quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ranking da Oricon



Nesta semana até que o ranking da Oricon está bem favorável aos shoujo. 70% ranking da Taiyosha entrou. Os mesmos três mangás no top 10. Fiquei feliz em ver que Ouke no Monshou ainda ficou entre os 20 mais vendidos. Chihayafuru, entretanto, não está mais na lista. Os josei ficaram de fora.

3. Kyō, Koi wo Hajimemasu #9
4. Skip Beat! #25
6. Kimi ni Todoke #11
14. Kaze Hikaru #28
17. Reimei no Arcana #4
19. Ouke no Monshou #55
28. Ojosama wa Oyomesama. #9

Ranking da Tohan



Saiu o ranking da Tohan e, claro, a posição dos shoujo está melhor do que no da Taiyosha. Ainda assim, é o mesmo trio: Skip・Beat!, Kimi ni Todoke e Kyou, Koi wo Hajimemasu. Skip・Beat! subiu uma posição. Já o shounen Kuroshitsuji manteve-se firme em segundo lugar. 50% do ranking permaneceu o mesmo, só houve mudança de posição mesmo. Apesar de meu marido ficar reclamando dos rumos (chatos) do mangá Vinland Saga – que fala dos vikings – ele continua vendendo bem. Pelo jeito, o protagonista vai continuar mais uns dois volumes dando uma de camponês-escravo até se curar da depressão.

1. Ookiku Furikabutte #15
2. Kuroshitsuji #9
3. Skip・Beat! #25
4. Kimi ni Todoke #11
5. Vinland Saga #9
6. Kyou, Koi wo Hajimemasu #9
7. One Piece #10
8. Uchuu Kyoudai #10
9. Hajime no Ippo #92
10. Sekirei #10

terça-feira, 29 de junho de 2010

Comic ZERO Sum comemora 100 edições



O Comic Natalie fez entrevistas exclusivas (*só em japonês, eu lamento dizer*) com Yun Kouga, Kazuya Minekura e o editor (*acho que o nome dele é Yousuke Sugino. A revista é shoujo, mas editores-chefes homens em sua maioria*) da Comic ZERO Sum para falar do aniversário da revista. São oito anos e 100 edições a comemorar. Além disso, vem por aí um OAV de Saiyuki RELOAD BLAST (最遊記 Reload Blast). Será que um dia Sayuki termina? Eu nunca vi nada da série. Puro preconceito com o character design.

Mangá “Don’t Cry Girl” lançado com evento em Shibuya



Olhei a capa, vi a página da revista Kurofune ZERO, e realmente fiquei com a impressão de que este mangá pode ser bem interessante. Não entendi direito o resumo do Comic Natalie, parece que a garota foi abandonada pelos pais e é obrigada a viver na casa de um estranho, não está claro, também, se é volume único ou um primeiro volume, queria encontrar maiores informações, mas, de repente, aparecem scanlations. O nome do mangá é Don’t Cry Girl♡ (ドントクライ、ガール♡) e a autora é Tomoko Yamashita. Eu realmente não conhecia a revista Kurofune ZERO da Libre, achava que a editora era especializada em BL e não tinha um leque mais amplo de publicações. O evento na loja Shibuya Tsutaya é no dia 19 de julho. As reservas para a sessão de autógrafos deve ser feita por telefone e serão 150 lugares. Um booklet da série e outros brindes poderão ser reservados até 30 de setembro.

Trailer Oficial do filme de Patrulha Estelar



Saiu o primeiro trailer official de Patrulha Estelar ou Star Blazers ou ainda Uchuu Senkan Yamato (宇 宙戦艦ヤマト). A estréia do filme é em dezembro no Japão (*e duvido que estreie simultaneamente no Brasil*). Takuya Kimura (do grupo SMAP) faz o papel de Susumu Kodai ou, aqui no Brasil, Derek Wildstar. É esperar para ver... O trailer pelo menos está bem legal. ^_^

Nova editora de mangá nos Estados Unidos



Em meio a notícias ruins, parece que surgiu uma luzinha na escuridão: ex-funcionários da Aurora anunciaram a fundação de uma nova editora, a Manga Factory. Segundo seus fundadores, não se trata de uma editora subsidiária, como era a Aurora em relação à Ohzora, é uma editora totalmente norte americana. O ANN informa ainda que vários títulos da finada Aurora vêm sendo distribuídos em formato digital pela ANIMATE USA. Segundo o anúncio, eles vão publicar todos os gêneros de mangá, e citaram fantasia (?), shoujo, BL e josei.
ERRATA: Eu recebi um e-mail da newsletter da Aurora. Realmente, a editora é a mesma, mudou de nome somente. Então, a Manga Factory é realmente a Aurora, mas sem laços com a editora Ohzora. Segue a nota:
FROM THE STAFF OF DEUX, AURORA & LUV LUV!!!, INTRODUCING MANGA FACTORY Hello Deux, Aurora & Luv Luv Fans, The Aurora Publishing staff is very happy to announce our very own brand new company...MANGA FACTORY! Welcome to our new company & we hope you'll enjoy the good news & this first issue of the Manga Factory Newsletter. No longer a Japanese subsidiary, we're now an all-American manga publishing company owned & operated by the same people who brought you all of your favorite Deux, Aurora & Luv Luv books. We're dedicated to bringing you the best in printed manga (you can also still buy Deux, Aurora, & Luv Luv books from us for a limited time) with an additional focus on digital books such as those for Kindle® & iPad®. Deux Aurora Luv Luv Books Guilstein Digital Books A digital book that we recently adapted for Kindle® & iPad® is the sci-fi/horror/fantasy manga "Teen Apocalypse:Guilstein." It's available now on Amazon. Check it out! Visit Manga Factory at Anime Expo 2010! Manga Factory at Anime Expo 2010 Celebrating the launch of Manga Factory, we'll be exhibiting at Anime Expo 2010 at the Los Angeles Convention Center from July 1-4. We'll be there with tons of Shoujo, Fantasy, Yaoi, and Josei manga at great prices! We look forward to seeing you at our booth #1022! http://www.anime-expo.org/ If you have any questions, please feel free to email us at hello@mangafactory.net, or visit our booth at Anime Expo! Teen Apocalypse: Guilstein 1 © Naoyuki Sakai, Hisao Tamaki / ACC Pro 2002 Mister Mistress 1 © 2007 Rize Shinba & Libre Publishing Co. Ltd. Nephilim 1 © 2005 Anna Hanamaki & Asahi Shimbun Object of Desire © 2008 Tomoko Noguchi & Ohzora Publishing Co. Ltd.

Moyashimon Café



Em homenagem à estréia do dorama de Moyashimon (*eu realmente quero ver isso*), o Ufotable Café oferecerá um cadápio inspirado na série. Na página do Comic Natalie há imagens do cardápio, macarrão, sorvete, bebidas à base de iogut... Enfim, algo bem variado e sem cara de ser muito saudável. O Ufotable Café oferecerá o cardápio especial entre os dias 29 de junho (*hoje*) e 1º de agosto. (*O Missión Tokyo ajudou na tradução.*) Vou repetir: Ishikawa Masayuki, o criador de Moyashimon (もやしもん), vai ficar rico. ^_^

Ranking da Taiyosha



Saiu o ranking da Taiyosha e, assim como na semana passada, há três shoujo no top 10 geral, Skip Beat (6º), Kimi ni Todoke (7º) e Kyou, Koi wo Hajimemasu (9º), somente o último é novidade, e Kimitodo já está na sua terceira semana no ranking geral. Em shoujo, dois clássicos resistem, Ouke no Monshou e Touring Express Euro (*este eu não sei se é nova série, ou reedição*). Sora Log aparece com seu último volume e a trama (*garota que faz parte do clube de astronomia e encontra um garoto estranho*), parece ser interessante. Preciso descobrir se o rapaz da capa é um ET. Kaze Hikaru mais uma vez no top 10, e o mangá parece continuar com muito fôlego. Akuma to Love Song, que eu gosto bastante, também aparece, mas é uma estréia discreta. Infelizmente, não é um top favorito no japão.

Em josei, nenhum Harlequin esta semana. Chihayafuru mantém o primeiro lugar e conseguiu puxar outro de seus volumes para cima. Nodame também continua, assim como Kiss & Never Cry, que deve estar se despedindo. Papa Told Me mantém a colocação. Italia Kazoku Fuurinkazan, o segundo lugar, eu não conheço e achei ZERO informação sobre ele. Os demais mangás, já visitaram antes.

SHOUJO
1. Skip・Beat! #25
2. Kimi ni Todoke #11
3. Kyou, Koi wo Hajimemasu #9
4. Kaze Hikaru #28
5. Reimei no Arcana #4
6. Ouke no Monshou #55
7. Touring Express Euro #1
8. Ojousama wa Oyomesama 。 #9
9. Akuma to Love Song #10
10. Sora Log #4

JOSEI
1. Chihayafuru #9
2. Italia Kazoku Fuurinkazan
3. Papa told me ~Coffee de Michikusa~
4. Watashitachi wa Hanshoku Shiteiru #10
5. Nodame Cantabile #24
6. Diamante ~Tenryou Hana Karuta~ #4
7. Kimi no Tenjou wa Boku no Yuka #2
8. Kiss & Never Cry #8
9. Honya no Mori no Akari #7
10. Chihayafuru #8

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ranking do New York Times



O topo da lista não mudou em relação à semana passada, assim como os shoujo que estavam no top 10. Saiu Alita, entrou Soul Eater e se fez a "dança das cadeiras". E, assim, Vampire Knight segue como o grande shoujo do mercado americano, a VIZ como a editora dominante, e os Black Butler como o shounen revelação. E reclame quem quiser, é shounen, está em revista shounen, pois sai em revista shounen. Segue o ranking do New York Times:

1. Naruto #48
2. Vampire Knight #10
3. Soul Eater #3
4. Bleach #31
5. Hellsing #10
6. Black Butler #2
7. Yu-Gi-Oh! R #5
8. Negima! Magister Negi Magi #26
9. Naruto #47
10. Alice in the Country of Hearts #3

Mitsar: Novo título do Studio Seasons



Segundo o blog do Studio Seasons, uma nova história feita pelo grupo vai estrear na revista Neo Tokyo: "A nova série Mitsar do Studio Seasons, estreará na edição 55 da revista NeoTokyo.Com roteiro de Montserrat e arte de Sylvia Feer, a aventura, em estilo shonen, tem 17 capítulos e conta as peripécias do jovem príncipe Khemis para vencer a corrida de Mitsar, numa prévia das aventuras da série “Sete Dias em Alesh”." Eu estou curtindo muito essa parceria do Studio Seasons com a Neo Tokyo. Queria que o volume encadernado saísse logo.

domingo, 27 de junho de 2010

Hetalia é da NewPOP



Agora, realmente fiquei surpresa. Me perguntaram no Formspring de Hetalia Axis Power (ヘタリア Axis Powers) era da NewPOP e eu não sabia. Aliás, eu não tenho acesso a informações privilegiadas, se fico sabendo de alguma coisa com antecedência é muito raro. Está na página da editora. Enfim, espero que o lançamento abra as portas para o anime e que faça sucesso. Eu iria comprar pelo menos um volume da Tokyopop, agora vou esperar a edição nacional.

Shoujocast #23 no Ar: Entrevista com Alexandre Lancaster



No dia 24 de maio abri um post pedindo perguntas para um Shoujocast com o Alexandre Lancaster do Maximum Cosmo, pois é, o cast saiu. Neste programa, a Lina Inverse (*do site Lina no Ie*)e Valéria Fernandes entrevistam Alexandre Lancaster usando as perguntas que vocês enviaram para nós. O programa ficou grande e foi separado em três blocos. Espero que vocês gostem da experiência.

Também neste programa comentamos as mensagens deixadas sobre o Shoujocast do Dia dos Namorados. Obrigada por fazerem dele um sucesso! Se quiser comentar o programa de hoje, ou mesmo os comentários, pode usar o espaço do post, ou enviar um e-mail para shoujocast@yahoo.com.br. Para baixar o programa, é só clicar aqui. Para assinar o nosso feed (*já é o novo*), clique aqui. Para ouvir no próprio site, clique no player abaixo:

sábado, 26 de junho de 2010

E Ponyo finalmente estréia no Brasil



Demorou MUITO mas finalmente Ponyo chega aos nossos cinemas. Acho um absurdo esse atraso todo, mas a distribuição dos filmes do Miyazaki é muito problemática. E, claro, pelo menos chegou. Princesa Mononoke estamos esperandoa te hoje. Segue a resenha da revista Época.

Uma amizade “kawaii”

O diretor Hayao Miyazaki, avesso ao 3-D, promove fantasia e graciosidade na animação "Ponyo"
Mariana Shirai


Há no mundo apenas uma palavra capaz de classificar a animação Ponyo – Uma Amizade Que Veio Do Mar, o mais recente filme de Hayao Miyazaki: kawaii. O adjetivo é um dos mais usados na língua japonesa e significa algo parecido com “bonitinho”. É a expressão máxima do valor dado pela cultura nipônica à graciosidade, ao amor e à harmonia. Em uma época em que filmes e desenhos animados são violentos e grotescos, as duas horas de Ponyo se tornam uma rara experiência cinematográfica de alegria e beleza, e não só para as crianças.

O filme conta a história de amizade entre um garotinho de 5 anos chamado Sosuke e uma “peixinha” encantada que ele batiza de Ponyo. Assim como muitos dos nove outros longas-metragens dirigidos por Miyazaki (O castelo animado e A viagem de Chihiro, vencedor do Oscar de Animação de 2003), Ponyo une o mundo natural e o universo infantil por meio de seres e acontecimentos fantásticos. A liberdade e sua força incontrolável orientam a narrativa. Depois de conseguir fugir da bolha de proteção na qual seu pai – uma espécie de feiticeiro chamado Fujimori – a mantém nas profundezas do mar, Ponyo chega à praia que beira a casa de Sosuke. Antes de atingir a costa, porém, ela se vê novamente presa: dentro de uma embalagem de vidro. Sosuke a salva sem saber de seus atributos mágicos, e a amizade começa.

Os desafios infantis que Sosuke encontra para conseguir cuidar de Ponyo parecem quase intransponíveis. Como escondê-la durante a aula? Como não deixar que ela se torne comida de gatos vira-latas? As soluções são também do tamanho da inocência e graça de uma criança: Sosuke esconde Ponyo dentro de um baldinho coberto com folhas de um arbusto. Ponyo acaba descoberta por Fujimori e é mais uma vez detida no fundo do mar.

Ponyo não quer mais ser peixe. Usando seus poderes até então pouco conhecidos, transforma-se em gente. A metamorfose causa um rebuliço de proporções oceânicas. É um dos momentos de maior deslumbre na obra de Miyazaki. Deslizando sob ondas colossais ao lado de seres marinhos, a menina Ponyo encontra seu caminho até a terra firme. Seus poderes dourados, agora irrefreáveis, dão forma ao desejo inesperado da natureza de se tornar humana. Até o desfecho, o amor de Ponyo e Sosuke passa por testes exteriores comandados por Fujimori e uma deusa marítima.

Avesso à tecnologia do cinema 3-D, Miyazaki, de 69 anos, promove a fantasia kawaii em Ponyo com cores e texturas exuberantes, reafirmando seu lugar entre os grandes diretores de animação atuais.

True Blood estréia amanhã no Brasil



True Blood estréia amanhã no Brasil. Como toda matéria brasileira que se preze, esta da Folha de São Paulo tem que comparar "The Southern Vampire Mysteries", de Charlaine Harris e a saga de Stephenie Meyers, só esquecem de dizer que Harris começou a série bem antes da autora de Crepúsculo. Essa babação me enche a paciência. Enfim, quem tem HBO poderá assistir o primeiro episódio amanhã na TV, quem baixa da net, irá pegar o episódio #3. Eu baixei, mas não assisti ainda, só abri para ver o Eric. Não sei qual é a trama envolvendo nazistas, mas o flashback garantiu a presença de Godric na terceira temporada.

"True Blood" satiriza guerra cultural nos EUA de hoje

Terceira temporada da série vampiresca estreia amanhã à noite na HBO

TONY GOES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


"True Blood", cuja terceira temporada estreia amanhã na HBO, propõe um dos universos mais bizarros atualmente no ar. Nele, os vampiros "saíram do caixão" e vivem abertamente entre os humanos. Isso aconteceu desde que cientistas japoneses desenvolveram um sangue sintético – o tal do "sangue verdadeiro", que dá nome ao programa- vendido engarrafado nas boas casas do ramo. Por isso, os vampiros não precisam mais matar para sobreviver – o que não significa que não matem.

Baseado na série de livros "The Southern Vampire Mysteries", de Charlaine Harris, "True Blood" guarda semelhanças com "Crepúsculo", de Stephenie Meyers. Mas em "Crepúsculo" praticamente não há sexo. "True Blood", por outro lado, é praticamente uma bacanal.

Os vampiros são imortais, mas guardam hábitos e vaidades do tempo de humanos.
Fazem luzes no cabelo, contratam prostitutas, elaboram pratos refinados com o sangue de suas vítimas. Nada disso assusta a garçonete Sookie (Anna Paquin, Oscar de coadjuvante por "O Piano"), que se envolve com Bill, um vampiro cavalheiresco, mas não resiste a um flerte com Eric, mais forte e mais "antigo".

ALEGORIAS
A terceira temporada começa de supetão, exatamente onde a segunda parou. No primeiro episódio descobrimos que Bill foi sequestrado por viciados em V, o sangue de vampiro pulverizado que provoca o maior barato nos humanos. V – uma alusão a E, de ecstasy – é uma das muitas alegorias da série. A mais óbvia é a correlação entre a luta dos vampiros por uma aceitação pelos humanos e o movimento gay da vida real.

"True Blood" é uma sátira de humor negro à "guerra cultural" atualmente em curso nos EUA, que opõe os liberais aos conservadores religiosos. A série não esconde sua simpatia pelos primeiros nem perde oportunidade de humilhar os segundos. Para um não iniciado, pode ser difícil começar a acompanhar agora.

Aos inúmeros personagens juntam-se outros, como o elegante lobisomem Alcide ou o afetado rei dos vampiros do Mississippi. Há também flashbacks que revelam que os vampiros lutaram contra os lobisomens e ao lado dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Mas talvez nenhuma trama seja tão interessante quanto a de Jessica, a adolescente vampirizada à revelia que está aprendendo a conciliar namoro e outras preocupações da idade com sua nova condição de morta-viva.

"True Blood" demorou para engrenar, mas os produtores encontraram o equilíbrio entre sustos, risadas e provocações políticas. É a série mais assustadora e divertida dos últimos tempos.

Miho Obana faz mangá crossover na revista Cookie



Segundo o Manga News, a mangá-ka Miho Obana vai promover um crossover de dois de seus grandes sucessos, Kodomo no Omocha (こどものおもちゃ) e Honey Bitter (ハニービター), em um one-shot em duas partes. O mangazinho se chamará Deep Clear (ディープクリア) e começa na próxima edição da Cookie. :) Espero que seja legal, as personagens devem estar mais velhas e adequadas ao perfil da Cookie.

Primeiro promo-vídeo do game de K-ON!



Ainda não tinha falado do game de K-ON!! chamado K-ON! Houkago Live!! (けいおん! 放課後ライブ!!) para PSP (PlayStation Portable), afinal, só tinha visto imagens paradas de qualidade inferior, mas este videozinho da Sega está muito legal. E como K-ON!! é fofo!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tomoko Ninomiya fala de Nodame Cantabile em programa de radio



Segundo o Comic Natalie, Tomoko Ninomiya , autora do sucesso Nodame Cantabile, estará presente no programa MITSUBISHI JISHO Classy Café da rádio J-WAVE , acredito que no dia 27 de junho, falando de como ela criou suas personagens, especialmente Nodame, e sobre o papel da música clássica e ópera na história. Parece que o programa é exatamente sobre música clássica. Parece que ela não é a única convidada, haverá uns músicos presentes, mas os nomes deles, não consegui traduzir.

Yamato + Hello Kitty



Andei vendo umas coisas muito estranahs de Hello Kitty, tipo serra elétrica, mas, desta vez, é uma coisinha simpática: Hello Kitty vestida com os uniformes de Patrulha Estelar. :) O filme vem por aí e o teaser me deixou muito esperançosa (*e como o sujeito que vai fazer o Derek Wildstar/Sussumu Kodai é bonitão, ein?*), mas ainda duvido que estreie aqui no Brasil, ainda mais no mesmo dia que no Japão.

Novo volume de Hotaru no Hikari comemora 2ª temporada do dorama



Se entendi bem o Comic Natalie, um novo volume de Hotaru no Hikari (ホタルノヒカリ), mangá de Satoru Miura, estará disponível na internet para comemorar a 2ª temporada do dorama que estréia no dia 7 de julho. Não sei se há algum link na página da revista Kiss com essa história extra, mas se entendi bem o download estará aberto por tempo limitado. E, também não tenho certeza se este volume será único ou está ligado à história do novo dorama. A capa da revista Kiss é o novo mangá de Satoru Miura, Hige no Ninpu (43) (ヒゲの妊婦(43)). Para quem se interessar, há seis volumes de Hotaru no Hikari traduzidos para o inglês. Aproveitem, porque isso é coisa rara.

Nova edição da revista ITAN tem “segredo” como tema e uma seleção de autoras de shoujo e josei



Quando li a primeira vez sobre a revista ITAN da Kodansha, entendi que seria uma revista temática. Pois bem, agora abro o Comipedia, ela está sendo descrita como revista josei. Bem, não se se procede, embora confie muito no Comipedia. De qualquer forma, a edição atual que tem como tema Himitsu no Toshokan (ひみつの図書館) ou Biblioteca de Segredos, contará somente com autoras de shoujo, josei e BL, uma ou duas só fizeram doujinshis até agora, o que confirma que a revista pretende lançar novos nomes. A lista de autoras é a seguinte: Shouko Konami, Kazuko Higashiyama, Ryou Saenagi, Kokoro Natsume, Bikke, Yuiji Aniya, Chika Shiomi, Toriko Gin, Yufuko Suzuki, Banana Nangoku, Yuu Tsunamino, Den Ishide, Gunjou e Hiyori Otsu. Do grupo, somente Yuu Tsunamino só tem mangás seinen no currículo. A informação veio do Comic Natalie.

Primeiros trabalhos da mangá-ka KUJIRA são republicados



O Comic Natalie noticiou hoje que os primeiros trabalhos da mangá-ka KUJIRA serão publicados em quatro volumes pela editora Ichijinsha. Os materiais – shoujo e josei – que estarão nesses quatro volumes são Gunjou Sekai (群青世界), Nandomo Nandomo Koi o Suru (なんどもなんども恋をする), Modokashiki Koi no Hibi (もどかしき恋の日々) e Second Strip (セカンドストリップ). Os materiais, trabalhos curtos, foram publicados por várias editoras desde 2005. Hoje a autora publica o mangá Chiyoko Chocolate (ちよこチョコレート) na revista Chorus, Yottsu no Kisetsu (よっつの季節) na revista Feel Young e o volume único World End Game (ワールドエンドゲーム) saiu no ano passado.

Japão relaciona longevidade no país à alimentação com baleia



Admiro muita coisa no Japão, mas essa insistência em práticas como a caça e o consumo de cetáceos com base em “cultura” e “tradição” é inaceitável. Dessa vez, nem se deram ao trabalho de falar em "pesquisa"... Obviamente, todas as práticas alimentares são culturais, exemplo disso é a defesa que os franceses fazem do direito de produzir e consumir “foie gras”. Trata-se de crueldade contra os animais sob qualquer ponto de vista. Eu não sou vegetariana, e sei que é um tanto hipócrita falar de consumo de carne, pois trata-se de um ato de violência e especismo, mas estou considerando a parte o caso dos cetáceos (*e elefantes, e símios*) que são animais tão ou mais inteligentes que nós humanos e o que temos feito por séculos, é um genocídio. Segue a matéria da Folha de São Paulo.

Japão relaciona longevidade no país à alimentação com baleia

Declaração, na Comissão Internacional da Baleia, provocou risos

REINALDO JOSÉ LOPES
ENVIADO ESPECIAL A AGADIR

"Viva mais: coma carne de baleia." Dá para imaginar a estupefação de quem topasse com um anúncio do tipo, mas foi esse um dos argumentos usados em favor do consumo dos mamíferos durante a reunião anual da CIB (Comissão Internacional da Baleia), que termina hoje em Agadir (Marrocos). A declaração, de Joji Morishita, comissário japonês, veio na esteira de uma discussão sobre os potenciais riscos à saúde humana ligados ao consumo de cetáceos. Há dados sobre a contaminação de baleias com metais pesados, como o mercúrio, e poluentes orgânicos (pesticidas, entre outros).

Como se alimentam de grandes quantidades de animais menores, os cetáceos tendem a concentrar em seu organismo as doses desses contaminantes antes absorvidas por suas presas. Por isso, valeria a pena verificar o que isso desencadearia em pessoas que comem baleias. Noruega e Islândia, países baleeiros (assim como o Japão), protestaram: peixes muito consumidos, como o atum, também concentram mercúrio em seu organismo. Morishita levou o protesto a outro nível, contudo. "Os idosos do Japão são longevos e saudáveis. De longe, a população idosa do Japão é a que mais consome carne de baleia. Uma coisa pode muito bem estar ligada à outra", declarou o comissário, provocando risadas.

Artbook de Vampire Knight lançado com exposição no Japão



Segundo o Comic Natalie, o volume #12 de Vampire Knight (ヴァンパイア騎士) e o primeiro artbook serão lançados no dia 5 de julho. Para comemorar, a exposição Matsuri Hino Original Exhibition será montada em três livrarias japonesas. Se entendi bem serão 111 ilustrações feitas com múltiplas técnicas. Eu não sou fã de VK, mas gosto muito da arte de Matsuri Hino.

Quinto volume de Suki-tte Ii na yo terá sessão de autógrafos



Suki-tte Ii na yo (好きっていいなよ), de Kanae Hazuki, é um dos mangás que eu deveria pegar para dar uma olhadinha e ainda está na fila, mas, enfim, segundo o Comic Natalie, a autora vai estar presente em duas sessões de autógrafos, uma em Tokyo e outra em Osaka, para comemorar o lançamento do volume #5 no próximo dia 13 de julho. As 100 pessoas que primeiro comprarem os volumes poderão participar das sessões. As reservas poderão ser feitas por telefone a partir do dia 24 de junho. Não sei por que a notícia foi dada com tanta antecipação, mas o volume #5 de Inochi (いのち), de Momochi Reiko, sai no dia 13 de setembro e deve receber um tratamento semelhante (talvez). De qualquer forma, o mangá terminou neste edição da r evista Dessert. Outra série da revista que chegou ao seu final foi Kimi ga Uso wo Tsuita (君がウソをついた) de Miyuki Yorita.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Revista Asuka comemora 25 anos



A revista Asuka da Kadokawa Shoten é bem curiosa, não vende lá muito bem, mas talvez seja a revista que tem um maior número de adaptações para anime nos últimos anos. Na verdade, é a revista das adaptações, de light novel para mangá, de anime para mangá, de mangá para anime. Dois exemplos são D.N Angel (ディー・エヌ・エンジェル) e o mangá de Cowboy Bebop (カウボーイビバップ), que foram trazidos pela JBC, saíram na Asuka, o primeiro é um mangá original que teve anime, e o segundo um anime que ganhou mangá. Dito isso, o Comic Natalie comenta que a revista vai celebrar seus 25 anos com aluns presentes para as leitoras. Um deles é o My Select Calendar (マイセレクト・カレンダー) com 30 ilustrações especiais de séries de sucesso da revista como Uragiri wa Boku no Namae o Shitteiru (裏切りは僕の名前を知っ ている), Shinrei Tantei Yakumo(心霊探偵 八雲) e Kyou Kara Ma no Tsuku Jiyuugyou! (今日からマのつく自由業!). Se entendi bem, haverá um livro especial com as capas de todas as edições da revista na edição de agosto. Não sei se como brinde ou se para quem enviar algum cupom que estará em alguma edição da Asuka. De qualquer forma, parabéns para a revista!

Ouran Host Club na sua reta final



O mangá volta na edição 9 da Lala que sai em 24 de julho com um capítulo de 52 páginas e página dupla colorida para comemorar. Deve ser a capa da revista, também. Do retorno e que estava terminando, nós já estávamos avisadas, só não sabia que seria tão rápido este final da série. Pois é, segundo o Comic Natalie (*e com ajudinha do Pro Shoujo Spain*), serão somente TRÊS capítulos de Ouran Host Club (桜蘭高校ホスト部). Então, nada daquelas enrolações, o arco será breve e se os capítulos tiverem esse tamanho temos mais um volume somente depois da retomada. O mangá volta na edição 9 da Lala que sai em 24 de julho com um capítulo de 52 páginas e página dupla colorida para comemorar. Deve ser a capa da revista, também. Do retorno e que estava terminando, nós já estávamos avisadas, só não sabia que seria tão rápido este final da série. Pois é, segundo o Comic Natalie (*e com ajudinha do Pro Shoujo Spain*), serão somente TRÊS capítulos de Ouran Host Club. Então, nada daquelas enrolações, o arco será breve e se os capítulos tiverem esse tamanho temos mais um volume somente depois da retomada. Foi aberta nessa edição da Lala um concurso de fanarts intitulada Host Club The☆Last☆Party (ホスト部 ザ☆ラスト☆パーティー), depois, os melhores sairão em uma espécie de artbook. E uma correção: Eu tinha escrito antes que haveria um Drama CD, mas não é isso. Os fãs devem escrever para a revista dizendo as suas falas favoritas do mangá. As escolhidas entrarão em um DVD chamada “The Best Selection” e gravado pelos dubladores do anime! Uau! O CD estará disponível (*para compra, acredito*) a partir da edição de outubro da Lala que sai em agosto (*isso eu nunca irei entender*). Que bom que o ANN traduziu direitinho a notinha do Comic Natalie. ^_^

Comentando Kick-Ass (*e questionando porque Hit-Girl não aparece no título*)



Assisti Kick-Ass terça-feira acabei não terminando a resenha por execesso de cansaço. O filme tem ingredientes que me agradaram muito e outros que me desagradaram na mesma medida. Quer dizer, o filme é ótimo, divertido, mas não tenho como relevar uma série de questões que me incomodam, como a apologia à violência (*ainda que estilizada*) e, o pior, tendo uma criança como protagonista. Foi uma sensação semelhante a que senti quando assisti Tropa de Elite: gostei, é um grande filme, mas não tenho como fechar os olhos para certas coisas. Não imaginei vendo o trailer o nível de violência que iria encontrar. Definitivamente, não é um filme para crianças, ainda que uma menininha seja uma das protagonistas. Mas vamos resumir a história.

Dave Lizewski é um adolescente nerd e invisível, o típico loser de uma típica high school norte americana. Ele mora com o pai, depois que a mãe morreu por causa de um aneurisma, se masturba pensando na mais que balzaquiana professora de inglês, é apaixonado por uma colega de escola que nem sabe que ele existe, e passa as tardes na gibiteria com seus dois amigos igualmente nerds; na volta, via de regra é assaltado por dois marginais do bairro. Um belo dia, depois de mais um assalto, o rapaz decide que qualquer um pode lutar contra o crime e decide virar o herói Kick-Ass.

Depois de uma primeira ação desastrosa que quase o leva à morte, Dave, ganha notoriedade quando enfrenta uma gangue e vai parar no Youtube. Mais tarde, quando tentava ajudar Katie Deauxma – a garota por quem é apaixonado – a se livrar de um pequeno traficante, o rapaz é salvo por dois “heróis” de verdade, Hit-Girl e Big Daddy (*Nicholas Cage conseguindo me fazer gostar dele depois de muito tempo*). Só que o grande distribuidor de drogas (*Mark Strong, vilão de novo*) da cidade pensa que o rapaz foi o responsável pela ação que atrapalhou seus negócios e a vida de Dave corre perigo. Ser herói não é nada fácil...

Kick-Ass tem quatro marcas: humor, hiperviolência, um roteiro bem amarrado, e um ritmo muito acelerado. Esses quatro ingredientes somados a um elenco bem entrosado, destaque para a pequena Chloe Moretz, a Hit-Girl, torna o filme irresistível. O título deveria ser “Quando Kick-Ass encontra Hit-Girl”, porque sem ela, acho que o filme não teria graça. São muitas as referências inclusas no filme de clássicos do faroeste, passando pelas HQs, até jogos de games de tiro, mas a menina Hit-Girl tem algo que lembra Natalie Portman em O Profissional. E não é somente a peruca, mas o talento, e o perturbador efeito “lolita” que imprimiram na personagem. Sim, sem mostrar nada, só com o olhar, conseguiram colocar na pequena assassina uma sensualidade de “gente grande”. Hit-Girl é uma heroína de ação como nunca se viu antes.

Como eu escrevi, lá no começo, há uma série de coisas no filme que por princípio não me agradam, mas que, nem por isso, vão me fazer dizer que não foi todo muito bem bolado e o Kick-Ass não é um grande entretenimento. A violência ou o sadismo de Hit-Girl e Big-Daddy me incomodam muito. Ainda que exagerado e, por isso, surreal e cômico, colocar os heróis tendo prazer em torturar e matar é algo que me parece muito daninho. A cena em que pai e filha colocam o cara algemado dentro do carro em um triturador e o sujeito é massacrado enquanto grita aterrorizado não teve graça alguma. Tortura não tem graça, independente de quem seja torturado e dos motivos.

A violência como espetáculo e o herói justiceiro com direito e liberdade para se utilizar dela pode parecer divertido no cinema e em games, mas isso está presente em nossa vida real, na ação de matadores, milicianos e outros. É por isso que me incomoda tanto. Não sei se muita gente consegue ver que é somente ficção e que na vida real esse tipo de coisa não poderia acontecer de verdade. Nesse sentido, o filme se aproxima de Tropa de Elite, apesar de serem produtos bem diferentes.

Na outra ponta, sem o treinamento e gadgets de Hit-Girl e seu pai, temos o nerd de bom coração. E o menino que faz Kick-Ass/ Dave Lizewski é muito simpático. Aliás, segundo meu marido que leu o quadrinho (*pegou na net logo depois que chegou em casa do filme*), todas as personagens são muito mais simpáticas e dignas no cinema. (*Se Big-Daddy fosse no filme como no quadrinho, eu o detestaria*) O quadrinho é muito cruel com o garoto que decide vestir a capa de super-herói para tentar ajudar a “tornar o mundo um lugar melhor”. É uma loucura, afinal, ele quase é morto na “primeira missão” e ainda acaba sendo envolvido nos negócios de um grande chefão do tráfico por engano, mas todos os atos da personagem exigem muita coragem, inclusive se declarar para a garota por quem ele está apaixonado e isso tudo depois de ter se fingido de “seu amigo gay”. As cenas, aliás, são impagáveis. E, depois de muito tempo, vi algum sexo e sensualidade em um filme adolescente de ação. Em tempos em que somente a violência é permitida, e adolescentes são castos ou assexuados, Kick-Ass ousou em vários momentos.

Agora uns pontinhos, nem Kick-Ass, nem Hit-Girl têm mãe no filme. A ausência da figura materna no caso da menina é fundamental para criar aquela relação em que ela é filha somente do pai, moldada por ele. Por isso, entendi as críticas feministas que li sobre o filme (*não foram essas, mas achei que valia citar: 1 - 2*), afirmando que Hit-Girl seria ao mesmo tempo um avanço e um pouco mais do mesmo. Afinal, ela é, de certa forma, tutelada por uma figura masculina, ainda que muito mais forte que o personagem que dá título ao filme. Além disso, é feita a redenção do pai. Na HQ ele "rouba" menina da mãe, já no filme, a mãe é ausente e, quando viva, descrita como uma figura “fraca”, que morreu em vão, pois não agüentou a “pressão”. Por isso, o pai quer a menina longe das “coisas de menina” e a tranforma, de quebra, em uma máquina de matar que possa executar sua "vingança", pois "justiça" aquilo não é. Prestem atenção nos diálogos. Fora isso, apesar de Hit-Girl ser forte, capaz, matar 15 homens adultos sozinha, ela precisa ser salva pelo herói, pelo adolescente nerd. Na HQ isso também é diferente.

Para terminar, há uma referência à shoujo mangá em Kick-Ass, quando a namoradinha do herói diz que é leitora da (*finada*) Shojo Beat da VIZ. Também vi referência direta ao anime Gunslinger Girl no início da seqüência final. Meu marido percebeu, ao pegar a HQ, que as referências ao Demolidor foram cortadas. Será que foi problema contratual ou fruto das mudanças de roteiro? Não sei. E, antes que eu termine, Mark Strong é, de novo, mais uma vez, o vilão. Eu já estou cansada de vê-lo – ainda que ele interprete muito bem – fazendo o “cara mau”. Afinal, é o quarto filme este ano, Sherlock Holmes, Robin Hood, A Jovem rainha Vitória, e Kick-Ass. Sei que os americanos adoram escalar ingleses para o papel vilão, mas queria ver meu Mr. Knightley favorito fazendo outras coisas, também. É isso, recomendo Kick-Ass, pontuou muito alto mesmo, fazia tempo que não via um filme adolescente e derivado de HQ tão legalzinho.

Ranking da Oricon



O ANN publicou o ranking do Oricon e os mesmos quarto shoujo que apareceram no top 10 da Tohan marcaram sua presence entre os dez mais vendidos. A colocação não foi a mesma, mas Kimi ni Todoke mantém a ponta pela segunda semana e Skip Beat aparece em terceiro lugar. Ainda assim, tivemos somente mais dois shoujo entre os 30 mais vendidos, na verdade, um só, já que o outro é o fanbook de Kimi ni Todoke, ou seja, foi uma ótima semana com 40% do top 10, um deles um clássico com mais de 35 anos e que nunca teve anime, mas ao mesmo tempo fraca, porque tivemos somente seis títulos no geral. Acho que Chihayafuru está se despedindo do top 10, a não ser que anunciem (*mais cedo ou mais tarde vai acontecer*) que vão fazer um dorama da série. É isso.

1. Kimi ni Todoke #11
3. Skip Beat! #25
9. Chihayafuru #9
10 Ouke no Monshou #55
15. Yamato Nadeshiko Shichihenge #26
20. Kimi ni Todoke Fanbook

Projeto “Masters of Manga” entrevista Hagio Moto



O tradutor espanhol Marc Bernabé, autor da coleção japonês em quadrinhos que a Conrad começou a publicar aqui no Brasil, iniciou um projeto de livro no qual ele quer dar voz aos mangá-kas, quer que eles e elas falem de seu próprio trabalho. Ele já fez 26 entrevistas e colocou no ar um pedacinho de uma delas com legendas em espanhol. Nesse fragmento temos a própria Hagio Moto falando do "Nijuuyon-nen Gumi", o “Grupo de 24”, ou seja, as autoras que revolucionaram o shoujo mangá e que em sua maioria nasceram no ano 24 da Era Showa ou 1949. A página do projeto é este aqui com versão em espanhol e inglês. Agradeço ao pessoal do Pro Shoujo Spain por ter dividido a informação. Eu nunca tinha ouvido a voz de Hagio Moto antes.

Kuro Bara Alice na Itália



Eu ainda estou na dúvida se eu postei isso antes, mas acho que, não. Já tinha comentado algumas vezes que Kuro Bara Alice (黒薔薇アリス) ou Black Rose Alice, de Setona Mizushiro, iria sair no Ocidente rapidinho. Como é um mangá de vampiros, apostava que apareceria nos EUA antes, mas os italianos saíram na frente. Enfim, é questão de tempo, eu acredito. egundo o Shoujo Manga Outline, o primeiro volume saiu em maio, e a editora é a Ronin Manga.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ranking da Tohan



Saiu o ranking da Tohan e Kimi ni Todoke mantém a primeira posição. Mais do que isso, temos três shoujo e um josei no top 10. Pensei que Chihayafuru tinha caído - isso é que dá ainda achar que o top 10 da Taiyosha tem coerência – muito de posição, mas acredito que apareça também no ranking do Oricon. Melhor ainda é ter Ouke no Monshou entre os dez. Esse shoujo mangá com traço old school e mais de 30 anos de estrada sempre estréia em boa posição. Só tenho medo que a autora morra sem resolver a vida da Carol, a protagonista. O outro shoujo é Skip Beat!, mas este era certo estar no top 10. Além dos shoujo, o Otoyome-gatari, de Kaoru Mori, estreou bem na 5ª posição.

1. Kimi ni Todoke #11
2. Kuroshitsuji #9
3. One Piece #58
4. Skip Beat! #25
5. Otoyome-gatari #2
6. Chihayafuru #9
7. Hajime no Ippo #92
8. Ouke no Monshou #55
9. Kaiouki #44
10. Dear Boys Act 3 #4

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ranking da Taiyosha




Saiu o ranking da Taiyosha (*e, mais tarde, eu coloco as capas quando voltar do trabalho*) e há dois shoujo no top 10 geral, Kimi ni Todoke, que mantém o primeiro lugar, e Skip Beat em quarto lugar. Acredito que quando sair o ranking da Oricon veremos o veterano Ouke no Monshou em entre os 15 primeiros, esta é minha aposta. Aliás, os materiais com traço mais "old school"das revistas Princess e Princess Gold marcam forte presença no top 10 de shoujo, é o caso de Ouke no Monshou, Touring Express Euro (*parece ser nova série e, não, reedição da antiga*), Hacchoubori Kotohajime e 9 Banme no Musashi: Mission Blue.

Em josei, os Harlequin foram embora, na verdade, sobrou um deles: Sheik -Shakunetsu no Koi-. O topo da lista não mudou, e os três primeiros lugares se mantém. Uma edição especial de Papa told me. Há dois volumes da série Animaringu. E alguns resistentes da semana passada. É isso.

SHOUJO
1. Kimi ni Todoke #11
2. Skip・Beat! #25
3. Ouke no Monshou #55
4. Yamato Nadeshiko Shichihenge #26
5. Kimi ni Todoke Fanbook
6. Touring Express Euro #1
7. Issho ni Neyou yo #3
8. Hacchoubori Kotohajime
9. 9 Banme no Musashi: Mission Blue #8
10. Kaichou wa Maido-sama! #10

JOSEI
1. Chihayafuru #9
2. Honya no Mori no Akari #7
3. Kiss & Never Cry #8
4. Papa told me ~Coffee de Michikusa~
5. Nodame Cantabile #24
6. Kadafuu Raiden
7. Kimi no Tenjou wa Boku no Yuka #2
8. Animaringu Wan
9. Animaringu Niyan
10. Sheik -Shakunetsu no Koi-

domingo, 20 de junho de 2010

E não é que Bright Star vai estrear no cinema?!



Bright Star (*O Brilho de uma Paixão em português*) estava previsto para fevereiro. Eu queria que estreasse e estava torcendo. Baixei o filme. Vou ser sincera, achei muito, muito, muito chato. Um roteiro muito travado. A direção de arte, a fotografia e o figurino, entretanto, são lindas. Para quem você quiser e puder (*deve estrear em circuito muito restrito*) assistir, segue a resenha da Época dessa semana.

Suspiros poéticos de Keats

"O brilho de uma paixão" resgata o lado poético da vida miserável do escritor britânico John Keats

Danilo Venticinque

“Um poeta é a coisa menos poética do mundo, porque não tem identidade.” A frase, escrita pelo britânico John Keats (1795-1821), sintetiza a inglória vida dos jovens poetas durante o romantismo. Incapazes de se adequar aos valores de seu tempo, os autores se entregavam às paixões platônicas e à boêmia, principais inspirações de seus escritos. A maioria era abatida precocemente pela tuberculose, sem ter recebido reconhecimento do público nem da crítica. Keats é o maior exemplo do destino pouco poético daquela geração de escritores. Morreu aos 25 anos com a convicção de que era um fracassado, sem saber que suas odes seriam lidas e lembradas até hoje.

O brilho de uma paixão, que estreia nesta semana, é um esforço para desmentir a frase de Keats e resgatar o lado poético da vida miserável do escritor. O filme retrata a paixão de Keats (Ben Whishaw) por sua vizinha Fanny Brawe (Abbie Cornish), nos últimos dois anos da vida do poeta. Os dois se conhecem pouco antes da morte do irmão de Keats – fato que marcaria sua vida e obra. O relacionamento amoroso o ajuda a se recuperar do luto, mas traz novas aflições ao escritor. Rejeitado pela família de Fanny e sem condições financeiras para se casar, Keats passa a viver um dilema: afastar-se para abrir o caminho a outros pretendentes ou continuar a investir num romance sem perspectivas. O impasse é inspiração para poemas, cartas e declarações de amor.

Dirigido pela neozelandesa Jane Campion (de O piano, 1993), o drama segue o estilo denso e introspectivo de outros filmes da cineasta. A exemplo dos escritores românticos, a diretora valoriza os elementos da natureza nas cenas de amor para reforçar o envolvimento dos personagens e ajudar a contar suas histórias. O figurino histórico, recriado com perfeição, recebeu uma indicação ao Oscar.

O ponto alto do filme, porém, é o próprio Keats – não o personagem, e sim o autor. O roteiro assinado por Jane Campion destaca os textos do poeta, declamados diversas vezes por ele e outros personagens. A tentativa de reconstituir o contexto em que foram escritos dá mais força aos poemas e ressalta o caráter poético da vida de Keats. A julgar pelo filme, a famosa frase do poeta não se aplica a seu autor.

Lançado o volume #9 de Kyou, Koi wo Hajimemasu com DVD especial



tinha falado aqui que Kyou, Koi wo Hajimemasu (今日、恋をはじめます) de Minami Kanan iria virar anime e que a edição limitada do volume #9 viria com um DVD especial, pois é, segundo o Comic Natalie, as duas versões saem no dia 25 de junho. O DVD bônus vem com amostras da animação com os dubladores escolhidos (*não tenho como traduzir os nomes*), além de outros materiais especiais. Se entendi bem, quem comprar o volume #9 e a edição atual da Sho-Comi pode concorrer à 500 cartões postais autografados pela autora. Falando nisso, a capa do volume #9 está linda.

Sede de sexo e sangue move "True Blood"



TrueBlood voltou na semana passada, baixei o episódio, mas só passei os olhos para ver o Eric, pois somente ele e o Lafayette para me manterem ainda interessada. Quero ver o Alcide, também, no livro #3 ele era bem legalzinho, depois, bem... Aliás, não terminei a temporada passada – que me irritou muito (*não perdôo o que vem sendo feito para tornar a Sookie uma personagem detestável, não perdôo terem transformado o irmão das Sookie em protagonista ou toda aquela trama horrorosa da mênade, e pior ainda o que o fizeram com a Jessica*) – mas ainda continuo observando a série. Dito isso, eis a matéria que saiu hoje na Folha de São Paulo sobre o seriado e a estréia da terceira temporada aqui no Brasil. Para quem ficou interessado na imagem que usei, ela foi cortada de um dos wallpapers oficiais da série que está na página oficial de TrueBlood.

Sede de sexo e sangue move "True Blood"

Terceira temporada da série alavanca audiência com sensualidade em alta e lobisomens que sugam vampiros. Visto por mais de 5 milhões de pessoas nos EUA, episódio chega ao Brasil pela HBO no próximo domingo

CLARICE CARDOSO
DE SÃO PAULO


Normalmente, começos de temporada não costumam produzir episódios dos mais memoráveis. Mesmo as melhores tramas levam algumas semanas para engatar. Ainda bem que não é o caso da terceira temporada de "True Blood", que volta no próximo domingo à HBO. A série começa quando uma minoria – os vampiros – resolve sair do caixão e lutar por direitos iguais. Graças à invenção do sangue sintético, os mortos-vivos podem viver (ao menos em tese) em paz com os humanos. É a deixa para o caso de amor quase impossível entre Sookie (Anna Paquin), que é telepata, e o vampiro Bill (Stephen Moyer).

Desde que se conheceram, enfrentaram o preconceito das duas raças e uma segunda temporada chocha, que derrapou um pouco ao dar bola demais para os crimes e orgias de uma ninfa. A história recomeça aqui do ponto em que parou. Sookie está prestes a ficar noiva de Bill e, ao sair do banheiro, vê que ele foi seqüestrado. Como boa mocinha que é, sai pela noite atrás do amado. E Bill, como bom vampiro que é, logo escapa dos seqüestradores. Eis que se instala a questão que promete ocupar boa parte do ano: quem está por trás do crime?

GOSTO DE SANGUE

A primeira suspeita é óbvia: os vampiros malvados e sexies Eric (Alexander Skarsgard) e Pam (Kristin Bauer). Culpados ou não, fato é que o esquema do primeiro de vender V (sangue de vampiro, a droga do momento) está por um fio. É aí que retorna a ótima rainha dentuça Sophie (Evan Rachel Wood).

A droga, a princípio, parece ser mesmo a motivação do crime, já que os seqüestradores praticamente drenam Bill para curtir um barato. No pescoço, têm um símbolo que remete a lobisomens. O sinal da aguardada novidade do ano: a chegada de homens-lobo que se alimentam de sangue vampiro.

SEX APPEAL

Longe dos dramas adolescentes de "Crepúsculo", o episódio de retorno da série traz vampiros para adultos e não deixa a desejar no que tem de melhor: sensualidade. Que o diga Bill, que tem cena quente com o mutante Sam (Sam Trammell). O episódio foi visto nos EUA por 5,1 milhões de pessoas (38% a mais que em 2009) contra o 1,44 milhão que assistiu ao primeiríssimo episódio. Prova de que a mistura de sexo, humor negro e fantasia tem dado certo.

NA TV
True Blood
Estreia da terceira temporada
QUANDO dia 27/6, às 22h, na HBO
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

RAIO-X - "TRUE BLOOD"
PAI FAMOSO: Foi criada por Alan Ball, que levou o Oscar de melhor roteiro por "Beleza Americana" (1999)
TRAJETÓRIA: Baseada na série de livros "Sookie Stackhouse", de Charlaine Harris, que sempre está na lista dos mais vendidos do "New York Times". O primeiro título, publicado pela Ediouro, custa R$ 42,90; e o segundo, pela Arx, R$ 39,90
PRÊMIOS: Venceu um Emmy de melhor série dramática e deu um Globo de Ouro de melhor atriz para Anna Paquin
RETROSPECTIVA: As duas primeiras temporadas foram lançadas em DVD pela distribuidora Warner e custam, respectivamente, R$ 68,80 e R$ 119,90

sábado, 19 de junho de 2010

O Legado da Caça-Vampira: Primeiras Impressões



Tinha comentado no Twitter que iria comprar O Legado da Caça-Vampiro de Colleen Gleason, porque parecia misturar Jane Austen e vampiros, com uma puxada para Buffy que poderia ser divetida. Estou começando o capítulo 3 agora, página 53, mas dei uma zapeada pelo final do livro. Sim, este é um mau hábito que eu tenho, e decidi comentar. Já descobri que este livro é parte de uma séire de 5, o The Gardella Vampire Chronicles, e dada a empolgação em relação à vampiros, talvez essa série também acabe virando filme ou seriado. A heroína é uma moça de 19 anos, então, está dentro da média dos seriados adolescentes. Mas segue o resuminho que vem na contra-capa do volume nacional:
Vitória Gardella é jovem, linda e usa piercing no umbigo. Ela vive na Inglaterra do século XIX e herdou um legado: matar vampiros. Londres, 1810. Num ambiente que lembra os romances de Jane Austen, como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, uma jovem linda e sensual, Vitória Gardella, debuta na sociedade e precisa arrumar um marido rico. Mas Vitória parece viver 200 anos adiante de seu tempo. Quer levar vida independente. Usa piercing no umbigo. E herdou um terrível Legado – o de ser uma Venadora, ou caça-vampiro. Você não precisa esquecer tudo o que leu sobre vampiros, de Bram Stocker a Stephenie Meyer, mas vai se surpreender e se arrepiar com esse novo jeito elegante, erótico, sangrento e eletrizante de contar uma história.
O nome “Stephenie Meyer” é capaz de me afastar de qualquer material sobre vampiros, mas eu tenho que ter em mente que se trata de estratégia de marketing. Não vejo o The Gardella Vampire Chronicles como material propriamente juvenil, e certamente não é nada parecido com a série da Meyer, até porque, temos muito erotismo e sem muita culpa. Só para citar um exemplo, a mocinha do livro, Victoria Gardella se embola lá bem na frente do volume com um vampirão de nome Sebastian. O sujeito me lembra *MUITO* o Eric de True Blood. E ela tem um noivo muito simpático... acho que o sujeito vai tomar uns chifres antes dessa série terminar. Podem tirar a coisa por aí. Ao invés de “Stephenie Meyer” na descrição tinham que ter colocado “Charlaine Harris”, só que o pessoal conhece True Blood pelo seriado de TV e desconhece a autora... Enfim, O Legado da Caça-Vampiro parece The Southern Vampire Mysteries, menos erotizado.

Mas tenho que ser sincera, até agora, o livro não me impressionou ainda. Não que a autora não tenha talento para construir a trama. Os Gardella são caça-vampiros, ou Venadores, nem todos da família são chamados para isso, e mesmo os que são convocados por sonhos e visões podem declinar o chamado. Victoria, a protagonista, aceita o chamado que sua mãe não aceitou. Gostei da autora ter incorporado um detalhe que eu uso em minha história: até que um vampiro beba o sangue de um humano, ele pode ser salvo. Os vampiros seriam descendentes de Judas Iscariotes, mas a tia de Victoria, a última Venadora Gardella, diz que não tem certeza. Neste livro #1 a inimiga é Lilith, filha de Judas. Até o momento, ainda não apareceu na história, mas já tivemos uma vampira morta por Victoria em seu teste de iniciação. O outro Venador presente no livro é Maximiliano, um italiano que decidiu ser Venador. Isso também é legal, não são somente as mulheres a serem chamadas dentro da família Gardella, e indivíduos comuns podem se tornar caça-vampiro. Passam por duras provas e se vencerem, recebem seu amuleto, o vis bulla, que lhes dá força sobre-humana, reflexos mais apurados, e capacidade de cura mais rápida. Entretanto, os venadores não são imortais. E das últimas três Venadoras Gardella, somente a tia de Victoria escapou da morte para chegar à velhice.

OK, e o que me incomodou então? Em primeiro lugar, o clima “regência” parece forçado. Para piorar, ela escolhe alta a nobreza, aquele grupo que aparece mais em romance Harlequin e que não dá muito as caras nos romances de Jane Austen. Mas, enfim, não sei se é tudo culpa da autora ou da tradução. Aliás, o texto em português usa expressões modernas demais, além de fazer umas escolhas estranhas. Parece que a pessoa que traduziu não está muito familiarizada com os livros de Jane Austen, inspiração imediata da autora. Maximiliano, por exemplo, é descrito tal como Darcy e a relação dele com a mocinha é bem chupada de “Orgulho & Preconceito”. Não sei até agora se isso é bom ou ruim. Ele é bem mais velho que Victoria. Em alguns momentos, o texto em língua portuguesa parece rimado, a escolha das palavras não foi feliz.

Só que eu não sei se posso isentar a autora. Ela tenta efetivamente entrar no clima do período de Jane Austen, mas parece não ter muito talento para isso. E, para piorar, ela quer ser moderninha. O treinamento da mocinha parece o descrito em “Pride & Prejuice & Zombies”, o que me traz péssimas recordações da graphic novel que ainda não tive forças para terminar de ler, mas deixo claro que os livros dela vieram antes. Mas o que me deixou de cabelo em pé foi exatamente na tal seqüência de quase sexo da mocinha com o vampiro em que aparece escrito “calcinha de algodão”. Olha, “calcinha” já seria uma palavra muito estranha antes dos anos 1940 e poucos do século passado, e na época do livro, 1820, a maioria das mulheres sequer usava essa peça de roupa íntima. Ceroulas e calções só se tornaram populares no final da década seguinte. Se quiser uma discussão sobre isso, veja o segundo episódio de Sex and the Austen Girl. Ou foi dito em algum lugar que eu não li (*eu dei um salto para o quase final do livro*) que “calcinhas de algodão” fazem parte da indumentária da Venadora? Será? Se a autora não explicou é uma das piores bolas fora que eu já li.

Enfim, vou continuar a leitura. Não fosse essa tradução truncada, talvez já tivesse me adiantado mais. É um livro fácil de ler e eu agora quero ver como aparece o vampirão Sebastian, e se rola alguma coisa entre o Maximiliano “Darcy” e a Victoria, além, claro, de como ela vai burlar as regras da sociedade para conseguir matar seus vampiros. E a vilã, Lilith, como ela é? Até agora, a personagem mais curiosa é a tia de Victoria, Eustácia, não me surpreenderia se a vilã matasse a velhinha. Mas é só uma aposta minha. Depois eu volto a comentar.
P.S.1: Continuei a leitura até a página 100 e descobri que alguém teve a infeliz idéia de colocar os empregados ingleses (*e de uma casa da mais alta nobreza*) falando como os escravos e agregados de novelas de época do Brasil. Só faltou a criada chamar a mocinha de "sinhazinha" ou "sinhá moça". Exemplo: “(...) E cumé que a sinhora acabou sendo murdida? Eu achava que os Venadô num era murdido.” Está difícil, e a personagem, a criada Verbena, parece ser uma figura bem interessante.
P.S.2: "Calcinha de algodão" não é invenção da autora. Ela não tem culpa, foi mais uma opção escrota da tradução. Para quem se interessar, é possível baixar o primeiro livro em inglês aqui.

Ranking do New York Times



Saiu o ranking do New York Times e temos poucas mudanças, como o sumiço de One Piece que eu já tinha sinalizado que aconteceria. E nada tenho contra a série, mas definitivamente, One Piece não é um fenômeno no Ocidente. Vende, mas está muito distante das expectativas japonesas e dos licenciadores. A VIZ pode até forçar a barra, mas dificilemtne vai reverter essa situação. O topo da lista continua igual com Naruto na frente de Vampire Knight. O outro único shoujo que aparece é Alice in the Country of Hearts (Heart no Kuni no Alice), que apareceu está semana no ranking do Oricon, também. Destaque para Alita que raramente visita o top 10. E Negima ainda não sumiu, dou mais uma semana.

1. Naruto #48
2. Vampire Knight #10
3. Bleach #31
4. Hellsing #10
5. Black Butler #2
6. Yu-Gi-Oh! R #5
7. Alice in the Country of Hearts #3
8. Negima! #26
9. Naruto #47
10. Battle Angel Alita: Last Order #13

NewPOP marca um gol e lança Osamu Tezuka no Brasil



O último anúncio de lançamentos da NewPOP foi uma grande surpresa para mim. Segundo o Anime Pró, a editora NewPOP vai publicar Osamu Tezuka. As duas séries são Metrópolis (メトロポリス) – que teve animação lançada aqui no Brasil – e Dororo (どろろ). Eu realmente não tenho grande curiosidade por Metrópolis, mas devo comprar Dororo, pois desde a época em que o filme saiu (*link do IMDB*), tenho grande curiosidade pela série. Acredito que a derrocada da Conrad terminou por abrir a brecha para que outras editoras pudessem lançar Tezuka no Brasil, o que é um grande alívio. A NewPOP tem feito um excelente trabalho editorial até agora e eu gostaria muito de um relançamento com qualidade da Princesa e o Cavaleiro (Ribon no Kishi - リボンの騎士). O lançamento está previsto para julho. Enfim, segue a review postada no Anime-Pró:
Ambientado no Japão Feudal, Dororo é uma história de aventura e suspense, com toques de terror. Daigo Kagemitsu, vassalo de um general samurai oferece a 48 demônios 48 partes do corpo de seu filho que ainda não nascera, pedindo em troca o domínio sobre o Japão. O bebê nasce frágil sem partes importantes de seu corpo, e é logo atirado a um rio, de onde é resgatado por um curandeiro que lhe faz próteses e lhe salva a vida. O menino cresce sob o nome de Hyaki Maru e descobre a respeito de sua maldição: cada demônio daqueles 48 que ele matar o trará de volta uma parte de seu corpo, e logo sua humanidade roubada. Ele parte em sua jornada sobrenatural junto a Dororo, um menino ladrão, por entre fantasmas e demônios.

A história, originalmente publicada na antologia Shonen Sunday, rendeu a partir de 1967 4 volumes encadernados (que serão publicados pela NewPOP, na íntegra), um animê de 26 episódios em 1969 e um recente filme em live action, de 2007.

Já Metrópolis é uma história de ficção científica que reflete a visão de futuro da época na qual fora concebida numa narrativa de mangá visionária. Tudo começa na cidade de Metrópolis em meio ao fenômeno de manchas solares, quando o Dr. Lawton desenvolve sua pesquisa de células sintéticas, que logo chama a atenção do Partido Red, comandado pelo Duque Red. Temendo ter sua pesquisa usada malignamente pela organização, o doutor foge com seu humanóide, a quem chama de Michi. O doutor é assassinado, mas logo entra em cena o detetive Higeoyaji, que decide proteger Michi. Quando Michi descobre que não é um ser humano, inicia uma rebelião de todos os robôs de Metrópolis.

Publicado em 1949, o mangá é um dos primeiros sucessos e grande expoente da obra de Tezuka, resguardando idéias do inicio de sua carreira aliadas a algumas influências externas tais como a do homônimo filme de Fritz Lang (do qual o cartunista japonês dizia apenas ter visto o pôster na época).

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TV Cultura fala dos "Otakus" hoje às 19 horas


Lendo o Japan Pop Cuiabá vi que o programa Login da Rede Cultura vai exibir hoje 19 horas um programa sobre os otakus. Estarão no programa o Giuliano Peccilli, do blog J-wave, Petra Leão, roteirista e uma das melhores cosplayers do país, e Daniel Verna (*ele eu acho que não conheço*). Para maiores informações visite o J-Wave e o Japan Pop Cuiabá. :)

Reveladas as séries da nova revista shoujo da Kodansha



Tempos atrás comentamos da nova revista shoujo (*eu tinha colocado que era josei*) da editora Kodansha, a Aria. Agora, ela publicou a lista (*basta navegar na página da revista*) com descrição e uma imagem de apresentação de cada uma das séries que aparecerão na primeira edição. O Pro Shoujo Spain colocou a descrição de algumas séries, basta fazer uma visita e dar uma lidinha. Segue a lista com as séries que devem aparecer na primeira edição: Iiki no Oni (異域之鬼) de Kaori Yuki; Magnolia de Naked Ape; Pika☆Ichi (ピカ☆イチ) de Yoko Maki e Aki Mochida; Junketsu + Kareshi (純血+彼氏 ) de Aya Shouoto; Nise no Shigiri (二世の契り) de Shushushu Sakurai e Idea Factory; Haiko Shoujo (廃墟少女) de Tsukiji Não; Kore Wa Koi no Wa Nashi (これは恋のはなし) de Chika; Seiza Danshi (星座男子) de Yuki Kiriga e Naoko; e Hanirabi! (はにらび!) de Souta Kuwahara.