sexta-feira, 30 de junho de 2017

Glass Mask ganha exibição comemorando seus 40 anos


Entre os dias 23 de agosto e 4 de setembro, haverá uma grande exposição de Glass Mask (ガラスの仮面展) no 8º andar do Matsuya Ginza, em Tokyo.  Segundo o anúncio reproduzido no Comic Natalie, a série fez aniversário em 2016, mas não teve nenhuma exposição em grande escala para marcar a data, chegou a hora.  Serão mais de 350 livros, ilustrações e toda sorte de mídias e derivados de Garasu no Kamen em destaque.  Haverá, também, reproduções das personagens para que os fãs possam tirar fotos.  A exposição serve, também, para marcar os 50 anos de carreira de Suzue Miuchi, a autora e haverá produtos especiais à venda na lojinha.  Não é exposição gratuita e as entradas variam de 100 a 300 ienes.  Terminar o mangá que é bom...

Revista Silph deixa de ter edição impressa


O Comic Natalie noticiou que a edição de 22 de julho foi a última da revista Silph da editora Kadokawa.  Iniciada em 2006, a revista teve várias periodicidades até se tornar mensal em 2010.  


O foco da revista são mangás shoujo derivados de games ou para o público feminino que gosta de jogos eletrônicos.  A revista impressa será substituída, ainda no verão japonês pela Pixiv Sylph, queserá on line e gratuita.  Se entendi bem, todos os mangás da Silph original irão continuar na revista on line.  Segue arte da revista Silph.





quinta-feira, 29 de junho de 2017

Anunciada uma série de Dakimakura de Yuri!!! on ICE


Dakimakura (抱き枕) são grandes travesseiros de abraçar, alguns trazem ilustrações de personagens de anime, normalmente, menininhas.  Agora, o Comic Natalie anunciou que uma série de dakimakura de Yuri!!! on ICE (ユーリ!!! on ICE) serão lançados em agosto.  As ilustrações são pequenas, mas dá para ver qual o objetivo da coisa toda.  Algumas ilustrações são bem bonitas.  








O preço para uma japonesa (*porque para trazer um desses pro Brasil...*) poder dormir com Yuri Viktor ou Yurio?  16,600 ienes.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Você conhece BL? Descubra quem é o "uke" e quem é o "seme"


O site Sora News publicou uma matéria sobre um teste japonês no qual a pessoa deve descobrir quem é o "uke", de "ukeru", o que recebe, forçando a barra, o "passivo" na relação, e o "seme", de "semeru", o que ataca, o ativo.  


BL (*chame de YAOI se quiser*) são mangás e animes feitos para mulheres, normalmente, por mulheres.  Enfim, o teste é sério, e você deve descobrir sempre quem é o "uke".  Eu fiz utilizando o Google Translator, tranqüilo e divertido.  Eu recomendo.  É só clicar aqui.  Depois, se você precisar, jogue o link no translator e se divirta.

Série animada vai falar das mulheres de Guerra nas Estrelas


Saiu o trailer da série animada da Disney focando nas personagens femininas de Guerra nas Estrelas. Rey, Jyn Erso, Princesa Leia, Sabine Wren, Padmè Amidala, Ahsoka Tano e outras serão abordadas em curtas que irão ao ar no Youtube a partir do dia 3 de julho.  


O nome da série é Star Wars Forces of Destiny e há muita gente empolgada, porque será a possibilidade de saber mais, ou ver em ação, as mulheres da franquia.  Algumas subaproveitadas nos filmes.  no canal Disney americano, a série estréia em 9 de julho.

Autoras de Shoujo Mangá falam de Kabuki


Kabuki, aquele teatro japonês no qual os homens fazem todos os papéis, já foi "coisa de mulher", mas, dentro das dramáticas mudanças impostas pelo início do Shogunato, houve a exclusão das atrizes e a elitização da arte.  Pois bem, o Comic Natalie trouxe a informação de que um livro sobre o Kabuki, uma espécie de manual, eu imagino, apresenta o Kabuki, traz informações sobre vparias mangá-kas que já fizeram mangás abordando o teatro, além disso, traz entrevistas com quatro mangá-kas que fizeram obras sobre o tema,  Toshie Kirara (Hana no Na no Himegimi), Lemon Haruna (ZUCCA×ZUCA), Naoko Matsuda (*fez ensaio mangá sobre o tema*) e Sawa Sakura (Momo to Manji).  Deve ser interessante e cheio de ilustrações.  

terça-feira, 27 de junho de 2017

Revista Dessert se despede de dois dos seus principais mangás


Suki tte Ii na yo。 (好きっていいなよ。) e LiarxLiar (ライアー×ライアー) finalmente estão chegando ao final na revista Dessert.  O primeiro teve anime, filme para o cinema, e, curiosamente, não teve dorama, e vendia bem.  O segundo, sempre apareceu entre os mais vendidos e tinha capas que me agradavam muito, mas não teve dorama, nem filme, talvez, agora.  Enfim, acabarão na edição da revista que vai sair em 24 de julho.  Talvez, LiarxLiar, que foi capa da revista, já tenha terminado nesta, mas não confirmei.


O Comic Natalie fala de duas campanhas no Twitter.  Uma, a de LiarxLiar, para saber qual a personagem mais popular.  Depois, haverá um sorteio para receber uma ilustração autografada da autora, Kindaichi Renjuurou.  



A campanha de Suki tte Ii na yo。, se entendi bem, é uma votação no site da revista para saber qual a cena favorita das leitoras.  Depois, sorteio para cinco fãs, acredito, da cena escolhida, com autógrafo de Kanae Hazuki.  Votações até 31 de julho.  

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Meninas de Anime com as quais os japoneses jamais se casariam


O site Go Ranking é um dos que, volta e meia, faz pesquisas sobre o universo do mangá.  É tudo on line e só sabemos mesmo que a coleta de dados foi feita entre os dias 7 e 21 de junho com 10 mil pessoas (*se for somar somente o top 10 e ainda tem o resto*).  Liderando o ranking, uma personagem do mangá shoujo, que produziu um dos mais queridos animes para toda a família, Chibi Maruko-chan.  Em segundo, outra personagem de um clássico para toda família, Doraemon.


Mês passado, outro site tinha feito uma pesquisa para descobrir a esposa ideal dos japoneses, para se ter uma ideia, a Yui de K-ON!! está no top 10 dela, também.  Então, não há bem um critério, acredito, para coisa nenhuma, ainda que a quantidade de tsundere no top 20 seja grande, assim como de meninas desastradas, vistas como autoritárias (*não submissas*), possessivas, violentas ou peculiares.  Como no Go Ranking votam pessoas de todas as idades e muito mais pessoas, a lista tem gente de séries que já acabaram faz tempo.  No top 5, duas protagonistas de josei, olhem só:

1. Hanako Migiwa (Chibi Maruko-chan) - 759 votos.
2. Jaiko Gouda (Doraemon) - 715 votos.
3. Yui Hirasawa (K-ON!!) - 404 votos.
4. Megumi Noda (Nodame Cantabile) - 378 votos.
5. Chihaya Ayase (Chihayafuru) - 364 votos.
6. Hanako Hanazawa (Sazae-san) - 344 votos.
7. Fujiko Mine (Lupin III) - 265 votos.
8. Lacus Clyne (Mobile Suit Gundam SEED) - 219 votos.
9. Flay Allster (Mobile Suit Gundam SEED) - 214 votos.
9. Haruhi Suzumiya (Haruhi Suzumiya no Yuutsu) - 214 votos.
11. Rena Ryuuguu (Higurashi) - 212 votos.
12. Dorothy Catalonia (Gundam Wing) 211 votos.
13. Yuno Gasai (Mirai Nikki) - 207 votos.
14. Katejina Loos (Mobile Suit Victory Gundam) - 157  votos.
15. Nami (One Piece) - 84 votos.
16. Asuka (Evangelion) - 72 votos.
17. Rei (Evangelion) - 67 votos.
18. Hitagi Senjougahara (Bakemonogatari)  - 61 votos.
18. Sakura (Naruto) - 61votos.
20. Nina Einstein (Code Geass) - 56 votos.


Eu até consigo imaginar o motivo da Nodame aparecer em um ranking desses, mas a Chihaya de Chihayafuru?  Se seguimos com as 50 que pontuaram, não há mais shoujo, mas encontraremos duas meninas de Ranma 1/2, Shampoo (21º) e Akane (26º), a Kaoru (24º) de Rurouni Kenshin, e, muito lá atrás (*para minha surpresa*), a Taiga (32º) de Toradora.  É possível que o Go Ranking tivesse uma lista fechada com um número x de persoangens e as pessoas pudessem votar dentro da lista, aliás, não raro é assim que essas pesquisas operam, mas não há informação alguma.  Falando no título da pesquisa, ele é mais ou menos algo como "Ela é bonita! Mas preferia morrer a casar com ela".  Bem dramático.

domingo, 25 de junho de 2017

Novo Mangá de Ayumi Komura é, ao mesmo tempo, triste e divertido


Ayumi Komura gosta de gender bender, de brincar com essas coisas.  Enfim, seu maior sucesso foi Usotsuki Lily  (うそつきリリィ), que tem como ponto de partida a descoberta por parte da protagonista de que o garoto de seus sonhos tem como hobby se travestir.  Sua série atual, Kami-sama no Ekohiiki  (神様のえこひいき), começa com o protagonista, Yashiro, rezando em um templo para ter coragem de se declarar para a pessoa que ama.  

Cem dias de preces consecutivas atraem a atenção da divindade do templo.  quando o garoto parte para se declarar, o deus o segue com seu bichinho de estimação.  Como seria a garota?  Só que o rapaz se declara para o melhor amigo que, de forma muito madura e educada, o recusa, reafirma que continua seu amigo, mas que é hetero.  Abalado, o protagonista se desculpa e sai caminhando sem prestar atenção.  É atropelado e morre.


A divindade, compadecida, decide dar ao jovem uma segunda chance, a possibilidade de renascer (*com a mesma idade*) no corpo que quiser.  A divindade diz que é uma exceção, porque ele se mostrou tão devoto.  O garoto questiona o favoritismo do deus, ele faz isso com todo mundo?  O nome do mangá se remete exatamente a isso, é algo como 'o favorito do deus'.  Depois de alguma ponderação, Yashiro pede para voltar como uma garota, seria a forma de, finalmente, ter reconhecido o seu amor por Kenta.  

E, bem, o tom da série é comédia.  Trata com temas pesados, que poderiam ter uma abordagem mais densa, só que o humor, aquele bobinho, típico da autora, se impõe.  Yashiro pede para voltar como uma adolescente voluptuosa, mas que pudesse ser vista como kawaii.  Fosse um mangá shounen, teríamos a peituda da turma, mas é um mangá shoujo da Margaret, então, temos uma personagem até bem curvilínea, mas nada shounen-like.  E o capítulo 1 termina com o reencontro de Yashiro (*ainda não sabemos seu nome feminino*) e Kenta.  Será que ele vai notá-la?  Como será adaptação de Yashiro como menina?  E, obviamente, a divindade e seu pet (*que é bem explosivo, chora, se compadece, bate em Yashiro quando ele pede um corpo feminino, enfim*) irão segui-lo.  E eles são meio malas, por assim dizer.


Até o momento, Kami-sama no Ekohiiki só tem um capítulo traduzido.  O original está na página da Margaret aberto para leitura.  Com a chegada do primeiro tomo às lojas vai mostrar se a aceitação do mangá está sendo boa.  Vai entrar no top 10?  Enfim, achei bem interessante a reação do amigo à confissão apaixonada, não houve piada, era uma situação crível, ainda que eu imagine que no mundo real seria muito mais difícil de ser digerida por adolescentes.  Agora, a virada gender bender, ainda que esperada, mostrou uma dificuldade de lidar com a questão da homossexualidade pela autora.  Não espero nada profundo, mas, de repente, essa história ainda pode surpreender de alguma forma. Se for um sucesso, e como o tema gender bender normalmente atrai atenção, talvez venha um anime... Talvez.


P.S.: Este post estava aberto, aqui, desde sexta-feira.  Estou sem tempo e capacidade de concentração.  Um monte de trabalhos para corrigir, notas para fechar, Júlia para cuidar, coisas para resolver ainda decorrentes do assalto do meu marido etc.  Minha gastrite está atacada e se eu encostar em algum lugar apago.  Sexta-feira perdi a aula de hidroginástica, proque fui deitar por uma meia hora. Acordei duas horas depois e achando que já era o dia seguinte e tinha que ir pegar Júlia na escola.  Foi por pouco... É a última semana de trabalho antes do recesso escolar.  Vamos ver se as coisas melhoram nos próximos dias.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Quais personagens de anime dariam um bom pai? Os japoneses respondem.


O site Anime!  Anime! fez uma pesquisa para marcar os dia dos pais, que no Japão é comemorado no dia 18 de junho.  1171 pessoas, 60% mulheres e 90% dos votantes tinham até 30 anos.  Como sempre, a maioria é personagem de materiais novos, ou que estão sempre circulando (*Full Metal Alchemist, por exemplo*).  De shoujo, somente o Kazehaya, de Kimi no Todoke. Parece que esse moço tem cadeira cativa em tudo que é pesquisa. De resto, eu só  sei quem virou um péssimo pai, por exemplo,  Goku,  esse foi o fiasco total... A pesquisa feita entre 8 e 11 de junho e eu coloquei o top 20 geral e o top 5 feminino e masculino, que estavam na página. 

GERAL
1. Makoto Tachibana (Free!)
2. Daichi Sawamura (Haikyuu!!)
3. Kirito (Sword Art Online)
4. Oota-kun (Tanaka-kun wa Itsumo Kedaruge)
5. Edward Elric (Full Metal Alchemist)
6. Piccolo (Dragon Ball)
7. Taihei Doma (Himouto! Umaru-chan)
8. Archer (Fate/Stay Night)
8. Shota Kazehaya (Kimi ni Todoke)
10. Ryuuji Takasu (Toradora)
11. Masamune Izumi (Ero Manga Sensei)
12. Leorio (HUNTER×HUNTER)
13. Shimura Shinpachi (Gintama)
14. Ramba Ral (Kidou Senshi Gundam - The Origin)
15. Klaus Von Reinherz (Kekkai Sensen)
15. Jean Kirstein (Shingeki no Kyojin)
17. Takashi Kawamura (Tennis no Ouji-sama)
18. Tenya Iida (Boku no Hero Academia)
19. Ryoji Kaji (Shin Seiki Evangelion)
20. Yoshikage Kira (JoJo no Kimyou na Bouken Diamond wa Kudakenai)
20. Yu Narukami (Persona 4)

MASCULINA
1. Kirito (Sword Art Online)
2. Taihei Doma (Himouto! Umaru-chan)
3. Oota-kun (Tanaka-kun wa Itsumo Kedaruge)
3. Ryuuji Takasu (Toradora)
5. Archer (Fate/Stay Night)

FEMININA
1. Makoto Tachibana (Free!)
2. Daichi Sawamura (Haikyuu!!)
3. Oota-kun (Tanaka-kun wa Itsumo Kedaruge)
4.  Edward Elric (Full Metal Alchemist)
5. Kirito (Sword Art Online)

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Seis animes que foram custeados pelos fãs


O  Goboiano, que é um site especializado em listas, trouxe uma matéria interessante sobre seis vezes que os fãs patrocinaram um anime.  O nome do processo é Crowdfunding e há vários sites que possibilitam esse tipo de coisa, no exterior, o mais famoso é o Kickstarter; aqui, no Brasil, temos o Catarse, o Vaquinha e, certamente, outros que eu não lembro.  De qualquer maneira, é sempre legal descobrir que um grupo de fãs conseguiu levar adiante um projeto como esse e há casos notáveis, eu me surpreendi.  Os seis listados são:


1. In This Corner of the World (この世界の片隅に, Kono Sekai no Katasumi ni): não fazia idéia, descobrir que este longa metragem premiado tinha sido bancado pelos fãs foi surpreendente.  A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial.  O filme entrou em produção em 2012, mas faltava dinheiro, e o patrocínio dos fãs veio em 2015.  Os fãs conseguiram levantar 39 milhões de ienes (U$349,575).  Os custos finais do filme foram de 250 milhões de ienes  (U$2.2 milhões) e lucrou 2.5 bilhões de ienes (U$22.5 milhões).  O longa terminou superando o hit Your Name e levou vários prêmios Yokohama Film Festival, Kinema Junpo, Tokyo Sports Film Award, e o Japan Academy Prize.


2. Under the Dog (アンダー・ザ・ドッグ): O projeto começou no final dos anos 1990 sob a responsabilidade de Jirou Ishii e deveria ser uma série de 26 episódios.  Isso nunca aconteceu, mas em 2016, graças ao apoio dos fãs, que levantaram quase 900 mil dólares, foi feito um OVA de 38 minutos.  A história pode ser interessante: Neo Tokyo (*OK, isso é repetição*), 2015, um terrível ataque terrorista marcou com tragédia a Olimpíada de Tokyo de 2020.  Por conta disso, a ONU (*isso não faz sentido*) montou um grupo de anti-terrorista formado por adolescentes com poderes especiais (*sempre adolescentes, clichê*) para impedir novos ataques.  Só que os jovens são forçados a participar do projeto, porque caso desistam serão mortos com suas famílias, que tiveram bombas instaladas em suas cabeças.  Bem, bem, em Sukeban Deka, ou ela ajudava a polícia ou matariam sua mãe.  Não há muita novidade.


3. Gakuen Handsome (学園ハンサム): Começou como um projeto de um grupo de estudantes universitários no Nico Nico Festival.  Ele passou despercebido até que um dos membros do grupo subiu um trailer para o Nionico Douga.  Virou um sucesso e os fãs levantaram 6.92 milhões de ienes (U$62,023).  Já teve visual novel e OAV, além de várias paródias yaoi. No fim das contas, foi produzida uma série com 12 episódios de 3 minutos.  O traço é bem, quer dizer, alternativo.


4. Mayoiga (迷家-マヨイガ): Série sobre um grupo de 30 pessoas que parte em um ônibus para uma vila chamada Nanaki, um lugar utópico, onde poderão esquecer seus problemas.  Se entendi bem o Goboiano, faltou dinheiro e a produção recorreu aos fãs.  Um total de 10.96 milhões de ienes (U$98,238)  foi levantado e a produção dos 12 episódios conseguiu ser terminada.  Um mangá e uma light novel derivaram sessa série.


5. Little Witch Academia: The Enchanted Parade (リトルウィッチアカデミア 魔法仕掛けのパレード): Hoje, uma franquia de sucesso, Little Witch Academia começou com um curta em 2013.  Ele fez sucesso e a produção recorreu aos fãs para uma continuação.  Foram levantados U$625,518 e o Segundo curta foi produzido.  O interesse fez com que a Little Witch Academia se tornasse uma séire de TV, fora outros produtos.


 6. Kick-Heart: Curta-metragem de 2013 de Masaaki Yuasa conta a história de amor de uma freira e um lutador profissional.  É conhecido como o primeiro projeto no Kickstarter feito direto do Japão.  O Goboiano não dá dados de quanto levantaram, nem eu consegui achar informações na internet. 

O batom de Rayearth é uma graça!


Apesar dos muitos produtos de Card Captor Sakura  (カードキャプターさくら) e Sailor Moon (美少女戦士セーラームーン), há outra famosa série de garotas mágicas da década de 1990 que também está em evidência.  Magic Knight Rayearth (魔法騎士レイアース), que foi exibido, aqui, no Brasil, pelo SBT, o anime produzido entre 1994 e 1995, foi baseado no mangá, publicado na Nakayoshi entre 1993 e 1996. 



Enfim, o batom da Lucy, Hikaru, no original, ficou muito, muito legal, e imita a espada magica da menina.  Pena que só tenhamos um batom até o momento. O batom mede 7.1 centímetros. Há o pó compacto que ficou bem interessante, também.  


Os produtos são da Bandai e será lançado em setembro, segundo o Sora News.  Agora, eles são carinhos. O batom custará 3.024 ienes e o pó compacto, 4.212 ienes.  

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Drama de esposa sem sexo é tema de novo mangá


Anata ga Shitekurenakute Mo (あなたがしてくれなくても) de Haruno Haru acabou de estrear na revista Manga Action, que é uma revista seinen, no entanto, acredito que possa ser uma série do interesse do público do Shoujo Café e que poderia ser um josei.  Vejam só o que diz o Comic Natalie: a protagonista da série é uma mulher de 32 anos, casada, uma OL (office lady), que vê suas colegas de trabalho saírem de licença maternidade, ou mesmo abandonarem o emprego para cuidarem dos filhos.  E ela começa a pressionar o marido que, bem, se recusa a fazer sexo, parece ter outros interesses.  Só que, um dia... Não há muitos detalhes.  Não sei se o mangá poderá enveredar para uma narrativa de adultério, ou para uma discussão sobre os problemas da sociedade japonesa.  Em fevereiro, publiquei no blog o resultado de uma pesquisa que apontava que metade dos casais japoneses vive sem sexo, então, o mangá está antenadísismo com o mundo contemporâneo.  De resto, não sei se é autor, ou autora, apostaria na segunda possibilidade e só achei uma obra anterior dele/a Bokura wa Jibun no Koto Bakari  (僕らは自分のことばかり), que não parece ter scanlations.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Kiki, a bruxinha da Ghibli, retorna em propaganda


Kiki's Delivery Service (魔女の宅急便, Majo no Takkyūbin), aqui, no Brasil, O Serviço de Entregas de Kiki, é um dos longa metragens mais queridos do Studio Ghibli.  Lançado em 1989, ele conta a história de uma menina pertencente a uma linhagem de bruxas.  Quando completam 13 anos, toda bruxinha precisa enfrentar um rito de passagem: fazer uma viagem de um ano sozinha.  Kiki pega sua vassoura, seu gatinho Jiji e parte para outra cidade, onde estabelece o tal serviço de entregas para sobreviver.  Júlia estava assistindo Kiki dia desses é um material que agrada adultos e crianças, além de ter uma menina protagonista, essa coisa tão rara... 


Enfim, o Cup Noodles (*Blergh!*) fez uma propaganda lindinha com Kiki aos 17 anos, morando na Tokyo dos dias atuais e apaixonada por seu amigo do filme original, Tombo.  Eu vi primeiro no Sora News, mas todo mundo já comentou, estou atrasada.  É uma propaganda muito curtinha, mas que conseguiu contar uma história sem problemas.  30 segundos e você termina com Kiki confessando o seu amor.  Não é material do Studio Ghibli, não é prévia de um novo anime, é somente uma propaganda, OK?  Vale assistir:

domingo, 18 de junho de 2017

Filmes de "Geriação", um novo gênero?


Ontem, vi uma matéria El País discutindo o quanto os heróis de filme de ação ficam cada vez mais velhos, enquanto as suas companheiras em tela parecem cada vez mais jovens.  A segunda parte, não é novidade, não é por causa dela que eu estou recomendando o texto, afinal, não faz muito tempo, Maggie Gyllenhaal reclamou publicamente que foi descartada para par romântico com um ator de 37 anos, porque, bem, ela já tinha 37... 

É ridículo, é machismo puro e concentrado, mas faz par com o fato de escalarem atrizes mais jovens (*Estou falando de você, Jennifer Lawrence.*), ainda na casa dos vinte anos, para papéis de mulheres com mais de trinta e até quarenta anos.  É lamentável e priva grandes atrizes de papéis interessantes, vendendo, quando a idade é mantida, uma falsa imagem de juventude perfeita que só serve para angustiar ainda mais mulheres pressionadas para não envelhecerem nunca.  Mas, enfim, não é sobre isso o post.


De qualquer forma, o termo "geriação" (*geriátrico + ação*) apareceu em uma fala de Colin Firth que, com mais de 50 anos, é um dos protagonistas de Kingsman.  E não vou mentir que estou doida para ver o segundo filme, que não me empolgava com um trailer fazia tempo e que, bem, discordo do autor do texto, porque eu realmente não vou assistir Kingsman em busca de verossimilhança, mas para me divertir e ver o Colin Firth, o Mark Strong e quem mais estiver lá de interessante. Simples assim.  Lamento decepcionar algumas pessoas.  Obviamente,  é preciso uma boa e divertida história, coisa que o primeiro Kingsman ofereceu.  Sim, é um filme que não se leva à sério e isso, para mim, foi fundamental.  Estabelecido esse ponto, vamos para o elemento central da coisa.

Se eu não me incomodo em ver heróis cada vez mais velhos, daí o termo "geriação", em filmes de ação, afinal, alguns atores, até consagrados, se mantém dispostos a fazer esse tipo de filme e a população mundial está envelhecendo, é surpreendente um dado que o texto oferece.  Em 1995, a média de idade dos atores homens que protagonizavam filmes de ação era de 35 anos; em 2015, a idade pulou para 48 anos.  E pode tender a piorar.  Harrison Ford, com 74 anos, protagonizava filmes de ação nos anos 1980 e continua fazendo isso ainda hoje.  Aliás, parece que dos sobreviventes, só mesmo o velho Clint Eastwood largou dessas aventuras...


O que esses dados parecem apontar para mim, não, não vou falar das mulheres ainda, é que parece que não surgiu uma nova geração de atores para ocupar o espaço de velhos ídolos, o já citado Ford, Tom Cruise, Matt Damon, que começaram cedo, Liam Neeson, Daniel Craig, que já entraram nesse ramo mais tarde.  O texto cita Tom Hanks, mas eu não considero os filmes dele da série que começou com O Código Da Vinci como de ação.  Aliás, Tom Hanks não poderia ser enquadrado como astro de filmes de ação.  Por qual motivo atores que ainda estão na casa dos 30 e poucos anos não são mais os protagonistas desses blockbusters?  Será que os grandes estúdios estão investindo na certeza de rentabilidade ou também os gostos da audiência estão mudando?  Homens maduros querem se ver?  Mulheres continuam querendo ver esses astros?  A propaganda ajuda, claro... Nesse ponto, me aproximo do autor do texto, em filmes sérios pode ser um problema.  

Para quem é jovenzinho, ou não conhece história do cinema, Clint Eastwood foi duramente criticado por Na Linha de Fogo (1993).  Neste filme, Eastwood fazia um guarda-costas do presidente norte americano.  O que todos os críticos apontaram, em um filme sério isso pesa, claro, é que ele seria absurdamente velho para continuar fazendo esse trabalho tão exigente.  Fosse Na linha de Fogo um filme atual, talvez, ninguém reclamasse e fosse somente mais um filme de geriação.


Dito isso, voltamos ao segundo parágrafo.  Enquanto os atores de filmes de ação são cada vez mais velhos, sujeitos que parecem atrair audiência, credibilidade e lucro, claro, as atrizes, seu pares, continuam sendo jovens. Neste caso, cada vez mais jovens.  Se as diferenças antes eram de mais ou menos 10 anos, pensem em Jamie Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger em True Lies (1994), agora, temos 16, 20 anos, talvez mais.  a mocinha precisa continuar sendo jovem, muito jovem.  Não gosto do termo pedofilia usado no texto, não vejo o problema por aí, uma moça de 19, 20 anos não é uma criança, mas, ainda assim, é um abismo colossal.  As duas mulheres que contracenam com Tom Cruise, de 54 anos, no fiasco A Múmia,  tem, respectivamente, 20 e 22 anos (*Na verdade, a informação do texto que eu escrevi está errada.  Sofia Boutella tem 35 anos e Annabelle Wallis, 32.*).  E olhem que, mais uma vez, discordo do autor.  Cruise me pareceu muito envelhecido no trailer, foi o que eu assisti, porque para ver esse filme inteiro só se me pagarem.

Terminando, se essa onda de geriação produzir coisas legais como Kingsman, eu não tenho lá grandes motivos para reclamar.  Não é bem como assistir A Filha de D'Artagnan (1994), que brincava com a velhice dos três mosqueteiros, mas está valendo.  Agora, em filme de ação pretensamente sérios, pode representar um motivo de riso involuntário e, bem, há todos os problemas envolvidos.  Onde estão os novos astros de ação?  Por que atores veteranos são tão bem recebidos, mas suas parceiras românticas precisam ter idade para ser suas netas ou filhas?  É isso.