo!  Ambos se desentendem.  

Maquiagem total anos 1980.
O rapaz é filho do advogado do Barão (Mauro Mendonça) e finge ser tão conservador quanto o pai da moça que passa a vê-lo como um genro em potencial, para o desespero da filha.  Só que o moço, na verdade, é o Senhor do Quilombo, uma espécia de Zorro tupiniquim que sai durante a noite abrindo senzalas.  Sinhá Moça acredita que o Senhor do Quilombo é o recém-chegado jornalista Dimas (Raymundo de Souza), na verdade, Rafael, um menino que foi companheiro de infância da moça e terminou vendido pelo Barão.  Mais tarde, saberemos que Dimas/Rafael é filho do Barão.  

Há várias outras subtramas, como a de Ana do Véu (Patrícia Pilar), prometida à Rodolfo e obrigada a viver sem mostrar o rosto até o casamento (*como a Santinha de Paraíso, mas ela iria para o convento*). Há a tensão sexual entre Ricardo (Daniel Dantas), irmão caçula de Rodolfo e visto por muita gente como um cabeça de vento, e a Baronesa (Elaine Cristina), apesar do moço flertar e casar com Ana do Véu.  O assédio do Barão à Adelaide (Solange Couto), dama de companhia da protagonista e que termina se casando com um branco (Tato Gabus Mendes) para o desgosto do pai do rapaz.  E temos o drama de Bá (Chica Xavier), que foi ama de leite da heroína e teve seu filho vendido pelo Barão.  O destino do rapaz, sua identidade, é um dos segredos guardados pelo vilão.

Rubens de Falco e Lucélia Santos
revivendo a dobradinha de Escrava Isaura.
A novela contou com um grande elenco com participações especiais de Ruth de Souza, que tinha participado da versão cinematográfica da história, além de Grande Othelo, Jacira Sampaio, a eterna Tia Anastácia, só para citar alguns. Rubens de Falco e Lucélia Santos, que ficaram marcados por Escrava Isaura, foram obrigatoriamente escalados pela emissora, a Globo, Benedito Ruy Barbosa preferia a jovem Giulia Gam para o papel.  Engraçado é que os dois seriam escalados de novo em uma novela de época para reviver a mística de Escrava Isaura no SBT, em Sangue do Meu Sangue.

Apesar desse ponto de atrito, a escalação da heroína, a novela foi um sucesso e um trabalho dos mais relevantes de Benedito Ruy Barbosa e sua filha Edmara, aos meus olhos, pelo menos. Primeiro, porque o romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, publicado em 1950, é fraco.  Eu li na época do remake da novela, não faltam elementos somente, ele está entre mediano e ruim.  Mesmo sabendo que o autor bebeu no filme da Vera Cruz de 1953, tirou ideias direto de lá, um filme dura na média 1h40, uma novela passa dos 150 capítulos.  Segundo, porque a trama central e as subtramas se amarravam direitinho, se complementavam.  Assim, é triste olhar a pobreza de um Deus Salve o Rei e não lembrar que é possível fazer melhor, sendo novela de época, contemporânea, rural, urbana, ou de fantasia.  Enfim, Não me lembro, também, de barrigas, mas é a memória de quem tinha 10 anos.  e a trilha sonora é ótima, preciso ressaltar.

Cartaz do filme de 1953.
De resto, ainda que seja uma história bem contada, com personagens cativantes, grande elenco, ela é cheia das marcas de Benedito Ruy Barbosa.  Temos os brancos salvadores. Aliás, é raro uma novela, qualquer novela, ir até a farta historiografia nacional e ver o papel de negros e negras no processo de fim da escravidão.  É o quilombo, ou nada.  Não sei até quando as novelas nacionais continuarão reforçando a ficção de que os brancos foram responsáveis pela abolição - em todos os seus aspectos - enquanto os negros e negras esperavam passivamente pela ação de seus salvadores.  Acho que somente Pacto de Sangue tentou olhar de forma mais ampla a questão, mas os protagonistas eram brancos e o folhetim meio que foi esquecido.

Para piorar, a condenação da revolta dos escravos, porque o Senhor do Quilombo é todo "paz e amor", também funciona como uma crítica aos movimentos populares (*Lembram do senador de O Rei do Gado*).  Gente humilde precisa de guias, não pode ser deixada a sua própria vontade.  E a morte de Justino (Antônio Pompeo) passa esta mensagem.  O autor também gosta dessas coisas, recrimina a passividade e a cumplicidade (*vide o Capitão do Mato do brilhante Tony Tornado*) dos subalternos, mas oferece como única alternativa racional que sejam guiados por salvadores bancos, cultos e ricos.  E, sim, temos a redenção do vilão fazendeiro, como é de praxe nas obras do autor.  Duvida?  Pegue a mais recente, Velho Chico.

Rodolfo e a protagonista escondidos no Quilombo.
O Barão tinha seus defeitos, mas era um visionário, queria libertar os escravos paulatinamente (*Sabe "Abertura, lenta, gradual e segura"*), porque já tinha encomendado uns imigrantes brancos... os jovens é que tinham pressa!  Faltava-lhes visão política.  Daí, você escolhe a continuação da História do Brasil, segundo Benedito Ruy Barbosa.  Temos Os Imigrantes, que eu considero a melhor novela de Benedito, porque ele fica se repetindo depois, ou Terra Nostra, porque, bem, nessa obra ele simplifica Os Imigrantes e pega somente o Antônio italiano para contar sua "nova" história.

Shogakukan abre loja on Line para fãs de Shoujo e Josei


O Comic Natalie trouxe informações sobre o site da Shogakukan para as fãs de seus mangás femininos.  A imagem do post é de pratos de Poe no Ichizoku (ポーの一族) de Hagio Moto.  Tudo, se entendi bem o CN, é autografado pelas autoras.  Vejam só (*Há muito mais fotos no CN*):

Torikae Baya (とりかえ・ばや)
Joou no Hana (女王の花)
Called Game (コールドゲーム)
Awakoi (泡恋)
Furuginuya Kayoichou (ふるぎぬや紋様帳)
Chocolate Vampire (チョコレート・ヴァンパイア)
O site é este aqui.  É bonito, muito bonito mesmo.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Grupo de homens planeja ataque à meninas em trens e metrôs nos dias do vestibular japonês


Esta semana, fiz um post sobre um livro publicado por uma japonesa residente na França contando o assédio quase diário que sofria no transporte público durante sua adolescência.  Só reforçando, o assédio às mulheres em transporte público no Japão é um problema sério e a figura do "chikan", o assediador, é lugar comum em mangás, animes e games para o público masculino.  Pois olhem só esta matéria do Sora News.

Todos os anos, em meados de janeiro, há um exame nacional para admissão nas universidades públicas e que é utilizado por algumas instituições privadas.  O Teste Central Nacional para Admissão na Universidade (大学入試センター試験 Daigaku Nyūshi Sentā Shiken) ocorre uma vez por ano em todo o país, sempre pontualmente.  Perdeu, só no ano seguinte.  Em 2018, ele aconteceu nos dias 13 e 14 deste mês.  Pois bem, o canal NHK fez uma matéria denunciando o planejamento em redes sociais de uma onda de assédio exatamente nesses dias, porque, bem, os trens e metrôs estariam lotados de meninas.  "É o melhor dia para os chikan!"  "Legal, vou pegar o trem amanhã e me comunicar com as garotas."  "O Exame Central é amanhã?  É o carnaval dos chikan!"  "Acabei de descobrir algo maravilhoso.  Se você bolinar uma menina no dia do Teste Central, você não será pego, certo?"  E a polícia não registrou nenhuma alteração nas denúncias de assédio nos transportes.  Então nada aconteceu, não é mesmo?  


O SN analisou a questão de forma muito coerente.  Olha só, se uma mulher é assediada no trem, ou metrô, ela terá que procurar uma autoridade, descendo na próxima estação.  Mas pode não encontrar a tal autoridade.  Pode ter que convencer o/a responsável de que fala a verdade e a agir.  Daí, terá que aguardar para, caso o chikan seja capturado (*Se tiver sorte, alguém pode ajudá-la a segurar o canalha.*), poder identificá-lo.  Só que o exame começa 9h30.  E você vai perdê-lo.  E como você vai explicar aos seus pais?  Se eles forem compreensivos, ainda assim, isso ficará no seu currículo, isto é, que você perdeu um ano de estudos.  Segundo o SN, isso pode prejudicar na hora de conseguir um emprego.

Pode não ter havido um ataque, mas a lógico do sujeito que escreveu "Acabei de descobrir algo maravilhoso.  Se você bolinar uma menina no dia do Teste Central, você não será pego, certo?" faz sentido. Denunciar um ataque significaria perder a prova que pode ter representado anos de estudo e investimento dos pais.  Eu acredito que a maioria iria engolir a humilhação, a raiva, ou o que seja, e cumprir seu dever.  Cruel.  Me lembrou sabe o quê?  Aqueles ataques à mulheres no Ano Novo na Alemanha (*especialmente*), porque, à época, foi revelado que o planejamento se deu nas redes sociais, só que, no Japão, não há como dizer que foram estrangeiros, mas é possível dizer que nada aconteceu.  E eu fico pensando no psicológico dessas meninas na hora da prova... 

sábado, 27 de janeiro de 2018

Fim de Férias


Volto para Brasília, hoje.  Acabaram-se as férias, por assim dizer.  Estou fechando o computador e somente o reabrirei em casa.  Posso aparecer no Facebook, no Twitter, mas, aqui, é um até logo.

P.S.: Se algo apocalíptico for anunciado, posso fazer um post de emergência do tablet, ou do celular, mas salvo isso, provavelmente, só amanhã.

Taamo estreia série na revista Flowers


A mangá-ka Taamo, que ficou conhecida fora do Japão por sua série Taiyou no Ie (たいようのいえ), lançou nova série na revista Flowers com direito a capa e páginas coloridas. O nome, se eu não transliterei errado, é Shoujiki mo no ga Baka wo Miru (正直者がバカを見る).  


Se entendi bem, a série é de fantasia e tem como protagonista uma menina que existe para se sacrificar pelo mundo, ou seu país, enfim, e é protegida por um rapaz.  Maiores detalhes devem vir depois.  A notícia está no Comic Natalie.

Professora assume identidade masculina em nova série da revista ARIA


O Comic Natalie trouxe notícias da revista ARIA e uma delas é sobre a estreia de um mangá sobre uma professora que decide assumir uma identidade masculina para dar aula em uma escola para garotos de péssima reputação.  Tipo Gokusen (ごくせん), pelas imagens.  Sem mais detalhes.  

Fico me perguntando se é experiência antropológica, se é desespero por falta de emprego, medo de estupro, enfim, é mais uma variação do gender bender, mas um que eu não tinha visto ainda.  O nome da série é Kojika-sensei wa Moujuu no Ori no Naka (こじか先生は猛獣の檻の中) e a mangá-ka se chama Yui Kuroe.

Primeiro trailer de Wotaku ni Koi wa Muzukashii e correção das datas de lançamento nos EUA


O ANN publicou dois posts sobre o mangá e o anime de Wotaku ni Koi wa Muzukashii (ヲタクに恋は難しい), o último foi uma correção das datas de lançamento. A Kodansha tem planejamento para o lançamento de três volumes este ano: 17 de abril, 12 dejjunho e 2 de outubro.  É razoável, porque o mangá está em andamento no Japão e sem muita frente. O título da edição em inglês deve ser: Wotakoi: Love is Hard for Otaku.  O laçamento do volume #1 virá bem em tempo  para a estréia do anime que é em abril, sem dia divulgado ainda, pelo que sei.  O primeiro trailer está  aí embaixo (*peguei do Comic Natalie, porque era do Youtube):


O trailer mostra as personagens  Narumi Momose e Hirotaka Nifuji, protagonistas da série.  O mangá, criado pela artista Fujita, é centrado no estranho romance de uma fujoshi, Narumi, umaoffice lady que esconde seu estilo de vida, e Hirotaka, um competente colega de trabalho que esconde que é um otaku fanático por games.  Só lembrando que 'otaku' é um termo para fanático e pode se aplicar a qualquer coisa de anime, mangá, games e figures, até trens, armas, História, enfim...   O diretor da animação será Yoshimasa Hiraike (Wagnaria!!, Amagami SS) e o estúdio é o A-1 Pictures (Sword Art Online, Persona 4 the Golden Animation).


O mangá vendeu 4,2 milhões de cópias até o momento, o que é uma grande marca para um mangá feminino, e seu quinto volume sai na sexta, 2 de fevereiro.  O anime estreará no bloco Noitanima da TV Fuji.  Boa parte das informações vieram do ANN.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Otaku ni Koi wa Muzukashii vai sair nos EUA


Com o sucesso e o anime para estrear em abril, não é surpresa, mas fico feliz que a Kodansha tenha anunciado Otaku ni Koi wa Muzukashii (ヲタクに恋は難しい) vai sair nos EUA. Segundo o ANN, a previsão é para 2 de outubro. Bem, bem, já está na minha lista.

Anunciado filme e série para TV de Watashi ni xx Shinasai!


Segundo o Comic Natalie, Watashi ni xx Shinasai! (わたしに××しなさい!), de Ema Toyama, terá dorama para a TV e filme para o cinema. Uau!  Um anúncio de peso e um tanto inesperado.  A série foi publicada na Nakayoshi, terminou em 2015 com 19 volumes e foi vencedora do 36º Kodansha Award (2012) na categoria infantil (Kodomo), o que, na época, causou surpresa, porque, bem, é um mangá bem apimentado para os padrões da revista... 

Enfim, a série conta a história de Yukina Himuro, que escreve romances para celular, mas não tem nenhuma experiência com o amor e é vista como fria pelos colegas.   O que a garota decide fazer para termais material?  Chantagear o garoto mais popular da escola e obrigá-lo a ensiná-la sobre o amor.  Bem, esse plot me afastou desse mangá quando ele estava bombando nos rankings de vendagem.


Os protagonistas serão interpretados por Tina Tamashiro e Yuuta Koseki.  A direção do dorama e do filme serão deTooru Yamamoto.  A série de TV estreia na primavera japonesa e o filme, no verão.

Autora de Gin no Spoon estreia novo mangá na revista Kiss


Mari Ozawa é uma mangá-ka conhecida por suas histórias sensíveis e carregadas de discussões interessantes sobre  relações familiares e os laços que unem as pessoas.  Gin no Spoon (銀のスプーン), que virou dorama, lidava com isso.  Agora, ela estreia um novo mangá na revista Kiss, com direito à capa, chamado Alice to Amarillys (アリスとアマリリス) sobre a relação entre uma mãe e sua filha e como a menina deseja saber o motivo de ter um nome tão diferente... Há  um segredo que envolve o pai, mas o resumo do Comic Natalie dizia muito pouco.  Infelizmente, não costumam fazer scanlations dos mangás da autora.

Anunciada o dorama da continuação de Hana Yori Dango


Desde o aniversário de dez anos do término do mangá e da primeira temporada do dorama de Hana Yori Dango (花より男子), havia uma especulação sobre um remake, ou mesmo um reencontro do elenco, enfim, algo que pudesse servir para marcar a data.  Se nada mudou, e faz bem uns dez anos que não tropeço em estatísticas sobre isso, Hanadan é o shoujo mangá mais vendido da história.  Quando NaNa estava em publicação e no auge do sucesso, muita gente apostava (*eu nunca acreditei*), que a série de Ai Yazawa destronaria a de Kamio Youko.  Com o hiato, isso não ocorreu e não acho que outros sucessos posteriores tenham conseguido.



Enfim, em 2015, estreou uma continuação do mangá chamada Hana Nochi Hare - Hanadan Next Season (花のち晴れ~花男 Next Season~) que se passa vários anos depois do mangá original, quando a Academia Eitoku passa por uma crise.  Saem os F4 e entram os C5 (Correct 5), um grupo de alnos cujo objetivo é manter a tradição da escola, dentre elas a de ser um espaço para jovens vindos das elites econômicas do país.  Por isso mesmo, Oto Edogawa, uma estudante que trabalha em meio período para ajudar nas despesas de casa, não parece a aluna ideal da escola.  A garota,cujo pai tinha sido o poderoso dono de uma grande empresa que foi à falência, acaba atraindo a atenção do líder dos C5, Haruto Kaguragi, que descobre o seu segredo,só que a garota também descobre alguma coisa sobre ele... 



Oto será interpretada por Hana Sugisaki, já Sho Hirano, membro do grupo KING & PRINCE,  será Haruto Kaguragi e Taishi Nakagawa fará o noivo da protagonista, Hase Tenma, que estuda em uma escola rival.  Estréia prevista para abril, todas as terças, 22h, no canal TBS.  Agradeço ao Victor por ter me avisado.  Eu não tinha visto a notícia no Comic Natalie.  Internet ruim é uma desgraça.  O vídeo aí embaixo veio do Arama Japan.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Alguns comentários sobre as indicações ao Oscar

Lady Bird não foi ignorado.
Ontem, saíram as indicações ao 90ª Cerimônia do Oscar.  Alguns pontos positivos a destacar, "Lady Bird - É hora de voar"  e "Corra" não foram esquecidos, nem seus diretores, Greta Gerwig e Jordan Peele.  Gerwig, aliás, foi lembrada duas vezes, porque foi indicada por roteiro original.  O The Mary Sue reclamou que "Mudbound", não sei como será o nome dele em português, foi esquecido pelo Oscar, especialmente, na categoria melhor filme e direção... Bem, indicaram um negro e uma mulher na categoria "melhor diretor", logo, seria impossível, que outra mulher, ainda por cima negra. A Academia já está se esforçando muito este ano para seus padrões, que são muito limitados.

Só que “Mudbound” recebeu cinco indicações, o que é muita coisa para um filme esquecido e em categorias importantes, inclusive uma pioneira em fotografia para Rachel Morrison.  Acreditam que NUNCA uma mulher foi indicada por melhor fotografia?  Deve ser por falta de competência... Só pode... A diretora de "Mudbound", Dee Rees, está indicada por roteiro adaptado.  Dupla indicação seria pedir demais, como pontuei, a academia já está sendo muito benigna este ano com as "minorias"... 

Greta Gerwig é somente a quinta indicada e não deve levar.

The Mary Sue reclamou, também, que Logan foi lembrado em roteiro adaptado e que somente histórias sobre homens contam, que não lembraram Mulher Maravilha.  Olha, lembraram das mulheres, olha Lady Bird, aí!  Fora que assisti aos dois, e nenhum do dois merecia salvo em aspectos técnicos, talvez. Agora, me ofende mais do que Logan em roteiro adaptado ver Dunkirk, um filme mais furado que queijo suíço, para oito prêmios.  Merecia indicações técnicas, mas melhor filme e diretor é só por ser o Nolan, né?  Queria que Spielberg tivesse a mesma complacência da academia, mas ele é marcado por ter feito cinemão até hoje.  Para receber teve que apelar com A Lista de Schindler...   


Voltando ao ponto principal, se Dunkirk merece indicação em melhor direção, a diretora de Mulher Maravilha, Patty Jenkins, também merecia e com mais méritos, PORÉM já tinham cumprido a cota de mulheres e veja que em 90 anos, SOMENTE cinco foram indicadas e a única que ganhou, não merecia.  Uma mulher, para ser indicada, precisa fazer um trabalho espetacular e torcer e/ou rezar muito para ser notada, ou ter a sorte de cair no gosto dos reacionários em um ano de competidores medíocres.  Sim, eu nunca vou considerar a vitória de  Kathryn Bigelow um avanço em relação a igualdade de gênero.  Representatividade, sim, avanço DE VERDADE para as mulheres que fazem cinema, não.  Guerra ao Terror é problemático em tantos aspectos que nem sei... 

Kono Sekai no Katasumi ni.
E animação?  Poderoso ChefinhoTouro Ferdinando?  Sério, gente?  Aliás, o diretor de Ferdinando é brasileiro, sabiam?  Carlos Saldanha.  Enfim, o Manga Mag fez um texto sobre isso.   Havia CINCO longas japoneses pré-indicados:  Kono Sekai no Katasumi ni  (この世界の片隅に), Koe no Katachi  (聲の形), Mary to Majo no Hana (メアリと魔女の花), Hirune Hime: Shiranai Watashi no Monogatari (ひるね姫 〜知らないワタシの物語〜) e Gekijouban Sword Art Online ~Ordinal Scale~ (劇場版 ソードアート・オンライン -オーディナル・スケール-).  Só uma coisa a dizer: o Oscar é a festa do cinema americano.  Não tentem ver qualquer lógica para  além disso.  Mas que deem para Coco, que merece, e melhor canção, também, por favor.

De resto, estou louca para assistir "A Trama Fantasma", “Três anúncios para um crime”, "Mudbound" e "Lady Bird".  "O Destino de uma Nação", também, mas está no cinema e acho que somente depois, salvo se semana que vem ainda estiver passando em Brasília.  E tenho que tomar vergonha e ver "Corra", não vi no cinema, porque, bem, não sou fã do gênero, mas tudio o que eu li e ouvi é tão positivo e instigante (*ao contrário de "Mãe", por exemplo*), que acho que tentarei fazer isso hoje.  O filme está no HD deste computador. De resto, se vocês clicarem sobre os filmes com link, cairão nas resenhas que eu fiz.

Dei uma entrevista para o site "Deus no Gibi"


Bem, a entrevista foi publicada e eu não fiquei sabendo.  Devo ter sido avisada, mas nessa história de fim de ano, ferias e internet ruim (*vocês nem imaginam tanto*), acabei não vendo.  Não vi a data de publicação.  O site "Deus no Gibi" discute com o uso didático dos quadrinhos e a espiritualidade.  Como não trabalho com espiritualidade ou religião nos quadrinhos, não é meu foco mesmo, ainda que eu eu me interesse por questões religiosas no geral.  Aliás, um dos pesquisadores de quadrinhos que eu mais admiro pela consistência do seu trabalho é o Prof. Iuri Andréas Reblin, que é teólogo.  De qualquer forma, espero que o resultado geral da entrevista tenha sido positivo. Achei engraçada a apresentação que o Fernando Passarelli escreveu: "Para muitos alunos, Valéria Fernandes pode ser a professora dos sonhos."  Sei lá, nos últimos tempos, acho que tenho despertado mais ódios que amores, sei lá... O link da entrevista é este aqui.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Células do sangue se tornam protagonistas de um anime no Japão


O Sora News anunciou que um dos animes que vão estrear este ano, em julho, acredito, é sobre células sanguíneas antropomorfizadas.  Hataraku Saibou (はたらく細胞), de Akane Shimizu, estreou na revista Shounen Sirius em 2014.  Tem cinco volumes até o momento. Bem, como o pessoal do SN, nunca hemácias foram tão bonitinhas...

Hemácias, as grandes operárias.

Ameaçadores leucócitos.
Enfim, os japoneses adoram antropomorfizar coisas, fazer isso com células não é surpresa para mim.  A série narra o dia-a-dia das células sanguíneas em uma luta dramática contra vírus e bactérias invasoras.  Li que a série tem um spin-off sobre os eritroblastos, células-bebês, e outra sobre a guerra entre os leucócitos e uma invasão de microrganismos.  

Os inimigos.
Parece que o anime é uma boa aula de biologia e eu lembrei de Moyashimon (もやしもん), embora, nesta série, as bactérias fossem fofas e, não, antropomorfizadas.  O vídeo aí embaixo não deve ser do trailer na página do SN, afinal, ele é do ano passado, maas o da página não abre para o Brasil, está aí embaixo:


Funko anuncia bonecos de Ouran Host Club


O mangá Ouran Host Club (桜蘭高校ホスト部) terminou em 2010, o anime é de 2006, o dorama de 2011, mas a Funko anunciou que três personagens da série - Haruhi, Tamaki e Kyoya - vão sair este ano na série Funko Pop.  

Eu realmente não sei o que pensar disso.  A série continua tão popular assim?  Eu entendo quando eles escolhem coisas que estão em evidencia, mas Ouran... E  eu amo Ouran, que fique claro, só estou aqui achando estranho... 

P.S.: Me avisaram que o anime estreou na Netflix americana no ano passado. Isso explica o interesse.