segunda-feira, 31 de maio de 2010

Animax reforma grade e fãs de desenhos japoneses reclamam


Eu não reclamo mais. A ANIMAX Brasil, ou América Latina, sei lá, foi um grande erro. e nunca exibiu nada que me interessasse, nunca contemplou os fãs de shoujo e josei. Simplesmente me conformo com a opção pela meciocridade e já não tenho mais o canal no meu pacote. Só uma coisa eu lamento, o fim da Locomotion que, com mais problemas que tivesse, era um canal muito, muito, muito melhor. Segue a matéria da Folha de São Paulo.

Animax reforma grade e fãs de desenhos japoneses reclamam
Séries, filmes e músicas internacionais tiram espaço de animês

DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

O namorico entre o canal pago Animax e os fãs de animês azedou em maio, com um anúncio formal. O canal oficializou que os tais desenhos japoneses não são mais prioridade na grade, que conta agora com séries e filmes internacionais. Essa relação - que começou no Brasil em 2005 - já mostrava sinais de enfraquecimento nos últimos anos.

Descontentes, fãs vêm se manifestando em blogs e sites, apontando descaracterização da proposta inicial. A visão de Stefania Granito, diretora de marketing para a América Latina do Grupo Sony (que detém o canal), é outra. "O Animax nasceu 100% animês e evoluiu", diz. Entre as vantagens, ela aponta um alargamento do público-alvo -agora de 14 a 24 anos. E a possibilidade de novos anunciantes. "A associação entre os animês e as marcas era mais restrita."

Ela nega que o canal esteja para sair da grade da SKY, afirmando que a negociação sobre o tema está aberta. Em contato com o atendimento da SKY, a Folha foi informada de que não poderia ter o canal em novos pacotes. Questionada, a SKY divulgou nota oficial afirmando que, por razões comerciais, "tomou a decisão de não incluir o canal na versão 2011 de seus pacotes". Não há previsão de exclusão do canal para antigos assinantes. O canal está disponível na NET, na TVA e na Telefônica.

domingo, 30 de maio de 2010

Revista Chorus traz apêndice de Pride



O filme de Pride (プライド) finalmente vai estrear... Tá, ainda falta um tempo, é só em dezembro, mas a revista Chorus, que chegou às bancas no dia 28, trouxe um apêndice especial sobre a obra de Yukari Ichijo. Se entendi bem o Comic Natalie, este apêndice conta com participação de mangá-kas como Wataru Yoshimizu, Mutsumi Hagiiwa e Erica Sakurazawa. Pela descrição, o apêndice é quase um fanbook da série. E, de novo, é lamentável que não tenhamos scanlations dessa série. Ou será que já começaram e eu não vi? Além disso, há a estréia da nova série de Tomoko Yamashita.

Revista Comic Zero Sum dá canecas de suas séries principais



Segundo o Comic Natalie, a edição da Comic Zero-Sum que chegou às lojas no Japão ontem, veio com cupons para que as fãs possam pedir canecas (mugs) das suas séries favoritas da revista. São seis modelos, com destaque para Loveless (Loveless) de Yun Kouga e Sayuki Reload Blast (最遊記 Reload Blast) de Kazuya Minekura. As canecas não são de graça, mas custam um preço bem baixo, 1000 ienes, o que não dá nem 20 reais.

Sakamichi no Apollo retorna à revista Flowers



Segundo o Comic Natalie, Yuki Kodama, autora de Sakamichi no Apollon (坂道のアポロン), retornou ao trabalho e a série estará presente na próxima edição da revista Flowers. Sakamichi no Apollon é uma série que se passa no interior do Japão, na década de 1960, onde um grupo de garotos decide montar uma banda de rock. Eu realmente queria muito ler essa série MAS, como muitas séries shoujo e josei que fogem do padrão, ela não tem scanlations. Yuki Kodama entrou em recesso porque estava em final de gravidez, ao que parece, terminou sua licença maternidade.

sábado, 29 de maio de 2010

Comentando Emma de Kaoru Mori (microcast)



Você conhece o mangá Emma de Kaoru Mori? Se quiser conhecer, ouça o nossso primeiro programa com a review desta série muito interessante e que se passa na Inglaterra do final do período Vitoriano.


Não se preocupem, eu estou escrevendo a review, mas tenho que sair para o Kodama, o Audio Review Cast não vai substituir o texto, eu só tive vontade de falar e não escrever. Esse novo podcast não tem periodicidade (*Bom, o Shoujocast, também não tem*) e sempre será muito curto. No máximo 6 minutos. Se quiser baixar, é só clicar aqui.

Redes de TV Japonesa temem enviar mulheres para cobrir a Copa na África do Sul



A notícia está no Japan Probe que comentou matéria do Asahi Shinbun. As grandes redes de TV japonesas temem pela segurança das suas repórteres e outros membros das equipes jornalísticas. Motivo? A taxa de estupro da África do Sul é 24 vezes maior que a do Japão. Dêem uma olhadinha no gráfico. Assim, as equipes japonesas serão sensivelemtne menores do que na última Copa, mas também por questões ligadas à violência em geral. A taxa de homicídios na África do Sul é 14 vezes maior que a do Japão. Como resultado, a NHK vai enviar 73 pessoas na equipe e não as 93 da última Copa. A TV Tokyo enviará somente 10 pessoas, na última Copa foram 50! E nenhuma mulher na equipe. As reduções também valem para outras redes e jornais. Eu sei que há sexismo na decisão, mas eu realmente entendo a preocupação.

Ranking do New York Times



Saiu o ranking do New York Times e somente Black Bird resiste como representante dos shoujo. Desceu uma posição, perdendo para Black Butler e foi somente isso. Vejam que eu tinha comentado que One Piece no ranking era como gripe. Cadê ele? Nenhum volume sobrou. Agora comentando Black Butler. Ao que parece, este mangá vai virar o novo fenômeno do mercado americano. E isso tende a ser potencializado com a segunda temporada do anime. Queria mesmo saber se a maioria dos consumidores da série é do sexo feminino, desconfio que seja. De qualquer forma, Black Bird marca dupla presença na lista.

1. Black Butler #2
2. Black Bird #4
3. Pandora Hearts #2
4. Naruto #47
5. Black Butler #1
6. D.Gray-man #17
7. Kobato. #1
8. RIN-NE #3
9. Yotsuba&! #8
10. Rosario + Vampire season II #1

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nihonjin no Shiranai Nihongo vira live action



Segundo La Ventana de Saouri 2.0, o mangá Nihonjin no Shiranai Nihongo (日本人の知らない日本語), de Hebizou e Nagiko Umino. O mangá tem como protagonista uma professora chamada Nagiko que leciona japonês para estrangeiros. Entre seus alunos estrangeiros há vários viciados em animes, mangás e games. Segundo o site, no Amazon, o mangá é recomendado para quem está aprendendo japonês. Na série de TV, a professora se chamará Haruko e será interpretada pela atriz Riisa Naka. A estréia é na NTV no próximo dia 15 de julho. Deve ser interessante. Será que vão legendar?

Oneshot de Aya Nakahara na Derama



Segundo o Comic Natalie, Aya Nakahara, de Love☆Com (ラブ★コン), publicou um oneshot na revista Deluxe Margaret. O nome do mangá é Negative + Positive (ネガ×ポジ). A Derama é uma edição bimestral da linha Margaret. A capa ficou muito bonita.

Macross em versão shoujo



Sim, da mesma forma que saiu um gaiden de Cavaleiros do Zodíaco em revista shoujo, agora é a vez de Macross Frontier. Não me perguntem que versão de Macross é esta, porque eu parei com a série faz uns dez anos, mas acho que é a que tem a menina que parece ter um cabelo em formato de orelhas de cachorro e cujo piloto é tão bishounen que é chamado de “princesa”, ou algo assim. :P O gaiden foca na personagem Sheryl e como ela se transformou em cantora, ou algo assim. O nome do gaiden (*se transliterei direitinho*) é Sheryl~Kissu・in・the・Galaxy~ (シェリル~キス・イン・ザ・ギャラクシー~). A história está na edição de julho da Betsufure. Logo, logo, deve aparecer scanlations, a arte fica por conta de Kariko Koyama. O traço dela parece ser bem bonito. A notícia veio do Comic Natalie.

Vai começar mais um Kodama-DF



Para que não passe em branco, registro que o Kodama-DF vai se realizar nos dias 29 e 30 de maio. Novamente será na UNIP na 903-Sul. O lugar é ótimo, mas confesso que minha empolgação para o evento se esvaiu faz tempo e eu fui a todos desde o primeiro, em 2002. Para se ter uma idéia, ainda não tenho os ingressos. Costumava comprar na Kingdom, a principal gibiteria de Brasília, mas, por algum motivo, ela não vai estar presente no evento. Não sei de quem é a culpa, mas periga não haver ninguém vendendo mangás nacionais.

Falando nisso, no quesito lojas o Kodama do ano passado tinha muito material no campo das figures, gashapons e mesmo camisas, mas mangás eram artigos raros. Nos primeiros eventos, eu comprei muitos mangás em japonês, vieram as lojas de São Paulo, depois elas foram sumindo, sumindo... E o evento está estagnado, também. Vou para ver meus ex-alunos, fotografar os cosplays e ter o que comentar aqui no blog e só. Este ano, para se ter uma idéia, haverá a presença da JOCUM. O que uma organização cristã missionária tem a ver com um evento de anime e mangá? Enfim, mas se pode cursinho de Wicca, deve poder a JOCUM, também. *E viva a diversidade!* Para mim, estamos caminhando para a descaracterização total. Tenho muita saudade dos primeiros Kodamas.

Mas deixemos as lamúrias de lado. A página do evento é esta aqui. Acredito que hoje ainda será possível comprar adiantado os ingressos. Liguei para o Sebinho e disseram que qualquer um poderia comprar meia entrada (*era o que eles tinham lá*), desde que levasse o alimento. Não me responsabilizo pela informação, mas se for furada, eu terei problemas para entrar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Comentando Black Bird #4



Como vocês sabem, eu acompanho a edição americana de Black Bird. Na verdade, ainda nem comprei a primeira edição brasileira da Panini, dinheiro curto e eu deixei para mais tarde. Terminei a leitura do volume da segunda-feira, meia hora e o volume já tinha ido. E foi um choque pular de um Ōoku, para um Black Bird. A diferença, o desnível, é tão evidente que não dá para comparar. Ainda assim, continuo achando Black Bird um “fast food” da melhor qualidade,uma delícia, tipo os hambúrgueres do Burger King, ainda que não te acrescente em nada. :)

O volume #4 dá continuidade a seqüência final do anterior, com Misao e Kyo dentro do banheiro em um “quase” muito quente. E vai ficar no quase acredito eu até o fim da série, já que a dúvida do moço é se, caso os dois façam amor, a menina morra. O livro do clã raposa que descreve como eram os relacionamentos entre as noiva humana e o youkai, foi perdido. Quem leu o livro, somente o fez até a metade e é isso que menino do clã das cobras conta para os tengus. Ele, que é muito simpático, está refém dos tengus (youkai pássaros). O menino, que ficou amigo de Misao e é apaixonado por ele, diz que o livro parecia uma publicação pornográfica e os tengus dizem para que ele recite as partes “censuradas” para eles à noite, sem Misao presente.

Quando está para ser resgatado pelo seu clã, o menino cobra, Kensuke Dojoji, dá um amuleto para Misao. Dentro há um remédio, Kyo acha que é um veneno, e ele avisa que aquilo dará algum poder para a moça. Não sei, não, mas acho que o problema entre a noiva e o youkai não é sexo, mas a concepção. Acho que o bebezinho youkai deve arrebantar a mãe, devorá-la por dentro, alguma bizarrice dessas, e acredito que esse remédio será a salvação de Misao. Estou chutando. Esse chove e não molha do faz sexo, não faz sexo, pode ser cansativo.

Neste volume somos apresentados ao novo chefe do clã raposa, Tadanobu, melhor amigo de Kyo, e, agora, promovido a seu grande inimigo. Só que o rapaz ama uma humana e não quer disputar Misao, porque sabe que terá que matar Kyo, mas sabe, também, que se não o fizer, Renko, sua amada, será morta por seu clã. Esse é o grande drama do mangá. Como resolver, ainda que temporariamente, o drama de Tadanobu. Não vou entrar em detalhes para não estragar a graça de vocês. Mas é o auge do volume. Discute-se amor e amizade, além de fidelidade à família. Kyo e Tadanobu sofrem um monte, na medida que Black Bird permite, claro.

Ah, Renko é aluna do pai de Misao na universidade e o vemos de novo em trabalho. Todo mundo conhece Misao sem tê-la visto, porque há fotos dela e da mãe por todo o escritório do professor. A menina é reconhecida por onde passa. Ela fica feliz em ter Renko como amiga, afinal ela tem mais experiência com youkais, inclusive um como namorado, e vê espíritos como Misao. Mas a amizade das duas pode ser abalada por conta do rolo entre Kyo e Tadanobu.

Achei uma das coisas mais simpáticas desse volume os freetalks da autora, onde ela fala sobre as personagens e seus gostos. Acredito que ela seja uma Sengoku Otome e projete nas relações dos clãs de youkai o “way of life” dos grandes senhores da guerra do período. É a honra samurai que guia os youkai, e ela já avisou que não vai colocar as personagens com roupas “modernas”, pois prefere kimonos completos. E eles ficam bem com eles, eu, pelo menos, gosto.

Por conta disso, deu até para fazer uma ponte com Ōoku, quando Iemitsu explica para Gyoukei que geralmente nas grandes famílias samurais, especialmente na do Shogun, como não havia lei clara de sucessão, quando um filho era escolhido como herdeiro, os outros deveriam morrer. E ela descreve que o irmão caçula de seu pai teve que cometer sepuku. E veja que era necessário ter muitos filhos por conta da mortalidade, mas isso era também um problema. Pelo menos, na Europa Medieval, ninguém matava ninguém... quer dizer... nem semrpe. Os irmãos caçulas homens é que tinham que sair para se virar na vida, ou, em algumas regiões, herdavam muito pouco.

Black Bird é uma mistura dessas duas situações. A inimizade entre irmãos por conta da chefia do clã fatalmente leva ao conflito e morte de um deles, ou ao exílio, pelo que tenho notado. O que me faz perguntar onde está o irmão mais velho de Kyo? Ele, para mim, deveria ser o grande vilão da série. Tem estilo, é inteligente, é malvadão, e muito bonito. De bom tamanho para o tipo de série que é Black Bird.

Não vou me prolongar mais. Continuo recomendando Black Bird. É diversão rápida, tem momentos dramáticos e divertidos, e, ainda que não passe disso, a gente termina a leitura bem satisfeita. Detalhe: nesse volume ninguém tentou violentar Misao! Sim, e o Senka Roku, a versão microfilmada, foi roubada do clã raposa. Kyo deve ter que ir atrás do livro como Inuyasha e os pedaços da jóia de sete almas. ^_^ E, claro, tudo isso em abstinência sexual. Sei lá, essa é a parte mais cretina da série toda.

Novas séries no revista Cookie



Segundo o Comic Natalie, a revista Cookie lançada ontem trouxe uma nova série, Himawari Biyori (向日葵びより。) de Midori☆Uzuki. Já nesta edição, chegou ao final a série Kirakira 100% (キラキラ100%) de Megumi Mizusawa, mas haverá um gaiden na edição de novembro. Já Ryou Ikuemi está publicando gaidens da recém encerrada Kiyoku Yawaku (潔く柔く). A autora vai estrear nova série na edição nº11 da Cookie.

Betsuhana também sorteia camiseta



Achei curioso, deve ser uma tendência... Já tinha falado aqui que Marimo Ragawa, conhecida pelo mangá Aka-chan to Boku (赤ちゃんと僕), decidiu retomar a série Itsudemo Otenki Kibun (いつでもお天気気分). Pois bem, Segundo o Comic Natalie, a Betsuhana vai sortear camisetas com os três protagonsitas da série para 50 pessoas. As imagens do post são as usadas nas camisetas. Deve haver um cupom na edição atual da revista. Já na próxima edição estréia a nova série de Miku Sakamoto que se chama Joshi no Seifuku (ジョシの制服). Já o próximo brinde da revista é o sorteio de imagens autografadas de Rasetsu no Hana (らせつの花) de Chika Shiomi . Se entendi bem, esta série e 1+1 de Mao Fujisaki chegam ao seu final na próxima edição. Mas aqui não tenho certeza.

Revista Cheese sorteia camisas dos seus mangás mais importantes



Ao que parece, se entendi bem o Comic Natalie, haverá outras séries de camisas mas as primeiras a serem sorteadas são de Reimei no Arcana (黎明のアルカナ), Kanojo wa Uso wo Aishisugiteru (カノジョは嘘を 愛しすぎてる) e Bokutachi wa Shitte Shimatta (僕達は知ってしまった). Há um cupom ou algo semelhante na edição da Cheese e maiores informações de como participar. Na mesma notícia o Comic Natalie comenta a estréia de Oko-sama Punch! (お子様ぱーんち!) de Haruko Kurumatani . O resumo diz que é a história de uma garotinha de primário que se apaixona pelo novo vizinho adolescente. Se for uma comediazinha leve, OK, menininhas se apaixonam por meninos mais velhos ou pelo professor, assim como acontece com meninos pequenos, mas eu estou traumatizada com Kodomo no Jikan (こどものじかん), então, até que eu veja alguma coisa, fico com o pé atrás, ainda mais na revista Cheese!.

“Romeo & Julieta” japonês vira mangá



O filme Raiou (雷桜) foi anunciado como o “Romeu & Julieta” japonês, um romance proibido, durante o Período Edo (1603-1867), entre um rapaz de família nobre e uma moça que foi seqüestrada (*e, portanto, desconhce seu passado*) e vive livre na floresta. Eles se encontram a primeira vez diante de uma “raiou’, isto é, uma árvore de cerejeira que foi atingida como um raio enquanto estava florescendo. Em situações normais, esses dois jamais se encontrariam, e seu amor está condenado desde o início. O filme é estrelado por Masaki Okada e Yu Aoi. O filme é baseado em um romance de Mari Ueza (宇江佐真理). O filme estréia no outono japonês. Agora, segundo o Comic Natalie, a versão mangá do filme aparecerá na revista Asuka. Não entendi se será uma série ou oneshot, mas é muito comum que esses materiais vindos de romances ou mesmo animação apareçam na revista Asuka da Kadokawa Shoten. Vamos ver se alguém faz scanlation para que a gente possa dar uma olhadinha.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Romance de Vampire Knight na França



Segundo o Pro Shoujo Spain, a light novel (*romance curto*) de Vampire Knight (ヴァンパイア騎士) chamada Vampire Knight Ice no Blue Tsumi será publicada pela Panini na França. Ela já havia sido lançada na Alemanha ano passado e, neste país, o segundo romance da série também será lançado, mas por outra editora, a Carlsen. A autora da novel é Ayuna Fujisaki e foram publicadas em 2008. Será que um dia elas chegam ao Brasil? (*Eu sei que alguém me avisou das light novels... Mas não lembro quem foi que me avisou. Desculpe!*)

Ranking da Tohan



Semana muito fraca realmente, nenhum shoujo no top 10 da Tohan. Só que eu sempre publico o ranking, então, aí está. Hetalia ainda não deveria ter sido lançado ou não estava no top 10 ainda quando fizeram a sondagem da Tohan.

1. Detective Conan #68
2. Fairy Tail #21
3. Mahou Sensei Negima! #30
4. Kekkaishi #29
5. Diamond no Ace #21
6. Gantz #28
7. Shijō Saikyō no Deshi Kenichi #38
8. Peace Maker #5
9. Major #76
10. Bloody Monday Season 2: Pandora no Hako #3

Ranking da Oricon



Esta foi a semana mais fraca para os shoujo e josei no ranking da Oricon que eu me lembre. Somente três shoujo entre os 30 mais vendidos e nenhum abaixo do 15º lugar. Não há muito o que comentar então. Agora, quem marcou uma boa presença foi Hetalia Axis Powers (ヘタリア Axis Powers) que apareceu duas vezes, em 7º lugar com eua edição especial e em 26º com a edição comum. Hetalia é seinen, só para constar.

16. Shitsuji-sama no Okiniiri #8
23. Love So Life #4
25. Hoshi wa Utau #8

Música de Susan Boyle em Uchû Show e Yôkoso



Meu marido me mostrou o trailer de Uchû Show e Yôkoso (宇宙ショーへようこそ) e eu fiquei apaixonada. Disse que iria colocar aqui no blog, mas acabei esquecendo. Pois bem, agora o Missión Tokyo diz que, Koji Masunari, o diretor do filme – com estréia japonesa para 26 de junho – escolheu a música “Who I was born to be” para ser o tema em inglês do filme. Segundo entendi do trailer, um grupo de crianças, que parece morar no interior, encontra um cachorro ferido em um campo e termina descobrindo que o animal é um extraterrestre. Todos eles acabam embarcando em uma viagem ao espaço. Vale a pena assistir o trailer estendido.

Mangás mais importantes do Mercado Americano



O site ICV, que publica dados do mercado de quadrinhos norte americano, postou a lista com os 25 mangás mais valiosos do mercado americano no primeiro trimestre de 2010. Como eu esperava, Black Bird já apareceu no top 10. Fruits Basket, mesmo encerrado, continua muito bem colocado, mas, ao todo, são somente seis shoujo mangá em 25. Eis os que entraram na lista: 2. Vampire Knight, 9. Black Bird, 11. Fruits Basket, 14. Skip Beat, 15. Shugo Chara, 21. Otomen. Eu realmente gostaria de saber como anda o mercado brasileiro, mas já vi que isso é impossível.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Young Victoria: Ainda não é a review



Comecei a assistir ontem, mas já tinha baixado o filme faz tempo e tirei do HD. Cismei de pegar finalmente e dar uma olhada. Olha, eu até entendo que não tenham lançado no cinema aqui. Junta tudo, ganância, preconceito, aquela mentalidade de que filme de época não vende. Vi gente que nem olhou dizendo que "era novela das seis". Olha, mas é um filme muito, muito, muito bom. Queria tanto poder ter visto na tela grande... Enfim, estou na metade somente e, ainda que não tenha muita simpatia por rainhas e pela rainha Vitória em particular, o filme tem um roteiro muito bom. Fora, claro, a fotografia e o figurino, que mereceu o Oscar, aliás. Ah, sim, o sujeito mais próximo de um vilão em Young Victoria é interpretado pelo Mark Strong. Agora virou regra... Mas, amanhã à noite faço o review.

Governo japonês seleciona brasileiros para estudar no Japão


Segue notinha que saiu no site IPC Digital:
Governo japonês seleciona brasileiros para estudar no Japão

Todos os anos aproximadamente 40 brasileiros vão estudar no Japão com bolsas concedidas pelo governo japonês. A seleção para os cursos de 2011 já começaram. O Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) do país está oferecendo vagas a estudantes do Brasil, de qualquer área, que queiram estudar nas universidades e escolas técnicas japonesas. As seleções acontecem até o final de maio e durante o mês de junho. Atualmente, existem 300 bolsistas brasileiros no país.

Leia a reportagem completa aqui.

Mangá de Maria-sama ga Miteru retorna à revista Margaret



Segundo o Comic Natalie, o mangá de Maria-sama Ga Miteru (マリア様がみてる) retorna regularmente à revista Margaret que será publicada no dia 24 de julho. E na edição que está na banca e na próxima há um oneshot em duas partes chamado Maria-sama Ga Miteru~ Ginan no Naka no Sakura~ (マリア様がみてる~銀杏の中の桜~), espero ter traduzido direito... tem Ginko, a folhinha que vive caindo na série, e sakura, cerejeira, no nome. :) A série em mangá tem até o momento 8 volumes, e em 22 de julho ainda sai um Drama CD no dia 22 de julho. Tudo isso, vocês sabem, tem como objetivo ajudar a promover o filme que vem por aí. Maria-sama ga Miteru, a série animada, deveria sair aqui no Brasil, e o mangá também seria um grande presente. O mangá tem roteiro de Satoru Nagasawa e arte de Oyuki Konno.

Fujiwara Hiro lança Fan Book de Kaichou wa Maid-Sama!



Segundo o Comic Natalie, no próximo dia 19 de junho, Fujiwara Hiro vai estar presente em uma sessão de autógrafos para apresentar o Fan Book e lançar o volume 10 de Kaichou Wa Maid-sama! (会長はメイド様!). Para quem não se ligou, o anime da série da revista Lala está passando na TV japonesa. Ambos chegaram às lojas ontem, dia 24, e 150 pessoas poderão estar presentes na sessão. Parece que não é preciso comprar os dois volumes, mas fazer reservas por telefone. O evento será em uma livraria First Book Shinjuku. Fan books geralmente são muito legais e trazem informações privilegiadas, entrevistas, imagens exclusivas e, às vezes, até capítulos especiais do mangá.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ranking da Taiyosha



Saiu o ranking de vendagens da Taiyosha e não há shoujo ou josei no top 10. E mudou quase tudo em shoujo com a entrada de mangás que sempre visitam o ranking, como Hoshi wa Utau de Natsuki Takaya, um yaoi/BL, Silver Diamond (*a Taiyosha volta e meia erra feio*), o shoujo com maior número de volumes lançados, Patalliro!. Acho que semana que vem mudará muita coisa. Já em josei, Nodame aparece duas vezes, e o resto é novidade. E há também uma pequena maluquice que e a antologia Ichi*Raci. Nunca vi essas coisas no ranking. Por acaso ela é da mesma editora do Silver Diamond. Patalliro também aparece em ediçãoe special em josei. Para quem não sabe, o autor de Patarillo é homem, Mineo Maya é um dos que resistem fazendo shoujo mangá e com muito sucesso.

SHOUJO
1. Shitsuji-sama no Okiniiri #8
2. Love so Life #4
3. Hoshi wa Utau #8
4. Silver Diamond #20
5. Kamisama Hajimemashita #6
6. Good Morning Kiss #5
7. Akatsuki no Yona #2
8. Chimua Port
9. Ningyou Kyuutei Gakudan #4
10. Patalliro! #84

JOSEI
1. Nodame Cantabile #24
2. Madame Joker #8
3. Ichi*Raci #7
4. May Tantei Patalliro #3
5. Jouji no Daishou
6. Akachan no Dorei. #6
7. SQ
8. Nodame Cantabile #23
9. Barairo no Seisen#2
10. Paripari Densetsu #5

Próximo Shoujocast com o Alexandre Lancaster: mandem suas perguntas



Pessoal, o próximo Shoujocast contará com a presença do Alexandre Lancaster (*se não houver algum bug tecnológico, claro*) do Maximum Cosmo. Então, como vai ser uma espécie de conversa-entrevista, peço que @s interessad@s enviem perguntas para ele. Podem deixar nos comentários, eu vou copiar e guardar para passar para ele. Não irei deixar em aberto aqui no blog, não. Ele responde o que achar por bem. O prazo de envio é até quarta-feira, OK? Depois disso, vou fechar para comentários. Perguntas anônimas serão descartadas. Coloque nome e, se possível, estado da federação, idade, profissão. Assim a gente pode montar um perfil de quem deixou as perguntas. E falando no Maximum Cosmo o site voltou ao ar depois de um recesso, e o Alexandre publicou um artigo imperdível: Da Série "Steampunk": A Revisitação Vitoriana Made in Japan. Vale a visita. ^_^ E se você não ouviu o último shoujocast ou não conhece o programa, é só clicar aqui.

Me perguntaram no Formspring 4



Mais uma da série (1 - 2 - 3) com perguntas e respostas do Formspring. Essa é curtinha e eu estou de saída para o trabalho. :)
O que você acha dessas histórias, filmes e mangás de mulheres que se disfarçam de homens? Por que elas são tão populares?

Eu adoro esse tipo de história, pois, normalmente, as autoras e autores usam esse recurso para questionar a sociedade patriarcal, papéis de gênero, mostrar a violência – real e simbólica – a qual as mulheres são submetidas. Daí, não raro, esse tipo de mangá/anime/filme/livro tem recorte trágico, porque é uma mulher que está transgredindo, saindo do seu lugar, que é acusada de estar tentando usurpar o que é do homem. Há comédias, claro, mas por mais descerebradas que sejam, elas não conseguem se furtar de mostrar o conflito externo e interno das personagens. Acho que é por isso que elas são populares.

oq é que tem na cabeça dessas editoras? ja não ta na hora de trazer a rosa de versalies?

Pense que o anime da Rosa de Versalhes nunca passou por aqui. Salvo nos EUA, onde somente dois volumes do mangá foram lançados com fins didáticos (*ensinar a língua japonesa*), todos os outros países que publicaram a Rosa tinham assistido o anime nos anos 1980. E o mangá foi um sucesso. Nós aqui só tivemos 1 2 episódios lançados em VHS e nada mais. As editoras têm medo e têm preconceito, porque é shoujo e porque é antigo. Mas eu acredito que, se algum shoujo clássico sair no Brasil, será a Rosa de Versalhes.

Comentando Ōoku: The Inner Chamber - volume 3



Passei mais de uma semana lendo o volume 3 de Ōoku, não por ser difícil, mas simplesmente porque não queria que ele terminasse. Volume novo, agora, somente em agosto. :( Enfim, quando deixamos o volume #2, Lady Chie, futura Shogun Iemitsu, está feliz, pois encontrou o amor nos braços do ex-abade Arikoto. Enquanto isso, a varíola vermelha continua grassando pelo Japão e dizimando os jovens do sexo masculino sem distinção; a doença visita tanto as casas dos pobres quanto a dos ricos. O mundo definitivamente está mudando.

Como a felicidade em Ōoku parece não durar muito, o volume começa com Lady Kasuga avisando Arikoto que ele não poderá mais ser amante oficial da Shogun, na verdade, ele não poderá nem mais freqüentar a sua cama, pois ele não tem “semente”. Faz meses que eles mantêm uma relação íntima e Chie não engravidou. Depois de três meses de prazo, o casal tem que se separar para o bem do Shogunato e um substituto é trazido. Arikoto e Chie fazem um pacto de morte, e o monge tenta manter as aparências em público, mas destrói todo o seu quarto para descarregar a frustração. (*eu quase chorei de pena dele*)

A velha Kasuga – e Arikoto é a bondade em pessoa, pois um veneninho resolveria o caso dela – arranja um amante, filho de comerciantes, absolutamente idêntico ao ex-monge. Parecido por fora, mas vazio por dentro, o rapaz cumpre bem as suas funções e Lady Chie engravida. Isso faz com que Arikoto realmente se acredite estéril. Só que é uma menina que nasce, e o rapaz sofre um acidente ridículo (*único momento de humor do volume*) e fica entrevado. Arikoto é o único a cuidar dele, visitando-o constantemente. Por fim, depois de permitir que Chie e Arikoto voltem a dividir a cama por algum tempo, Kasuga manda buscar um samurai “da melhor linhagem”, para engravidar a moça. Ela acredita que gerar um menino é fundamental ou tudo estará perdido.

Como eu desconfiava, Gyokuei, o jovem monge que atendia Arikoto, acaba sendo introduzido na cama da Shogun. O rapaz cumpre a função a pedido de seu senhor, mas parece que acaba nascendo alguma coisa entre ele e Lady Chie. Ela passa a admirá-lo, ele a respeitá-la e acreditar que está diante de uma mulher notável. Arikoto lembra que quando Gyokuei entrou no mosteiro, um monge andarilho profetizou que ele seria pai do próximo Shogun, o que, na época, pareceu absurdo.

O volume termina com a morte de Kasuga e o fim de uma era, pois Iemitsu assume o poder como Shogun, vestida como mulher, para surpresa de seus vassalos. Na verdade, ela já vinha mostrando sua inteligência e capacidade política, a idéia de isolar o Japão definitivamente, colocando o entreposto comercial em uma ilha, foi dela. Era preciso impedir que o resto do mundo soubesse dos danos da varíola vermelha, da mortandade dos homens, e conseqüente fraqueza do país. Só faltava que Kasuga, que resistia à idéia de dar o poder a uma mulher (*embora ela mesma exercesse ativamente o poder por trás do trono*), morresse. Iemitsu tem todas as capacidades para reinar e certamente uma revolução acontecerá no volume 4.

É importante ressaltar que Fumi Yoshinaga mostra o que está acontecendo fora do castelo, de como as mulheres estavam substituindo os homens em todas as atividades, liderando os negócios, arando as fazendas. Os filhos homens, agora muito raros, são protegidos como tesouros, prostituídos por alto preço e o distrito do prazer está cheio de homens velhos, desesperados ou doentes, mas capazes de dar aquilo que as mulheres precisam, um filho ou filha.

Ela mostra, também, a incapacidade de alguns para se adaptar, como o pai que deseja que o filho assuma os negócios da família, e a grande fome que se abateu sobre parte do país. A penúria do povo, Iemitsu presencia em sua escapada do palácio. E ela sabe que precisa fazer alguma coisa. Então, Yoshinaga apresenta decisões reais do governo da época – como a proibição que os Ocidentais possam entrar no Japão, que comentei acima, ou que os camponeses vendam suas terras – como conseqüência do avanço da doença.

Outra coisa que Yoshinaga mostra é a função das mulheres em manter as tradições, especialmente as mulheres idosas. Assujeitadas, elas são fundamentais para a manutenção das relações patriarcais, educando as crianças, oprimindo as mulheres mais jovens, adulando os filhos adultos. Reproduzindo, portanto, tudo o que fizeram com elas na juventude. E isso vale tanto para uma família camponesa, e quando a avó morre fica muito mais fácil enfrentar os novos tempos, quanto para a realeza.

Kasuga não admite que os grandes senhores possam passar o poder para as suas filhas. E, olha que eles só queriam fazer isso por uma geração (*bobinhos*), até que se produzissem os meninos necessários. As reflexões de Kasuga nesse momento são importantes: permitir a poligamia criaria senhores poderosos demais, concentrando terras em suas mãos e colocando o Shogunato em risco; fazer desaparecer linhagens também seria terrível, pois culturalmente os japoneses valorizam muito a família; mas admitir que mulheres assumam o poder em casas samurais jamais! Só que vários senhores já estavam obrigando suas filhas a serem filhos, sem revelar o engodo. Agora, com Iemitsu no poder, as coisas serão diferentes, o penúltimo quadro é exatamente o close em uma dessas mulheres travestidas.

Fora isso, Arikoto começa a organizar o Ōoku, promover atividades para dar alento para os homens encarcerados por toda a sua vida. Só que, segundo a narração, ele está lançando as bases para o harém fútil e que consome as divisas do Shogunato que vemos no volume 1. Por fim, Masasuke, filho de Kasuga que fingia ser o Shogun para os vassalos por trás do biombo, começa a escrever a Crônica de um Dia Agonizante.

É isso, enfim, é difícil saber como a história vai se desenvolver, mas Ōoku está cada vez melhor. Não gostaria de ver Arikoto abandonado pela Shogun, que cada vez mais mostra competência, mas, também, um coração duro. Também seria muito triste ver Gyokei traindo seu mestre. Arikoto, como eu disse, é a bondade em pessoa. Aguardo ansiosamente pelo próximo volume, e volto a repetir que o único defeito de Ōoku até agora é a temporalidade, 80 anos pode não ser muito tempo para as mudanças radicais que Fumi Yoshinaga descreve, mas é pouco tempo para que todos esqueçam o passado e o mundo dominado por homens.

domingo, 23 de maio de 2010

Furisode Ichima ganha reedição



Decidi postar essa material do Comic Natalie porque calhou de se relacionar com algumas perguntas lá no meu Formspring. Azumanga Daioh (あずまんが大王) é shounen? Bem, originalmente não era, saiu em uma revista seinen, a Dengeki Daioh da Mediaworks. Só que para comemorar os dez anos do mangá, ele passou a ser republicado, revisado e expandido na revista Gessan (Monthly Shonen Sunday) da Shogakukan com o nome de Azumanga Daioh: Hoshuu-hen. Então, passou a ser shounen também, certo? Daí, é um caso semelhante ao do mangá Furisode Ichima de Masumi Sudou , só que mais radical. Furisode Ichima (振袖 いちま)começou a ser publicado originalmente em 1993 em uma revista josei, e foi terminado ou republicado em uma revista shounen. Daí, no Mangaupdates ele aparece como josei e shounen. Como não vi nada desse mangá, é difícil comentar. :)

O segundo motivo para fazer esse post é que Furisode Ichima fala de uma boneca Ichimatsu que ganha vida. E sabe que a história desse tipo d eboneca é bem legal? As Ichimatsu Ningyou (市松人形) são bonecas tradicionais que surgiram no século XVIII inspiradas em um ator de Kabuki e eram homens adultos. No final do século XIX, viraram brinquedo de criança e passaram a ser bonecas que representavam crianças ou jovens e eram articuladas. Podiam trocar de roupa e tudo mais. E na virada do século XIX para o século XX eram muito populares as Ichimatsu Ningyou de bebês do sexo masculino. Só que em 1927, 58 dessas bonecas em format de garotinhas foram feitas e enviadas para os EUA como um presente de amizade entre os países. A partir daí, virou moda que as Ichimatsu Ningyou passassem a ser meninas usando belíssimos kimonos. (*Adaptado da Wikipedia*) Se entendi bem, a reedição do mangá usa os padrões tradicionalmente usados nos furisode, os kimonos femininos tradicionais.

Comentando Bons Costumes (Inglaterra, 2008)


Bons Costumes (Easy Virtue) me chamou a atenção em primeiro lugar por ser um filme estrelado por Colin Firth. Todo mundo que passa por aqui sabe que sou fã desse ator. Só que o filme passou tão rápido pelo cinema e ficou em cartaz em uma sala tão longe da minha casa que eu esperei sair em DVD. A cena do tango, que eu postei aqui, tinha me deixado muito curiosa... Pois bem, o filme saiu, e eu acabei comprando o DVD de uma vez. Não me arrependi. É um filme simpático e bem feito, ainda que longe de ser excelente. Resuminho da história:

Bons Costumes se passa em 1928 (*se é 14 anos depois do início da I Grande Guerra*) e foca na hipocrisia das relações familiares, especialmente aquelas que envolvem a aristocracia inglesa e seus preconceitos. A história começa quando uma americana independente, elegante, piloto de corridas de automóveis, chamada Larita (Jessica Biel), conhece e se apaixona por um jovem inglês, John Whittaker (Ben Barnes) no Sul da França. Casados rapidamente, os dois vão visitar a família dele. A mãe do rapaz (Kristin Scott Thomas) odeia a nora “sem classe” e tudo piora ao descobrir que a moça é americana e viúva. Ela queria que John se casasse com a filha do Lorde vizinho, uma moça muito simpática chamada Sarah (Charlotte Riley). Começa uma “guerra fria” entre as duas, pois a Sr.ª Whittaker é muito ciosa das aparências e quer continuar dominando o filho como sempre fez.


Já as irmãs de John são duas surtadas, desocupadas e meio burrinhas; Hilda (Kimberley Nixon), a mais nova, coleciona recortes de tragédias de jornal, a mais velha, Marion (Katherine Parkinson), tem um noivo “morto” imaginário e o resto da família ou alimenta a fantasia, ou a ignora. As duas são hipócritas, a mais nova finge aceitar a cunhada e a outra tenta ridicularizá-la o tempo inteiro. Hilária a fala do pai para a filha mais velha. "Ah, eu não vou conseguir gostar dela!" "Você é inglesa. Finja." Só o pai de John (Colin Firth), major que sobreviveu à Guerra, mas perdeu todo o seu batalhão, recebe bem a moça e, em meio a uma vidinha cheia de tédio e mesquinhez, nasce entre os dois nasce uma espécie de solidariedade silenciosa. E Larita se sente enganada por John, já que a curta estadia se prolonga indefinidamente, e começa a perceber o quanto ele é imaturo e “filhinho da mamãe”.

Easy Virtue mostra uma situação que eu já tinha visto em outras obras: a americana, geralmente rica ou famosa, que casa com o lordezinho inglês e é rejeitada pela família dele que torna a vida dos dois um inferno. E mais curioso é que eu lembrei de cara de um filme bem mais ou menos que eu tinha visto tempos atrás, com o próprio Colin Firth, inclusive... Fui procurar no IMDB e achei: Relative Values. E sabe a razão da semelhança? Não é somente o plot, mas ambos os filmes são baseados em peças do mesmo autor: Noel Coward. Nunca li nada dele, é evidente que mudaram muita coisa no filme, mas parece que o seu jeito de escrever ficou marcado em ambos os roteiros, e ele sabe usar bem as palavras, a ironia, o humor “inglês”. Daí, é muito estranho imaginar Easy Virtue como filme mudo em 1928, foi um dos primeiros dirigido por Alfred Hitchcock.


Voltando ao filme, ele começa um pouco morno, mas bem rapidinho as piadas começam a encaixar muito bem. Nada do ritimo frenético das comédias americanas, mas não acredito que quem procura este tipo de filme espera por isso. Só que, conforme as coisas caminham do meio para o final, as piadas começam a escassear e o drama predomina. É uma dramédia de costumes, por assim dizer, onde vemos uma família se desmontando, uma mãe tentando salvá-la usando de quaisquer meios para manter as aparências, um marido que por conta de um trauma de guerra parece viver em um mundo a parte, e uma estranha que coloca em evidência todos esses problemas, mesmo sem desejar.

O final é bem subversivo e não acredito que nos anos 1920, quando a peça foi escrita, tenha terminado daquele jeito. Mas foi um dos pontos altos, junto com a caça à raposa (*Larita era meio-ecologista e é obrigada pela sogra a participar*), o diálogo na biblioteca entre pai e filho (*“Estou sempre aqui, chegando os livros um pouco mais para a esquerda.”*), a festa na sala de bilhar com Colin Firth dançando foxtrote com Jessica Biel, “os funerais” improvisados da cadela, o can-can ridículo (*até disso eu consegui gostar*), e o tango entre Firth e Biel. Coitadinho do Ben Barnes, ele realmente não consegue convencer como parceiro da Jessica Biel e fazia tempo que não via o Colin Firth tão sexy.


O elenco, aliás, estava bem afinado, Kristin Scott Thomas está soberba como a aristocrata decadente e que quer manter a família unida e sob controle a qualquer custo. Colin Firth como o sujeito que parece um alienígena na própria casa, morto em vida, mas com a língua ferina também dá um show. Cada embate dos dois é uma cena única. E a história do repolho indigesto toda quinta-feira? Tão amargo e sem graça quanto o casamento dos dois.

Jessica Biel não faz feio e ela no filme tem que parecer mais velha que Bem Barnes e consegue. Fui checar o IMDB e não acreditei que ela fosse mais nova que ele. Ela convence na sua angústia na casa da sogra possessiva que faz tudo para que ela se sinta inferior, e, mais do que isso, suja e de má fama (*“woman of easy virtue”*). A cumplicidade de Biel com os empregados, especialmente o mordomo Furber, e com o sogro foi perfeita. Já Ben Barnes tem uma cara de pastel terrível e eu mal via a hora dela lhe dar um pé na bunda. E ele abandona Larita para que sua família tripudie sobre ela e flerta com Sarah. Aliás, Sarah parece ser uma das poucas “pessoas do bem” no ninho de víboras, porque não hostiliza Larita (*Que nomezinho feio!*) e tenta sinceramente se tornar amiga dela. Não fica de mesquinharias e brigando por causa do bobão do John Whittaker. E não colocarem duas mulheres disputando um homem já é mérito de um filme, ainda que a disputa exista, mas é entre sogra e nora. O filme contempla bem a Bechdel Rule.


Interessante é que certas questões não parecem mudar desde Jane Austen: aristocratas não trabalham. A família pode estar indo à falência, mas Kristin Scott Thomas ouvir da nora que seu filho pode trabalhar é uma ofensa. O que coloca em xeque aquela história que eu ouvi na faculdade de que as sociedades católicas eram sociedades do não-trabalho, que na Inglaterra era diferente. Poderia ser para a burguesia, mas todos aspiravam ser nobreza, viver de renda e somente fiscalizar o trabalho alheio ou paga alguém para fazê-lo. O fato da personagem de Kristin Scott Thomas montar atravessada na sela, como as damas faziam até o início do século XX, ilustra bem o quanto ela é conservadora, afinal, qualquer modernidade poderia colocar por terra o seu mundo perfeito.

O DVD nacional tem um monte de extras. Em um dos erros de gravação, Colin Firth estraga a cena porque deixou o celular ligado e diz que “Se ligaram para mim é porque deve ser sério”. Quem nunca passou por isso? E, caramba, como é irritante quando as pessoas não desligam o celular. Na pré-estréia do filme há umas entrevistas curtas e Ben Barnes fala da amizade que ele e o Colin Firth desenvolveram depois de dois trabalhos juntos. O outro foi o inédito no Brasil, O Retrato de Dorian Gray. E comenta que o Firth até o levou para ver os jogos do Arsenal. Ele é torcedor do time ou foi piada com Fever Pitch, um dos filmes mais engraçados do Colin Firth? Ah, sim, e Jessica Biel fica muito melhor morena, mas é compreensível a escolha que fizeram no filme.


Easy Virtue certamente não vai ser o melhor filme da sua vida, mas é bem interessante ao montar uma crítica de costumes, tem humor e drama, além de um final subversivo e até libertador. A trilha sonora também é nota dez, muito boa mesmo. Eu gostei do filme e, por isso, estou aqui fazendo a resenha. Pena que o desempenho do Colin Firth no filme foi eclipsado por conta de A Single Man. Mas neste último a atuação dele era bem diferente da média dos seus papéis e, claro, A Single Man mereceu toda a atenção recebida.

sábado, 22 de maio de 2010

Ranking do New York Times



Eis que Black Bird resistiu no topo do ranking americano. "Fly! fly high, Black Bird!" ^_^ De resto, o outro shoujo continua sendo Otomen, só que este caiu da segund para a sétima posição. Mas está lá, é o que importa. Interessante é Black Butler (shounen) que se mantém no ranking faz 15 semanas. E, como eu disse, One Piece nos EUA é como gripe. Dos cinco volumes da semana passada sobrou somente um.

1. Black Bird #4
2. Naruto #47
3. D.Gray-man #17
4. Inuyasha #48
5. Black Butler #1
6. Rosario + Vampire season II #1
7. Otomen #6
8. Biomega #2
9. Yotsuba&! #8
10. One Piece #46

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fuyumi Soryo volta ao trabalho na revista Morning



Eu nem sabia que Cesare (チェーザレ) de Fuyumi Soryo estava parado. (Shame on Me!) Eu, realmente, não consegui me apegar a esse mangá. Pois bem, segundo o Manga News, a série estava parada faz mais de um ano, e retornará às páginas da Morning no dia 27 de maio. Só para constar, o mangá sobre César Borgia já vai no oitavo volume.

Ryoko Ikeda faz ilustração para vinhos de dorama coreano



Como Kami no Shizuku (神の雫) detonou a moda dos vinhos no Japão, acredito que não será a primeira promoção deste tipo. Pois bem, o dorama Cain & Abel (카인과 아벨) teve seu primeiro Box lançado no Japão, para comemorar, Riyoko Ikeda foi chamada para fazer as ilustrações especiais para o lançamento de 100 garrafas de vinho que serão sorteados para 100 fãs da série. Para concorrer, é preciso comprar o Box de DVDs, claro. O sorteio, se entendi bem o Riyoko Ikeda Fansite, será no dia 4 de junho, quando o segundo Box chegar às lojas. Site oficial da promoção é este aqui, para o site oficial do dorama, basta clicar.

Ane Kei Petit Comic: nova revista josei



Lembram que eu postei tempos atrás sobre uma edição especial da Petit Comic sobre mulheres de 30? Pois é, eu me enganei totalmente, pois não é uma edição especial é uma nova revista josei. ^_^ E fui salva pelo site Jshoujo, já que eu não entendi direito o que estava no Comic Natalie. Aliás, o Comic Natalie fez uma mega cobertura do lançamento com página especial e tudo. Um luxo!

A nova revista se chama Ane Kei Petit Comic, “Ane” é irmã mais velha. A edição saiu hoje, 21 de maio, e custa 700 ienes. Há uma entrevista com a editora-chefe (*sim, uma mulher e isso é ótimo, já que o Matt Thorn já enfatizou que esse é o espaço para uma nova revolução no shoujo mangá*), Mayumi Okada que diz que “esta revista shoujo é direcionada para mulheres na casa dos 30”. Sim, ela não usa “josei” e, de novo, o que fica evidente para mim é que o shoujo mangá não conseguiu se separar em shoujo e josei, como no caso do shounen e seinen. O uso da terminologia shoujo continua aparecendo para revistas josei, assim como o BL (yaoi) continua atrelado, em maior ou menor grau, ao shoujo.

Voltando ao ponto, a primeira edição traz autoras que publicam regularmente na Petit Comic. O destaque é para as séries Shimono dake no butterfly (僕だけのバタフライ) de Miyuki Kitagawa, Motokare Walker (モトカレWalker) de Akiko Higashimura (*Essa mulher dorme? Come? Ela tem três ou mais séries regulares em andamento!*), Yume no Shizuku Ougon (kin) no Kago (夢の雫 黄金(きん)の鳥籠) de Chie Shinohara, e Extras x Girl (エキストラ・ガール) de Michiyo Akaishi. Outras autoras envolvidas na edição são Yuki Yoshihara, Tomomi Nagae e Rie Takada. Ou seja, duas autoras clássicas, uma bem pop, e as outras são da galerinha que produz o feijão com arroz com muita pimenta da Petit Comic. Será que vai dar certo? Tem até um videozinho no Youtube com Chie Shinohara e Michiyo Akaishi apresentando a revista. ^_^

Aya Kanno visita a França



Esses dias não noticiei uma série dessas visitas, mas Aya Kanno, autora de Otomen (オトメン), é especial. Ela vai estar na França para o Japan Expo que acontecerá entre os dias 1 e 4 de julho em Paris. Na página do evento eles dão detalhes da carreira da autora. Aya Kanno nasceu em 30 de janeiro de 1980 em Tokyo e estreou profissionalmente em 2001 (*outubro de 2000, segundo o Mangaupdates*) na Hana to Yume e ganhou o Athena Award na categoria novos artistas por sua primeira série, Soul Rescue (ソウルレスキュー). Queria saber quando os eventos brasileiros importantes vão se dignar a trazer mangá-kas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Miyuki-chan in Wonderland é o novo mangá da CLAMP no Brasil



Estava me perguntando, se com esta onda de Alice no País das Maravilhas ninguém, quer dizer, a JBC, não iria lançar Fushigi no Kuni no Miyuki-chan (不思議の国の美幸ちゃん) ou Miyuki-chan in Wonderland. Pois é, a editora vai lançar o volume único da CLAMP com o nome de Miyuki-chan no País das Maravilhas. Trata-se de uma paródia ao clássico feita pelo grupo CLAMP em 1995 e publicado na revista Newtype. Tecnicamente não é shoujo, melhor dizer que se trata de um seinen. Podemos dizer, também, que será o primeiro mangá abertamente yuri a sair aqui no Brasil.

Segundo a página da JBC, o tratamento do volume será de luxo com um conteúdo especial em 24 páginas coloridas, divididas em Galeria de Imagens e Arte Conceitual da Versão OVA (Original Video Animation). O lançamento está previsto para o dia 28 de maio e o preço será R$14,90. Eu vou comprar com certeza. Sei que há quem esteja estranhando da editora não ter lançado mais cedo antes ou junto com o filme Alice. Oras, a data de estréia do filme do Tim Burton foi mudada várias vezes no Brasil, então nem dava para saber. Para terminar, continuo repetindo que a JBC precisava lançar algum material especial da CLAMP por conta dos 20 anos do grupo. E nada de realmente marcante foi anunciado.

Ranking da Oricon



Saiu o ranking da Oricon e foi uma semana fraca em vendagens. Interessante é que exatamente por conta disso, muitos shoujo entraram no top 30, apesar de não apresentarem grandes vendagens. Dos shoujo que estavam semana passada, sobrou Nodame (claro), que pulou para primeiro lugar, e Hyakki Yakou Shou, que é uma reedição. De resto, é a primeira vez que eu vejo Majo wa Nido Aegu e é uma pena que Tora to Ōkami não tenha conseguido ficar entre os dez do topo da lista. Incluí Renai Control no grupo, mas aviso que é um mangá Yaoi pela editora especializada no gênero, a Libre. Do grupo que entrou no ranking do Oricon, somente Shouri no Akuma não estava no da Taiyosha. Hyakki Yakou Shou também não estava, mas o motivo deveresidir no fato de ser uma reedição.

1. Nodame Cantabile #24
6. Tonari no Atashi #4
9. Majo wa Nido Aegu #3
10. Good Morning Kiss #5
14. Tora to Ōkami #1
16. Renai Control #3
18. Saa Himitsu o Hajimeyō #4
21. Hyakki Yakou Shou #11 Bunko Edition
24. Anata ni Hana o Sasagemashō #1
25. Junai Tokkou Taichou! Maji #2
30. Shouri no Akuma #3

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ranking da Tohan



Saiu o ranking da Tohan e Nodame subiu para primeiro lugar! Foi um troca-troca interessante, já que um josei manteve a dianteira sobre um dos shounen de maior sucesso do momento. Na verdade, houve quase que uma dança das cadeiras e o que mais mudou em relação à semana passada foram as posições. As novidades são Q And A, novo mangá de Mitsuru Adachi, Drop que é um shounen com traço meio realista e invocado, e o nojento Kodomo no Jikan, que continua fazendo sucesso e terá novo anime.

1. Nodame Cantabile #24
2. Naruto #51
3. Fullmetal Alchemist #25
4. Q and A #2
5. Kateikyoushi Hitman Reborn! #29
6. Bakuman #8
7. Gintama #34
8. Drop #10
9. Shin Tennis no Oujisama #3
10. Kodomo no Jikan #8

Mais uma editora de mangá dos EUA fecha as portas



É, a coisa está feia. O mercado norte americano de mangás está em retração mesmo. A crise é escancarada e não sei se provocada pela crise econômica, que chegou por lá, sim, ou por ganância ou porque algumas editoras cansaram de “brincar” de publicar mangá. Estou dizendo isso, porque ontem foi noticiado o fim do selo CMX que é da toda poderosa DC Comics. Não acredito que a DC esteja em crise com produtos como Batman em sua mão. Então, não é uma editora que fecha, entenderam? É somente o braço mangá que ela criou.

O fato é que em seis anos, a CMX publicou mangás de grande qualidade, títulos que eu jamais apostaria que chegariam ao mercado americano, como Cipher (サイファ) e Moon Child (月の子) Fez alguma sbesteiras, também, como publicar um Tenjho Tenge (天上天下) censurado, afastando parte do público garantido que o mangá de Oh! Great teria. Quem licencia Tenjho Tenge é porque confia no potencial fanservice e violência do produto, censurar não faz sentido. A CMX também lançou nos EUA o mangá Emma (エマ) de Kaoru Mori, que, acredito, não deve ter feito feio nos EUA.

Pois bem, segundo a notinha que eles distribuíram para a imprensa, a partir de 1 de julho deste ano, eles não vão mais lançar títulos novos de mangá. Aí, ficou confuso. Não lançará novas séries ou volumes das séries em andamento? Porque Tenjho Tenge não acabou, assim como os dois clássicos do shoujo mangá que eles decidiram lançar, Swan - Hakuchou (スワン-白鳥) , que está no volume 16 de 21, e Eroika yori Ai wo Komete (エロイカより愛をこめて), este último é inevitável que pare, já que a série continua em andamento até hoje. A editora disse que irá se posicionar sobre esses mangás depois... (SIGH)

Eu sempre desconfiei que, como eu pontuei lá em cima, a DC iria cansar de brincar de publicar mangá. Sempre temi pelo destino de Swan. E, aí está! Eu não vou terminar Swan. Outra coisa que os sites americanos querem saber, e eu estou acompanhando o caso pelo Deb's Manga Blog, é o que vai acontecer com os funcionários. Isso a DC também não diz, só falam que a questão é “sensível”. A semana mal chegou à metade e a CMX e a Go! Comic foram para o saco. O que vem depois?