quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Petição pelos Direitos dos Otakus



Atenção porque está notícia é séria... Ou pelo menos, eu acho que os responsáveis pelo abaixo-assinado acham que é. Tanto o Akiba Today quanto o Telegraph estão noticiando que os otakus estão fazendo uma petição, para ser enviada ao parlamento de lá, pedindo o direito de se casarem com suas personagens favoritas. De acordo com o líder do movimento, a razão é:
Neste momento, nós não temos interesse no mundo de três dimensões. Se possível, nós gostaríamos de habitar um mundo 2D. Com o atual padrão de tecnologia entretanto, isto não será possível em um futuro próximo. Tendo dito isto, nós pedimos pelo menos o direito de casar com personagens 2D. Se isso ocorresse, eu queria casar com Asahina Mikuru.
Mikuru é uma das personagens do anime Suzumiya Haruhi. E se vocês fizerem uma busca vão ver a quantidade de garage kits e figures dela. Enfim, o abaixo assinado tem 602 nomes até o momento e almeja pelo menos um milhão para seguir para o parlamento. A empreitada está sendo ridicularizada pela mídia nipônica e já caiu na net. Para mim, é caso de tratamento psiquiátrico. O descompasso da sociedade japonesa parece enorme, especialmente quando se trata do mundo dos homens e das mulheres. Os otakus são somente uma face do problema.

Ranking da Tohan



O ranking da Tohan não atrasou, mas eu fiquei com preguiça de traduzir e esperei que o Missión Tokyo traduzisse. Enfim, o único shoujo é Skip Beat!, que sempre foi um título forte e tem anime na tv japonesa.

1. Ookiku Furikabutte #11
2. Soul Eater #13
3. Berserk #33
4. Hayate no Gotoku! #17
5. Fairy Tail #12
6. Kekkaishi #22
7. Skip Beat! #20
8. Gantz #24
9. Inu-Yasha #55
10. Beck #34

P.S.: Amanhã é minha Defesa de Tese, torçam para que tudo dê certo. Posso não postar nada amanhã, mas comento alguma coisa depois. Desde já eu agradeço. ^_^

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Elenco Coreano de Antique Bakery



Antique Bakery ou Seiyō Kottō Yōgashiten (西洋骨董洋菓子店) é um mangá de Fumi Yoshinaga que já virou anime e dorama. Agora, no dia 13 de novembro, estréia o filme coreano baseado no mangá. O filme se chamará somente Antique e o elenco é, no mínimo, interessante. Antique Bakery gira em torno de uma confeitaria de luxo onde trabalham quatro homens que desenvolvem sólidos vinculos de amizade. O mangá é uma delícia de se ler, pois tem humor e drama na medida certa. A fotinho veio do Missión Tokyo.

Capinha Alternativa de Berserk #33



Feita pela Chika Umino, como já comentei. :) Elas vieram de brinde na Young Animal. O Manga News é que colocou neste tamanho maior. Capinhas fofas para Berserk, quero ver a de Sangatsu no Lion.

Osamu Dezaki na direção de Asaki Yumemishi



Eu já tinha motivos de sobra para comemorar o anime de Asaki Yumemishi (あさきゆめみし) de Waki Yamato no Noitanima, agora, com o anúncio da direção: OSAMU DEZAKI!!!!!!! É o que está no Iwa ni Hana. Para quem não sabe, mesmo que eu tenha algumas críticas a leitura das relações de gênero que ele faz (*o final de Oniisama E... Tsc... Tsc...*), Dezaki é o diretor de Ace Wo Nerae, da Rosa de Versalhes, de Ashita no Joe e um monte de outros animes que ficaram muito, mas muito bons mesmo, porque ele é genial. Eu pensava que o homem estava aposentado e eis esta mega surpresa. Só não pode é enfiar o Akio Sugino, parceiro usual dele, como character design... Ah, se fosse o Shingo Araki e a Michi Himeno... ah...

Quais os esportes favoritos dos japoneses?



O site What Thinks Japan trouxe uma pesquisa feita no início de outubro sobre os esportes favoritos dos japoneses. Na verdade, acredito que o objetivo era medir a popularidade do futebol, pois trazia perguntas específicas sobre o interesse pela seleção japonesa e respostas engraçadas pontuaram mais, apontando que as pessoas deixaram de assistir a seleção jogar porque os jogadores não são mais tão atraentes. É sério, pessoal!

O interessante é que o resultado. Esporte mais popular foi o baseball. Não é surpresa, pelo menos para mim. Agora, em segundo lugar vem patinação no gelo! Uau! Achei bem curioso e, por isso, coloquei a imagem do mangá Kiss & Never Cry. Aliás, há vários shoujo e josei sobre patinação no gelo e devo confessar que eu paro para ver, sempre que a TV brasileira se digna a passar, o que é muito raro, já que somente o futebol tem vez. :P Terceiro esporte mais popular, futebol. O quarto, a Fórmula 1.

Eu estou tirando pela repetição dentro dos questionários. Quando perguntam qual as pessoas assistem mais pela TV, vôlei e artes marciais vêm antes, mas pontuam menos em outros formulários. As perguntas gerais, isto é, que não eram centradas em futebol, foram: Atualmente qual esporte mais lhe interessa; Quais dos esportes a seguir você mais assiste pela TV, no estádio, etc; Quais esportes você deseja continuar assistindo no futuro. Foram entrevistadas 14.560 pessoas, 54% mulheres, 1% adolescentes, 15% na faixa dos 20 anos, 37% na faixa dos 30, 30% na faixa dos 40, e 17% na faixa dos 50.

Teatro de Bonecos Brasileiro em site Japonês



Foi uma grande surpresa abrir o Ping Mag, que é um site japonês de design, e encontrar uma matéria sobre o teatro de marionetes brasileiro, chamado Contadores de Estórias . Está bem legal a matéria que traz uma entrevista com os criadores do grupo, Rachel e Marcos Caetano Ribas. A matéria está disponível em japonês e inglês.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dia Internacional da Animação



Eu não sabia, mas 28 de outubro é o Dia Internacional da Animação. Há comemorações em várias cidades do Brasil e no Mundo. As mostras pelo Brasil estão discriminadas no site oficial... Pena que seja somente hoje.

Governo não autorizou tiro em Lindemberg



Não queria voltar ao caso, mas me sinto obrigada a isso. Antes era fofoca, que eu não repeti, porque não tinha fonte, não tinha saído em nenhum jornal. Afinal, por que a imprensa não noticiou fato tão grave se sabia até a cor da cueca do seqüestrador e seus sonhos de criança? A mãe de Eloá citou em sua entrevista à Rede Record, mas foi cortada e quase intimidada, porque teria "ouvido falar". Agora a Folha dá a notícia. É claro, que esperaram a eleição passar, para não arranhar a imagem de Serra e colocar em risco a vitória de Kassab, seu afilhadinho político. Eis aí, a única vida que não podia ser tocada era a do bandido, realmente, Eloá estava condenada.

Para o governador, o tiro em Eloá e Nayara foram "acidentes", mas a vida do assassino era preciosa. E, claro, a imprensa calou a boca, até que a eleição passasse, não há outra explicação. Serra é um dos candidatos mais fortes à presidência em 2010. Estejam atentos às suas falas e posturas, porque esta não é a primeira, nem a segunda vez em que ele demonstra desprezo em relação à vida das mulheres. Agora, a gracinha do PT é capaz de criar uma propaganda canalha insinuando a homossexualidade do Kassab, mas não é capaz de usar uma informação séria como essa.
SANTO ANDRÉ
Governo não autorizou tiro em Lindemberg
DO "AGORA"

O promotor Antonio Nobre Folgado disse ontem que os integrantes do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) não tinham autorização do gabinete de crise e de seus superiores para realizar o "tiro de neutralização" contra Lindemberg Alves Fernandes, 22, que matou Eloá Cristina Pimentel, 15. O gabinete de crise era constantemente informado sobre o andamento da situação e era formado por José Serra (PSDB), pelo secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão e pela cúpula da PM. Segundo o promotor, essas informações constam dos depoimentos de PMs e dos comandantes do Batalhão de Choque, coronel Eduardo Félix, e do Gate, Adriano Giovaninni.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Yes! Precure 5 GoGo! no Cinema



Yes! Precure (Yes! プリキュア) é uma das grandes franquias de mahou shoujo da atualidade no Japão e já chegou até a quinta temporada. Desdobramento natural dentro do mercado japonês é que você parta para alguma aventura no cinema. A estréia do filme é em 8 de novembro e a quinta temporada está em exibição na TV Asahi. Para celebrar, há uma exposição no Tokyo Anime Center. O Akibanana tem mais detalhes.

Maid Café em L.A.




O Akiba Blog traz uma matéria sobre o Royal/T, um legítimo Maid Café em Los Angeles. Além das meninas vestidas de maid com toques gothic lolita há uma infinidade de chás, doces, lanches em geral, mangás para ler e outras coisas. Não sei se é o primeiro do gênero nos EUA, provavelmente, não, mas a produção aprece ser de altíssimo nível. Eu, particularmente, não gosto do conceito de maid café, além da fetichização e da coisificação das meninas, essas coisas sempre me parecem ter um ar de prostituição disfarçada.

Ranking da Taiyosha



Saiu o ranking da Taiyosha e só há um shoujo no top 10, Skip Beat em 9º. No ranking de shoujo temos o último volume de Uwasa no Midori-kun que não aparece no topo, mas deve estar no ranking geral da Tohan, acredito eu. O penúltimo volume de B.O.D.Y. estréia bem e temos o novo volume de Black Bird. enfim, há tanto os sucessos antigos, quanto os mangás em ascensão como Kyou, Koi wo Hajimemasu. O estranho no ninho é o photobook de Tokyo Ghost Trip, um dorama. Se bem que há um número 7 depois do nome e o photobook não tem "7" no título. Existe mangá? Será que o 7 & Y Books é que está com problema? Enfim, a Taiyosha já fez confusão antes. Em josei, temos um mangá da veterana Michiyo Akaishi em primeiro e alguns títulos, como Denka Wanko, permanecem, subindo ou descendo no ranking. Há três volumes da coleção Royal Pride da Hralequin, que devem ter saído em alguma edição especial com príncipes e princesas. Nodame #21 resiste em 10º e eu acredito que continue no ranking na próxima semana. Entre as novidades o mangá Futari wa Oshiri Ai de Rie Takada.

SHOUJO
1. Skip Beat! #20
2. Kyou, Koi wo Hajimemasu #4
3. B.O.D.Y. #14
4. D.N. Angel #13
5. Uwasa no Midori-kun!!! #10
6. Black Bird #6
7. Shanimuni GO #30
8. Good Morning Kiss #3
9. Katana #4
10. Tokyo Ghost Trip #7 (photobook)

JOSEI
1. Shichou Tooyama Kyouka #11
2. Deka Wanko #1
3. Unmei no Butoukai - Royal Pride #1
4. Mama wa Tenparist #1
5. Futari wa Oshiri Ai #3
6. Princess Wa Kimi - Royal Pride #4
7. Saigo no Adventure
8. Samura Kaasan #5
9. Shukumei no Saikai - Royal Pride #2
10. Nodame Cantabile #21

Novo Mangá do Autor de Ashita no Joe



Segundo o ANN, a edição 48 da revista Young Magazine da Kodansha trará a primeira parte de um mangá de 90 páginas de Tetsuya Chiba, autor de Ashita no Joe (1968-1973), chamado Tomogaki. O novo mangá comemorará os 50 anos de carreira de Chiba e o aniversário de 40 anos do mangá Ashita no Joe. Falando em Ashita no Joe, acho que o primeiro volume de Walking Butterfly traz uma menção a ele, mas como não li o mangá, só uma pequena parte, e assisti pouco o anime, não sei dizer a qual cena se refere. Ashita no Joe é uma das séries de maior sucesso no Japão de todos os tempos e suas personagens se tornaram parte da cultura pop japonesa, assim como no caso da Rosa de Versalhes.

domingo, 26 de outubro de 2008

Meus deslizes de ontem



Fiz um comentário idiota, aliás, contando com o "racker" de ontem que deveria ser hacker (*e já corrigi, foram dois*). Enfim, Nodame já foi licenciado na Espanha, noticiei aqui tempos atrás e eu mesma esqueci... Bem, mas o André deixou o comentário me corrigindo e fazendo uma pergunta: Como encomendar livros na Livraria Cultura?

Bem, com o dólar instável, meu conselho seria encomendar somente o essencial, mas não custa nada explicar. Entre no site da livraria. Como o catálogo de mangás é uma bagunça, é melhor você estar com todos os dados em mãos, como ISBN, clique em
Linha Direta, clique em Atendimento ao cliente ou em Você não encontrou em nosso catálogo um determinado título ou autor? , peça o orçamento e/ou perguntem se eles podem trazer o livro. Três dias deposi no máximo eles respondem com o orçamento e formas de pagamento. Com o dólar alto, é melhor pagar logo, pois se ele tiver caído quando o livro chegar, você será reembolsado. Cartão de Crédito é parcelado em três vezes, o número pode ser enviado por e-mail ou fax, o resto só à vista. Eles enviam para todo o país.

Eu tenho algumas encomendas por chegar e como disse que pagaria na chegada, estou "no sal", como dizem por aqui. Um volume de mangá fora da linha Shoujo Beat que estava saindo por R$23 pode acabar me custando R$40. Melhor nem pensar nisso... Ah, tenho uma dúvida para quem puder ajudar: como se monta um podcast?

sábado, 25 de outubro de 2008

Nodame na França



Está no Manga News, a editora Pika licenciou Nodame Cantabile (のだめカンタービレ ) e o volume #1 sai em janeiro. A notícia foi dada com grande empolgação. Acredito que falte pouco para a série sair na Itália e na Espanha tamanho o sucesso. Falando em Nodame, o terceiro episódio da segunda temporada animada foi exibido esta semana. Serão 11 ao todo, infelizmente, é muito pouco.

Musical de Fruits Basket



O grupo Gekidan Studio Life, formado somente por rapazes, vai fazer a montagem de um musical do mangá de Fruits Basket. As audições serão em dezembro e o musical está progrmado para estrear em fevereiro de 2009. A notinha estava na lista Rosetta Stone, mas quem comentou deu a fonte como a Hana to Yume #22. Eu não consegui encontrar nada no site da revista, mas normalmente a Rosetta Stone é mais que confiável. Aliás, não me aceitaram de volta, é que tenho uma amiga que me repassa as mensagens. O Gekidan Studio Life já apresentou peças como Romeu e Julieta e Sonho de uma Noite de verão, adatou O Coração de Thomas e Marginal de Hagio Moto, além de Adolf de Osamu Tezuka. Assim como o Takarazuka só tem atrizes, no Studio Life todos os papéis são desempenhados por atores.
28/10: O ANN trouxe informações sobre o musical. Segundo este site, a estréia do musical será em 25 fevereiro e ficará em exibição por duas semanas. Das audições podem participar jovens do sexo masculino saudáveis com 23 anos ou menos.

Kentarou Miura desenha capa de Sangatsu no Lion



Sangatsu no Lion (3月のライオン) é o mangá seinen de Chika Umino, autora de Honey & Clover (ハチミツとクローバー ) e Kentarou Miura é o autor de Berserk (ベルセルク). A autora já está desenhando uma capa comemorativa para Berserk e, agora, o ANN anuncia que Miura fará o mesmo pelo novo manga de Chika Umino. O traço dos dois me parece tão antagônico que fica difícil imaginar o que pode sair dessa brincadeira. Mas, enfim, está valendo. ^_^

A Young Animal, revista na qual os dois publicam, está dando de brinde uma coleção de ilustrações assinaddas pelos dois autores, além de de 10 conjuntos de taças de aço inoxidável (*deve ser coisa ao estilo "medieval" de Berserk*) e 100 cartões comemorativos de biblioteca (*não sei do que se trata isso*). Falando em Honey & Clover, se não fosse essa crise econômica imprevisível, eu apostaria que este mangá pintaria aqui no Brasil em 2009. Como pode efetivamente já estar licenciado, é esperar para ver.

Notícia absurda do dia



OK, eu tinha que postar isso. Abro uma parte do site da BBC que nunca visitara antes o Also in the news e encontro esta pérola: Mulher é presa no Japão por assassinar marido virtual. A mulher de 43 anos (*sim, não é uma mocinha*) jogava o famoso jogo virtual Maplestory (*que eu não conhecia, claro*) e era casada com um sujeito. O cara se divorciou dela sem avisar e a cidadã ficou uma arara. Ela invadiu o computador do sujeito (*hacker*), pegou seu login e senha e matou a personagem. Estão acompanhando? Enfim, acredito que o crime seja esse, invasão de computador... A mulher foi presa e levada pela polícia para o lugar onde o distinto cidadão, que tem 33 anos, mora, cerca de mil quilômetros de distância de sua casa. O resultado da brincadeira é que ela pode pegar 5 anos de prisão e ter que pagar uma multa orçada hoje em 5 mil dólares.

Bela homenagem à Osamu Tezuka



Um a amigo postou esta notícia, publicada em um site francês, o Manga News. A Escola Ikeda, onde o grande mangá-ka estudou, colocou essa bela estátua do Astro Boy marcando os 100 anos da instituição. Tezuka se formou na escola em 1941 e fez um discurso no estabelecimento quando do aniversário de 80 anos da escola. Na estátua se lê "I love the earth and all creatures on it" (*Eu amo a Terra e todas as suas criaturas*), e em uma placa está escrito "Eu amo todas as criaturas vivas que habitam esta Terra. Eu quero tomar conta delas. Eu quero passar este amor para as próximas gerações".

"(...) toda mulher que trai o marido deveria levar uma surra em praça pública."



"(...) toda mulher que trai o marido deveria levar uma surra em praça pública." Abro o Jornal O Dia do Rio de Janeiro e encontro isso aí. A novela vai mal das pernas, já deu 15 de audiência, a pior das novelas da Globo d etodos os tempos. Daí, vem o Miguel Falabella fazendo humor com a apologia à violência contra as mulheres. Mas ela é adúltera, então PÓÓÓDE! E isso com o caso Eloá bem fresquinho, a menina levando tapas na cara, socos e pontapés de um ex-namorado que se supunha traído. Suspeita já é certeza, certo? Claro, que é somente a adúltera que merece apanhar ou ser morta, o adúltero, não.

A irresponsabilidade social desses autores de novela é chocante, mas é recorrente este tipo de estratégia na Rede Globo. Novela vai mal? O IBOPE anda xoxo? Coloca uma mulher sendo espancada que a audiência dá uma subidinha. E, claro, o MP não vai se mexer. Aliás, a Globo já conseguiu garantir que poderá continuar com a mesma programação em outras regiões do país que não têm horário de Verão. A Globo pode, se fosse o SBT ou a Record levariam arrocho. Deveria ter posto como título "A Globo faz apologia a violência contra as mulheres".
'Negócio da China': Maralanis vai levar surra de Edmar
Regina Rito

Rio - Maralanis (Leona Cavalli) vai levar uma surra de Edmar (Ney Latorraca) em ‘Negócio da China’, dentro de duas semanas. É que Edmar descobrirá que Edmarzinho é filho de Maralanis com Alaor (Jandir Ferrari). Miguel Falabella, autor da novela, revela que a cena é uma homenagem dele a Nelson Rodrigues: “Nelson dizia que toda mulher que trai o marido deveria levar uma surra em praça pública. Tá aí”.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

E o dólar sobe...



Tá, e o que isso tem a ver com este blog? Bem, eu venho comprando muitos mangás nos EUA, principalmente, e agora vou ter que pisar no freio. Ainda não sei quais coleções vou manter. Anatolia Story, Nodame Cantabile e Swan, com certeza, mas o resto, não sei. Devo manter Orpheus no Mado - A Ventana de Orfeu, que compro na edição espanhola, porque sei que nunca vai sair em inglês, muito menos português, mas agora vou optar por pagar na encomenda e não no recebimento e só vou encomendar na semana que vem para pagar no próximo mês. Chegou um volume de mangá para mim na Cultura hoje e os volumes que estavam R$26 já estão custando R$33. Eu realmente não acredito que a crise seja real, ela é produzida pela ganância dos banqueiros, pelo cassino que são as bolsas de valores e, sim, pela inoperância dos governos. E eu, claro, estou falando de coisas banais, porque logo os aumentos do trigo e derivados, dos remédios e outras coisas realmente essenciais vão prejudicar e muito nossa vida. E o cassino, claro, vai continuar aberto.
Outra coisa, agora, preciso desabafar: fiquei sabendo de uma notícia muito triste agora. Liguei pra minha mãe e uma das minhas primas, que eu nem conhecia, morreu. Menina de três anos pegou catapora e o hospital (*particular e tradicional*) diagnosticou errado uma doença infantil banal. A menina foi piorando ao longo da semana passada, minha prima correu para o hospital de novo dizendo que não podia ser "alergia", reafirmaram o diagnóstico, a menina agonizou e morreu. Ninguém morre de catapora nos dias de hoje! O médico lá dos meus pais disse que em 22 anos de profissão nunca soube de ninguém que tenha morrido de catapora.

Eu estou com muita pena, muita mesmo, e raiva. Como esse país é vergonhoso. Que formação estão dando nessas dezenas de faculdades particulares de medicina?! Deixar uma criança morrer de catapora?! Uma curiosa de aldeia dava o diagnóstico. Ah, não dá... E eu dizendo para um colega de Orkut que ficasse tranqüilo que catapora é doença boba, todo mundo tem, todo mundo supera e agora isso... Disse-me uma amiga que no Rio há várias crianças morrendo de catapora e até casos de escarlatina, que se julgava extinta no Estado. Escarlatina foi a doença que deixou Hellen Keller surda e cega, só que no século XIX.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Chika Umino desenha capa de CD



Não somente a capa, mas um booklet de 16 páginas com um mangá exclusivo. Para quem não lembra, Chika Umino é a autora de Honey & Clover e o CD, chamado "Tsuretette Tsuretette", é da dupla Dreams Come True, formada por Masato Nakamura e Miwa Yoshida. Segundo o ANN, a dupla disse que ao ler Honey & Clover lembrou de seu tempo de colégio e, por isso, convidaram a autora para desenhar um mangá contando uma história de amor que se passa no inverno inspirando-se na letra de sua música principal. O CD ainda trará stickers para celular.

Chika Umino mudou-se para o seinen mangá (*espero que temporariamente*), após o término de Honey & Clover. Seu mangá atual sei na Young Animal. Umino também está desenhando uma capa especial para o colume #33 de Berserk. Enfim, não sei se combina, mas essas ilustrações-homenagem são muito comuns no Japão.

Ranking da Tohan



Saiu o ranking da Tohan trazendo dois shoujo, Skip Beat!, que era esperado, e Good Morning Kiss, que já tinha aparecido com o volume anterior. De resto, temos os grandes hits shounen e seinen. Inu Yasha último volume, por exemplo, dentre outros.

1. Hayate no Gotoku! #17
2. Fairy Tail #12
3. Skip Beat! #20
4. Kekkaishi #22
5. Hunter x Hunter #26 (JBC)
6. Inu-Yasha #55 (JBC)
7. Bleach #35 (Panini)
8. Gantz #24 (Panini)
9. BECK #34
10. Good Morning Kiss #3

Brasil - Feminicídio ao vivo: o que nos clama Eloá



O texto não é meu, veio do site Adital, mas eu endosso tudo o que foi escrito. Trata-se de feminicídio, com a anuência das autoridades do sexo masculino, que se compadeceram do "garoto", e com a anuência de uma sociedade que considera a violência de gênero legítima. Hoje a mãe da menina, exposta pela mídia, disse que perdoava, isso é com ela, mas o que me chamou a atenção foi a mãe falar que o rapaz era ciumento, possessivo, um pouco violento, mas não iamginava que chegasse a tanto.

Lembrou a moça que trabalha aqui em casa e sumiu por mais de quinze dias. Voltou ainda machucada. Ficamos perplexos, meu marido e eu, porque conhecíamos o companheiro dela que tinha sido porteiro do prédio. "Mas ele já tinha te batido antes?", perguntou meu marido. "Não! Nunca! Tinha me dado uns tapas, mas bater, não...", respondeu a moça desolada. "Mas fulana, isso já é bater.", eu ponderei. Daí ela desconversou, "Ah, mas o que eu não aceito é que eu sou boa esposa, trabalhadora, boa mãe, a casa está sempre limpinha. Meus vizinhos são testemunha! Não volto mais para ele! Chamei a polícia.". Ou seja, se não fosse "boa esposa", estava certo bater. E uns tapinhas não se qualificam como "bater". Nem preciso dizer que voltou com o cara e retirou a queixa. Interessante é que acredito que é exatamente por esta concepção de "bater" que países como Japão e Arábia Saudita têm índices baixíssimos de violência doméstica. O que é bater para um determinado grupo? Nas periferias desse Brasil e em algumas casas ricas, também, "bater" não é dar uns safanões e empurrões; o problema é que temos muitos Lindemberg , só que com menos mídia em volta.

A representação romantizada do macho alfa em nossa sociedade, do provedor-reprodutor, do homem com H é essa. Podem ir até a comunidade Adoro Romances no Orkut e ver a representação de homem ideal de boa parte da mulherada por lá. A questão é que se o sujeitinho fica somente nos gritos, safanões, no cárcere privado, é romântico, é mostrar que se importa com a gente. Homem que não tem ciúme, não é homem de verdade. O problema é que o Lindemberg atirou, ou seja, cruzou a fina linha que separa a violência que anima o jogo amoroso daquela que é considerada perigosa, e, por conta disso, perdeu a simpatia da maioria das pessoas. Ah, menos do chefe da operação policial e outros da mesma qualidade, claro, pois estes continuam com peninha do "garoto" e, não, das "meninas".

Falando por mim, mesmo não acreditando em "natureza humana", não consigo deixar de me sentir triste pela morte de alguém, de qualquer pessoa, mais jovem que eu. Não falo de mulheres aqui, mas de qualquer adolescente, jovem. Meus alunos e alunas do 1º ano têm em média 15 anos! Estão lá cheios de vida e sonhos, com seus sorrisos metálicos e suas espinhas na cara (*alguns mais, outros menos*). Parece-me anti-natural que pais enterrem os filhos, que eu com 32 anos viva mais do que alguém que tem menos da metade da minha idade. Privar alguém tão jovem de um futuro, e neste fim de semana outro "garoto" de 22 anos matou a ex-namorada de 15, no mesmo Estado de São Paulo, é mais que um crime. Segue o texto.


Brasil - Feminicídio ao vivo: o que nos clama Eloá
Maria Dolores de Brito Mota e Maria da Penha Maia Fernandes *

Tudo o que o Brasil acompanhou com pesar no drama de Eloá, em suas cem horas de suplício em cadeia nacional, não pode ser visto apenas como resultado de um ato desesperado de um rapaz desequilibrado por causa de uma intensa ou incontrolada paixão. É uma expressão perversa de um tipo de dominação masculina ainda fortemente cravada na cultura brasileira. No Brasil, foram os movimentos feministas que iniciaram nos anos de 1970, as denúncias, mobilização e enfrentamento da violência de gênero contra as mulheres que se materializava nos crimes cometidos por homens contra suas parceiras amorosas. Naquele período ainda estava em vigor o instituto da defesa da honra, e desenvolveram-se ações de movimentos feministas e democráticos pela punição aos assassinos de mulheres. A alegação da defesa da honra era então justificativa para muitos crimes contra mulheres, mas no contexto de reorganização social para a conquista da democracia no país e do surgimento de movimentos feministas, este tema vai emergir como questão pública, política, a ser enfrentada pela sociedade por ferir a cidadania e os direitos humanos das mulheres.

O assassinato de Ângela Diniz, em dezembro de 1976, por seu namorado Doca Street, foi o acontecimento desencadeador de uma reação generalizada contra a absolvição do criminoso em primeira instância, sob alegação de que o crime foi uma reação pela defesa "honra". Na verdade, as circunstâncias mostravam um crime bárbaro motivado pela determinação da vítima em acabar com o relacionamento amoroso, e a inconformidade do assassino com este fim. Essa decisão da justiça revoltou parcelas significativas da sociedade cuja pressão levou a um novo julgamento em 1979 que condenou o assassino. Outro crime emblemático foi o assassinato de Eliane de Grammont pelo seu ex-marido Lindomar Castilho em março de 1981. Crimes que motivaram a campanha "quem ama não mata".

Agora, após três décadas, o Brasil assistiu ao vivo, testemunhando, o assassinato de uma adolescente de 15 anos por um ex-namorado inconformado com o fim do relacionamento. Um relacionamento que ele mesmo tomou a iniciativa de acabar por ciúmes, e que Eloá não quis reatar. O assassino, durante 100 horas manteve Eloá e uma amiga em cárcere privado, bateu na vitima, acusou, expôs, coagiu e por fim martirizou o seu corpo com um tiro na virilha, local de representação da identidade sexual, e na cabeça, local de representação da identidade individual. Um crime em que não apenas a vida de um corpo foi assassinada, mas o significado que carrega - o feminino. Um crime do patriarcado que se sustenta no controle do corpo, da vontade e da capacidade punitiva sobre as mulheres pelos homens.

O feminicídio é um crime de ódio, realizado sempre com crueldade, como o "extremo de um continuum de terror anti-feminino", incluindo várias formas de violência como sofreu Eloá, xingamentos, desconfiança, acusações, agressões físicas, até alcançar o nível da morte pública. O que o seu assassino quis mostrar a todas/os nós? Que como homem tinha o controle do corpo de Eloá e que como homem lhe era superior? Ao perceber Eloá como sujeito autônomo, sentiu-se traído, no que atribuía a ela como mulher (a submissão ao seu desejo), e no que atribuía a si como homem (o poder sobre ela - base de sua virilidade). Assim o feminicídio é um crime de poder, é um crime político. Juridicamente é um crime hediondo, triplamente qualificado: motivo fútil, sem condições de defesa da vítima, premeditado.

Se antes esses crimes aconteciam nas alcovas, nos silêncios das madrugadas, estão agora acontecendo em espaços públicos, shoppings, estabelecimentos comerciais, e agora na mídia. Para Laura Segato [1] é necessário retirar os crimes contra mulheres da classificação de homicídios, nomeando-os de feminicídio e demarcar frente aos meios de comunicação esse universo dos crimes do patriarcado. Esse é o caminho para os estudos e as ações de denúncia e de enfrentamento para as formas de violência de gênero contra as mulheres.

Muita coisa já se avançou no Brasil na direção da garantia dos direitos humanos das mulheres e da equidade de gênero, como a criação das Delegacias de Apoio às Mulheres - DEAMs, que hoje somam 339 no país, o surgimento de 71 casas abrigo, além de inúmeros núcleos e centros de apoio que prestam atendimento e orientação às mulheres vítimas, realizando trabalho de denúncia e conscientização social para o combate e prevenção dessa violência, além de um trabalho de apoio psicológico e resgate pessoal das vítimas. Também ocorreram mudanças no Código Penal como a retirada do termo "mulher honesta" e a adoção da pena de prisão para agressores de mulheres, em substituição às cestas básicas. A criação da Lei 11.340, a Lei Maria da Penha, para o enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres.

Mas, ainda assim, as violências e o feminicídio continuam a acontecer. Vejamos o exemplo do Estado do Ceará: em 2007, 116 mulheres foram vítimas de assassinato no Ceará; em 2006, 135 casos foram registrados; em 2005, 118 mortes e em 2004, mais 105 casos [2]. As mulheres estão num caminho de construção de direitos e de autonomia, mas a instituição do patriarcado continua a persistir como forma de estruturação de sujeitos.

É preciso que toda a sociedade se mobilize para desmontar os valores e as práticas que sustentam essa dominação masculina, transformando mentalidades, desmontando as estruturas profundas que persistem no imaginário social apesar das mudanças que já praticamos na realidade cotidiana. O comandante da ação policial de resgate de Eloá declarou que não atirou no agressor por se tratar de "um jovem em crise amorosa", num reconhecimento ao seu sofrer. E o sofrer de Eloá? Por que não foi compreendida empaticamente a sua angústia e sua vontade (e direito) de ser livremente feliz?

Notas:

[1] SEGATO, Rita Laura. Que és um feminicídio. Notas para um debate emergente. Serie Antropologia, N. 401. Brasília: UNB, 2006.
[2] Dados disponíveis em: PAGU.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Parlamento Japonês discute pedofilia



Segundo o ANN, o Parlamento do Japão está discutindo duas propostas antagônicas sobre a questão da pedofilia. A primeira, que veio com uma petição assinada por 10.449, tem como objetivo banir toda sorte de material - anime, mangá, jogos - que tenham personagens bishoujo em situações pornográficas ou eróticas, enfim, trata-se da censura ao material "adulto". Segundo esta petição, a liberdade de expressão precisa ser prejudicada, porque tais materiais têm estimulado os crimes contra crianças e adolescentes do sexo feminino. A outra proposição a ser votada, de autoria de Nobuto Hosaka do partido Social Democrata, pede que animes, mangás e games fiquem isentos das leis a respeito de porte de material pedófilo, e que se defina com clareza o que a lei japonesa irá considerar pedofilia. Enfim, a indústria do hentai quer se garantir...

CD de Special A no Japão



Special A (S・A スペシャル・エー) que tem mangá e anime que terminou em setembro vai tem alguns produtos em lançamento, como o terceiro volume do DVD da série e um character song CD. Segundo o Akibanana, o CD traz as faixas que tocaram no anime, além de músicas extras de bônus. Como extras, o CD traz cartões postais e imagens do anime. A página do Akibanana traz as imagens do material que vem no CD.

Ranking da Taiyosha



Saiu o ranking da Taiyosha com somente um shoujo no top 10, Skip Beat em 3º. A série sempre vende bem, e o anime acabou de estrear. No top 10 de shoujo temos estréias de mangás fortes como Shanimuni Go e D.N. Angel, material feito por autoras mais clássicas, como Good Morning Kiss e Ten no Shinwa Chi no Eien , além da resistência de Nana e VK. Em josei, os dois primeiros se mantém, assim como os Harlequin. Pouca coisa muda.

SHOUJO
1. Skip Beat! #20
2. Good Morning Kiss #3
3. Shanimuni GO #30
4. D.N. Angel #13
5. Umimachi Diary #2
6. Seisei Suruhodo, Aishiteru #6
7. Ten no Shinwa Chi no Eien #3
8. Vampire Knight #8
9. Nana #20
10. 9 Banme no Musashi: Mission Blue #3

JOSEI
1. Ohitorisama Monogatari #1
2. Nodame Cantabile #21
3. Mama wa Tenparist #1
4. Sheik ni Sawararete
5. Itoshii Kata Wakaranakute
6. Deka Wanko #1
7. Kienai Shinkirou
8. Samura Kaasan #5
9. Kimi no Koe ga Kikitai
10. Meshimase Hana wo

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O que os homens japoneses gostariam de fazer se fossem mulheres


Wear a bra ^_^
Esta pesquisa bobinha (Japanese men would want to do once if they were female) foi feita pelo site goo ranking. O responsável pelo site What Thinks Japan disse que o melhor título seria “O que os homens gostaria de experimentar se fossem mulheres”.

A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 26 de setembro de 2008 com 1044 pessoas que responderam um questionário anônimo. 50.8% eram mulheres e 49.4% eram homens (516 pessoas). Acredito que o questionário das mulheres seja diferente (*claro!*) e o What thinks Japan disse que vai publicar quando sair. Dos homens que responderam, 5.8% eram adolescentes, 12.7% na casa dos 20, 32.3% na casa dos 30, 27.6% na casa dos 40, 12.3% na casa dos 50, e 9.3% com 60 anos ou mais.

1. Ter a conta paga por um homem em um restaurant de luxo.
2. Ter um bebê
3. Ser convidado para sair para namorar
4. Usar sutiã
5. Usar saia
6. Receber um tratamento de beleza de corpo inteiro
7. Ter cabelo longo
8. Ir a uma promoção só para mulheres (*preços mais baixos*)
9. Usar maquiagem
10. Viajar no vagão feminino (*de trem ou metrô*)
11. Ir a um bufê de sobremesas onde se pode comer tudo o que quiser
12= Declarar meu amor no Dia dos Namorados
12= Parar de trabalhar depois de casado
14. Usar salto alto
15. Usar meia calça
16. Ir fazer compras com minha mãe/filha
17. Disputar produtos em uma liquidação
18. Ter os estrangeiros babando por mim
19. Ir à manicure
20. Ir a um concerto de boy band

sábado, 18 de outubro de 2008

Mangás e animes viram negócio em evento japonês JAM



Matéria da UOL sobre a feira de anime e mangá acontecida no Japão. Há uma galeria de imagens aqui
Mangás e animes viram negócio em evento japonês JAM

AKIRA SUZUKI
Colaboração para o UOL, de Tóquio

Começou nesta quinta-feira (16), no belo complexo do Akihabara UDX - localizado no bairro japonês homônimo, considerado o paraíso dos eletrônicos e de hobbies em geral -, o JAM 2008, feira em que são propostos novos negócios usando licenças de mangás e animes.

O evento ocorre até sábado (18) e integra o CoFesta -- Festival Internacional de Conteúdo do Japão --, que reúne diversas feiras de produção cultural, como o Tokyo Game Show, dedicado aos jogos eletrônicos, e o Festival Internacional de Cinema de Tóquio, que começa no sábado.

A animação e os quadrinhos japoneses já passaram das fronteiras do arquipélago e são exibidos e editados no mundo inteiro. O intuito do JAM, que significa Japan Anime Colaboration Market, é propor novos produtos usando esses personagens e expressões culturais mundialmente reconhecidos. Para isso, reúnem-se no mesmo espaço empreendedores, estúdios e fabricantes de soluções, aqueles que podem ajudar a materializar um projeto. O mercado de produtos licenciados, no Japão, é de 500 bilhões de ienes (cerca de R$ 10,7 milhões).

No acanhado espaço de 1.010 m2, vê-se desde uma espécie de lampião japonês, chamado chouchin, com motivos de personagens de anime, até uma moderna "impressora" que faz modelos de massa em três dimensões (e coloridos) a partir de dados de computador, ao preço de seis milhões de ienes (US$ 59,5 mil). Ainda havia desenhos de areia, esculturas em papelão, um programa para PC que permite fazer animes caseiros e roupas com estampas de personagens de desenhos.

Negócio sério

Mas nem todos os produtos do JAM se destinam ao lazer. O The Atom Project for Tomorrow's Earth (Projeto Astro Boy para a Terra de amanhã) consiste em usar o clássico personagem de Osamu Tezuka, considerado o pai da animação japonesa, para pensar sobre os problemas que afetam a humanidade, como a destruição do meio ambiente.

Um dos produtos é o Astro Boy Alarm, que indica há quanto tempo um produto eletrônico está sendo usado. O objetivo é fazer conscientizar sobre o gasto de energia e seu impacto ambiental. Outro, mais simples, é o adesivo Astro Boy Checker, que é colocado na pia, onde a água cai. O decalque muda de cor dependendo de quanto tempo ficar exposto à água: em um primeiro momento, a expressão é de tristeza e fraqueza, depois, de ira. Mais uma vez, o intuito é apelar para as emoções da criança e ensinar-lhe sobre a preservação dos recursos naturais.

Por falar em Astro Boy, ele - e outros personagens de Tezuka - eram presenças recorrentes no evento. O robô do bem aparece em diversas formas, de bonecos feitos de papel (papercraft) até como inspiração de cadeira que, como o móvel inspirado em "Hinotori" (outro clássico do autor), pode agradar aos fãs, mas parecia desconfortável.

Pedometer com RPG



Abri esta materiazinha no Trends in Japan e achei que seria legal postar. A Bandai vai lançar em março de 2009 dois modelos de pedometer inspirados em animes clássicos, no caso, Patrulha Estelar e Marco. Você conta seus passos, estabelece objetivos de exercícios e tem uma jornada de 90 dias a cumprir com os ícones contando uma historinha. Ah, o do Marco é uma graça. ^_^ Vai custar U$45. Espero que lancem outros modelos. Não deixem de visitar o Trends in Japan para ver as fotos.

Ranking da Taiyosha



Ranking da Taiyosha atrasado. Vanpire Knight é o único shoujo no top 10 geral, ocupando o 7º lugar. Algumas surpresas, como Hyakki Yakoushou, que agora que sei que é shoujo, não josei, e sai na Nemuki (*obrigada Namiki*) e Umimachi Diary, que sai na Flowers, e foi indicado para vários prêmios ano passado, são mangás diferentes do resto da multidão, ao que aprece. De resto, alguma snovidades e outros que resistem. A capa de Meitantei Yume Mizu Kiyoshirou Jiken Noot, da Nakayoshi, me pareceria shounen se fosse julgar somente pelo desenho. Em josei, o primeiro lugar e o último são novidade. Nodame sobe no ranking, outros oscilam mas resistem. Fora isso, 40% é manga Harlequin.

SHOUJO
1. Vampire Knight #8
2. Hyakki Yakoushou #17
3. Umimachi Diary #2
4. Nana #20
5.Harukanaru Toki no Naka de #15
6. Seisei Suruhodo, Aishiteru #6
7. Shin Petshop of Horror #6
8. Jigoku Shoujo #9
9. Meitantei Yume Mizu Kiyoshirou Jiken Nooto #8
10. Fushigi Yuugi Genbu Kaiden #9

JOSEI
1. Ohitorisama Monogatari #1
2. Nodame Cantabile #21
3. Sheik ni Sawararete
4. Ie Sugoroku
5. Itoshii Kata Wakaranakute
6. Kienai Shinkirou
7. Watashitachi wa Hanshoku Shiteiru #8
8. Hotaru no Hikari #12
9. Kimi no Koe ga Kikitai
10. Pink Pepper #1

O Seqüestro de Santo André



O único caso que eu acompanhei nesta semana em que estava fechando a tese foi o desse malfadado seqüestro. Às vezes, imagino que eu seja muito inteligente ou se a média das pessoas é muito idiota. Desde o primeiro momento eu comentei aqui em casa que isso ia terminar em tragédia, que o sujeito tinha o perfil suicida-homicida. Pois bem, deram comidinha para o cara (*e poderiam ter colocado sonífero*), deixaram ele espancar (*e talvez estuprar*) a menina, deixaram o cara dormir, ver tv, dar entrevista por celular e, por fim, deixaram uma outra refém, menor de idade, voltar ao cativeiro. Que raio de absurdo é este?

Enquanto isso, a mídia entrevistava os amiguinho do cara dizendo que ele era carinhoso, que ela tinha sido a primeira namorada dele, que era trabalhador. Um cara de 19 anos que começa a namorar uma menina de 12. O que um sujeito no fim da adolescência deseja não é o que alguém com 12 deseja, mesmo que uma menina se imagine "muito madura". A diferença de idade pode ser um peso menor em outras fases da vida, mas não nessa passagem da infância para a adolescência.

Eu suspeitaria até que esse cidadão começou a namorar uma criança - sim, 12 anos é criança - para melhor controlar, para ser o primeiro. Depois, quando ela percebeu a furada e conseguiu largá-lo, ele virou... mas a mídia ficou dando voz aos amiguinhos, ao coro que justifica a violência contra as mulheres e sua apropriação. "Ah, que homem não fica louco em um caso desse?". Fica louco, seqüestra, espanca, mata... é direito dele! do namorado ferido. Nojento. Fiquei imaginando que, se tudo terminasse bem, iria ser como o caso do ônibus de Nova Iguaçu, o sujeito invade o veículo armado, o seqüestra, aterroriza e espanca a ex-mulher, mas todo mundo fica com peninha... Tadinho! É um homem apaixonado! Tem liberdade para agredir, aterrorizar e matar a mulher que não o deseja mais.

Essa mesma complacência vai custar a vida dessa menina. E vai, claro, sinalizar que a morte de outras tantas mulheres é possível e tem custo mínimo para o criminoso. Mas a polícia pelo menos cumpriu o que prometeu: O seqüestrador saiu sem nenhum arranhão. E somente ele, claro!
José Serra teve a capacidade de chamar os ferimentos das meninas de acidente (*Record - 9:30*). O "acidente" da Eloá foi mais grave. Sinceramente? acidente é tomar tombo, acidente é batida de carro, acidente é cortar o dedo. O que houve não foi acidente! Foi crime, agravado pela falta de competência da polícia.
Capitão falando agora na Globo: "Nós poderíamos ter matado, mas era um garoto de 22 anos, sem antecedentes criminais e passando por uma crise amorosa."
Sim, a vítima é o "garoto" de 22 anos, não as duas meninas, elas são um DETALHE. É nojento! A classe dos homens se agrupa e se defende. Esperemos pela próxima Eloá, porque ela não vai tardar.
Agora a polícia está querendo culpar a menina de 15 anos, a amiga, Naiara. Caramba! Ela não obedeceu à polícia, ela não parou... Ela tinha 15 anos e queria ajudar a amiga!!!! A polícia tinah toda a capacidade de impedi-la. Colocaram uma adolescente para fazer o trabalho deles e agora querem culpá-la pela incompetência. Simples assim. Mas sabemos bem quem tinha a simpatia, não é? O "garoto" de 22 anos.
Para quem se interessar: O Jornal O Dia do Rio deu uma pista que permitiu encontrar o perfil do assassino (*sim, como já era esperado, Eloá morreu.*) no Orkut. Mesmo que o perfil seja apagado, as comunidades falam por ele. É o último dos meus comentários.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ranking da Tohan



Estou publicando o ranking da Tohan antes do da Taiyosha, porque ele é mais rápido de montar antes que eu saia par ao trabalho. No top 10 temos um josei, se eu puder confiar que o mangá de terror Hyakki Yakoushou é josei, pois não encontrei informação sobre em que revista é publicado e é surpreendente tê-lo entre os dez. De resto Vampire Knight sobrevive muito bem e Nana ainda marca presença. Dentre os mangás em destaque, JBC e Panini tem dois cada um, e exatamente um shounen e um shoujo.

1. Hunter X Hunter #26 (JBC)
2. Bleach #35 (Panini)
3. Worst #21
4. Vampire Knight #8 (panini)
5.To Love Ru #11
6. Souten no Ken #19
7. Hanma Baki #15
8. Hyakki Yakoushou #17
9. Tegami Bachi #5
10. Nana #20 (JBC)

Bokura ga Ita tem capa especial na França



O Denka World publicou, dias atrás (*quando eu estava em hiato*), as capas do volume #12 de Bokura ga Ita (僕等がいた) na França. A editora Soleil publicou este tomo com duas capas diferentes, a original, e uma com uma ilustração especial da autora, Yuuki Obata. O Denka World comenta, e eu só posso concordar, que isso é demonstração do sucesso que a série faz na França. Eu prefiro a capa alternativa, pois ficou bem bonitinha... Mas pode ser spoiler. Como não li o mangá e larguei o anime, não sei. O mangá está parado no Japão, por conta de um grave problema de saúde da autora. O volume #12 foi o último a sair, se não me engano.

Shinju Mayu ilustra uma novel



Shinju Mayu, que disse que ia largar os mangás, depois voltou rapidinho, que botou a boca no mundo contra a antiga editora, e que acabou de publicar shoujo "inocente" (Midnight Children) e e shounen (Aple), agora esstá ilustrando novels. A notinha do Missión Tokyo traz a capa de Akuma no Soneto ~ Bikei Akuma wa Keiyakushi nai!?, um romance gótico da autora Chihiro Kurihara. Shinju Mayu desenha a capa e as ilustrações internas. O volume foi publicado em 1º de outubro no Japão e custa 480 ienes.

Mangás Harlequim na França



Não sei se é o primeiro a sair, mas muito provavelmente receberão um tratamento melhor do que nos EUA. Também acredito que os franceses façam escolhas mais acertadas, ou não... O nome deste volume aí em cima é Amoureuse d'un chirurgien (古城のロマンス), autora do livro original é Betty Neels e a artista japonesas se chama Saeki Kayono. As informações sobre o volume estão no Manga News.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quadrinhos em cliques

Matéria da Folha de São Paulo (*continuo off, mas volto ainda esta semana*).

Quadrinhos em cliques
Novos elementos transformam quadrinhos on-line em "nova arte'; além da distribuição democrática, meio permite mais interação entre autor e leitor
CRISTINA LUCKNER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 
Nem nanquim nem papel. A nova geração de HQs se vale de outros recursos. É como se um iluminismo digital surgisse e um Rousseau cibernético declarasse: "As HQs nasceram puras e a web as corrompeu".
Para Anselmo Gimenez Mendo (www.nez.com.br), 42, autor do recém-lançado livro "História em Quadrinhos: Impresso vs. Web", com a popularização da internet, criou-se uma nova forma de fazer quadrinhos. "A internet ajudou a criar uma nova arte", diz.
Os quadrinhos já haviam se apropriado da rede, até como uma alternativa a meios de distribuição e publicação.
"A internet mudou o mercado", afirma Amauri de Paula, 33, editor do site Acervo HQ (www.acervohq.quadrinho.com) e presidente da Associação Cultural Nação HQ. No Acervo HQ, 70% dos trabalhos são especialmente desenvolvidos para a web.
Scott McCloud (www.scottmccloud.com), 48, cartunista norte-americano e autor de livros sobre quadrinhos, diz que, além de ter modificado a forma de produção de HQs, há mais oportunidades para os artistas e interação autor-leitor na internet. "A tela é uma janela, é mais do que uma página. As possibilidades são enormes."
As idéias de McCloud publicadas no livro "Reinventing Comics" (2000) -que analisa o potencial dos quadrinhos on-line- foram consideradas "perigosas" por críticos. "Minhas idéias são estranhas e inusitadas e na época isso chateou muita gente. Continuo achando que há potencial para uma revolução nesse mercado."
Uma de suas publicações mais recentes - os quadrinhos do Google Chrome - foi pensada especificamente para ser impressa, mas ficou muito popular na internet. "Irônico, não?", insinua McCloud.
Novos elementos
Alguns elementos diferenciam as HQs feitas para a internet das para versão impressa.
"Animação, diagramação dinâmica, trilha e efeitos sonoros, tela infinita, narrativa multilinear, interatividade", enumera Edgar Silveira Franco (www.ritualart.net), 37, autor do livro "HQtrônicas: do Suporte Papel a Rede Internet".
Para Franco, entusiasta das HQs eletrônicas (ou HQtrônicas, como prefere chamá-las), esse é um momento de "transição". "As HQtrônicas tiveram um período de muita experimentação no seu início e agora já começam a se aperfeiçoar."
Profecia
"A internet se tornou necessária para os quadrinistas mostrarem seu trabalho. Alguns alcançam boa repercussão e conseguem, por meio da divulgação virtual, trabalhos no mundo real", analisa Paulo Ramos, 36, editor do Blog dos Quadrinhos.
Foi assim para o desenhista Fábio Yabu, 29. Ele fez parte dessa geração inicial com os quadrinhos "Combo Rangers", sucesso na rede que chegou a ganhar versão impressa. "Fazia por diversão", conta. O site esteve no ar de 1997 a 2003.
Em 2005, Elias Martins, 30, e C.George, 36, também começaram a fazer quadrinhos para web. As HQs do ae comics (www.aecomics.com.br) foram criadas, escritas e produzidas por eles.
A dupla que fez história com as HQs eletrônicas diverge sobre os rumos dessa arte. "Sou radical. Como as HQs vão se adaptar à internet vai decidir a função dos quadrinhos e até sua própria existência", diz C.George. Para Martins: "É inevitável que apareçam novas formas de se ler e fazer quadrinhos, como para celulares".
Sobre o futuro, voltemos ao profético McCloud: "O processo de se fazer histórias em quadrinhos está na imaginação e isso nunca vai mudar".
WEBSÉRIE
O ex-chefão da Disney, Michael Eisner, comprou a Topps, empresa que fabrica itens colecionáveis de esportes como o beisebol, e lançou um seriado cômico on-line (www.backontopps.com) que mistura ficção e realidade, mostrando como a compra da Topps afetou os funcionários da empresa.
ALTERNATIVAS
"Encontre alternativas para tudo" é o lema do site Dooblet.com, uma espécie de Google dos sinônimos ou coisas aproximadas: você digita uma palavra (em inglês, espanhol ou diversas outras línguas, mas ainda não em português) e ele apresenta resultados "alternativos" ao que você procurou.
CRIANDO LETREIROS
Sabe aqueles letreiros de beira de estrada, de postos de gasolina, de painéis de informação sobre o trânsito? O site atom.smasher.org permite que você insira suas próprias mensagens neles; também é possível personalizar as infames mensagens de erro do computador, com símbolos.
PORNÔ LIBERADO
Três irmãos com muito tempo livre pensaram numa brincadeira: criar vídeos pornográficos para pessoas que se ofendem com imagens de sexo explícito. O resultado é a série cômica "PG Porn" (algo como pornô censura livre), criada para "pessoas que adoram tudo do pornô, menos o sexo"; assista em www.jamesgunn.com.
HISTÓRIAS NO CELULAR
Como parte da Mostra Sesc de Artes, que vai até o próximo sábado, está no ar um projeto com curadoria do escritor Marcelino Freire: 30 autores escrevem microcontos de 120 caracteres (incluindo o título e a assinatura) que são enviados via torpedo aos celulares pré-cadastrados no site www.sescsp.org.br/literaturacelular.

sábado, 11 de outubro de 2008

Nodame Paris: Precisa dizer mais?



Não assisti ainda, só passei os olhos, mas gostei muuuuito! A abertura é simpática, o encerramento em francês ficou uma graça e a animação está muito boa. Já tem o episódio 1 com legendas. Aproveitem para ver os vídeos antes que o Youtube tire do ar. Aliás, já começaram a apagar os meus vídeos de novo e sem razão aparente.

Dr. Quinn, Medicine Woman: Torrents



Como eu sei que não devo ser a única fã desse seriado que passa por este blog, decidi colocar os links para os torrents que alguém postou no Orkut. Dr. Quinn, Medicine Woman ou Dr. Quinn, a Mulher que Cura, título dado aqui no Brasil, teve sua primeira temporada exibida no SBT em 1994, se bem me lembro. Eu estava no início da faculdade de História e deixava o vídeo gravando, só que volta e meia cortava um pedacinho, geralmente o final. Agora, posso assistir tudo.

O seriado me conquistou por vários motivos. O primeiro, claro, foi o fato de mostrar uma mulher lutando por seu lugar no mundo "dos homens", no caso a tal Dr. Quinn, Jane Seymour de Em algum lugar do Passado. Assim como Oscar, da Rosa de Versalhes, ela era a filha caçula de um sujeito que queria um filho, como ele não veio, colocou a menina no lugar. Era para ser Michael, virou Michaela. Ela se forma em medicina, como o pai, apesar dos obstáculos (*a foto da atriz inserida em uma original de formandas de uma das primeiras faculdades de medicina para mulheres é uma das atrações da abertura*) e vai trabalhar com ele.

Quando o pai morre, todos os pacientes somem e sua mãe diz "É hora de parar de brincar de médico (*o pai de Oscar, no mangá, diz para ela parar de brincar de soldado e fazer a mesma coisa... Ele é que cansou da brincadeira*) e arranjar um marido enquanto é tempo.". Ela, na verdade, não queria marido algum, até porque ainda pranteava o noivo morto na Guerra de Secessão... Que aliás, nem morto está, mas isso a gente só descobre no final da segunda temporada.

Bem, ela decide ir par ao Oeste, onde médicos eram raros e mulheres, também, mas as que lá estavam ocupavam papéis que às vezes lhes eram negados no Leste. Chegando à fronteira, ela descobre que o preconceito era o mesmo. Ela tinha sido contratada por engano, aliás, pois o sujeito do telégrafo engoliu o "a" de Michaela, afinal, se era médico, só poderia ser homem. Os responsáveis pelo anúncio se oferecem para pagar as despesas de volta, mas ela resiste.

Ninguém na cidade se consulta com ela, preferem o barbeiro local. Uma mulher morre por causa disso, inclusive, pois o marido a impede de se consultar. Seu único apoio é a viúva (*que na verdade não é, mas ainda não sabemos*) e que é a parteira do lugar. Quando a amiga morre por causa de uma picada de cobra, ela herda seus três filhos órfãos e, claro, tem um bonitão (*mesmo*) que sempre aparece para ajudar. Aliás, o Sully, Joe Lando, é uma das atrações da série, confesso. Ele também a apóia desde quase o primeiro momento, mas não mora na cidade, é um um pouco pária, porque é amigo dos índios.

Sully faz o gênero "traumatizado", pois perdeu a esposa no parto, mas não é um mala sem alça na chuva e sem rodinhas como o Angel da Buffy. Verdade que nunca vi uns homens broncos tão educadinhos, mas vá lá, a série tem um quê de romance Harlequin, é fato. Vendo os episodios da segunda temporada, percebo que a Dr. Quinn às vezes era uma charta de galocha e o pobre do Sully tinha uma paciência infinita...

Mas enfim, o seriado é bem novelão, bem família, com toques feministas lights mas corajosos, cheio de lições morais, mas também discutindo questões muito sérias como racismo, violência contra as mulheres, misoginia e com uma visão bem progressista da História Norte-Americana. Acredito que devem ter recrutado todo o elenco de nativos americanos disponível em Hollywood. independente d etudo, eu A-DO-RO! Acabando a minha ordália vou assistir tudinho.

Seguem os torrents, infelizmente, sem legendas e ainda falta achar a última temporada: 1ª temporada; 2ª temporada; 3ª temporada; 4ª temporada; 5ª temporada completa + os dois filmes feitos depois que a serie acabou.

Midnight Secretary na Espanha



Saindo um pouquinho do off (*estou finalizando a tese e quero entregar na segunda-feira*) para comentar a notícia do Missión Tokyo. Midnight Secretary (ミッドナイトセクレタリ) é um mangá que já comentei aqui e que me agradou bastante. É steamy shoujo, eu sei, mas tem lá seus encantos. Aliás, esta é a controvérsia do post no site espanhol.

Eles anunciam como o primeiro josei da editora Ivrea, mas parece que esta lançou ParaKiss por lá que é josei, porque saiu na Zipper. Já a pesadíssima Petit Comics é colocada como shoujo no Comipedia, mas eu chamaria de josei pela faixa etária das personagens dos mangás e pelas tramas sem pensar duas vezes. E outros sites arrolam a revista como josei pelos mesmos motivos. Enfim, josei ou não josei, Midnight Secretary vale a pena e tem resenha minha na Neo Tokyo #33 sobre esta série. (*Já estou esperando algum desinformado vir dizer que é veeeeeelho!*)

Eu acho que ela seria um bom lançamento aqui no Brasil, nem que fosse pelo fato vampiresco da coisa. Outro lançamento na Espanha é Black Bird que tem feito muito sucesos no Japão, mas não me encantou muito, não, mas quando tiver tempo, darei uma segunda olhada para ver se eu não fui dura demais no julgamento.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Kami no Shizuku é destaque na França



Kami no Shizuku (神の雫), o mangá sobre o mundo dos vinhos que vem fazendo sucesso arrasador na Ásia e ajudando a vender o produto, terá uma presença de destaque na festa da colheita agora em outubro na França, segundo o Manga News. O cartaz aí em cima fala da mostra sobre o mangá que vai ocorrer durante a festa. Muito chique, não é mesmo? Eu realmente tenho curiosidade em relação a esta série, ainda que nunca tenha bebido vinho. Eu já falei do mangá várias vezes no blog, basta procurar.

E falando em vinhos, em uma cidadezinha italiana, um erro fez com que jorrasse vinho branco das torneiras da cidade por alguns minutos. O vinho jorra da fonte principal da pequena cidade durante a festa da colheita todos os anos, são três mil litros de vinho. As pessoas ficaram esperando na fonte, enquanto muita gente se assustava em casa... Segundo a BBC, houve quem achasse que era milagre. ^_^

Orgulho e Preconceito vira musical



Orgulho & Preconceito agora é musical da Broadway. A página oficial é essa aqui. A estréia é em 21 de outubro e eu espero ter fotos da apresentação para ver e, claro, possa baixar a trilha sonora. Eu realmente acho que demorou muito para fazerem uma montagem já que Jane Eyre, Little Women e outros clássicos já viraram musical. Eu sei que há um musical de Pride & Prejudice feito na Austrália, vi uma página na net tempos atrás, mas agora não encontrei. A imagem aí em cima é da série da BBC de 1995, para mim, a versão definitiva de O&P com atores e atrizes de verdade.