segunda-feira, 30 de abril de 2018

Comentando Orange #6 ~Mirai~ Um grande acerto da JBC



Adiando a resenha dos Vingadores, queria fazer um texto curto sobre o volume #6 de Orange (オレンジ), mangá de Ichigo Takano, que foi publicado no Brasil pela JBC.  Eu não chorei durante minha leitura, mas derramei lágrimas na mensagem de despedida da autora, muito sensível, muito humana, muito pertinente em nossos dias de ódio e falta de empatia.  Este último volume, que espero que não seja o último, porque adoraria ver a mesma história pelos olhos dos outros amigos do grupo, conta os mesmos acontecimentos narrados na série original, a partir da perspectiva de Suwa e, não, de Naho.  

Na série original, que começou shoujo em 2012 na revista Betsuma, e terminou como seinen na revista Manga Action, lemos a história de um grupo de amigos que escreve cartas para o passado.  Eles estão com 27 anos e sentem-se culpados por não terem conseguido impedir o suicídio de um colega de escola, Kakeru.  No original, começamos com Naho, uma garota de 16 anos, recebendo a carta do seu eu do futuro.  Nessa continuação de Orange chamada de "Mirai" ( 未来), futuro, temos o foco mudado para Suwa, o mais barulhento e atlético dos seis amigos, e que desenvolve particular amizade por Kakeru, apesar de amar profundamente Naho.  Suwa, mais do que ninguém, sente-se culpado, afinal, a morte de Kakeru possibilitou-lhe a concretização de seu maior sonho... 


Bem, se já era fácil gostar de Suwa na série original, torna-se ainda mais fácil amá-lo, aqui, em Mirai.  O jovem sacrificaria seu amor por Naho para que Kakeru sobrevivesse, para que ele pudesse estar junto com eles, todos juntos, vendo o pôr do sol laranja (*cara, é por isso que o mangá tem esse nome!!!!!*) de Matsumoto bem do alto do mirante.  Ele se sente culpado por ter aproveitado oportunidades, mesmo que, acredito eu, nós leitores e leitoras acabemos vendo somente um adolescente tentando acertar e um jovem que fez o possível para superar o luto, o seu e o da mulher amada.  

Suwa teve que aprender a andar com suas pernas, sem depender dos toques de Kakeru. Aquelas conversas entre os dois garotos, conversas de amigos homens que não estão nos volumes originais, estão neste aqui.  E vemos muito de Kakeru nesse volume, inclusive o sonho dele adulto e junto com os amigos.  Vemos muito de Naho e é possível apreciar a arte da autora, especialmente, na delicadeza e expressividade colocada nas nos rostos das personagens.  Vemos pouco de Asuza, Hagita e Takako, por isso mesmo, insisto que há espaço para contar a perspectiva de cada um deles.  


Falando da narrativa, segundo a autora, isso está nas notas e agradecimentos do final, ela escreveu primeiro o roteiro do anime para o cinema (*está no meu HD para assistir*) e, depois, transformou em roteiro de mangá.  Ela até pontua que pensou o primeiro capítulo para ser o último de Orange, mas mudou de ideía, pois queria deixar mais forte a mensagem de ajuda a quem precisa, de atenção em relação aos sinais de depressão e intenções de suicídio, que não seria respeitoso introduzi-lo lá.  De qualquer forma, ficou ótimo do jeito que ficou.

Ah, mas e a narrativa?  O volume não é linear.  Ele trabalha em três temporalidades, a do colegial, com as protagonistas aos 16 anos; a de dez anos no futuro, com as personagens aos 27 anos; e uma nova, intermediária, que é a dos 20 anos, a re-aproximação com Naho e os outros amigos, a do luto mais intenso.  Não é tão fácil de ler, esse tipo de narrativa pede alguma atenção aos detalhes.  De qualquer forma, o rolo das cartas ao passado, se era real e se produziu nova linha temporal, ou não, fica em aberto.  No final, a autora diz que inspirou este volume em uma música da dupla Kobukuro.  Ela deve gostar muito do trabalho deles, porque outra música da dupla foi o ponto de partida do mangá atual da autora, Kimi ni Nare (君になれ).


Terminando, para quem quiser, as outras resenhas de Orange estão aqui (*1-2-3-4-5*).  Recomendo muito a compra do mangá, na Amazon, estão por um bom preço (*1-5* e *6*), mas é possível achar o último volume na banca mais próxima de sua casa, quer dizer, se ainda houver banca próxima de sua casa... De qualquer forma, agradeço muito à JBC pelo volume.  A editora escolheu muito bem o título e não nos deixou na mão em relação a este gaiden.  Ele é muito bem cuidado, a despeito das opções de tradução/adaptação (*ve-te-ra-no*) que possam me desagradar.  Com Orange e A Rosa de Versalhes, a JBC está com créditos comigo por um bom tempo, se bem que adoraria se eles pudessem adiantar o volume #7 de Orange.  Sim, a autora produziu mais material.

A Bahia Branca vai invadir sua TV em O Segundo Sol


Eu não vou ver a próxima novela das 21h da Globo, como não estou assistindo a atual.  Consolo-me em acompanhar os textos críticos de alguns jornalistas que sigo e os escândalos que o autor vive aprontando, principalmente, com seus (pre) conceitos ultrapassados e com a disseminação de idéias equivocadas sobre questões sérias, levando a reação de entidades profissionais diversas.   Walcyr Carrasco, ora, o que se poderia esperar?  E se ele está dando audiência, pode tudo.

Gente competente não falta.
De qualquer forma, com as primeiras chamadas da novela Segundo Sol, de João Emanuel Carneiro (JEC), algo vem incomodando e chamando atenção, apesar de se passar na Bahia, estado da nossa federação no qual 80% da população se declara preta ou parda, todo o elenco de protagonistas é (*socialmente*) branco.  TODO.  Veja que se poderia mesclar brancos e negros.  Há baianos brancos, obviamente, mas o problema é este apagamento.  E colocar negros e negras cumprindo cotas em tramas secundárias não esvazia a reclamação, ainda que você, provavelmente branco ou branca, acredite que é suficiente.  

Será que não há atrizes negras que possam ser protagonistas?
Enfim, vários textos já pipocaram sobre isso, apontando, inclusive, que, neste caso, não há argumento de época, ou lugar, é opção mesmo.  Além disso, alguém fez uma listagem de 50 atores e atrizes negros que poderiam encarnar os protagonistas e postaram no Facebook.  Mas li o texto da jornalista Cristina Padiglione, do blog Telepadi, e queria recomendar.  Vale a leitura pelas questões que levanta.  Trecho abaixo:

O início do texto da jornalista.
Como volta e meia escrevo sobre novelas e esses problemas recorrentes, como apresentar um Brasil mais branco do que de fato é, ou escalar gente branca para papéis de orientais, por exemplo, é só clicar na tag novela e você encontrará um monte de coisas, se quiser.  



ATUALIZAÇÃO: O jornalista Maurício Stycer, que eu sigo no Twitter, comentou o caso e publicou a nota que recebeu da Globo "explicando" a não escalação de um protagonista negro sequer.  Deliciem-se com a cara de pau da casa grande: “Os critérios de escalação de uma novela são técnicos e artísticos. A Globo não pauta as escalações de suas obras por cor de pele, mas pela adequação ao perfil do personagem, talento e disponibilidade do elenco. E acredita que esta é a forma mais correta de fazer isso”.



Anotem aí, não há atores ou atrizes negros adequados a liderar o elenco de uma novela que se passará na Bahia.

Trailer do live action de Sensei Kunshu


Sensei Kunshu  (センセイ君主), de Momoko Koda, é um mangá de 13 volumes que conta a história de Ayu, uma adolescente frustrada no amor e seguidamente rejeitada pelo garoto que gosta.  O problema é que ela supera o seu objeto do desejo inicial e termina se apaixonando por outra pessoa, seu professor... Só para sofrer nova rejeição, mas seria o professor imune aos sentimentos de Ayu?  Sensei Kunshu é um spin-off de uma série divertidíssima, Heroine Shikkaku (ヒロイン失格), o professor é irmão de uma das personagens importantes da série anterior.


O filme está previsto para 1 de outubro.  Os protagonistas do filme são Minami Hamabe (Ayuha Samaru) e Ryouma Takeuchi (Yoshitaka Hiromitsu, o professor).  Esse ator, que faz o professor, está no memso nível do médico chefe do dorama sobre a enfermeira obstétrica.  Tem criança dando aula?  Daí, vejo que o ator tem 25 anos... enfim, a série original foi publicada entre 2013 e 2017 na revista Betsuma.  Provavelmente, para o lançamento, algum material extra, um gaiden, por exemplo, será lançado.  O trailer, abaixo, estava no Manga Mag:

R.I.P.: Revista ARIA


Saiu no dia 28 de abril a última edição da revista ARIA.  Neste caso, é "rest in peace" (*R.I.P.*), não haverá revista digital, as séries que não terminaram na edição atual, e o Comic Natalie oferece uma lista de todas elas, foram transferidas para outras revistas (*Nakayoshi, Magazine Edge, entre outras*), além da plataforma digital da Kodansha, a/o Palcy.

Agradecimentos e despedidas.
A ARIA foi lançada em 2010.  Uma revista shoujo moderna e que chegou a fazer muito sucesso, com adaptações de série para animação e tudo mais.  Realmente, o seu cancelamento e, neste caso, é cancelamento mesmo, foi uma surpresa para mim.  Agora, é aguardar e ver como fica o futuro das autoras da revista.

Estreia o novo mangá de Chiho Saito e outras notícias da revista Flowers


Este post é simplesmente para marcar o quanto sou fã de Chiho Saito e aproveitar que o Comic Natalie trouxe várias imagens da nova série da autora na revista Flowers.  Kaguya Den (輝夜伝) é mais uma visita à lenda japonesa de Kaguya-hime, a princesa que desceu dos céus e foi encontrada por um cortador de bambu idoso que, juntos com sua esposa, a criou.  É um dos contos tradicionais favoritos dos japoneses e virou animação da Ghibli.




Ao que parece, Saito tomou gosto pelos contos japoneses e pela Era Heian, afinal, seu último mangá foi Torikae Baya (とりかえ・ばや), que se passava no mesmo período.  Enfim, acredito, até porque a própria autora falou isso, que a Kaguya-hime deste mangá será uma princesa guerreira.  Vamos esperar.

O CN também fala que Fushigi Yuugi: Byakko Senki  (ふしぎ遊戯 白虎仙記), de Yuu Watase, continua sendo publicado na revista. 


Já Hagio Moto irá iniciar um novo gaiden de Poe no Ichizoku (ポーの一族), chamado de Poe no Ichizoku ~Unicorn~ (ポーの一族 ユニコーン).

domingo, 29 de abril de 2018

Asago to Kazae-san。, anime Yuri que eu não vi ser anunciado


Há algumas coisas que a gente deixa passar e, depois, não entende o motivo.  Enfim, olhando a capa da revista Wings vi que ela trazia duas meninas e somente elas.  A Wings é uma revista especializada em mangás de fantasia, ficção científica, não raro com um toque BL.  Duas meninas?  Nesses anos todos, nunca vi.  Daí, o Gabriel Paiva me explicou que se trata de Asago to Kazae-san(あさがおと加瀬さん。), uma série yuri que já teve um clipe e terá um OAV lançado no verão japonês. A página oficial do anime é esta aqui.

A capa da revista Wings.
A série de Hiromi Takashima conta o romance de Yamada, uma menina tímida e um tanto desajeitada, que ama flores, especialmente, as dos jardins de sua casa.  Um dia, a atenção da garota é despertada por Kase-san, uma colega de outra classe, uma atleta, muito diferente de Yamada, que termina descobrindo uma nova forma de beleza.  O clipe que foi lançado ano passado está aí embaixo.  


O mangá também é chamado de Kase-san and Morning Glories, o mangá está saindo nos EUA.  Morning Glories (Ipomoea purpurea) em português são chamadas de Glória da Manhã, Corda-de-viola, acredito que Campainhas, também.

sábado, 28 de abril de 2018

Jane Austen era espetacular, mas não era escritora de ficção científica, não!


Estava eu no Twitter e uma moça estava comentando a novela Orgulho & Paixão, aquela livremente baseada em livros de Jane Austen, e dizendo que o motoqueiro vermelho é coisa do livro Razão e Sensibilidade, lançado em 1811.  Ela estava explicando a coisa toda para um jornalista de TV que eu sigo.  Bem, bem, como o livro se passa no início do século XIX, imagino que Jane Austen deva ter sido autora de ficção científica, afinal, as primeira motocicletas só apareceram depois de 1860, e que foi ela quem criou personagens com identidade secreta, aquela que se finge de inofensivo e é um justiceiro nas horas vagas. [Suspiro] Pelo menos foi outra mulher a tirar a primazia da Baronesa Orczy. Antes de Scarlet Pimpernel, havia o Motoqueiro Vermelho de Jane Austen.

Fiquei triste...
Putz, o Alan Rickman iria ficar um charme de motoqueiro vermelho. Por que cortaram do filme? POR QUE????  (*Eu precisava comentar isso.  PRECISAVA!*)


Não estou julgando o autor da novela, mas você que
fica repetindo que Jane Austen está se
revirando no túmulo, eu julgo, sim.
E para quem não entendeu, esse post não é crítica à novela.  Ela é divertida, ela é LIVREMENTE baseada em livros de Jane Austen e, até o momento, está funcionando muito bem.  O objetivo é rir das atrocidades que eu leio por aí e só.

Os Estágios do Leitor

1. Descobrindo os livros.
2. Se apaixonando pelos livros.
3. Livros como uma identidade.
4. Livros como um substituto à interação humana.
5. Livros como uma fonte de frustração insuportável.
6. Nada de livros.
7. Redescobrindo os livros.
8. Acumulando livros.
9. Passando os livros para a próxima geração.

Gostei tanto desse quadrinho, me senti tão representada, que precisava repassar.  Acho que nunca tive minha fase "nada de livros", mas as outras, eu vivi.  Estou na fase acumuladora. E já disse para o meu marido várias vezes que, se eu morrer, que ele deixasse meus amigos e amigas escolherem o que quisessem dos meus livros e o resto ele poderia vender, que teria muito retorno com um sebo on line. Hoje, com Júlia, já não sei mais... Primeiro, não quero morrer antes que ela cresça, segundo, ela deve ter o direito de escolher antes de todo mundo. De qualquer forma, a parte dos meus amigos escolherem livros está de pé.  Mangás contam, também.

Obata Yuuki (Bokura ga Ita) e Natsumi aida (Switch Girl!! ) publicam one-shots da revista Cocohana


Na edição da Cocohana lançada hoje (*28/04*) foi anunciado que teremos dois one-shots de autoras bem sucedidas, mas que, até o momento, só tinham publicado shoujo mangá: Natsumi Aida, que ganhou fama com Switch Girl!! (スイッチガール!!), e Yuuki Obata, de Bokura ga Ita (僕等がいた), na próxima edição.  


Aida publicará um mangá de 50 páginas chamado Hatsukoi Stalker (初恋ストーカー), já o mangá de Obata se chama Ie no Hanashi (いえのはなし) e terá dois capítulos, sendo publicado em maio e junho.  Bem, será que se trata de visita, ou migração?  É esperar para ver.  A notinha estava no Manga Mag.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Especial Dia Mundial do Livro do Amazon: Algumas sugestões


O Shoujo Café está registrado no Amazon.  Eu nunca ganhei nada, nenhum tostãozinho, mas, enfim, eles estão em uma campanha do "Dia Mundial do Livro".  Entre 22 e 27 de abril, o site estará com várias promoções.  Incluindo frete grátis e tudo mais.  Vou dar as diretrizes da promoção e o site oficial é este.  Depois, coloco alguns links de mangás e livros que, se vocês comprarem, irão contribuir aqui para o Shoujo Café (*ou não, ainda não resultou em ganho algum mesmo...*).

Livros: Cupom FRETE GRÁTIS: Utilize o código de desconto FRETEGRATIS na conclusão da compra para obter frete grátis para todos os livros vendidos e enviados pela Amazon (não inclui marketplace).  Livros impressos com até 80% de desconto.

eBooks:  Livros digitais com até 80% de desconto.

Agora, seguem as tais sugestões:  
  • Comecemos por Orange #6, que a JBC acabou de lançar, está R$13,50.  Se você não leu o resto da série, há um box com os volumes 1-5 por R$46,50.  A série vale cada centavo e tem resenha no blog.
  • Agora, dois mangás em versão digital: Wotakoi vol.1, o anime está no ar, a série é ótima, resenho em breve este livro, e eu realmente acredito que apareça no Brasil; se quiser ler um mangá Harlequin de qualidade, A Lover's Kiss, de Yoko Iwasaki, é um bom lugar para começar.
  • Mangás estrangeiros impressos?  Duas recomendações: Ōoku vol. 1, que é excelente e pode ser lido como um one-shot; e Gekkan Shoujo Nozaki-kun vol. 1, a versão digital é bem baratinha e vale assistir ao anime, também.
  • Entre Irmãs - Se você viu o filme, ou a minissérie, recomendo a leitura.  Estou devendo a resenha.  De R$49,90 por R$35.
  • A Guerra não tem Rosto de Mulher - Relatos das mulheres soviéticas na II Guerra Mundial.  Eu resenhei aqui.  Está baratinho em versão digital (12,36) e bem acessível e formato normal (26,90).
  • Já que estamos em ritmo de Jane Austen por causa da novela das seis da Globo, recomendo (CLARO) a leitura dos livros da autora.  A Martin Claret tem edições bem cuidadas e em versão separada ou conjugada: Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Persuasão (35,60) e Mansfield Park, Emma, A Abadia de Northanger (44,62).  São as versões capa dura, mas vocês podem navegar para as edições normais.  Já pela L&PM há Lady Susan e Outras Histórias por R$11,90.  Mas, se puder, leia tudo em inglês.
  • Já que o livro está fazendo 150 anos, BBC fez nova minissérie, que tal ir de Little Women?  Em inglês em formato digital por R$4,50, ou em português, embora eu não conheça esta tradução em particular.
  • Se estamos em clássicos, Jane Eyre é um dos meus favoritos.  Em inglês (*digital*), ou em português (*não conheço a tradução*).
  • Lembrei do meu post Sobre Devaneios e Três Pragas Literárias, então, recomendo: O Rei de Ferro. Série os Reis Malditos - Volume 1, que parece estar esgotado, mas vocês podem comprar usado, aliás, até no Estante Virtual, deve haver trocentas edições diferentes;  Daniel Deronda, somente em inglês; e Os Pilares da Terra, que por R$37,70 está ótimo.  Claro que se puder ler em inglês, melhor.
  • Da série Muito Além do Mangá: Rosa Vermelha está R$17,80; A Morte de Stálin está R$33,90; Olympe de Gouges está caro ainda, custa R$71,60; Bordados está R$37,43; e Aya De Yopougon - Vol. 1 por R$28,80.  E eu nunca comentei nada do Guy Delisle, que é muito, muito bom, então recomendo Crônicas de Jerusalém (*acho mais útil para entender a questão árabe-israelense do que muito livro "sério" por aí*) e Pyongyang. Uma Viagem a Coreia do Norte.  Há mais coisas dele em português, acho que gostando de um, vai comprar outros.  E, bem, há Persépolis e Maus que são muito, muito bons, também.
  • Por fim, como está para começar a segunda temporada, recomendo O Conto da Aia, de Margaret Atwood.  Estou devendo mais resenhas do seriado de TV e do livro.
Agora, se quiser realmente ajudar, compre o meu livro, tem a capinha dele em destaque no blog.  Há vários artigos interessantes, de diferentes pesquisadores/as e, bem, eu tenho uns 20 volumes ainda por vender.  É isso!

Fãs fazem trailer de Vingadores: Guerra Infinita usando personagens de anime


O Sora News publicou um trailer montagem feito pelos fãs em cima de um dos originais do filme Vingadores: Guerra Infinita.  Não há nada de shoujo nele, mas ficou tão legal que eu tenho que repassar.  Caso você não tenha visto, divirta-se:


O trailer original está aí embaixo.  


Eu assisti Vingadores ontem.  Gostei do filme.  Até assistiria outra vez pelos detalhes que eu possa ter perdido, mas eu não terei tempo, provavelmente.  Além disso, Júlia está adoentada e eu tive que ir para a emergência ontem à noite.  Espero escrever a resenha hoje, mas é muito spoiler a evitar, será um texto difícil.

Ouran Host Club, Karekano, Kaichou wa Maid-sama!... Hakusensha oferece vários de seus sucessos para leitura gratuita na Golden Week


Esta semana é a Golden Week no Japão, um feriado que conta como férias, porque reúne uma sequência de 6 dias, se entendi bem, este ano, começa no dia 29 de abril e segue até 6 de maio.  Para comemorar o feriado, a Hakusensha decidiu oferecer para leitura on line gratuita alguns de seus grandes sucessos, como a editora publica muitos shoujo, a maioria são mangás desta demografia, segundo o Comic Natalie. A GW Party Night!  começa já no dia 27 e tudo deve ser feito no aplicativo Manga Park.    Achei curioso, e eu reconheci pela imagem, incluírem um seinen chamado Ai yori Aoshi (藍より青し).  A animação fez muito sucesso e havia a galera que repetia que era shoujo, porque tinha romance... Enfim, a lista dos shoujo é a seguinte: 

Karekano (彼氏彼女の事情)

W Juliet (Wジュリエット)

V.B.Rose (V・B・ローズ)

Ouran Host Club (会長はメイド様!)

Kaichou wa Maid-sama! (会長はメイド様!)

Um novo volume para Kaichou Wa Maid-sama!


Kaichou wa Maid-sama! (会長はメイド様!), sucesso de Hiro Fujiwara, teve alguns gaiden (*capítulos extra*) lançados recentemente.  Como não poderia deixar de ser, um novo volume da série foi anunciado.  Segundo o Manga Mag, o novo volume não continuará a numeração, então, não se trata de um volume #19, mas de um volume à parte mesmo.  O nome do novo tomo é Kaichou wa Maid-sama! Marriage (会長はメイド様!マリアージュ) e a informação está, também, no Comic Natalie.  Lançamento no dia 3 de outubro.  Edição normal e uma limitada com um drama CD.  Será que teremos mais alguma animação?  A série foi lançada no Brasil pela editora Panini e eu duvido que eles tenham a iniciativa de lançar este volume extra.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

O Bymecast voltou!

O Blyme é o melhor site sobre BL, Yaoi e afins do Brasil.  A Tanko, amiga antiga e que fazia o Shoujocast comigo e com a Lina, ressuscitou o Blymecast com a Pacchi.  Bem, vida longa ao Blymecast.  Eu, nessa correria que está minha vida esta semana, não consegui ouvir ainda, aliás, se vocês perceberem, tenho postado muito pouco esses dias e em atraso... Enfim, para ouvir o Blymecast - e visitar o site - clique AQUI.

P.S.: A imagem veio de um outro post e é uma homenagem da mangá-ka Asumiko Nakamura, que faz BL, a um mangá (Juuichigatsu no Gimnasiumde uma das pioneiras do gênero, Hagio Moto.

E uma Princesinha entrou para a História ontem...


Ontem, nasceu mais um neto da rainha da Inglaterra.  #royalbaby esteve nos trending topics do Twitter quase o dia todo.   Não se sabia o sexo do bebê do Príncipe William e de Kate Middleton e, pelo menos na Grã-Bretanha, havia grande expectativa a respeito.  Se fosse um menino, pela primeira vez na História do país, ele não tomaria o lugar de sua irmã da sucessão ao trono.  A mudança ocorreu graças ao The Succession to the Crown Act 2013 (c. 20) que substituiu a primogenitura-masculina pela primogenitura absoluta.  Quem estava na fila antes ficaria, mas, daí para frente, valeria a nova lei.  


Apesar de ser a filha mais velha de três irmãs,
Lady Mary (Michelle Dockery), uma das protagonistas de
Downton Abbey, não herdaria o

título, ou as propriedades do pai.  A saída? 
Casar com o primo que herdaria tudo, porque a lei
excluía as mulheres da sucessão.
A Inglaterra não é o primeiro país a fazer tal mudança.  Todos os países nórdicos, além de Holanda e Bélgica, modificaram sua legislação para dar igualdade às mulheres em relação aos homens.  Lendo o artigo da Wikipedia sobre o assunto, acabei descobrindo que esse Ato da Coroa foi apelidado de Downton Act por causa da série da ITV que mostrava a injustiça da exclusão das mulheres da sucessão de um título de nobreza.  Enfim, você pode achar uma bobagem, mas pense que gerações de mulheres foram excluídas da linha de sucessão (*Lai Sálica*), ou perderam seu lugar na fila simplesmente por serem isso, mulheres.  E há os casos nos quais, mesmo com a inexistência de herdeiros homens, as mulheres tiveram seus direitos contestados por outros homens, tios, primos e por aí vai.  Caso de Matilda (1102-1167), filha de Henrique I, Rei da Inglaterra.  Claro que ela não engoliu o desaforo e foi à guerra por seu direito, mas não sentou no trono, simplesmente, o garantiu para seu filho.
Matilda, Imperatriz do Sacro Império Romano Germânico,
mais tarde, Condessa de Anjou, mas, não, rainha da Inglaterra.
Até hoje, há quem queira justificar esse tipo de prática absurda em nome da tradição, como se tais "tradições" não vivessem sendo inventadas e reinventadas ao sabor dos tempos.  Quem ainda se lembra de que boa parte das monarquias já foram eletivas?  Os nobres votavam entre eles e elegiam o próximo monarca.  Ou que há outras formas de marcar a sucessão para além da primogenitura.  Aliás, quantos problemas foram gerados, porque o filho mais velho era um incompetente, mas, por ser mais velho, deveria sentar no trono?  Enfim, o fato é que, pela primeira vez na História da Inglaterra, um irmão caçula não passará a frente de sua irmã por ser menino.  E, olha a ironia, apesar de ter nascido no dia de São Jorge, Padroeiro do país, não poderá se chamar George, também... 


Ainda se discutiu uma mudança na lei de sucessão para que a
princesa Aiko pudesse herdar o trono, mas o
nascimento de um primo, acabou
com qualquer pretensão de mudança.
Enfim, mas não escrevi esse texto (*que está atrasado por excesso de trabalho*) por nada, quero fazer uma ponte com um mangá que aborda questões semelhantes, N.Y. Komachi (N・Y・小町), de Waki Yamato.  Nesta série, que se passa na Era Meiji, a autora de Haikara-san ga Tooru (はいからさんが通る), conta a história de Shino, uma moça rica que, por não ter um irmão, foi educada para herdar tudo o que era de seu pai.  O patriarca frustrado também a educa para ser o filho que não teve.  



Shino tem professores especiais, é excelente aluna na escola, frequenta o dojo.  Só que, um dia, nasce um irmão e o pai quer apagar qualquer vestígio na moça de que, um dia, ela foi o "filho perfeito".  Ele quer que ela saia da escola, ele quer que ela deixe de praticar artes marciais e anuncia que vai lhe arranjar um marido.  Ela se revolta e foge de casa.  Se esconde em um navio e termina na América... Obviamente, ela tem um interesse amoroso, um americano que a ama, também, só que ambos acabam descobrindo que casamentos mistos não são lá muito bem vistos nos EUA, esse país que parece tão moderno... 



Scanlations?  Não, infelizmente.  De qualquer forma, era somente para ilustrar o quanto essa questão de perder a vez par a um irmão, ou primo, vide o caso da princesa japonesa Aiko, é somente mais uma das formas do patriarcado de "colocar as mulheres no seu lugar", isto é, de seres menos importantes, menos desejados e devem ficar nas sombras.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Autor de Rurouni Kenshin está perdoado e passa bem. Seu mangá será retomado em junho.


Precisava fazer esse post, não porque a notícia me surpreenda, isto é, que o mangá Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan: Hokkaidou Hen (るろうに剣心 -明治剣客浪漫譚- 北海道編) será retomado na Jump SQ. Foi bem rápido, afinal, Nobuhiro Watsuki foi preso em novembro passado por possuir material pedófilo em casa. Sim, material com meninas de verdade, algumas aparentando menos de 10 anos. E ele assumiu tudo e foi punido com uma pena muito, muito leve, uma multa de 200 mil ienes, algo que não chega nem aos 6 mil reais. Pensem no quão irrisório é isso para um homem tão rico.  O que era a maior punição até agora? O mangá suspenso. Bem, não é mais.  Segundo o ANN, a editora, a Shueisha, alega que seria um desrespeito com os fãs deixar o mangá em hiato e que o autor se encontra arrependido e vem refletindo e se penitenciando pelo que fez. Agora, duas coisas a comentar.

O primeiro fator é óbvio, o econômico. Este ano, a JUMP original completa meio século é Rurouni Kenshin é uma de suas obras mais bem sucedidas. Mangá histórico que dialoga muito bem com a cultura pop nipônica e Norte americana, foi sucesso no mundo inteiro.  Colocar a obra na geladeira  afinal, Watsuki estava empenhado em uma continuação quando do escândalo,  representa grande prejuízo financeiro.

De resto, e este é o segundo ponto, eu sempre rio  comigo mesma quando alguém vem falar da carreira destruída de um homem famoso - artista, cantor, politico etc. - devido a algum crime ou escândalo sexual. A opressão das mulheres atravessa sociedades e culturas, simples desse jeito, daí, a classe dos homens se protege e raramente algum deles efetivamente é  ostracizado.  No caso do Japão  assim como em tantos outros países, as leis que protegem as meninas dos abusos sexuais são frouxas.  A carreira de um homem, os lucros de uma empresa, são mais importantes do que impor punição mais séria a quem alimenta a indústria da pornografia infantil e juvenil, que não  raro se entrelaça com a escravidão e o trafico de pessoas. Violência pura e simples. E o Japão é o país com a idade de consentimento mais baixa entre os paises desenvolvidos, 13 anos.  No Brasil, é 14. 

Para quem  não entende o que eu estou pontuando, a lei, e isso varia de país para país, estabelece que uma pessoa não teria discernimento para manter relações sexuais antes de uma idade X. Não adianta o que o menor diga, pouco importa o que o adulto envolvido alegue, é estupro.  Este é um um tema sensível, especialmente, em nosso momento atual, porque tanto os conservadores, quando setores expressivos das esquerdas, muitas vezes demandam que a idade de consentimento seja ampliada. O objetivo, alegam ambos, é proteger os menores e coibir a violência. De minha parte, pelo menos no Brasil, eu sempre afirmo que, ainda que considere 14 anos muito cedo para alguém fazer sexo, eu deixaria como está em respeito ao direito de escolha dos jovens, afinal, parece quase regra querer infantilizar os adolescentes, e, também, aos responsáveis que tem o dever de zelar por eles. Fora isso, ainda que um maior de idade faça sexo com alguém de 14 anos, pode ser enquadrado por outros crimes, caso os cometa, desde o estupro de fato, porque este não deixa de existir, até oferecer drogas  bebidas alcoólicas, expor o menor à pornografia etc. a lista é  longa.

Mas é isso, Nobuhiro Watsuki está perdoadíssimo. Segundo a editora, por vontade dos fãs. Afinal  ele não fez nada de grave. E, sim, quem está cobrando entrevista com a esposa dele, que pode ser cúmplice, ou não, digo o seguinte, ainda não vi entrevista com o próprio, isto é, para mim esse tipo de historinha é mais uma tentativa de desviar o foco do criminoso e culpabilidade mulheres. Afinal, um homem feliz no casamento não precisaria desse tipo de coisa  não é?

Dados das revistas de editora Shueisha: tiragens e padrões de consumo


A editora Shueisha publicou uma série de dados sobre suas revistas femininas e masculinas, o Manga Mag publicou os dados.  Enfim, não vou traduzir os dados das revistas masculinas.  Os dados são interessantes, eles permitem entender o perfil das leitoras da revista, idade, nível de escolaridade, no caso das revistas para adolescentes, ocupação.  Fica claro a quem é direcionada a publicação.  Agora, como para nós, aqui, não faria diferença, retirei a distribuição geográfica.  As tiragens das revistas físicas vem caindo horrores, mesmo a Shoune Jump, que já teve tiragem de 5 milhões por semana, está em 1 milhão e 800 mil.  A Ribon, em seus tempos áureos, tinha uma tiragem de mais de 400 mil por edição.  Seria interessante, que a editora incluísse a demanda da versão digital, acredito que isso faria uma diferença enorme para a gente.  Acrescentei a periodicidade, para que se tenha uma ideia da tiragem mensal.  De qualquer forma, segue os dados:    

Ribon 
- Tiragem Média de 2017: 165.000
- Periodicidade: mensal
- Distribuição por escolaridade: ensino fundamental - últimos 3 anos (66,6%), ensino fundamental - primeiros 3 anos (17,2%), creche (1,5%), ginasial (11,4%), colegial ou mais (3,3%)

Margaret 
- Tiragem Média de 2017: 43.000
- Periodicidade: quinzenal
- Distribuição etária: 13 anos ou menos (18%), 14-16 anos (31%), 17-19 anos (27%), 20 anos ou mais (24%)

Betsuma 
- Tiragem Média de 2017: 160.000
- Periodicidade: mensal
- Distribuição etária: 14 anos ou menos (22,5%), 15-18 anos (27,5%), 19-23 anos (14,5%), 24 anos ou mais (35,5%)

The Margaret
- Tiragem Média de 2017: 46.000
- Periodicidade: mensal
- Distribuição etária: 12 anos ou menos (9,3%), 13-15 (29,4%), 16-18 (30,5%), 19 anos e mais (30,8%)

Cookie 
- Tiragem Média de 2017: 43.000
- Periodicidade: mensal
- Distribuição etária: 19 anos ou menos (9%), 20-25 (18%), 26-30 (21%), 31-35 (24%), 36 anos ou mais (28%)
- Ocupação: emprego a tempo integral (38%), dona de casa (28%), estudante (8%), emprego a tempo parcial (10%), ginasial (5%), colégio (2%), ensino fundamental (1%) %), Outros (8%)

Gekkan YOU
- Tiragem Média de 2017: 76.000
- Periodicidade: quinzenal
- Distribuição etária: 30 anos ou menos (22,1%), 31-34 (9,5), 35-39 (7,8%), 40-44 (11,1%), 45-49 (13 anos), 8%), 50 anos ou mais (35,7%)
- Divisão por status: dona de casa (32,2%), emprego a tempo parcial (18%), emprego a tempo integral (27%), estudante (3,5%), outros (19,3%)

Office YOU
- Tiragem Média de 2017: 60.000
- Periodicidade: bimestral
- Distribuição etária: 30 anos ou menos (7%), 31-34 (4%), 35-39 (7%), 40-44 (11%), 45 anos ou mais (71%)
- Repartição por status: dona de casa (32%), emprego a tempo integral (27%), emprego a tempo parcial (17%), Outros (24%)

Cocohana
- Tiragem Média de 2017: 59.000
- Periodicidade: mensal
- Distribuição etária: 20 anos ou menos (6%), 21-24 (8,8%), 25-29 (12,8%), 30-34 (19,9%), 35-39 (23,8%) %), 40-44 (16,1%), 45-49 (9,8%), 50 anos ou mais (2,8%)

- Distribuição por Status: dona de Casa (26,5%), emprego a tempo integral (36,7%), emprego a tempo parcial (18%), estudante (10,2%), freelance (1,6%), Outros ( 7,0%)

Em relação às revistas masculinas, só vou colocar, quando houver, a proporção de leitoras e leitores.  Infelizmente, e eu não entendi a ausência, não se colocou o percentual de leitoras da Shounen Jump.  A maioria das outras traz a informação.

V JUMP
- Demografia: 92% de masculina e 8% feminina.

JUMP SQ
- Demografia: idade média do leitor é de 21,4 anos, 67,5% masculina e 32,5% feminina.

JUMP SQ RISE
- Demografia: 91,4% masculina e 8,6% feminina.

ULTRA JUMP
- Demografia: 94,8% masculina e 5,2% feminina.

domingo, 22 de abril de 2018

Vários Live Actions saindo do forno


Nesses últimos dias, foram anunciados vários filmes baseados em mangás josei e shoujo, além disso, foram lançados uma série de trailers de filmes e doramas previamente anunciados.  Não acredito que valesse a pena fazer um micropost para cada uma das adaptações, ou trailers, então, vamos fazer um post só.  Comecemos por Perfect World (パーフエクトワールド), de Rie Aruga.  A série que é publicada na revista Kiss, conta o reencontro e o romance entre Tsugumi, uma designer de interiores de 26 anos, e Hayukawa, seu amor de colégio.  O que mudou é que durante os anos que ficaram afastados, o rapaz sofreu um acidente e se tornou cadeirante.  O filme é protagonizado por Takanori Iwata (Hayukawa) e Hana Sugisaki (Tsugumi).  Estréia em 5 de outubro, teaser-trailer aí embaixo:


Outro teaser-trailer lançado esses dias foi do filme baseado no mangá Uirabu。 -Uiuishii Love no Ohanashi- (ういらぶ。 -初々しい恋のおはなし-), de Hoshimori Yukimo.  A série, que foi publicada na revista Sho-Comi e teve 10 volumes, terá como nome alternativo You, I Love.  O resumo do Asian Wiki é o seguinte: Rin (Sho Hirano), Yuu (Hinako Sakurai), Koyomi (Tina Tamashiro) e Keita (Hayato Isomura) são amigos e frequentam o mesmo colégio. Todos moram no mesmo prédio de apartamentos. Rin e Yuu gostam um do outro, mas não confessam um ao outro o que sentem. Para esconder o que sente por Yuu, Rin constantemente faz comentários azedos sobre ela. Já Yuu não sabe o que Rin sente por ela (*claro, ainda mais se o sujeito age como um babaca*). É então que um outro rapaz, Kazuma (Kentaro), aparece na vida deles.  Estréia em novembro, sem data definida.  O teaser-trailer está aí embaixo:



No caso de Nijiiro Days (虹色デイズ), ou Rainbow Days, já temos o trailer completo.  O filme baseado no mangá de Minami Mizuno, publicado na Betsuma, estréia no dia 6 de julho.  No trailer é possível ver os protagonistas - Natsuki Hashiba (Reo Sano), Tomoya Matsunaga (Taishi Nakagawa), Tsuyoshi Naoe (Mahiro Takasugi) e  Keiichi Katakura (Ryusei Yokohama) -  bem caracterizados.  Esta série teve animação em 2016.  



E, por fim, foi anunciado o filme baseado no mangá Kakugo wa Iika Soko no Joshi。(覚悟はいいかそこの女子。), de Nana Shiiba.  O mangá tem como protagonista um rapaz chamado Towa Furuya (Taishi Nakagawa).  Ele é o aluno mais popular da escola, as garotas se atiram aos seus pés, mas ele, na verdade, nunca teve uma namorada e ainda é virgem.  



Então, ele decide arrumar uma namorada e decide fazer uma proposta para a garota que lhe parece mais bonita e interessante, Misono Miwa, uma caloura.  Ela não somente o rejeita, mas o faz de forma agressiva.  Towa fica arrasado e, pior, não consegue tirar a menina da cabeça.  O mangá só tem dois volumes, deve ser fácil adaptar em um filme de menos de suas horas.